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Maquetes versus 3D


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Boas. Sou estudante de arquitectura da FCTUC, e como qualquer estudante estou cansado de cortar cartão até abrir os pulsos, mas não é essa a razão pela qual coloco este post. Ao experimentar cada vez mais software de modelação 3D como 3d max, vue-x infinite, sketchup, archicad, etc, vejo que possivelmente será muito mais simples a visualisação de um trabalho feito em 3D do que uma maquete mal colada e com materiais duvidosos. Gostaria de saber qual vossa opinião pois provavelmente a minha ideia deve-se à minha inexperiência.

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fazes bem em colocar duvidas...ms vou t ser muito sincero::.nao existe comparaçao pois sao instrumentos de trabalho diferentes...quanto muito podem complementar-se e geralmente é isso que se passa num bom processo d trab.
2 formas de modelar...1 +fisico o outro+ virtual...como dizia um professor meu:."wich of them are you up to?"
...bem eu diria que devias tentar dominar os dois...pois os dois como ja disse sao instrumentos de trabalho que se complementam...depois se os usas, se usas um e nao outro, ou se nao os usas...depende da maneira de trabalhar...do teu metodo e processo de trabalho...depende tambem do projecto(por vezes uns instrumentos sao mais indicados ,ou o projecto pede + determinado instrumento para o trabalhar que outro) depende ate como tu qeres trabalhar o projecto...
sendo assim se fosse eu tentaria aprender os dois ...naturalmente veras que so estas a potencializar o teu processo de trabalho e comunicaçao das tuas ideias(a comunicaçao tambem faz parte do processo...ms isso é outra historia...talvez noutro topico...=))
bem..no fundo o importante e teres um leque variado de instrumentos de trabalho...e + que isso que os saibas articular...a articulaçao é a palavra chave aqui...que consigas tirar alguma coisa do modelo fisico para o virtual ou do virtual para o fisico...e daqui para o teu projecto...senao n tem sentido estar a usa-los ms isso passa-se com tudo...

espero ter ajudado alguma coisa...

abraço

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Desde já obrigado pela ajuda. A ideia de complementar ambos penso ser simplesmente perfeita pois ajuda-nos a pensar tambem um pouco mais sobre o projecto em si. O problema é que estudo na FCTUC e tudo o que seja feito a 3D é fortemente banido do sistema. Tenho apresentado alguns 3Ds que simplesmente são olhados de lado ou ignorados pois o esquisso é o que importa. Trabalho à mais de 18 anos com computadores e isso trás-me um maior à vontade com os computadores do que com o esquisso em si. Claro que esquisso pois tambem é importante, mas no producto final penso eu que o que o cliente quer ver são representações do que nós construimos e não esquissos mal feitos que ninguem entende. Penso então que deveria haver uma maior liberdade no processo tal como existe nos países nordicos e penso eu em Lisboa. Novamente obrigado pelas dicas.

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A ideia de complementar ambos penso ser simplesmente perfeita pois ajuda-nos a pensar tambem um pouco mais sobre o projecto em si.

_é essa a ideia...

O problema é que estudo na FCTUC e tudo o que seja feito a 3D é fortemente banido do sistema

_nao vejo que estudar na FCTUC seja um problema...tenho muitos colegas que estudaram ai e usam visualizaçoes e trabalham em 3d e fizeram-no na fac...é uma questao de atitude...o projecto é para ti nao é para os profs...se um prof teu te obrigar a fazer de determinada maneira é porque n é um bom professor...e sendo assim n merece a tua atençao...ms sinceramente percebo o q sentes..acredita eu estudei na faup(alias estudo_aiai pra quando essa prova final?....)

no entanto acho que nao deves cair so no que a tua fac te ensina...(ensina???)

Tenho apresentado alguns 3Ds que simplesmente são olhados de lado ou ignorados pois o esquisso é o que importa

_o esquisso é importante..tao importante como o 3d...alias tive um professor que m dizia que um bom esquiço é tao importante como um bom 3d...a qualidade esta no"bom" utilizaçao...nao no instrumento...alias pode-se esquiçar em 3d...

Trabalho à mais de 18 anos com computadores e isso trás-me um maior à vontade com os computadores do que com o esquisso em si.

_percebo...ms tenta debruçarte tb no esquiço...e complementar essa tua capacidade com pcs...

Claro que esquisso pois tambem é importante, mas no producto final penso eu que o que o cliente quer ver são representações do que nós construimos e não esquissos mal feitos que ninguem entende.

_aqui nao estamos de acordo...ms é so uma questao de filosofia projectual...é que eu considero o processo o + importante...ms tenta nao pensar tanto em projecto_cliente...e mais no processo do projecto em si...e na sua clareza e tranparencia ao passa-la nao so ao cliente ms a toda a gente que nao seja o teu prof de projecto...pensa em comunicalo a ti mesmo se nao soubesses nada de arquitectura...

Penso então que deveria haver uma maior liberdade no processo tal como existe nos países nordicos e penso eu em Lisboa. Novamente obrigado pelas dicas.

