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Manuel Vicente presidente da Ordem dos Arquitectos


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Manuel Vicente presidente da Ordem dos Arquitectos

Manuel Vicente é o novo presidente da Ordem dos Arquitectos depois da renúncia ao mandato da Arquitecta Helena Roseta, que tomou posse como vereadora da Câmara Municipal de Lisboa a 1 de Agosto.
Os trabalhos de Manuel Vicente encontram-se em Goa, Macau, Lisboa e Madeira. As suas obras construídas em Macau são um eloquente exemplo do desenvolvimento urbano daquela cidade nos últimos quarenta anos e integram encomendas públicas e privadas, que se distribuem por um leque alargado de programas de arquitectura, desenho urbano e planeamento urbano e regional.
Manuel Vicente obteve um Master Degree na University of Pennsylvania (1969) (Louis Khan Class). Foi professor na Universidade de Hong Kong entre 1977 e 1987 onde é, desde então, Professor Honorário. Nos anos 90, foi conferencista convidado em universidades na Índia, Japão, Hong Kong, EUA, Canadá e Huelva (Espanha).
Desde 2000, reside em Lisboa e reparte a sua actividade entre os gabinetes de Macau e Lisboa. Ensina em Lisboa, no Instituto Superior Técnico e na Universidade Autónoma.
Foi distinguido com inúmeros prémios, tanto nacionais como Internacionais, designadamente uma segunda medalha de ouro no Prémio ARCASIA em 2006.
Foi eleito vice-presidente da Ordem dos Arquitectos nos mandatos 2001/2004 e 2005/2007.

Enquadramento jurídico
O regime jurídico de incompatibilidades (Lei n.º 64/93, de 26 de Agosto) estabelece que as funções de Presidente da Câmara Municipal e de Vereador a tempo inteiro são exercidas em exclusividade (artigo 1.º f) e 4.º) e que mesmo o Vereador a! tempo p arcial não pode desempenhar funções em órgãos de outras pessoas colectivas públicas (artigo 6.º, n.º 2, alínea a), de que é exemplo a Ordem dos Arquitectos (OA).
O Estatuto nada dispõe sobre a hipótese de renúncia ao mandato, referindo apenas, no artigo 10.º n.º 4, os casos de impossibilidade permanente de exercício de funções.
Não existindo qualquer regra estatutária sobre o preenchimento de vagas nos órgãos da Ordem, pode aplicar-se, por analogia, o preceituado no n.º 1 do artigo 79.º da Lei das Autarquias Locais (Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro), em que se determina que «as vagas ocorridas nos órgãos autárquicos são preenchidas pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem da respectiva lista».


in: Mensageiro #218
Link: http://www.arquitectos.pt/?no=101004769:082007

"O que guardo deste mandato"
Mensagem da arquitecta Helena Roseta

1 Há seis anos, a nossa lista ganhou as eleições para a Ordem dos Arquitectos com o lema “mudar a ordem das coisas”. Agora que me preparo para renunciar ao mandato de Presidente do CDN, a fim de assumir funções na Câmara Municipal de Lisboa, é tempo de fazer um breve balanço do que fizemos e do que não fizemos.

2 Entre o que fizemos, destaco cinco grandes áreas:
- a defesa e promoção da arquitectura, primeiro com o Ano Nacional da Arquitectura, em 2003, depois com o IAP XX – Inquérito à Arquitectura do século XX em Portugal, financiado pelo INTERREG. Foram dois grandes projectos que permitiram alargar a visibilidade da arquitectura na sociedade portuguesa e afirmar a nossa actividade como um verdadeiro recurso para o desenvolvimento do país;
- a reforma da admissão à Ordem, com a aprovação de novos regulamentos e procedimentos, compatíveis com as exigências nacionais e comunitárias e com a reformulação dos cursos de arquitectura a que o processo de Bolonha deu origem;
- a abertura da nossa organização profissional à cooperação institucional com outros parceiros da sociedade civil, nomeadamente na área do território, da construção e da habitação, através de múltiplas iniciativas de debate e da criação, sempre que possível, de redes de actuação conjunta, como foi o caso da Plataforma artigo 65 – Habitação para tod@s;
- a reforma da gestão interna da Ordem, com a implementação de no! vos proc edimentos contabilísticos por centros de apuramento e com a melhoria substancial da qualidade e da transparência da informação de gestão disponível;
- o levantamento da situação profissional dos arquitectos, com o estudo “O exercício da profissão de Arquitectos em Portugal” encomendado ao Instituto de Ciências Sociais, que revelou um novo retrato da classe, essencialmente jovem, exigente, muito empenhada na arquitectura mas com muitas dificuldades de afirmação e até de sobrevivência num mercado de trabalho hostil e desigual.

