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Edifício Comercial - Desconstrutivismo


faroeste

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1 . O teu projecto não tem nada a ver com Libeskind 2 . Eisenman é Eisenman 3 . Imitadores de Eisenman costumam conceber péssimas arquitecturas. 4 . O teu projecto tem uma certa continuidade com a envolvente. A envolvente é feia. O teu projecto consegue ter um diálogo positivo com a envolvente. Mas este tipo de dálogo é no minimo constrangedor pois não cria nada de bom. Cria uma continuidade com a paisagem caótica. Não deveriam os arquitectos criarem oásis nas paisagens caóticas? O teu projecto é caótico, barulhento e feio. 5 . Gostariamos de ver os interiores. Como é que são aproveitados os interiores desses volumes? 6 . Até agora não compreendo porque razão é que isso funciona assim. Qual é o objectivo dessas formas inquietantes? 7 . As imagens são pouco sedutoras.

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Ainda não tenho muitas infomações do que fazer, porem esse é um modelo base, inicial, meu conceito é inserir um objeto caótico em uma região caótica , uma região esquecida uma mero ponto de passagem sem nenhum significado atual, porem com uma historia grande de belos artistas plasticos, autores....,


:) Acertei em cheio... não tinha lido este texto. Não gosto de ler as memórias descritivas. Ou é ou não é...e no teu caso é.

O teu papel enquanto arquitecto é continuar a desordem existente na zona. É uma opção da tua parte. Nesse sentido penso que estás no bom caminho porém a base teórica é discutivel.

Discutivel em termos subjectivos. Em primeiro lugar vejo a arquitectura como uma actividade de transformação de não-lugares em lugares. Uma arte que tenta criar lugares que estejam além daquilo que existe na realidade.

Se formos dar continuidade ao existente estamos a criar uma anti-arquitectura, um não lugar. Achas necessário criar um não lugar numa zona caótica? Já não basta as pessoas do bairro viverem no caos e conceberes um espaço ainda mais caótico do que a envolvente? Achas correcto da tua parte enquanto arquitecto fazer uma coisa dessas? Eu não acho. A nivel teórico o teu projecto é horrivel.

Numa zona caótica, tu enquanto arquitecto, deverias ter o cuidado de criar um espaço calmo para as pessoas que vivem nesse bairro. O Oposto. Mas um oposto que estivesse de acordo com a envolvente.

Aquilo que estás a fazer é mais um sitio para dar uma mijadela. É o urinol lá do sitio. É um objecto que vai ser vandalizado pelas pessoas. Que vai estar cheio de graffitis e com um cheirinho delicioso todos os dias e mais uns sem terra a morar para aqueles lados. Além do mais é possivel que o edificio convide alguns toxicodependentes para se injectarem.

A meu ver esta zona pede ar fresco. Pede um espaço social. Pede um Lugar onde as pessoas queiram descansar, queiram estar,... queiram ir para dançar samba, para namorar, para o pagode, que seja um centro...

Tens que sentir o lugar... eu vejo a foto e vejo o local ideal para um centro... com árvores, com branco... e digo branco como podia ser outra cor mais alegre e não essas cores tétricas...

:s
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Esquece os 3d.... fazer arquitectura descontrutivista com 3d é anti-natural. Começa fazer maquetas, muitas maquetas. Começa a explorar os espaços. Começa a explorar o caos... começa a sentir o caos e começa a imaginar as pessoas a viver nesse caos. Tenta no minimo criar um caos com vida... com muita vida. Mais uma critica... como pode o Brasil perder Gosto pela Arquitectura Moderna de grande qualidade que tem no seu país e no seu continente e deixar-se levar por estes movimentos norte-americanos que cria maus exemplos de arquitectura. Não compreendo como é um brasileiro concebe um espaço público fechado enquanto quase toda arquitectura brasileira moderna é aberta, muito aberta, revela a espiritualidade brasileira... Faroeste.... sê brasileiro... não mates a arquitectura brasileira.

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Bem, não sei por onde começar...mas vou tentar ser breve...Noto uma enorme tentativa de aproximação "Lebinskind" mas muito deturpada no sentido formal, teorico, e estetico...Faroeste, tenha em atenção uma coisa, quando se entra num mundo de formas complexas, tens que ter um pouco de Background a nivel filosofico(teorico) das formas complexas, para assim poderes perceber um pouco de Lebinsky, Eisenman e outros... Depois nao se faz desconstrutivismo em Software 3D sem primeiro passar por muitas maquetes. Noto que o seu trabalho tem muitissimas deficiencias formal e até mesmo a nivel de sensiblidade do Lugar...o que é grave para um 4º ano...estas experiencias fazem-se com algum conhecimento...mas nunca é tarde...Vai ver e lê um pouco de Manuel Delanda, ou Gilles Deleuze entre outros filosoficos que te possam ajudar a compreender a complexidade na arquitectura, e tenta perceber muito bem as metodologias e os conceitos que estao subjacentes aos projectos do Arq. Daniel Lebinsky...Repara nas imagens que mostras do teu projecto com a envolvente...Fazendo aqui uma conotação do teu projecto com a Musica entao é o seguinte.....A envolvente é por exemplo MPB(musica popular brasileira) e a tua proposta é Rock´n roll.....Tenha em atençao a sensiblidade do Lugar e também da altura do edificio...e cuidado com a composição dos varios cubos....Nao quero por abaixo o teu projecto apenas quero ajudar-te a melhorar a tua ideia....mas por isso tens de perceber um pouco do que estas a fazer...