_bem...o que t posso dizer..é que tens toda a razao...ms o processo fazelo tu(insisto)
por isso"if you choose to change the world you can do it"
em relaçao a lisboa...é verdade que existe uma maior liberdade...em relaçao aos paises nordicos...epa nem sei por onde começar...eu estudei um ano na kunstakademiets arkitetskole_copenhaga...e sinceramente...so tenho isto para dizer se tem hipotese nao estudem em portugal venham directamente para fora...zurich,kunstakademiets,etsam,delft...epa...sei la...tudo menos ai...
é pena eu sei...ms pensa assim...o universo nao é portugal(faups,fctucs,e companhias)
existe um mundo a tua espera...

bem nao vou dizer + pk eu tenho uma opiniao bem formada sobre o ensino de arquitectura em portugal...e acredita que nao é muito boa...

abraço enorme, desde os "nordicos"
:)
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Caro concentratZen.dk muito obrigado pelas tuas opiniões. Sinceramente vejo que em algumas coisas pensamos da mesma forma. Penso que em Portugal se segue muito a escola de alguns senhores que foram e outros continuam a ser bons arquitectos. Não é a teoria de que lá fora é melhor, mas sinceramente cá em Portugal parece que qualquer gajo é arquitecto independentemente de gostar ou não da profissão, acabando por surgir professores que não lembram a ninguem. O curso de arquitectura não tem que ser necessáriamente arbitrário como existe por aí. Pode ser algo com pés e cabeça e com directrizes que ajudem a guiar os alunos. Infelizmente continua-se muito a fazer o chamado "gostar ou não gostar" de algo em vez de avaliar segundo alguns pontos. Concordo contigo e dou o mesmo conselho, se alguem puder estude nem que seja um ano lá fora para saber realmente como funcionam as coisas. Vão ver de imediato que instruções novas 2 dias antes de entregas ou avaliações segundo o que se gosta ou não, nem sempre existem.

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Orpheusmyth Bem.vindo ao arquirectura.pt :)

Quanto á utilização das 'novas tecnologias' (que de novo não tem nada) na FCTUC estou de acordo com tudo o que escreveste! Estudei aí e sei bem as dificuldades (as vezes ignorancia) do que as tecnologias fazem nessa Faculdade. Mas existem duas pessoas com quem podes trabalhar nessa área, uma é o Arquitecto Mauricio (se ainda dá ai aulas) outro é no 5º Ano com o Arq. Gonçalo Byrne, esses sim podes explorar essa vertente é vontade :)

Posso também contar um episódio que se passou no meu primeiro ano, onde o meu ultimo exercicio de projecto o tinha desenvolvido todo em CAD e 3D e o meu assistente disse-me para esconder tudo o que tinha feito no PC, porque senão corria sérios riscos de ficar no mesmo ano... Ás vezes penso que aqueles 'Senhores' devem pensar que nos tornamos melhores arquitectos por termos bancos 'confortáveis' do Siza, Estiradores do Siza a servirem de mesa de corte e uns cinzeiros do Mies que servem para levarmos para casa, em vez de serem eles proprios a abrirem a mente....

Criticas á parte, boas entregas finais ;)
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As maquetes são uma perfeita inutilidade no ensino da arquitectura, não temos 6 anos, não aumentamos o número de sinapses por estarmos a brincar com legos...se há coisa a desenvolver e que só se obtém com a prática, esta coisa é o desenho à mão...sempre um bom investimento que poupa horas a cortar cartão.

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Concordo um pouco com o que disseste. Penso que as maquetes são importantes apenas em alguns aspectos, mas por vezes podem-se tornar perfeitamente inuteis. Vejamos, passo 4 dias a fazer duas maquetes. Esses dias podiam ser passados a melhorar o meu trabalho ou a fazer rigorosos no computador ou até mesmo esquissos. Penso que o objecto maquete está um pouco outdated e era mesmo isso que eu pretendia que fosse visto com este post. Apesar de tudo houve opiniões bastante diferentes que para alem de ajudaram fizeram ver a importancia de cada método.

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Ás vezes penso que aqueles 'Senhores' devem pensar que nos tornamos melhores arquitectos por termos bancos 'confortáveis' do Siza, Estiradores do Siza a servirem de mesa de corte e uns cinzeiros do Mies que servem para levarmos para casa, em vez de serem eles proprios a abrirem a mente....

_...eheheh exatamente...tao "confortaveis" que acho que qd alguemexperimenta uma das cadeiras do siza dispensa completamente um sofa...alias eu adorei estes anos sentado naquelas cadeiras...adorei tanto que comecei a andar com uma almofada na mochila...
o siza no 1ro ano contou uma historia uma das 3 vezes que veio a uma aula...pois ele era o regente(e como se sabe os regentes em portugal nao sao profs normais...sao antes uma especie de convidados de luxo que vêm tarde, poucas vezes e n sabem nada da estrutura da cadeira...e orgulham-se disso)..e a historia era:.que ele no 1ro ano do curso andava um boc a nora em questao de bibliografia...e alguem lhe disse que comprasse umas revistas da moda e uns livros do alvar aalto e colocasse em cima do estirador...n era preciso ler era so para dar boa a impressao ao prof...enfim...funciona assim

em vez de serem eles proprios a abrirem a mente....