3 Entre as muitas outras acções em que nos empenhámos, gostaria de sublinhar o trabalho desenvolvido no plano internacional, que permitiu alargar o reconhecimento da arquitectura portuguesa, nomeadamente com os dois prémios obtidos nos Congressos da União Internacional dos Arquitectos, bem como o acompanhamento de grandes reformas legislativas que afectam a arquitectura e o território, em especial o Novo Regime do Arrendamento Urbano e as alterações aos Regimes Jurídicos da Urbanização e da Edificação e dos Instrumentos de Gestão Territorial. De salientar, ainda, a influência que a Ordem dos Arquitectos, com a ajuda das suas Secções Regionais, conseguiu alcançar na redacção do novo Código da Contratação Pública, determinante para uma melhor justiça e transparência na atribuição da encomenda pública.

4 Ao longo destes dois mandatos, procurámos sempre que as posições da Ordem não se reduzissem a meras atitudes corporativas, mas se traduzissem em questões sensíveis para toda a comunidade. Fomos a primeira Ordem em Portugal a criar um Provedor, o Provedor da Arquitectur! a, para atender as reclamações de qualquer cidadão. O nosso sítio na Internet está aberto à participação, não apenas dos associados, mas do público em geral. Esta visão moderna da nossa organização profissional como parte activa da sociedade civil, na óptica dos direitos dos cidadãos enquanto consumidores de serviços de arquitectura e titulares do direito ao ambiente e à paisagem, é uma linha de orientação que deverá prosseguir no futuro. Quanto mais nos abrirmos, mais força teremos na defesa da arquitectura e do território com bens de interesse público.

5 Grande parte destes projectos e reformas envolveram muita gente, muita discussão e muita energia. Defrontámo-nos com críticas exigentes, quer internas quer externas. Sujeitámos todas as nossas principais decisões ao debate e ao escrutínio dos colegas. Houve momentos em que foi preciso ultrapassar diferendos difíceis. Mas é assim que concebo o trabalho associativo: com total liberdade de cada um dizer o que pensa mas, ao mesmo tempo, com a solidariedade necessária para conseguirmos levar a cabo projectos comuns.

6 Um dos que mais nos mobilizou, mas que ainda não tem resultados palpáveis, foi o das campanhas pela revogação do decreto 73/73, sob o lema do Direito à Arquitectura. Em 2002, juntámos 55.000 assinaturas de cidadãos numa petição que acabou por dar origem a uma resolução parlamentar aprovada por unanimidade em Maio de 2003, mas que se traduziu em nenhuma iniciativa legislativa. Em 2005 voltámos a insistir, entregando no Parlamento uma iniciativa legislativa de cidadãos, a primeira na história parlamentar portuguesa, com mais de 35.000 assinaturas. O Projecto de lei a qu! e ela de u origem foi aprovado por unanimidade na generalidade, em Maio de 2006; largos meses mais tarde, deu entrada no parlamento uma proposta de lei do governo sobre a mesma matéria, mas mais ampla, que foi igualmente aprovada na generalidade. Estamos assim na situação ambígua de existirem dois diplomas aprovados na generalidade, mas de redacção oposta nalguns pontos. A sessão legislativa de 2007 terminou sem qualquer avanço na matéria. Conseguimos, é certo, que a opinião pública nos desse razão nesta matéria – a de os arquitectos verem reconhecido na lei o direito a fazer arquitectura. Mas fica-me a mágoa de não termos conseguido a votação final do nosso projecto, contra os prazos que a própria lei prevê e devido, exclusivamente, à falta de vontade política do parlamento. Espero que ainda neste mandato a Ordem dos Arquitectos consiga chegar mais longe e obtenha ganho numa causa justa e reconhecida por tanta gente.

7 Ficou naturalmente muita coisa por fazer, em particular no domínio do relacionamento institucional entre a Ordem dos Arquitectos e as Câmaras Municipais, nossos parceiros imprescindíveis no exercício da actividade profissional. Um maior apoio aos associados, um melhor acompanhamento do início da actividade e uma mais generalizada formação contínua são outras áreas onde poderemos ir mais longe. Todas estas matérias se prendem com competências estatutárias que têm de ser repensadas à luz do nosso tempo – com a possibilidade de desenvolver novos serviços digitais, de melhorar a nossa eficiência enquanto organização, de aumentar a nossa presença na sociedade e de criar melhores meios de comunicação e circulação interna.

