kaz Posted December 3, 2006 Report Share Posted December 3, 2006 Todos nós durante o curso somos despertados para o facto de não cairmos no erro de erguer um edificio, sem relação qualquer proxima com a envolvente, de modo a não parecer um OVNI, que acabou de aterrar.... Este restauro a nivel interior foi bem concebido, agora pergunto e a fachada??? Este desalinho de junções, e desajustes altimetricos.... Não foi esta atitude um pouco egoísta??? Fazer prevalecer a escolha sem olhar para o que o cerca??? Link to comment Share on other sites More sharing options...
ricardo Posted December 3, 2006 Report Share Posted December 3, 2006 A envolvente é muito limitada, nao pode ser apenas as casa k estao mesmo ao lado. Por exemplo parece muito semelhante á realidade de Espinho, mas o que consegues perceber lá e pela foto da fachada não, é que no gobal os quarteiroes, funcionam de forma ermetica, onde as fachadas são conjuntos de casas alterando entre 1,2 e 3 pisos, conferindo uma quebra nos perfis da rua, mas uma unidade enquanto quarteirao e mais ainda como vivência de cidade... Neste caso, tenho mais duvidas na fachada, enquanto cor, pk a fachada tem tudo o ar de já lá estar antes da intervenção....O espaço interior esse parece-me muito bom... Link to comment Share on other sites More sharing options...
kaz Posted December 3, 2006 Author Report Share Posted December 3, 2006 Mas se consegues fazer uma plástica tão magnifica no interior, nada a meu ver, iria impedir de se ao menos estás a recuperar, então fazer com k houvesse um diálogo entre estes 3 sobreviventes dakela rua...pelo k me parece as casas são todas dakela natureza estética.... e neste momento parece k o diálogo entre as duas na extremidade foi kebrado por akele imponente marco escuro....só vejo esta casa a dialogar para si mesma e virar as costas a tudo o k a rodeia!!! Link to comment Share on other sites More sharing options...
TiCo Posted December 3, 2006 Report Share Posted December 3, 2006 E porque raio é preciso dialogar com o vizinho? Possivelmente a intenção era essa mesmo, de se destacar relativamente à 'precaridade' do conjunto vizinho! Link to comment Share on other sites More sharing options...
filipesferreira Posted December 4, 2006 Report Share Posted December 4, 2006 Boas.eu concordo plenamente com o primeiro tópico.como diz o arq.Manuel Graça Dias, o edificio não passa de um dente podre no seguimento da rua. A não ser que me esteja a enganar e as fotos não nos mostrem a informação suficiente para o comprovar o contrario, podendo haver um ritmo ao longo da rua, qlq coisa, não sei..o interior parece ter bom aspecto mas daí a funcionar ou estar bem resolvido ainda vai um grande paço pq mais uma ves não temos informação suficiente para o afirmar.relativamente à cor, para este caso, não ha nada melhor que citar uma frase do Cisa: "uma habitação pode ser de todas as cores, desde que seja branco"..cumprimentos Link to comment Share on other sites More sharing options...
Dreamer Posted December 4, 2006 Report Share Posted December 4, 2006 Tanto quanto é dado a perceber, como é que seria possível verdadeiramente recuperar se se alterasse a fachada de tal modo que conseguissemos ter uma relação cinética com as habitações vizinhas?... Não é o centro histórico do Porto um emaranhado de edificios com cérceas e número de pisos variáveis, concretizações do elemento fachada distintas, soluções diferenciadas?... Não será isso parte da riqueza deste centro histórico?... Aquela primeira imagem não me é estranha, porque penso já ter visto esses edifícios, mas não consigo situar onde, por isso é um pouco complicado ter uma visão global sobre a questão apresentada... Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?... Link to comment Share on other sites More sharing options...
kaz Posted December 5, 2006 Author Report Share Posted December 5, 2006 Pois mas dessas atitudes estão as cidades cheias!!! neste momento kem constroi só constroi o edificio voltado para si mesmo.... daí as ruas mtas vezes parecerem uma feira de vaidades.....são pura e simplesmente vaidades, cores garridas, janelas do best, e o desenho da fachada, coitadinho, mais valia ter continuado com o tapume lá enfiado para esconder a cara. São este tipo de atitudes egoístas, do estilo " agora vou fazer o meu, e estou-me pouco marimbando para o k lá está ou virá, é meu, vai ser feito e acabou"!!! Mas não é de fachadas k se fazem uma casa, mas a meu ver seria algo k deveria ser pensado ao mesmo tempo k se desenvolve o interior. porque a fachada não é nada mais, nada menos k a cara do edificio como sabemos. Acreditando k um conjunto de fachadas em constante comunicação entre elas, conseguem criar uma coreografia interessante!! Neste momento este factor nas cidades é nulo.... E qnd falo em coreografias falo em vários aspectos k compõem e dão dinamica a uma rua.... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Dreamer Posted December 5, 2006 Report Share Posted December 5, 2006 Mas não foram os aumentos em virtude das necessidades a fazer crescer "piso a piso" os edifícios no centro histórico do Porto que fizeram daquele espaço o que é?... não foi esse crescimento sem arquitecto que criou a riqueza espacial que ali vemos?... Como é lógico não defendo que hoje em dia se mantenha essa forma de actuar, mas nos centros históricos e zonas "frágeis" não defendo o extremo que diz que se faça simplesmente espírito de tábua rasa, alterando as fachadas só porque sim, até porque o edifício tem a sua história, a rua já estará consolidada... Cada caso é um caso e aqui tenho pouca informação da envolvente para poder ter uma opinião formada sobre este caso em concreto... Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?... Link to comment Share on other sites More sharing options...