As maquetes são uma perfeita inutilidade no ensino da arquitectura

_será por isso que sempre foram um metodo/instrumento de trabalho ao longo dos tempos...e mesmo depois de aparecer a modelaçao virtual os melhores estudios de arquitectura continuam a usa-lo...

não temos 6 anos

_"o complicado é tornar-mos a colocar as questoes de um miudo de 6 anos, sem os termos"

não aumentamos o número de sinapses por estarmos a brincar com legos...

_tenho duvidas nisso...nunca deves ter ouvido falar em gamelearning...alias vou te dizer que na KUNStakademiets arkitetskole_copenhague existe um departamento direcionado para o entendimento de play/architecture/plan...alias tive um colega que apresentou um projecto que era um jogo...ms eu entendo que seja complicado de entender...a vertente "gameboard" é muito utilizada principalmente em propostas de planeamento urbano...ms n so, em escala de edificio tb existe...infelizmente n em portugal...aconselho a ver um dos finalistas do concurso da competiçao de arquitectura carlsberg_vores by :.é um grupo de jovens arquitectos de madrid que apresenta um excelente trabalho que é exemplo do que acabei de referir...

se há coisa a desenvolver e que só se obtém com a prática, esta coisa é o desenho à mão

_so o desenho a mao?eu pensei que existiam muitos outros instrumentos que poderias desenvolver...n o instrumento em si...ms a capacidade de uso deste a habilidade por assim dizer...e acredita que o lego faz parte desses instrumentos(aconselho uma visita a legolandia)

sempre um bom investimento que poupa horas a cortar cartão

_vamos la ver estamos aqui a confundir coisas...continua-se a comparar diferentes instrumentos de trabalho que n tem comparaçao...sao diferentes simplesmente isso...se o desenho a mao é um bom investimento é contigo... poupate horas a cortar cartao?...uhm isso é como dizer que ouvir radio me poupa horas a ver televisao...
ainda gostava de perceber qual é a paranoia na recusa de aprendizagem de diferentes instrumentos de trabalho...desenho a mao+ maquetes +3d+visualizaçoes+autocad+diagramas+ideagramas+memorias descritivas+colagens...etcetc o importante esta no"+"...e obviamente no dominio dos entre"+"...



Vejamos, passo 4 dias a fazer duas maquetes. Esses dias podiam ser passados a melhorar o meu trabalho ou a fazer rigorosos no computador ou até mesmo esquissos

_nunca tiras o mesmo de uma coisa e de outra...a questao aqui é axas que n é necessario para o proj que estas a fazer a realizaçao de maquetes ou trabalha-lo no ponto de vista de maquete?entao n faças...simples...

Penso que o objecto maquete está um pouco outdated e era mesmo isso que eu pretendia que fosse visto com este post

_outdated????nao m parece...alias posso t dizer que no estudio onde trab neste momento nada-se em maquetes...e nao menos em 3d e nao menos em colagens e n menos em diagramas e n menos em discussao de ideias e n menos em esquiços e n menos em abertura de mente e respeito mutuo!!!potencializaçao de ideias e processos independentemente dos instrumentos utilizados!!!!que é o que n existe no ensino de arquitectura em portugal!!!e esta conversa:.

As maquetes são uma perfeita inutilidade no ensino da arquitectura, não temos 6 anos, não aumentamos o número de sinapses por estarmos a brincar com legos...se há coisa a desenvolver e que só se obtém com a prática, esta coisa é o desenho à mão...sempre um bom investimento que poupa horas a cortar cartão.

ja chateia...ja n ha paciencia...faz-me lembrar alguns professores meus na faup...enfim...

falta ensinar + a pensar e nao como pensar...

Orpheusmyth: conclusao:.se fosse eu tentava desenvolver os 2 instrumentos...para poderes alargar a palete de trabalho...e assim ter a possibilidade de articula-los...ms é como digo como diria o sr luis de s pedro de moel:."cada um é como cada qual" das expressoes + sabias que ja ouvi nos ultimos tempos...:)

abraço enorme a todos,
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orpheus: se estivermos a falar de maquetes "finais" isso aí esquece, para mim é uma inutilidade incrivel, principalmente em escola. Lá todos somos arquitectos, todos devemos ter a capacidade de olhar para plantas, cortes e alçados e ver o produto final sem recurso a maquetes altamente acabadas que se montam e desmontam. Digo isto porque regra geral estas maquetes levam dias a fazer e são dias preciosos para estarmos a desenvolver o projecto ou mesmo para estar a passar a rigoroso. Agora maquetes de estudo, essas para mim são essenciais. Mas o mais essencial para mim é o desenho sem dúvida.