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Mais uma critica... como pode o Brasil perder Gosto pela Arquitectura Moderna de grande qualidade que tem no seu país e no seu continente e deixar-se levar por estes movimentos norte-americanos que cria maus exemplos de arquitectura. Não compreendo como é um brasileiro concebe um espaço público fechado enquanto quase toda arquitectura brasileira moderna é aberta, muito aberta, revela a espiritualidade brasileira...

Faroeste.... sê brasileiro... não mates a arquitectura brasileira.



caso isolado...
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  • 2 weeks later...
  • 2 weeks later...

Porque não estar atento à forma como Frank Gehry abordou o projecto para o Museu de Guggenheim em Bilbao? Com uma arquitectura que procura, derrubar a percepção quotidiana não questionada da arquitetura e, através dessa distanciação, tornar a vivencia da arquitetura em arte.. Uma vez que estás no ambito académico, força aí no projecto e tenta aprender o máximo que podes, mas nunca te esqueças que nas mãos de grandes arquitectos, tais projectos tornam-se jogos refinados, experimentos corajosos, belas obras de arte. Nas piores mãos, são vítimas da moda e maçantes.

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Thunderneo, parece-me antes que as "mãos de grandes arquitectos" (como referes), têm uma grande capacidade projectar, coisa que as "piores mão" (como referes) por vezes esquecem que poderão um dia lá chegar... é a velha história da cópia, que se for bem feita, resulta, ainda que sendo cópia, se for mal feita, todos vão dar por isso... Referências todos temos, mas cada um tem de procurar o seu caminho e o seu precurso... Ainda mais estando a estudar, o faroeste tem de experimentar e testar novas linguagens e imagens, porque "cá fora", quando os projectos são para serem construídos, nem todos os promotores estão dispostos a ceder a "testes"...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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  • 2 weeks later...

é sempre interessante "incorporar" um arquitecto de renome, adoptar os seus pesadelos:nervos:, os receios, ambições e sobretudo tentar descobrir o raciocínio q está por detras do objecto arquitectónico.
continuo a dizer q o q marca a diferença entre os arquitectos é o modo como pensam, como organizam as ideias, como desenham no sentido de escrever o edifício, é isso q marca o percurso do arquitecto q se destaca sobre os demais (exactamente o percurso e o facto de os diferentes objectos de arquitectura da sua autoria se irem interligando uns nos outros, desenvolvendo e experimentando ideias, errando e acretando, num continuum), a diferença está q só a pessoa q está por detras do arquitecto/a poderia ter concebido aquele objecto, pois tem uma forma única de pensar que gera a originalidade (é qualquer coisa q me deixa imensamente triste quando concebo um edificio e anos mais tarde vejo algo muito parecido, quer tenha sido imaginado antes ou depois porque concluo q o meu pensamento, aquele q originou o projecto, não foi suficientemente original, isto é, não foi suficientemente bom:()...continua a ser interessante pensar no raciocínio, no conteúdo e não apenas na forma, não apenas na imagem e nos "tiques" q vão surgindo.
ao tentar projectar como eisenman o q se pretende é fazer afinal que se pense como eisenman (sejam as formas finais identicas ou não às do referido arquitecto).

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O pior é quando é o próprio cliente que quer uma casa igual a determinada casa que viu sabe-se lá onde... aí as coisas invertem-se... O projectista da obra original não gostará de a ver repetida, muito menos os donos dessa casa, o projectista que vem depois não quer copiar, quer criar algo de novo... o cliente é intransigente... Aceita-se o trabalho e tenta-se dar a volta, ou simplesmente rejeita-se o trabalho?... Digo isto num cenário ideal, porque o mais certo é esse cliente ir ao encontro de um projectista menos digno, que lhe faz esse projecto em 15 dias... ou menos... Agora para descomprimir um bocado, a um antigo professor, um cliente encomendou uma casa igual a uma série televisiva da época, o "médico de família"... Como se o exterior da casa da série pudesse algum dia coincidir com o interior realizado num estúdio...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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tenta-se dar a volta ou então se é mesmo impossivel fazer o cliente ver q há opções diferentes daquela q o cliente considera serem as unicas possiveis para ter o projecto a seu "gosto" (é natural q o queira e argumentos como: sou eu q pago, sou eu q mando são muito comuns como sabemos) indico logo à partida um/a colega que esteja na mesma "onda" estética q o cliente para que seja ele/a a projectar, assim ficamos todos felizes e o cliente satisfeito...já cheguei a indicar um desenhador visto q o cliente, economista, foi o cliente mais dificil q já inventaram, tinha o projecto todo na cabeça e insistia q a mim como arquitecta bastava-me desenhar, nenhuma das sugestões q lhe sugeri serviam e perdi a esperança quando o dito senhor saca da maquina calculadora e desata a dizer quais as áreas dos fogos sem ter noção nenhuma das áreas perdidas com paredes, circulações comuns e verticais, regulamentos etc... acabei por lhe dizer q era melhor contratar os serviços de um desenhador visto q ele estava convencido q sabia projectar,hehe.um professor meu uma vez disse e com toda a razão q os portugueses tem todos a mania q são médicos e arquitectos...manias, cada um tem a sua, vá-se fazer o quê?