g. rosa Posted March 2, 2008 Report Share Posted March 2, 2008 É sempre interessante ler observações acerca do nosso trabalho. Neste caso particular posso dizer que foi divertido ter conhecimento de opiniões formuladas a partir apenas de um conjunto de imagens, sem o recurso a informação mais completa, tal como desenhos, memória descritiva ou o relato das condições da própria obra.Para os interessados que queiram esclarecer algumas dúvidas expostas neste fórum, elucido que toda essa informação se encontra disponível nas publicações: "Casas Ibéricas" da Caleidoscópio e revista Architectures Àvivre, nº36, mai/junh 2007, onde esta obra foi publicada.Atenciosamente, subscrevo-me como um dos autores do projecto de arquitectura. Link to comment Share on other sites More sharing options...
joaopedrosilva Posted March 2, 2008 Report Share Posted March 2, 2008 É sempre interessante ler observações acerca do nosso trabalho. Neste caso particular posso dizer que foi divertido ter conhecimento de opiniões formuladas a partir apenas de um conjunto de imagens, sem o recurso a informação mais completa, tal como desenhos, memória descritiva ou o relato das condições da própria obra.Para os interessados que queiram esclarecer algumas dúvidas expostas neste fórum, elucido que toda essa informação se encontra disponível nas publicações: "Casas Ibéricas" da Caleidoscópio e revista Architectures Àvivre, nº36, mai/junh 2007, onde esta obra foi publicada.Atenciosamente, subscrevo-me como um dos autores do projecto de arquitectura. Eu ia dizer que provavelmente os arquitectos tiveram outros pontos em mente ao projectar a casa para além das duas casas vizinhas... Não teria grande lógica guiar-se por 2 construções de pouco valor arquitectónico que daqui a uns anos já não vão existir. Espero que o autor confirme ou não;) Gostava de conhecer melhor este projecto. Link to comment Share on other sites More sharing options...
JAG Posted March 4, 2008 Report Share Posted March 4, 2008 O que esta mal é o novo ou o velho!? Esta é uma das questões, mas feitas em urbanismo... Mas se os responsaveis municipais não colucaram problemas... acho que não existe razão para os por... A meu ver a unica coisa que se poderá realmente questionar é a cor da fachada! Josué Jacinto - Mais FácilMy web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com Link to comment Share on other sites More sharing options...
joaopedrosilva Posted March 5, 2008 Report Share Posted March 5, 2008 JAG tens de ver que a unica informação que temos é das casas vizinhas. Da casa que aparece á direita já se percebe que tem a mesma altura da fachada que a obra dos ainda arquitectura. Quem sabe qual será a cor? Link to comment Share on other sites More sharing options...
HELRIC Posted March 5, 2008 Report Share Posted March 5, 2008 caro g. rosa, achava bem mais interessante e pertinente se fosse o próprio a explicar, sinteticamente, qual a "alma" desta intervenção, em vez de indicar essas publicações... assim soa um bocadinho a vaidade, não?:) Link to comment Share on other sites More sharing options...
m a r g a r i d a Posted March 5, 2008 Report Share Posted March 5, 2008 mais do que conceitos, explicações rebuscadas ou ideias mirabolantes, acho que o arquitecto, antes de começar a projectar e a decidir certas coisas deveria ter sempre presente que, é para o ser humano que vamos estar a fazer alguma coisa, isto é, é para o "comum mortal" que essa obra se destina e não para super entendidos em arquitectura, que possam ter uma visão mais artística e poética da intervenção. pessoas essas que, não tendo a formação que todos nos temos ao longo da vida, se irão questionar com o porquê de certos "marmarranchos". pessoas essas que, podem gostar do interior ou do exterior do edifício, sentirem-se bem mas não saberem explicar, normalmente também se preocupam mais com a funcionalidade. "comuns mortais" que não sabem, não se lembram ou não querem saber de memorias descritivas, conceitos, ideologias ou vertentes... volto a referir, são essas o nosso publico alvo, são essas as que vão posteriormente habitar o edifício.. assim sendo, perguntar o porquê de vez enquando aparecerem obras "desumanizadas" difíceis de entender, simplesmente o porquê de serem assim? esta é claro a minha humilde opinião :) JAG 1 margarida duarte Link to comment Share on other sites More sharing options...
JAG Posted March 7, 2008 Report Share Posted March 7, 2008 As vezes o que falta é uma boa explicação do conceito por parte dos criadores... Josué Jacinto - Mais FácilMy web: maisfacil.com | soimprimir.com | guialojasonline.maisfacil.com Link to comment Share on other sites More sharing options...
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