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Eu compreendo a importancia da maquete. O grande problema é mesmo o do tempo limitado que dispomos. Entre a ultima vez que falamos com o professor e a entrega podem ser 2 a 3 dias. Ninguem espera que depois de ele se lembrar de alterar algo só por belo prazer que vamos alterar uma maquete toda. Depois temos o factor de maquete rigorosa ou maquete para visualização espacial. Ando eu a cortar cartão de 2mm e 1mm etc para ser o mais exacta possivel. Ora eu não compreendo como é que em 2 dias se consegue fazer uma maquete "exacta e rigorosa" em cartão prensado. Cada maquete que faço apenas me dá vontade de pegar em spray branco e pintar aquilo tudo para que ninguem veja a porcaria que está. O problema aqui está meramente no uso da maquete. Será que os nossos professores sabem ensinar correctamente a usar os diferentes processos que dispomos? Não seremos nós escravos de um método que perdura desde os tempos do Siza? Eu nem discuto o facto dos regentes se atrasarem ou nem aparecerem pois o mesmo acontece com os assistentes. Só me questiono é como combater a subjectividade do ensino de arquitectura. Parece-me que não existem directrizes mas sim gostos. Se um gosta de cartão mt bem, se outro prefere balsa paciencia. Bem por agora vou cortar cartão que tenho uma maquete para fazer. Desde já obrigado a todos pelos vossos comentários.

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como estou tb a fazer uma pesquisa n disponho de muito tempo...por isso vou so responder a uma parte (desde ja peço desculpa + tarde respondo ao resto):.

O grande problema é mesmo o do tempo limitado que dispomos. Entre a ultima vez que falamos com o professor e a entrega podem ser 2 a 3 dias. Ninguem espera que depois de ele se lembrar de alterar algo só por belo prazer que vamos alterar uma maquete toda

_é facil n fales com ele 2/3 dias antes...isso é non-sense...n é em 3 dias que consegues alterar o trabalhoou aprender o que for com essa alteraçao(a nao ser que a alteraçao n seja estruturante)...por isso é preferivel n falares. ele na critica final apontarte-á o mesmo que apontaria se fosses falar com ele no dia anterior...e tu encaixas isso e fica para o proximo projecto...alias nenhum prof que seja realmente um bom professor te faz alterar coisas a dois dias da entrega...as vezes faz-nos pensar, que é confudido com obrigaçao de alteraçao por parte de nós alunos..outra vezes confronta-nos ou espera de nos uma reacçao...é uma especie de teste de atitude, do genero deixa la ver se este gajo vai ceder ou n...ms fazendo isto...eu n lhe dava muita atençao...enfim ms isso sou eu...

abraço...conselho:.k-line _mais facil de cortar e mais maleavel...alem que o efeito é bastante melhor(ms depende do que qeres fazer claro)...evita cartao prensado...também existe um material que se chama soft cardboard(uma especie de esferovite de alta densidade em placas de mms)...ms eu n sei s existem em portugal...e alem disso sao caras...

bom trabalho
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Qualquer pessoa, arquitecto ou não, faz uma maquete, agora bons desenhos, expressivos, que digam tudo, isto só pessoal com craveira e que praticou para chegar aí...quem não sabe desenhar não procure refúgio nas maquetes.

_será por isso que sempre foram um metodo/instrumento de trabalho ao longo dos tempos...e mesmo depois de aparecer a modelaçao virtual os melhores estudios de arquitectura continuam a usa-lo...

O único método de trabalho intemporal, indiferente à época é o desenho. O Renascimento representa cabalmente este método, onde a sua profusão era incomensurável.
Melhores estúdios? Os melhores estúdios funcionam assim, tens 3 ou 4 dias para fazer um render high-end e tens, quando tens mesmo, um bocado de esferovit para fazer umas modelações pela rama...em Portugal o rendering domina, com a qualidade a ser fortemente prejudicada pelo tempo disponível...

não aumentamos o número de sinapses por estarmos a brincar com legos...

Sim, porque aquilo que tens em cima dos ombros funciona como uma esponja, durante os primeiros anos de vida até ao fim da adolescência e depois vai parando, funcionando mais como acumulador de conhecimentos. Por outras palavras, a inteligência funciona por saltos de capacidade até passar a funcionar por acumulador de conhecimentos. Não andamos até a terceira idade a evoluir...muito pelo contrário.

Essa tua conversa muito mind-free, muito Holanda capital da Arquitectura, é própria de uma pessoa que não reconhece a qualidade impar, do ponto de vista espacial, de obras do Siza, como o Museu Iberê Camargo, onde os desenhos são sempre, indiferentemente o ponto de partida de tudo e as maquetes meros acessórios colaterais, alheios ao método.