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São situações muito complicadas... Pelo menos em relação aos médicos, o português até se auto-medica muito frequentemente, e conselhos gratuitos não faltam, mas quando têm mesmo de ir ao médico, acredito que o ouçam "melhor" do que alguns clientes "nossos" ouvem as nossas sugestões... é tudo uma questão de estatuto da profissão... e como (quase) todos sabem, ou no mínimo têm uma ideia de como querem a sua casa... ...se precisarem de uma operação não se vão pôr a dizer ao médico onde é que ele deve "cortar"... ...enfim... como já dizia o outro... "vidas"...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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:):Dhehe,tens toda a razão dreamer,o meu primo é medico e tambem da umas achegas a essa temática da automedicação...quando o encontram na rua além do "olá sr.dr." da praxe,tambem é usual (em meios pequenos onde todos se conhecem acontece bastante) dizerem-lhe:"olhe,ando aqui com umas dores não-sei-aonde(e indicam o local com um gemido entre queixoso e valente,hehe) e acho q preciso do remédio tal-e-tal( e dizem o nome do dito) será q mpode dar a receita?pois concerteza...na vale a pena ir a consulta,para que "maça-lo" com uma coisa destas,não é sr.dr?"...hehe,palavras para que,né?...vidas mesmo.

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Alguém vai a um advogado e paga o que este lhe pede (muitas vezes valos "obscenos"), sem pestanejar... enfim, precisamos mesmo de um advogado... Alguém vai a um dentista e a dor na carteira é maior que a dor de dentes ... mas ninguém se lembra de pedir um desconto... ...etc, etc, etc... Alguém vai ter com um arquitecto e, ah e tal, um primo de um tio meu pagou "X" a um arquitecto, a casa dele até é maior do que a minha, a minha cunhada pagou "Y", mais não sei quem pagou "Z", por isso podia fazer aí um descontinho (friso que o valor apresentado já é bem abaixo do da já mítica tabela)... É um tal regatear que às vezes sinto-me como um marroquino...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Queremos é ver o projecto... faroeste coloca lá o teu trabalho para criticarmos... não tenhas receio... 10 pessoas a dizer mal do teu trabalho não é negativo é positivo... só... se disseres que tiveste 20/20 valores no trabalho... aí... ninguém te responde...

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... só... se disseres que tiveste 20/20 valores no trabalho... aí... ninguém te responde...


E mesmo assim, haverão opiniões adversas que contribuirão para a discussão do projecto e enriquecimento das suas ideias...

:)
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estou em fase final de projeto, gostei bastante das criticas e foram bastante uteis no decorrer do projeto definitivo, tem muitas plantas de pavimento tipo todas difrentes umas das outras e ficou dificil para postar aqui vou formata-las em algumas pranchinhas e posto tudo de vez, ja que ainda tem a maquete em escala 1:250 e tenho ainda um projeto preliminar para materia de patrimonio Historico, uma residencia o Santo Antonio Alem Carmo, proximo do pelourinho vou postar os dois

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dando uma limpa aqui no meu desktop encontrei aqui umas plantas que apresntei para materia de paisagismo - Com estudo de Bolhas Programa e Eixos A ideia é toda baseada, na permeabilidade do predio como um elemento integrado, praça-edificio seu mall faz parte da praça e a praça faz parte do predio. Com isso estabaleci, o programa baseado nas necessidades da região, sendo este espaço mixado de residencial e comercial tendo como vizinho uma escola e a alguns metros uma das praia mais bonitas de Salvador, o Buracão que é "particular" ja que houve invasão de milionarios na região e se apossaram da area, mas se pode acessar a praia. O resultado final deeste preliminar foi muito bom

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Parece-me interessante a permeabilidade do lugar, a forma como recebe e se abre para a cidade...


PS: A forma como resolveste as passadeiras é que está um pouco estranha...


Na verdade são os eixos que eu resolvi coloca-los como caminhos, dando uma imagem lisergica de milhões de traços que atravessam pistas
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encontrei esses render por acaso são da fase preliminar ele esta menos massivo e mais aberto como po ser visto na planta paisagistica Esse Bloco azul ficaria em balanço são apenas 31 metros, meus professores pedirampelo amor de deus para eu por algo sustentando, aacabei pondo mas o resultado ficou legal ps: pobre as piramides não falem nada pois não são nada

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