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Arquitectura.pt


Viana do Castelo | Hotel Axis | Jorge Albuquerque


Peter

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Sem dúvida que as fotos do papachiclas dão uma outra prespectiva ao edifício. Ainda bem que o aviãozinho levantou :( Da anterior visita, para esta, o que mais me desagradou foi a solução aplicada para o pátio voltado a sul, sobre o health club, e o centro de negócios. Apesar de já nessa altura já estarem previstas, só agora foi possível perceber como as clarabóias quebram a fluidez espacial. O remate junto à Rua da Banderia (chama-se assim?), a sul, também ficou a perdeu... isto para não falar da piscina (tanque) exterior, junto ao restaurante, que foi pensada à posteriori e sem qualquer ligação com o espaço e potencialmente com pouco uso, coisa que também fez alguma confusão ao Jorge Albuquerque. No fundo essa plataforma e a ligação à rua podia ter sido resolvida de uma outra forma, talvez como estava previsto nos esboços iniciais, mas o dono de obra quis aproveitar mais uns metros quadrados de área útil coberta... e falar agora é fácil...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Sem dúvida que as fotos do papachiclas dão uma outra prespectiva ao edifício. Ainda bem que o aviãozinho levantou :( Da anterior visita, para esta, o que mais me desagradou foi a solução aplicada para o pátio voltado a sul, sobre o health club, e o centro de negócios. Apesar de já nessa altura já estarem previstas, só agora foi possível perceber como as clarabóias quebram a fluidez espacial. O remate junto à Rua da Banderia (chama-se assim?), a sul, também ficou a perdeu... isto para não falar da piscina (tanque) exterior, junto ao restaurante, que foi pensada à posteriori e sem qualquer ligação com o espaço e potencialmente com pouco uso, coisa que também fez alguma confusão ao Jorge Albuquerque. No fundo essa plataforma e a ligação à rua podia ter sido resolvida de uma outra forma, talvez como estava previsto nos esboços iniciais, mas o dono de obra quis aproveitar mais uns metros quadrados de área útil coberta... e falar agora é fácil...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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a meu ver teve mais impacto a Casa da Musica no Porto, no entanto é maravilhada por muitos e detestada por outros tantos.

cump. a todos:icon14:



acho tao redutor essa opinião sobre a casa da música...eu acho que é mais fácil ao mesmo tempo ser adorado e detestado por diferentes razoes e motivos ainda que pela mesma pessoas...

e de entre os factores de adoração passa o facto de ser algo de magnifico que dá arrepios de ver, de se entrar e ao percorrer cada espaço é pura e simplesmente magnifico...festas lá...clubbing ás sextas...meu deus...é de xorar...

agora pode se é discutir a integração dakele projecto dakela maneira no tecido urbano...o que para além de como estar ali supostamente integrado...o projecto na integra, adaptaria-se da maneira que o está em qualquer outra parte do mundo, em qualquer lugar (chamado OVNI)...ou seja, há poucos factores que dizem que akele projecto é valido para ali e nao funcionaria noutro sitio qualquer...o que eu prezo na arquitectura (mal ou bem, com o tempo aprenderei.)...já para nao falar da forma como arrasou completamente o valor urbano da rotunda...

é um projecto brilhante de arquitectura?sim, é indiscutivél...creio que nao haverá uma pessoa aqui que o possa negar...

agora...respeito pela envolvente e integração no lugar? é discutivel e controverso...

agora acho curioso, pelo menos eu tenho dificuldade em comentar a maior parte dos tópicos deste fórum, porque 3 ou 4 imagens pouco nitidas (montagens ou fotos) seja algo válido para se ter uma opinião da obra...e custa me a crer que alguém aki o consiga...mas se conseguem...está bem...aceito...
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Ruce, como ainda estás a estudar, se não passaste por isso, possivelmente vais passar num futuro próximo. À uns anos, nas aulas de teoria da arquitectura, por vezes era pedido para se analisar obras com apenas uma imagem, o que obriga a uma ginástica mental para se apreender algo da obra com muito pouca informação. Claro que é sempre uma avaliação que peca por escassa, potencialmente desmontável, mas que não deixa de ser um exercício interessante. Nessas conversas, por norma cada um vai acrecentando algo, o professor dá também a sua opinião e vai aprofundando a análise. Claro que não será a forma mais completa para uma análise, mas se reparares bem, mesmo com desenhos ténicos e 1001 fotografias, será sempre uma análise que peca por escassa, porque faltar a vivência do lugar, a experiêcia, o conhecimento físico, o contacto com o cliente, as motivações, ou outras. No entanto todas estas conversas, mesmo correndo o risco de serem até injustas para o projecto, têm a vantagem de nos conseguir de alguma forma enriquecer enquanto arquitectos.