Eu raramente apresentei maquetes durante o curso, sendo fortemente prejudicado em termos de avaliação dos trabalhos e isso por ter este crença inabalável da pura perca de tempo enquanto método, comparavelmente ao desenho.
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Caro |||ARK|||. Primeiro quando falas de que os renders em Portugal estão em força sinceramente não vejo nada disso. Vejo sim meia dúzia de informáticos sem qualquer experiência em arquitectura a brincar com 3D max e afins. O problema da arquitectura em Portugal depara-se com um aspecto bastante simples. O arquitecto é visto com alguem que faz o que quer e o que bem entende. Fora de Portugal um arquitecto tem que ser alguem culto, e mais que tudo inteligente. Vejo no meu curso pessoas a demorarem 1h para fazerem regras de 3 simples ou calcular o seno de um angulo. Tenho professores que nada sabem de arquitectura a não ser os "bitaites" que mandam ocasionalmente. A arquitectura deve ser vista como o Manuel Graça Dias fala, e devemos ganhar uma consciencia ao nível da cidade e não do edifício em si. O professor Paulo Varela Gomes falava um dia na televisão dos problemas das nossas cidades. Falou entre muitos aspectos da falta de estacionamento, da cidade a pé e a cidade de carro, o que interessa é que no nosso país parece que todos se esqueceram de que um edifício ou vários fazem uma rua que fazem uma cidade. O importante para muitas pessoas é construirem algo colossal que ganhe dois ou 3 prémios. Quando me falam do Siza tremo por isso mesmo. É um bom arquitecto, mas não me falem do desenho ou de que todos os projectos são bons. Foram bons em tempos, e citando um professor meu "os desenhos do Siza e de outros são somente feitos para as revistas de arquitectura tal como eu faço quando me pedem". Para onde vamos? Arquitectos cada vez há menos no nosso país. Gajos dispostos a fazer projectos que tiram de revistas sem qualquer preocupação de espaço cada vez existem mais. Querem bons projectos, vejam a Casa das Mudas do Paulo David.

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Não vês meia dúzia de informáticos a trabalhar em ateliês a sério, a fazer coisas com 256 cores que mais parecem pixel art, eu a cerca de uma ano, já como arquitecto (não estagiário) trabalhei num ateliê de topo, como técnico de 3d, um tipo de trabalho muito participativo no que toca à resolução do projecto (um trabalho que é um stress do caraças pela falta de tempo), não é propriamente um mero executante de volumetrias sem formação base na área...mas o meu pleito não é o 3D, já que como método de trabalho não me diz muito...numa questão de hierarquias, para mim o 3d está ao nível das maquetes e abaixo do Desenho...

O resto do teu post é fora do âmbito do tópico, não comento...

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Qualquer pessoa, arquitecto ou não, faz uma maquete, agora bons desenhos, expressivos, que digam tudo, isto só pessoal com craveira e que praticou para chegar aí...quem não sabe desenhar não procure refúgio nas maquetes.

_eu acrescentaria + ...ha muita gente que sabe desenhar e nao é arquitecta nem qer ser(as vezes eu percebo pk),e no entanto n faz arquitectura!!!!

quem não sabe desenhar não procure refúgio nas maquetes.

ms qem esta a procurar refugio???ou nao será antes que tu estas a procurar refugio no desenho? tu n entendes eu sei...ms tb se desenha com maqetes...é complicado de entender eu sei...a lavagem é grande...pois eu diria-te + é preciso desenhar muito bem para fazer maquetes...o desenho está na

esponja

e nao no suporte...o instrumento com que o poes ca fora é contigo...como eu ja disse atras e n m vou repetir(pois prefiro continuar o que estou a fazer e comer a seguir um cornetto de noz)

O único método de trabalho intemporal, indiferente à época é o desenho. O Renascimento representa cabalmente este método, onde a sua profusão era incomensurável.

_fantastico..temos um renascentista...ainda bem so tens que te assumir...ms vou te dizer uma coisa: evoluçao.alias digo-te ja que um artista do renascimento que vivesse hoje n utilizaria as mesmas tecnicas nem os mesmos instrumentos nou n os utilizaria do mm modo...

Melhores estúdios? Os melhores estúdios funcionam assim, tens 3 ou 4 dias para fazer um render high-end e tens, quando tens mesmo, um bocado de esferovit para fazer umas modelações pela rama...em Portugal o rendering domina, com a qualidade a ser fortemente prejudicada pelo tempo disponível...

_bem...n sei o que entendes por melhores estudios...eu considero aqeles com um processode trab + coerente e interssante...ms claro isso é subjectivo...vou t dizer que nunca vi aqui ninguem fazer renders de 3/4 dias...tb n s usa esferovite...ms usa-se por exemplo(se estas a falar de maqetes de apresentaçao) a maquina laser que chegou a bem puco tempo...ms isso é complicado demais...pouco renascentista...
no entanto...se falas de maqetes de trabalho...elas sao feitas de acordo com as necessidades de evoluçao do projecto...e sao aos molhos!!!


Sim, porque aquilo que tens em cima dos ombros funciona como uma esponja, durante os primeiros anos de vida até ao fim da adolescência e depois vai parando, funcionando mais como acumulador de conhecimentos. Por outras palavras, a inteligência funciona por saltos de capacidade até passar a funcionar por acumulador de conhecimentos. Não andamos até a terceira idade a evoluir...muito pelo contrário

_certo ...presumo entao que sejas uma pessoa de idade avançada...e que tiraste o curso numa idade muito avançada...pk estas a aconselhar um estudante durante um processo academico...


Essa tua conversa muito mind-free, muito Holanda capital da Arquitectura

_obrigado pelo elogio!!!ms n é holanda...no entanto poderia ser e orgulhava-me muito disso...

