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Arquitectura.pt


Matosinhos | Edificio de Habitacao | Ângela Frias+Gonçalo Dias+Ricardo Granja


JVS

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Não desvalorizo essa atitude, antes pelo contrário. Mas essa atitude não se pode chamar arquitectura racional. É uma arquitectura gratuita ou meramente intuitiva, improvisada, suja, não-funcional. Ou não?


Acho que é um exagero falar desta arquitectura como sendo gratuita, suja e não funcional.
Com toda a certeza que há uma resposta a um programa e até me parece haver grande racionalidade na construção e na geometria.
Mas estamos apenas a ver fotos... será que é possível fazer juízos tão categóricos? (Talvez o Edward só esteja a comentar a referida atitude e não a julgar o edifício aqui apresentado).
Aquilo que me parece mais fraco não é o edifício (enfim, o betão não está uma perfeição) mas o espaço público que o envolve. Umas montras daquelas exigiriam um passeio mais generoso ... e umas árvores para amenizar a dureza do betão...
Quanto às reentrâncias no piso térreo - podem na verdade tornar-se um problema. Mas também neste ponto, pode depender do contexto e eu não conheço este.
Que tal dar voz aos autores?
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  • 1 year later...

Gosto mesmo muito do edifício. Não tem nada de mais, é betão aparente e varandas à modernismo, e janelas verticais plásticas, e uma chapa que fica sempre bem como requinte na linguagem através de uma material pouco nobre, e umas caixas-montra, que servem para abrigo daqueles que não o têm é óptimo que uma cidade se faça com estes edifícios, aqueles que são só bons, que não acrescentem nenhuma "inovação", que não mostrem nenhuma mania, que não cedem à pato.brivisse instalada... tive a oportunidade de assistir a uma conferência destes 3 putos, que pouco mais experiência têm que eu, mas que constroem, bem,só bem, que conseguem construir, que de certa forma sabem pegar nas lições da história e materializa-la com uns efeitos de materiais contemporâneos, não seguindo o capoto ou o capeado de louça ou pedra instalado.....é só um bom edifício, eu adoro só bons edifícios, de só bons arquitectos

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matosinhos sul e o seu plano ortogonal a marginal do souto mouraa o plano do siza para a frente de mar sul (plano, não edifícios) 4 casas do siza, as suas primeiras obras as casas pátio do souto um bairro social do j. alvaro rocha muito soutinho (não gosto, não te mando ver) queres indicações ou chegas lá sozinho?

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Este edificio de matosinhos que está em discussão neste topico, é um claro exemplo de fuga ao convencional (eu diria mais ao banal), mas os riscos de esta procura de ser "diferente" estão à vista. O excesso de formalismo no piso que participa na actividade urbana (r/c) é um desastre, os indigentes agradecem o abrigo e os costumeiros de fazer as necessidades na rua também, assim como o acumular do lixo deitado pelos "porcos" ou trazido pelo vento. Este edificio já foi publicado numa revista qualquer que agora não me recordo, e lembro-me que o espaço doméstico que também procura sair do banal é outro desastre, existe uma deficiente clareza na fruição do espaço doméstico, a sobreposição entre o social e o intimo da casa, a relação entre o espaço interno e os alçados tambem criam algo artificial, o que leva a concluir que os alçados e as plantas não surgiram ao mesmo tempo, existe um desfasamento conceptual entre ambos o que à partida pressupoe que era mais importante a imagem do edificio que erradamente já li neste tópico como sendo minimalista???, do que a própia coerencia da arquitectura do edificio como um todo!

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