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ZigZag Para-Site


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autor: Carlos Andrés Di Nápoli

(mais um refúgio para tech-nomads.)


Muitas coisas definem-se melhor pelo que elas não são.
Definir, e curiosamente, conceber o objeto deste concurso exige um exercício de apontar o que ele mesmo não é. Isto é, quais são as coisas que existem e cumprem com as finalidades que se propõem nas bases deste concurso, mas ficarão excluídas, pelo menos, desta proposta.
O habitáculo, – por chamá-lo de algum jeito– não é um hotel, não é um albergue, nem um motor home, nem uma barraca, mas tem coisas em comum com todos eles. Comecemos, então, a enumerar as diferenças que lhe conferem entidade. Um hotel e um albergue (e as suas variantes) são parte do tecido urbano, pelo menos fisicamente. Sugere-se que esta condição nos diz algumas coisas dos hóspedes que escolhem esta oferta. Um motor home tem conotação de um outro usuário, mas não é urbano bastante como para se assentar em –por exemplo– um passeio público de uma metrópole. E a barraca, bem, não oferece o mínimo de conforto requerido. Cada um planteia, porém, uma forma de relação com o usuário, em termos de conforto, privacidade e aptidão para realizar diferentes tarefas. O que nos leva a tentar especificar o tipo de usuário.
Mas antes, uma outra condição que define este gadget de habitar temporariamente, é o jeito de se relacionar com o seu ambiente, a qual pode se qualificar de parasitária, pois depende íntimamente do lugar de sua localização e, de que por se, é incapaz de gerar estratégias de sobrevivência.
O simbionte do parasita procura estar, mas sem fazer parte. Um indivíduo, um espécime curioso que se reconhece parte da espécie, mas observa os seus semelhantes com a paixão de um cientista. Ama, por tanto, o progresso tecnológico. Deleita-se com ele. Para ele, o refúgio é laboratório e ensaio ao mesmo tempo. Uma cápsula de conectividade virtual.
O programa de usos desagregou-se - simplificadamente: descanso, trabalho / lazer e necessidades fisiológicas básicas– segundo as exigências de uso do espaço; logo, no lugar onde se dorme, o habitáculo tem a metade da altura dos outros dois módulos. Estes três módulos configuram-se em unidades relativamente autônomas deslocadas na vertical a respeito das outras e integram-se em unidade por meio do equipamento embutido à maneira de uma nave espacial. Estes deslocamentos, além de qualificar os ambientes, geram entrada de luz e ventilação.
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  • 1 month later...

qualificar de parasitária, pois depende íntimamente do lugar de sua localização

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O programa de usos desagregou-se - simplificadamente: descanso, trabalho / lazer e necessidades fisiológicas básicas



Apesar de uma certa contradição a nivel conceptual...a proposta parece-me ter qualidade bastante notáveis.:p

A espacialidade interior parece-me aqui muito interessante por propores diferentes cotas ( pelo que me apercebo ). Por outro lado a tua reflexão sobre o habitar, um hotel, um albergue...

Muito parabens e continuação de um optimo trabalho :p
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pois é, por isso é que fiz o análise comparativo entre espaços habitáveis> se quiser conforto, hotel< se quiser aventura, barraca< se quiser outra coisa.... bem
em quanto ao nível funcional, eu acredito primeiro nas idéias depois pode (ou não) se resolver funcionalmente em relação com o ponto citado anteriormente.
quem e cómo é usado este espaço, é algo muito pessoal e íntimo.

não consegui visualizar a transição da área de lazer para estudos e descanso... é necessário que o usuário abaixe-se para entrar nesta nova área??

eu gostei da idea de <rolar para a cama> é só isso :p

obrigado pelas críticas, afinal de contas, estamos falando de ideias!
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