é própria de uma pessoa que não reconhece a qualidade impar, do ponto de vista espacial, de obras do Siza, como o Museu Iberê Camargo,

_conheces-me de algum lado?n m parece por essa afirmaçao...eu acho sem duvida interessante algum trabalho do arquitecto siza vieira(e ele foi meu professor no 1ro ano_mau prof diga-se de passagem),e reconheço sim o valor desse trab...nao reconheço nem faço é parte do seu rebanhozinho que lhe anda a beijar os pes...e tb n m parece que ele goste disso...ms enfim o infeliz tem que viver cm isso...
quanto a o museu ibere camargo_qd houve uma exposiçao sbre o siza e seus museus no museu serralves eu lembro-mede ter comentado cm alguns colegas da faup que esta era sem duvida para mim a melhor obra do siza!...e lembro-me perfeitamente que toda a gente m chamou louco degenerado...holandes...e todos esses nomes feios...no universo faupesco/portugues...

onde os desenhos são sempre, indiferentemente o ponto de partida de tudo e as maquetes meros acessórios colaterais, alheios ao método.

_alheios ao metodo?isso é blasfemia...entao o siza perde tempo a fazer maquetes para nada?sem serem estruturantes no metodo de trab...isso vai contra tudo que é ensinado na faup...

Eu raramente apresentei maquetes durante o curso, sendo fortemente projudicado em termos de avaliação dos trabalhos, e isso por ter este crença inabalável da pura perca de tempo enquanto método, comparavelmente ao desenho.

_prejudicaram-te por n apresentares maquetes?...ou por n trabalhares com maqetes?é diferente...bem eu apresentei maqetes e trab com maqetes durante o meu curso...e fui igualmente prejudicado...por nao pastar no quintal do siza...

sem +, etas convidado a aparecer por ca... e tomamos um cafe...e contamos os projectos que estao a ser feitos so com desenho(dependendo do que entendes por desenho) e aqueles que sao feitos na articulaçao de diversos instrumentos de trabalho... ok?

abraço, desde um boc+ a norte da holanda...:)
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concentratZen.dk tenho que te agradecer pelos teus comentários. Foram absolutamente desicivos no que eu queria mostrar com este post. Penso que afinal sempre temos arquitectos com a visão que eu pretendo alcançar. Parabens por teres seguido esse caminho. Dispõe sempre de comentar posts pois já vi que podemos ter conversas bem interessantes. Obrigado
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Querem bons projectos, vejam a Casa das Mudas do Paulo David.

_interessantissimo...gostava de confrontar o arquitecto paulo david com a velha guarda...

a casa das mudas...é um trab fenomenal..será que foi feito so com desenhos?:)

O resto do teu post é fora do âmbito do tópico, não comento...

_se é por isso pode-se abrir outro topico...e discutir-se...trocar opinioes...mind_free que é o que faz falta ao panorama arquitectonico portugues...felizmente isso esta a mudar...e qd toda a gente fizer erasmus e tiver estagios fora ou trab uns anos fora...puf essa atitude do todo poderoso esvaneia-se...:)

um bom exemplo é o arq paulo david...temos tb os as* arquitectos...e os s'a arquitectos...e o camilorebelo...etc...can you feel it changing???can you?

abraço
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Penso que afinal sempre temos arquitectos com a visão que eu pretendo alcançar

_so uma correcçao...ainda n sou arquitecto... sou estagiario...

Dispõe sempre de comentar posts pois já vi que podemos ter conversas bem interessantes. Obrigado

_o forum so faz sentido se se participar na partilha e discussao de opinioes...
alias eu diria mais a vida so faz sentido assim...demasiado radical?ja sei que m vao xamar utopico...:) n faz mal...

"O mais importante não é a arquitetura, mas a vida, os amigos e este mundo injusto que devemos modificar".

qerem adivinhar qem disse?

abraço
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Acho uma piada a estes tipos, "falta ao panorama arquitectónico Português", nos damos cartas no mundo da Arquitectura, mas há sempre o Zeitgeist de dizer mal de PT. Nas artes, Portugal é um pais central.

Qualquer pessoas com um palmo de cabeça, reconheçe que um artista mediocre no Renascimento hoje seria reconhecido como de grande qualidade, em termos de apurada técnica...Salvador Dalí dizia o mesmo.

O desenho não está na esponja, desenho = arquitectura, não é sinónimo em lado nenhum, apenas um método. Na minha opinião, por experiência própria, acima de qualquer outro.

"O mais importante não é a arquitetura, mas a vida, os amigos e este mundo injusto que devemos modificar".


Niemeyer talvez...
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Eu creio que já vi esta discussão por aqui várias vezes, parecida ou praticamente igual. Eu tenho opinião de que tudo é válido, maquetes ou 3d ou desenho. Por formação, essa mesma da faup, uso o desenho, tenho passado os meus anos académicos a tentar aprender o que tinham para me ensinar, em relação a esse temido, amaldiçoado, aterrorizador método que agora tanto mete medo a jovens gerações que temem chegar a velhos sem terem revolucionado definitivamente o destino da arquitectura mundial ou pelo menos transformarem Portugal num país com pelo menos um décimo da evolução mental do resto do planeta (ironia).