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Mais um projecto com "pinta" holandesa feito em qq parte do mundo colocado numa revista de segunda (não me refero ao site), cheio de tiques bastante actuais tipo volumes desencontrados com fachadas gigantes em vidro que de facto se adequam ao nosso clima. Do muito pouco que se vê serve para nao querer ver mais.

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Á falta de verbas que tal portugueses a projectar como se estivessem no norte da europa! Foi o que aconteceu em Viana! Vou contar uma história que Adriaan Geuze (west 8 - Amesterdão) me contou, que no plano que fez para Borneo em Amesterdão, convidaram-se vários arquitectos holandeses (incluindo o Koolhaas) e estrangeiros, e que os holandeses se fartaram de gozar um dos projectos para novas habitações, porque o Miralles resolveu fazer varandas viradas a norte, tal como fazia em Espanha. Vou explicar o que quero dizer, ou seja para uma obra de arquitectura ser "boa" é necessário acima de todo perceber o seu contexto! A arquitectura não é imagem! É preciso vive-la. Andamos todos preocupados com o preço do petróleo e continuamos a fazer edificios inadequados ao clima onde se inserem! Não somos o Dubai em que o desperdicio faz parte da cultura.

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Muito sinceramente, acho que é um problema que deriva, em parte, do próprio ensino da arquitectura! Quer queiram, quer não... existe sempre uma quota-parte gráfica, estrictamente visual, numa avaliação! Existem sempre fundamentos (e, do ponto de vista energético, nem comento) que escapam às preocupações dos docentes.... Quantos de vós tiveram verdadeiras lições de economia energética? quantos tiveram formação em parâmetros bioclimáticos, para o desenho da arquitectura? (Isto... pegando na questão da energia!) Quanto à inserção no lugar, já não é uma questão tão global, porque, apesar de tudo, tenho ideia que em Portugal se fazem bons projectos. :D (nem sempre, mas.... às vezes, pelo menos!) Tanto no caso do Hotel em Viana do Castelo, como na Casa da Músca, no Porto, só se pode defender o facto de serem edifícios com uma especificidade programática que tende, ela própria, a fazer sobressai-los. Ou seja, se o edifício do hotel, fosse mais um edifício de habitação colectiva, perderia qualquer legitimidade para tentar "conquistar o lugar" deste modo tão agressivo e parcial! (quanto à arfinidade aos projectos holandeses, "Quer queiram, quer não... existe sempre uma quota-parte gráfica, estrictamente visual, numa avaliação!"lol e eu imagino o dono desta obra!) Enfim.... nada é perfeito, mas umas coisas são mais (im)perfeitas que as outras! :)

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Bam, tarda mas não falha. Aqui estão mais algumas fotografias da visita ao hotel.


exterior


lobby


ginásio (sala de máquinas)

[...]

E como o dia não acabou com o fim da visita ao hotel, durante a tarde e por iniciativa do Peter e da Maribel, fizemos um safari pela costa desde Viana do Castelo a Caminha, e depois uma incursão pelo interior, com paragem em alguns locais estratégicos, onde foram tiradas estas fotografias...


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sem tar a criticar a obra em termos de arquitectura, mas obviamente criticando... de ver aquela foto, acho que nao dormia uma noite numa daquelas gaiolas...dao uma sensação de falta de robustez e fragilidade, nao dormia a pensar se akilo vinha abaixo... é um medo, claro que confio no calculo da estrutura...

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Em geito de offtopic, realmente essa parte da tarde foi tão ou mais interessante do que a visita matinal e o almoço no "Maria de Perre". O meu obrigado ao Peter e à Maribel pelo périplo pelas terras de Viana. Miesogeno, o preto também lhes fica bem... :D de certeza que o Peter concorda comigo. Voltando ao hotel, Ruce, na primeira visita tivemos a oportunidade de dar um salto conjunto numa das consolas do topo, e apesar de abanar, não abana tanto quanto se pode pensar... atrevo-me a dizer que em certas situações até pode ser conveniente :)

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Olá boa tarde a todos!
Vejo que já muito foi escrito, criticado por muitos, aplaudido por poucos, algumas visitas de estudo, fotografias e opiniões do quem se diz ser autor do projecto.
Meus amigos, arquitectos, criativos, sempre que realizarem uma obra cuja incumbência serem coordenadores de projecto, para vosso mérito não deixem de referir de quem vos ajudou, neste caso o arquitecto que faz de guia nas visitas de estudo, pouco tem de humilde, a equipe de participantes neste projecto muito vai além da sua pessoa, para bem de todos, porque aquele “gato preto estendido ao sol” não foi saído só da sua cabeça!!
Fazendo justiça aqui vai o nome todos os que participaram neste projecto,
Arqª Ana Almeida
Arqº Eduardo Brito
Arqº Carlos Sousa
Arqª Isabel Flaminio
Arqº José Magno
Arqº Rui Silva
Arqª Susana Silva
Cecília Pinheiro
José Neves
Pedro Couto

