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lol...realmente...mas é complicado escolher porque parece que não, mas vamos gastar tempo e dinheiro e investir muito esforço num curso, e não saber qual ira ser...é um pouco complicado...e depois começa-se a pensar se estamos a fazer a escolha certa, sera que vale apena e não nos vamos arrepender e querer voltar para tras...ainda se ganha neuroses com isso! Não há de ser nada...alem disso são opcões em que ambas nos agradam, acho que não é assim tão maus...e em vez de tirar o 2 e 3 ciclo( Mestrado e doutoramento) porque não a outra licenciatura, á quem o faça! Na escola onde estudo está uma senhora de 45 anos a fazer equivalencia para depois tirar uma segunda licenciatura! Não somos arvores, podemos andar sempre para a frente se quisermos.

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Se calhar fico pelos projectos de arquitectura feitos no computador, quando for preciso alguma coisa peço a um arquitecto para me ajudar quando for para alguma coisa seria...tenho amigos que estudam arquitectura e quem sabe...o que duvido que aconteça num futuro muito prossimo...porque por este andar se conseguir comprar uma barraca para viver lá já é uma sorte :-P :)


Honestamente não percebi muito bem o sentido desta frase, mas parece que estás disposto a fazer projectos sem teres o curso, apenas recorrendo a um arquitecto quando o trabalho o justificar...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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  • 2 years later...

Estava e estou na busca de noticias de arquitectura em Portugal e apanhei esta noticia por mero acaso. Por um momento estranhei e depois li melhor e leva-nos a pensar... e a perguntar:

Como eh possivel???

João Cortesão

O dinheiro não importa para quem procura uma refeição nos contentores dos supermercados. 24 Maio 2009 - 00h00

Procuram comida fora de prazo

No fundo de um caixote do lixo

Viver do lixo, por necessidade, custa o preço da vergonha. Em Lisboa, há pessoas que não podem, sequer, pagar por um pão. Só vão aos supermercados quando já fecharam. Aos caixotes.

Para uns, procurar matar a fome passa pelo que a outros faria perder o apetite. A mais pobre de todas as formas é saciar a fome com lixo.

Cabelo lânguido, barba desfeita. Pedro (nome fictício) lança os olhos, escondido no estacionamento de uma rua de S. Bento, em Lisboa. Fecha o supermercado e, meia hora depois, uns números de porta abaixo, ouvem-se vozes, abre-se o portão do armazém e um funcionário deposita na rua dois contentores de lixo. São 22h30. Ele espera mais um pouco para dar tempo que todos saiam. As mãos mexem e remexem os sacos pretos. Pelos vistos, só ele sabe que ali há carne: hoje, cuvetes com bifanas (3,50 euros), hambúrgueres de pato (2,99). E mais carne picada... 'Como tenho vergonha de pedir na rua e, como conheço bem Lisboa, vou encontrando um iogurte aqui, carne ali...' – confessa.

Com o passar do tempo, deixou de enrolar o estômago só de pensar no que iria comer e onde procurar. Quem o vê, acerta na sua idade se lhe der 40 anos, no máximo. Desempregado, divorciado, perdeu a casa, o carro, o conforto. Por ironia, chegou a ser subgerente de um supermercado, nas grandes cadeias, tal como os que procura agora, sem dinheiro algum. Tudo entrou no abismo de repente. Não explica a razão. Mas não precisa, apesar de continuar a ser um idealista. Pedro quer ver a exposição do arquitecto Miguel Ventura Terra, na Assembleia da República. Aponta em Lisboa praticamente todos os prémios Valmor. É tema que esmiuça com todas as palavras que, desde há cinco meses, não desperdiçou com muita gente.

Ao final da tarde sai de casa (herança da avó, ainda indivisa), anda mais de um quilómetro até ao Instituto Português da Juventude, da avenida da Liberdade, para meia hora de internet grátis. Procura saudosistas da primeira geração de computadores: Timex, Spectrum, Atari, Commodore, Amstrad. Faz mais uma incursão por sites de arquitectura. E, entre as 19h30 e as 20h00, sai para procurar carne, fruta e legumes nos caixotes de lixo orgânico de um supermercado na Álvares Cabral – os contentores têm fechadura, mas nada que não se contorne. Sobe às Amoreiras, uma hora mais tarde, encontra lá fruta e legumes, no caso de ainda não ter o suficiente. Regressa à Álvares Cabral, ao fecho de loja, para mergulhar no resto do lixo.

Noutros dias, cinco imigrantes de Leste (trabalhadores na construção civil) repartem com ele aqueles quatro caixotes. Hoje, não. Embora a abundância transbordasse para todos. Vão mesmo sobrar ‘packs’ de iogurtes da vintena ali caída – líquidos (2,09 euros), sólidos (2,04) e até com cálcio extra para os miúdos crescerem (3,33). A validade está no dia-limite. Encontrou também biscoitos (0,99). Outras vezes, há queijo, sumos, pão. 'E bocados de bife ou de fiambre, mas costumo dar aos gatos. É que aqui tiram a carne das cuvetes, para não deixar o selo da loja, e misturam-na com outro lixo.' Neste corrupio há uma regra: não deixar nada no chão. Para terminar, Pedro assiste ao fecho do Centro Comercial das Amoreiras, à espera de encontrar os jornais do dia.