Acho que, naturalmente, em todas as épocas, parte da juventude procura derrubar, rejeitar, queimar toda a herança dos mestres que ainda conhece, chama-se rebeldia, acho que outra parte da juventude aceita como dado certo sem qualquer tipo de questionamento o que vem de trás, chama-se conformismo, e depois há uma infelizmente minúscula faixa de juventude que procura questionar o que vem de traz, perceber o que faz sentido mudar, o que faz sentido incorporar, chama-se sensatez. Creio que dos conformistas não reza (muito) a história, normalmente transformam-se num tumor que só chateia na altura de tomar decisões de avanço. Os rebeldes têm o seu lugar, e vêm a produzir o que se chamam manifestos. Na prática, equivalem aos Sex Pistols, ou ao manifesto futurista do italiano que n me lembro agora do nome, ou seja. Muito barulho só para destruir, mas depois é preciso alguém fazer o trabalho delicado que exige sensibilidade e inteligência. É aí, creio, que entram os sensatos que acabam por produzir o melhor que uma época pode ter. Neste momento creio que as ideologias "de ponta" mais mediáticas transmitidas, etc. da arquitectura mundial são definidas por rebeldes, tipos que estão a produzir uma enorme quantidade de m**** (entre outros que produzem trabalho de qualidade) que no futuro terá apenas o reconhecimento de ter abalado qualquer coisa.

Isto para dizer que é perigoso deixar cair conhecimento válido do passado, pelo que nunca é bom cortar completamente com ele, e aprender com quem está a acabar de percorrer o caminho que nos prompomos iniciar (falo com estudante avançado no curso) só pode ser uma mais valia. E mais do que reconhecer, é preciso compreender e aprender com as qualidades de quem é bom. Perceber uma obra do Siza (por exemplo), das boas, das muitas boas que ele sabe fazer e já fez (só falei do Siza porque parece que é o centro de todas as atenções, mesmo de quem em Portugal gostava de se chamar "van" qualquer coisa) não é entrar em nenhum rebanho. É gostar de arquitectura.

Maquetes, desenho, 3d, evidentemente que tudo tem o seu lugar, a prática arquitectónica assim o diz, se todos são usados por algum motivo é.

"O mais importante não é a arquitetura, mas a vida, os amigos e este mundo injusto que devemos modificar".


Pois, eu também diria Niemeyer, nas Curvas do Tempo provavelmente
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bem pondo isto de pernas para o ar...que as vezes é preciso...(àsvezes penso que é isso que falta a muita gente...é fazer o pino de vez em quando...re_oxigenar o cerebro)

antes demais

Niemeyer talvez...

_certissimo...parabens!!!!

O desenho não está na esponja, desenho = arquitectura, não é sinónimo em lado nenhum, apenas um método. Na minha opinião, por experiência própria, acima de qualquer outro.

_esclarece...pk n entendi...o desenho n esta na esponja?bem sempre podes segurar a tua pena e ir riscando arbitrariamente(e segundo um amigo meu ...n seria arbitrariamente pois o teu subconsciente fala sempre...ms isso é outra historia)...ms será isso desenho?deixo a qestao em aberto...ou desenho sera antes entendimento...perceber...analise intrepretaçao..acçao...atitude...

Qualquer pessoas com um palmo de cabeça, reconheçe que um artista mediocre no Renascimento hoje seria reconhecido como de grande qualidade, em termos de apurada técnica...Salvador Dalí dizia o mesmo.

_ok...eu sou um fa de dali...o subconsciente + uma vez(esta é uma das vantagens de responder pelo fim:D)...eu nunca disse que nao seria reconhecido...o que eu disse e torno a enfatizar é que tendo eu a certeza que esses artistas tinham "um palmo de cabeça" se eles vivessem numa realidade diferente...numa epoca diferente...usariam diferentes instrumentos...para expressar/por ca fora o que está na "esponja".chama-se evoluçao...alias o dali é um renascentista certo?

Acho uma piada a estes tipos, "falta ao panorama arquitectónico Português", nos damos cartas no mundo da Arquitectura, mas há sempre o Zeitgeist de dizer mal de PT. Nas artes, Portugal é um pais central.


_bem...isso é para ter piada n?

+ uma vez ao contrario:.

Nas artes, Portugal é um pais central.

_que artes????reconheço que temos excelentes artistas...ms poderiamos ter muito +...tambem temos muitos talentos que infelizmente ficam pelo caminho por causa das vacas sagradas que ocupam muito espaço e portanto n ha espaço para estes novos...alguns vao embora e alargam ainda + as suas portencialidades(pensando um dia voltar para tentar fazer o impossivel e mudar o que esta ESTIPULADO, outros ficam e beijam os pes das vacas...alem que tens que especificar...estamos a falar de arquitectura ou alargamos o tema de conversaçao...é que arquitectura esta dentro do campo artistico ..ms n é o campo artistico...e acredita que m interessa discutir isso(pois defendo incesantemente uma tranversalizaçao na visao arquitectonica uma contaminaçao de outras linhas artisticas...para terminar em arquitectura...seja la o que isso for...)ms sera isso que qeres discutir?ou melhor sera isso que se esta a discutir?