8 A t odos os que me acompanharam nestes seis anos, eleitos, trabalhadores e colaboradores da Ordem, quero expressar a minha gratidão. Sem eles o meu empenho teria sido estéril. Aprendi muito e fiz novos amigos, que é um dos bens mais preciosos que podemos ter na vida.
Podem perguntar-me o que guardo deste mandato. Dir-vos-ei que, mais do que um dever cumprido, o que me fica é consciência muito aguda de que, onde quer que estejamos, uns e outros, saberemos recordar este período das nossas vidas como um tempo em que pudemos lutar juntos pelo direito quotidiano dos nossos concidadãos à arquitectura, ou seja - a um pouco mais, apenas um pouco mais, de beleza.

Lisboa, 31 de Julho 2007
Helena Roseta


in: Mensageiro #218
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“Não quero é estar dentro de casa como se estivesse lá fora, como se o meu ideal de habitar fosse uma grande gaiola de vidro.”

“Tenho uns amigos que moram para os lados do Restelo; chega-se, pára-se o carro e vê-se o que se vê do Alto do Restelo. Depois entra-se em casa e quando se sobe as escadas tem-se outra vez o Alto do Restelo todo dentro da casa: na sala, na cozinha, na casa de banho, no quarto. Lembro-me que a primeira vez que lá fui, a primeira coisa que fiz, (mas espontaneamente, não foi para ser original), fui sentar-me de costas para a janela! Agora imagine-se que a casa tinha umas janelas quaisquer, do século XVIII, estrelinhas, com os tais panos a esvoaçar: depois de ter subido as escadas, ia às janelas para ver como se via o Restelo daquela casa! Porque, então, já seria uma vista do Restelo escolhida, seleccionada, orquestrada...”

“a agricultura e o urbanismo são dois modos de intervir profundamente sobre a natureza; de dominar a natureza e de a conformar.”
“...não me interessa uma vista que não seja intencional, que não corresponda a uma vontade de forma, a uma vontade de significação, a uma vontade de composição!...o campo é sempre um sítio muito angustiante, muito solitário, porque não está significado.”
“...onde é que acaba o mundo dos detritos, e onde é que começa o mundo dos não-detritos... Como é que podemos chamar alguma coisa ao mundo dos detritos se não tivermos um limite?”
Manuel Vicente

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“Não quero é estar dentro de casa como se estivesse lá fora, como se o meu ideal de habitar fosse uma grande gaiola de vidro.”

“Tenho uns amigos que moram para os lados do Restelo; chega-se, pára-se o carro e vê-se o que se vê do Alto do Restelo. Depois entra-se em casa e quando se sobe as escadas tem-se outra vez o Alto do Restelo todo dentro da casa: na sala, na cozinha, na casa de banho, no quarto. Lembro-me que a primeira vez que lá fui, a primeira coisa que fiz, (mas espontaneamente, não foi para ser original), fui sentar-me de costas para a janela! Agora imagine-se que a casa tinha umas janelas quaisquer, do século XVIII, estrelinhas, com os tais panos a esvoaçar: depois de ter subido as escadas, ia às janelas para ver como se via o Restelo daquela casa! Porque, então, já seria uma vista do Restelo escolhida, seleccionada, orquestrada...”

“a agricultura e o urbanismo são dois modos de intervir profundamente sobre a natureza; de dominar a natureza e de a conformar.”
“...não me interessa uma vista que não seja intencional, que não corresponda a uma vontade de forma, a uma vontade de significação, a uma vontade de composição!...o campo é sempre um sítio muito angustiante, muito solitário, porque não está significado.”
“...onde é que acaba o mundo dos detritos, e onde é que começa o mundo dos não-detritos... Como é que podemos chamar alguma coisa ao mundo dos detritos se não tivermos um limite?”
Manuel Vicente




Sim.... e o que eh que queres dizer com estas citacoes?
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as citações enquadram a personalidade do nosso lider de classe para os proximos anos.
e isto responde à 1ª.



err... para os próximos anos?? Provavelmente será até às eleições da OA que estão para breve, ou seja, ele está nessa condição temporariamente. Não confundam as coisas. :D

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Será?... Tinha a ideia de que a Roseta saíu perto do fim do mandato e foi substituída pelo vice-presidente. Pensava que ele ficaria até acabar o mandato e só depois se realizariam as eleições...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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O Manuel Vicente É, neste momento, o Presidente da Ordem dos Arquitectos (seguindo o critério previsto nos estatutos da OA de que, o afastamento do Presidente - Helena Roseta - implica a ocupação do mesmo cargo pelo Vice-Presidente - Manuel Vicente). Haverá lugar a eleições no próximo mês de Outubro, visto o mandato da presente Direcção estar a terminar. Mais importante do que tudo isto, é o facto do Manuel Vicente se encontrar a preparar uma nova candidatura (a mais apelativa até ao momento, no meu entender), para o próximo mandato. Recordo que, segundo os estatutos da OA, cada mandato tem a duração de 3 anos. Assim sendo, não percebo qual é a confusão que poderá haver nesta matéria. Espero ter sido esclarecedor.