Melhores Cumprimentos

Ps. Esta mensagem dirige-se a quem tem por habito retirar o nome de outras pessoas das legendas para seu proveito, o que demonstra uma pequenez soberba.
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Olá boa tarde a todos!
Vejo que já muito foi escrito, criticado por muitos, aplaudido por poucos, algumas visitas de estudo, fotografias e opiniões do quem se diz ser autor do projecto.
Meus amigos, arquitectos, criativos, sempre que realizarem uma obra cuja incumbência serem coordenadores de projecto, para vosso mérito não deixem de referir de quem vos ajudou, neste caso o arquitecto que faz de guia nas visitas de estudo, pouco tem de humilde, a equipe de participantes neste projecto muito vai além da sua pessoa, para bem de todos, porque aquele “gato preto estendido ao sol” não foi saído só da sua cabeça!!
Fazendo justiça aqui vai o nome todos os que participaram neste projecto,
Arqª Ana Almeida
Arqº Eduardo Brito
Arqº Carlos Sousa
Arqª Isabel Flaminio
Arqº José Magno
Arqº Rui Silva
Arqª Susana Silva
Cecília Pinheiro
José Neves
Pedro Couto

Melhores Cumprimentos

Ps. Esta mensagem dirige-se a quem tem por habito retirar o nome de outras pessoas das legendas para seu proveito, o que demonstra uma pequenez soberba.



essa do gato estendido ao sol, já tinha visto nalgum lado como caracterizando a serenidade da obra de um arquitecto, nao me lembro de quem nem quando, mas posso procurar se acharem pertinente...por isso definitivamente nao saiu só da cabeça dele...

agora, desejo sorte para o sucesso de projecto apesar de me manter reservado (e só tinha que estar, afinal sou um aluno do primeiro ano)..e ficou muito bem a mensagem...


lol dreamer, uma visita e já viste se akilo abana? CÀFÀGESTEEEEE :D

a mim o medo é um bocado poético...como akela obra em cima de um penhasco, a cliff walk ou qq coisa do género..
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Olá boa tarde a todos!
Vejo que já muito foi escrito, criticado por muitos, aplaudido por poucos, algumas visitas de estudo, fotografias e opiniões do quem se diz ser autor do projecto.
Meus amigos, arquitectos, criativos, sempre que realizarem uma obra cuja incumbência serem coordenadores de projecto, para vosso mérito não deixem de referir de quem vos ajudou, neste caso o arquitecto que faz de guia nas visitas de estudo, pouco tem de humilde, a equipe de participantes neste projecto muito vai além da sua pessoa, para bem de todos, porque aquele “gato preto estendido ao sol” não foi saído só da sua cabeça!!
Fazendo justiça aqui vai o nome todos os que participaram neste projecto,
Arqª Ana Almeida
Arqº Eduardo Brito
Arqº Carlos Sousa
Arqª Isabel Flaminio
Arqº José Magno
Arqº Rui Silva
Arqª Susana Silva
Cecília Pinheiro
José Neves
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Ps. Esta mensagem dirige-se a quem tem por habito retirar o nome de outras pessoas das legendas para seu proveito, o que demonstra uma pequenez soberba.


Olha, eu fui à 1ª visita e nessa visita estiveram presentes colaboradores, um deles penso que tenha sido a arq. Ana Almeida que também explicou a obra em conjunto com o arquitecto.

Em relação a humildade eu falava mais em disponibilidade ... e poucos arquitectos têm essa "disponibilidade" para fazer uma visita quanto mais duas !

Por isso parece-me muito infeliz esta participação no forum.

Deixo aqui novamente o link da primeira visita.

Cumprimentos
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boas caros colegas arquitectos, relativamente a todos os comentários colocados neste forum acerca deste projecto, so me resta e como estudante do 4ºano de arquitectura concluir, que é de facto é uma grande obra de engenharia(arquitectonicamente não é nehuma novidade...pesquisem na net e tirem as vossas conclusões). E que tal levantar o véu e colocar a questão : quem é o engenheiro responsável pelo projecto?????Penso que seria necessário e saudavel um confronto de ideias entre o engenheiro e o arquitecto (que até a data não consegui perceber quem é ) , até pq as explicações dadas na ultima visita pareceram-me muito vagas,"artisticas",esquivas e nada esclarecedoras......Nao pretendo criticar arquitectonicamente a obra,mas devo confessar que em visitas que fiz a alguns projectos de arquitectos conceituados a nivel internacional, em todas elas , estave presente o engenheiro responsavel, dai a minha preplexidade perante estas visitas nas quais penso que seria necessário a presença do "prático" em confronto com o "teorico"(não menosprezando este ultimo).A Arquitectura não se confina só ao atelier, mas sim viver o dia a dia em obra e acompanha-la em todos os momentos........fiquem

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