nos damos cartas no mundo da Arquitectura, mas há sempre o Zeitgeist de dizer mal de PT

_gosto muito do teu discurso intelectualoide...palavras caras e tal...poderias explicar o que é o conceito que referiste so para quem poderán saber de seu legitimo direito?ou faço-o eu*...ms n n é fruto de uma era ou moda...ms vamos la esclarecer uma coisa...onde é que eu disse mal de portugal?esses senhores que tu veneras representam portugal?é que eu n m sinto representado por eles...ms la está é a filosofia do todo poderoso...alem que se voltares a ler o meu ultimo comentario n referi la nada de mal contra o panorama arquitectonico portugues...apenas qero o seu melhor...que seja justo...que seja inconformado...que evolua...
_quanto ao damos cartas no mundo da arquitectura...lllARKlll ja alguma vez saiste de portugal...ms sair mesmo (com "free-mind") para poderes realmente entender e absorver?

Acho uma piada a estes tipos, "falta ao panorama arquitectónico Português",

_que tipos?estas a falar comigo...entao eu estou aqui refere-te a mim...se frontal...se eu estou aqui a trocar opinioes contigo pk te referes na terceira pessoa?pk s te referes na terceira pessoa ...entao se calhar n t diriges a mim...e sendo assim n entendo com qem estas a falar...trata-me por tu...e diz o q tens a dizer...depois vamos tomar um cappucino ao pé do canal...é assim que se passa nas holandas!...isso de fugir a frontalidade e mandar indirectas acontece muito nas fac de arquitectura em portugal...e ha pessoas que apanham o mm vicio...infelizmente...espero n ser o teu caso...

“Os homens de convicção simplesmente não tecem considerações no que toca aos fundamentos do valor e desvalor. Convicções são prisões. (...) A grande paixão usa e volta a usar convicções, não se submete a elas...” [O Anticristo]

desta vez digo>>>Nietzsche

*
Zeitgeist (help·info) is originally a German expression that means "the spirit of the age", literally translated as "time (Zeit) ghost (Geist)". It denotes the intellectual and cultural climate of an era. The German pronunciation of the word is [ˈtsa͡ɪtga͡ɪst] (IPA).
The concept of Zeitgeist goes back to Johann Gottfried Herder and other German Romantics such as Cornelius Jagdmann, but is best known in relation to Hegel's philosophy of history. In 1769 Herder wrote a critique of the work Genius seculi by the philologist Christian Adolph Klotz (German Wikipedia article) and introduced the word Zeitgeist into German as a translation of genius seculi (Latin: genius - "guardian spirit" and saeculi - "of the century"). The German Romantics, habitually tempted to reduce the past to essences, treated the Zeitgeist as a historical character in its own right, rather than a mere conceptual instrument.
Zeitgeist has achieved a unique status among German loanwords in other tongues, having found an entrance into English, Spanish, Dutch and Japanese.
It is a term that refers to the ethos of a cohort of people, that spans one or more subsequent generations, who despite their diverse age and socio-economic background experience a certain world view, which is prevalent at a particular period of socio-cultural progression. Zeitgeist is the experience of a dominant cultural climate that defines, particularly in Hegelian thinking, an era in the dialectical progression of a people or the world at large. Hegel's main contribution to the formulation of the concept of Volksgeist is the attribution of a historical character to the concept. The spirit of a nation is one of the manifestations of "World Spirit" (Weltgeist). That Spirit is essentially alive and active throughout mankind's history. Now, the spirit of a nation is an intermediate stage of world history as the history of the World Spirit. The World Spirit gives impetus to the realization of the historical spirits of various nations (Volksgeister').
The spirits of individual nations are both the articulations (Gliederungen) of an organization and its realization. The spirits of individual nations represent a segment of the World Spirit out of which emerges the unlimited universal spirit. A comparison is introduced here between the status of an individual and that of a nation's spirit. In the process of his formation the individual undergoes various changes without, however, losing his identity. As a part of world history, a nation—exhibiting a certain trend expressed in its Volksgeist— plays its part in the total process of world history. But once it contributes its share to world history it can no longer play a role in the process of world history. The submersion in the total process prevents a people's cultural rebirth, because it has exhausted its creativity in the historical growth of its guiding spirit. It is for this reason that one of Hegel's disciples, Michelet, considered the idea of a renaissance of the Jewish people as philosophically impossible.
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Eu também li Nietzsche, mas tinha +/- 18 anos, não sei se me faço entender (!!), este é o teu discurso teen, da rebeldia, da contra corrente é por demasia óbvio e recai na perfeira banalidade de sempre. Não sei se é por teres lido um livro que foi proibido pelo regime, não sei se é por estares a citar um arauto da modernidade... mas o mundo é assim, há quem filtre o conhecimento e há quem adira a tudo, é como eu digo só no vácuo, alguma coisa pode penetrar, assim é a ignorância, assim é o espírito avant - qualquer coisa...o novo porque sim e porque me apetece é uma ***** muito fruto desde opção free-mind.

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