'Há quatro meses que, praticamente, não compro nada para comer. Consigo fazer uma cadeia de abastecimento', conta. Pedro não sai de casa sem os sacos que espera trazer de volta cheios. 'Também já tem acontecido passar e encontrar ténis. Tenho alguns 8-9 pares, todos de marca, e novos!' Calçados traz uns Reebok pretos, perfeitos, que custariam pouco mais de 50 euros. Só que nem tudo é tão simples como descrito. Há vergonha e só não há plena solidão na vida de Pedro porque tem a companhia de uma cadelinha.

in http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=AC9ABBFD-8A0B-4D10-80AC-1563C04A976E&channelid=00000019-0000-0000-0000-000000000019

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Em PT só se safa quem estiver na politica :\
Quanto a trabalho na Irlanda, também já me chegou aos ouvidos que precisavam lá de arquitectos!
Neste momento estou por tudo! Se aparecer uma boa proposta de trabalho...


A noruega tambem estava a admitir arquitectos!
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Se calhar fico pelos projectos de arquitectura feitos no computador, quando for preciso alguma coisa peço a um arquitecto para me ajudar quando for para alguma coisa seria...tenho amigos que estudam arquitectura e quem sabe... :D


Bom dia, Duarte....acebei de ler todas as intervenções deste debate gerado em volta do teu topico/questão.

E reparei que todo o teu discurso gira em torno do dinheiro, e não,ito vai em teu nome. da tua realização pessoal. Parece-me que queres ter um emprego fashion, fazer pouco e ganhar "lots of money". Depois leio este paragrafo, e as minhas suspeiçoes confirmam-se. Tu queres ter um canudo em Arquitectura, teres alguem que te faça projectos, e todo mérito e credito vai em teu nome. Clap Clap Clap

Lamento, dizer-te, mas em Arquitectura aqueles que vingam profissionalmente, são os persistentes, que tentam superar as dificuldades tecnicas que lhes surgem ao nivel de projecto, e não esperam que o computador lhes resolva o projecto, ou que faça o projecto pelo individuo que ambiciona em ser um arquitecto com algum mérito e reconhecimento.

Começaste bem o topico, com questões existenciais que cada 1 de nós têm nalguma parte da sua vida..."será que fiz bem isto? Tou no curso certo? Sinto-me realizado?", mas depois o teu discurso começa a tender para "...dinheiro, dinheiro, dinheiro".

Se queres dinheiro facil....então barman parece-me uma boa opçao.

Lamento se fui duro! Deves ser um tipo porreiro e tal, mas aquela saída foi uma beca infeliz.
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A verdade é que para tudo é preciso dinheiro. E depois lá se vai o equilíbrio entre saber ganhar e gastar dinheiro, e aliar a isso gratificação pessoal e profissional. Não sou arquitecto, embora gostasse muito de o ser. Se tivesse tempo e possibilidades de estudar para isso, faria-o, mesmo que isso no futuro implicasse ter que lutar duro para conseguir trabalho. Essa é de resto a realidade de muitos profissionais que têm amor à sua profissão e que GOSTAM do que fazem, independentemente de se ganham muito ou pouco. Dando uma sugestão ao Duarte, e com a experiência de 22 anos de trabalhos com (felizmente) muitas 'vitórias' pessoais e profissionais conseguidas a pulso, o melhor caminho é sempre aquele que nos apaixona. Mesmo em momentos menos felizes, aquilo de que gostamos realmente vai levar-nos a lutar com a paixão e a garra que a vida exige. Seja em enfermagem seja em arquitectura, ou até, como no meu caso em Iluminação. E como dizia um 'velho' amigo: "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original."

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Concordo joaoneves... mas a questão aqui nem é a alteração em si... e o caminho que se pecorre e as perioridades...

Por exemplo:
Eu sou muito bom a letras... mas quero ser arquitecto porque gosto... mas tenho alguma dificuldade em historia... o que faço? Simples... vou para literatura, tenho media de 19... faço o exame de geometria que ate me safo bem... e puf... tenho media 18.5 e entro na facul!

Entretanto... outro gajo que fartou-se de estudar... teve 3 anos a estudar para isto... e porque tira 18.49 de media... nao entra!!!

Não concordo... perioridade aos que tiverem na area... e isso não ha!



Não posso discordar mais...
Uma das melhores alunas do meu tempo na universidade foi minha colega desde o primeiro ano e vinha de ciências. Teve sempre boas notas, uma tipa formidável, tá agora a trabalhar no Liebeskind...

Por outro lado uma das estrelas dos meus tempos de secundário que era barra a todas as disciplinas de artes e aluna de 20 a geometria, chegou à faculdade e teve um percurso sofrível. Aliás, está a ter, porque ao fim de quase 8 anos ainda lá anda às voltas com projecto de 4º ano, portanto com garantias de que o percurso no deserto ainda está para durar...

Eu próprio nunca fui aluno de brilharetes a geometria e tive notas medianas no secundário e na faculdade tudo foi diferente, portanto não percebo o teu ponto de vista.
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