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Mestre JVS. Parece-me que para além de estar preocupado, estaria confuso. Ainda bem que já não está. Ah, e preocupados com o futuro da Ordem estamos todos; principalmente se os únicos candidatos forem o mediático Rodeia e o desconhecido Conceição, que, a serem eleitos, trarão mais Trienais e promoções dos arquitectos que já estão mais que promovidos. Ou seja, só não ficará tudo na mesma pelo simples facto de que ficará tudo pior. Isso preocupa-o? Se sim, informe-se das (excelentes) alternativas.

E relaxe, porque, metidos nisto, estamos todos.

Cumprimentos

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Não me parece que o Luís Conceição seja desconhecido, a não ser que comparemos, como tu disseste e bem, com o "mediático" João Belo Rodeia. O Conceição não tem esse mediatismo "Lux" ou "Caras", apresenta antes uma categoria de maior elevação. jovemrafeiro, se pensas que os objectivos do Luís Conceição são as "festas" como Trienais e afins, então é porque ainda não leste nada sem ser as intenções do Vicente. Demonstra alguma falta de visão periférica e algum caracter de adepto de futebol - ainda não começou o campeonato mas os adeptos já dizem que o "seu" clube é campeão. Enfim, cya l8r.

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Mestre JVS.

Cumprimentos


Jovem Rafeiro:

1 . Nao sou mestre. Sou Arquitecto, membro da Ordem dos Arquitectos.

2 . Se considera o meu texto agressivo peco-lhe desculpa.

3 . Estou de ferias, logo estou relaxado.

4 . E se o sr. eh a favor do MV e tem essa atitude entao bem vejo que os vicentistas sao todos iguais e se esperam ganhar votos com esse tipo de atitude entao nao terao o meu voto. Nao eh com arrogancia que ganham votos.
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Então só neste fórum é que é mestre? Ah também, não tinha percebido. Eu também só no nick é que sou jovem. De férias, estamos todos, ao que parece. E relaxados também. Não é difícil perder a visão periférica quando há tão pouca substância nos programas defendidos pelo Rodeia e pelo Conceição. O voto é pessoal, e a arrogância também. Se, no entender de alguns, a arrogância continuada da realidade profissional da arquitectura em Portugal tem uma resposta mansa, em frente! Ide com subtilezas, não denunciem, não chamem nomes, não os deitem por terra. Isso há-de ser pessoal também. Tenham medo, muito medo! (que eles até são maus e tudo...) Meus senhores, eu falo por mim, e por mais ninguém. Divirtam-se, que também faz bem. (ainda por cima de férias) Cumprimentos

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Uma coisa eu gosto do Manuel Vicente. Um dia foi a FAUTL falar da Ordem e soh disse mal e era Vice-Presidente. O que eh que o Arq. Manuel Vicente fez para melhorar a Ordem? Porque eh que ele nao se demitiu da Ordem se era contra ela? Queremos saber isso? Se vens cah com figuras semanticas na maneira que escreves jah eh altura de responderes por ele. Se estamos em campanha eleitoral, forca comeca a tua campanha. Estou disposto a votar nestas eleicoes e quero saber tudo sobre tudo o que se estah passar na Ordem. Jah eh tempo de reformular aquilo. De melhorar o que estah mal. E eu nao vou votar em alguem que soh sabe dizer mal e na realidade nao fez rigorosamente nada por ela. Porque eh que ele nao fez nada se ele era o Vice-Presidente? O que eh que voces vao fazer em relacao aos licenciados que querem entrar na Ordem? Qual eh a vossa opiniao sobre as dezenas de cursos de arquitectura? Qual eh a vossa opiniao sobre os 16 mil arquitectos em Portugal? Qual eh a vossa opiniao sobre os arquitectos desempregados? Qual eh a vossa opiniao e medidas a tomar em relacao as condicoes de trabalho de muitos jovens arquitectos, membros da Ordem? Qual eh a vossa opiniao da falta de direitos dos jovens arquitectos? Jah que tens essa atitude que estamos todos mal e tu eh que estas certo jah eh altura de comecares a falar. E nao nos mande ao blog da vossa campanha, porque eu vou copiar este post para dentro dos vossos comentarios. E jah agora como eh que se chama? Nao voto em candidatos que tem partidarios com nicknames a esconder a verdadeira identidade.

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