Jump to content
Arquitectura.pt


Casa de Malaparte - as maquetes! - Projecto 1º Ano UAL, Lisboa


patriarca

Recommended Posts

e aqui estao as maquetes produzidas por as duas turmas do 1º Ano da UAL; cada grupo ficou de construir a maquete em um material diferente.


- PVC -

turma A:

Imagem colocada

turma B:

Imagem colocada

reparem que cada um trabalhou a maquete de uma forma; os resultados foram diferentes!


- Aglomerado Negro de Cortiça -

turma A:

Imagem colocada

turma B:

Imagem colocada

apesar de os materiais serem iguais, o resultado foi diferente. a turma A trabalhou o terreno; a turma B trabalhou a casa; colocou os vãos de janela, imagem de marca para alem da forma da casa.


- Esferovite (perfis) -

turma A:

Imagem colocada

turma B:

Imagem colocada

turmas diferente, resultados diferentes... nesta foto simplesmente nao da para ver o nivel de detalhe que a maquete da turma B teve; mas posso vos dizer que foi bastante!


- Esferovite (placas) -

turma A:

Imagem colocada

turma B:

Imagem colocada

mais uma vez posso dizer o mesmo comentario.


- Esferovite Barrada a Gesso -

turma A:

Imagem colocada

turma B:

Imagem colocada

eu pertenço a turma B; este foi o material do meu grupo; posso vos dizer que em 3 dias dormi pouco mais que 4 horas no total. nao fiquei satisfeito com o resultado final; o gesso começou a estalar... aqui nao se notam as enormes rachas que abriram... enfim... no entanto, nao deixou de haver uma diferença entre os grupos que trabalharam o mesmo material.


- Cartão Canelado -

turma A:

Imagem colocada

tuma B:

Imagem colocada

mais uma vez resultados diferentes com o mesmo material.



espero que gostem!

fiquem bem!

:-)

Link to comment
Share on other sites

  • Replies 55
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

Bom trabalho...é uma forma interessante de mostrar aos alunos como se pode representar em maquete através de diferentes materialidades ...

Uma conjugação de materiais nas maquetes seria também interessante...

Aqui fica uma foto da Casa Malaparte...
Imagem colocada

Abraços

Link to comment
Share on other sites

Gostei da ideia do trabalho. Acho uma experiência interessante para se ter no primeiro ano por muitos aspectos. :p E há aí algumas "propostas" interessantes:). Uma pergunta, essa cadeira é dada pelo Graça Dias na UAL?

Já agora em relação à casa Malaparte, há um filme essencial de se ver, de 1963, Jean Luc Godard, Le Mépris. É antes de mais, para mim, um filme sobre cinema, e não há arte potencialmente mais autoreferencial que o cinema, e para além disso, utiliza a arquitectura, paisagem, território (nunca consegui distingui-los em relação a esta casa) da Malaparte com uma intensidade que poucas vezes o cinema conseguiu em relação a arquitectura real, não criada para o filme especificamente. Fica a recomendação:

Imagem colocada

http://www.imdb.com/title/tt0057345/

vejam este.

Link to comment
Share on other sites

Eu sempre achei as maquetes, uma espécie de último reduto para alunos que tem o complexo, "não sei desenhar"...e é devido a utilização destas coisas no ensino, que este complexo se mantém. Eu nunca concordei com a ideia de que a utilização de maquetes, potencia a imaginação... muito pelo contrário!

Link to comment
Share on other sites

sim! ele e o coordenador do 1ºAno; ja agora os professores da cadeira de projecto do 1º Ano na UAL sao: - Arq. Manuel Graça Dias - Arq. Flavio Barbinni - Arq. Pedro Reis tambem assistimos a esse filme; o filme e bastante bom! pelo menos segundo o meu criterio de gosto. agora o presente trabalho, que tambem e de grupo, e sobre lisboa e sua evoluçao ao longo dos tempos. :-)

Link to comment
Share on other sites

Discurdo completamento com o ARK, o trabalho final é sempre tridimensional e nao uma abstração em 2d, parece mais comentario de quem " nao sabe fazer maquetes", em maquete podes chegar a muitas hipoteses, como em alguns exemplos de fusao de funções, jogos de cheio_vazio, etc.....as maquetes são mais uma ferramenta de um longo processo de projecto, que nao deve apenas existir quando tudo já está feito mas como um meio para chegar a um fim...

Link to comment
Share on other sites

Maquete (também) é desenho, o 3D (também) é desenho, assim como o desmontar de uma fechadura para perceber como funciona é desenho. Desenhar implica compreensão, entendimento e comunicação. Não confundir com representação. Isso é outro campeonato.

Link to comment
Share on other sites

Fazer maquetes qualquer pintarolas faz, desenhar é a todo o moemento a compreênsão cabal do espaço, só recorrem a maquetes quem necessita, felizmente, odeio maquetes, felizmente não tenho nenhuma maquete no meu portfólio pessoal, felizmente fazer maquetes é uma perca de tempo para quem sabe desenhar... felizmente... felizmente... felizmente... felizmente... A maquete não é um desenho...sejamos rigorosos...

Link to comment
Share on other sites

não sejamos assim tão extremistas! :p no meu processo de aprendizagem faço maquetes, principalmente de estudo, mas estas não substituem o desenho, são um apoio. Não consigo projectar em maquete, mas poderei conseguir projectar só com desenho. Mas penso que quando há necessidade, quando há algo que realmente necessitamos trabalhar tridimensionalmente, apalpar, manejar, é sempre bom ter uns bocados de esferovite ou outro suporte que nos permita facilmente manejar volumetrias e testas soluções. Só acho é que a maquete por si só não permite criar arquitectura (pelo menos para mim) até porque muitas vezes o resultado pode ser uma tentação demasiadamente formal ou escultórica. Mas voltando ao tema, qual era a intenção desse exercício? era só representar em maquete ou envolvia uma representação espacial e um entendimento através do desenho?

Link to comment
Share on other sites

Não estamos todos a falar do mesmo. Eu desenho para encontrar e resolver problemas. Ao fazer uma maquete estou a fazer exactamente o mesmo, simlesmente o suporte é diferente, tem as suas vantagens e desvantagens. Fazer maquetes qualquer um faz? Desenhar também qualquer um desenha...

Link to comment
Share on other sites

São opiniões...mas de facto, a maquete é algo que se começa a aproximar do real... Repara que maquetes a 1:5 e 1:10, já não são propriamente para brincar às casinhas, nem para colocar na exposição... Já viste as maquetes feitas pelo UN Studio para o Museu da Mercedez Benz? Os próprios estudos de iluminação e ventilação para o Reichstag foram desenvolvidos essencialmente através do recurso a maquetes... Por muito desenho que se faça, há coisas que só mesmo em maquete...é tridimensional e isso diz tudo... :p Mas respeito a tua opinião...não gostas e pronto :D Abraços

Link to comment
Share on other sites

Para pessoas que acham a época contemporânea um pouco estéril em ideias, principalmente no que toca a Arquitectura (eu sou uma destas pessoas), pegar num bocado de esferovit e retalhá-lo pode parecer apenas um capricho, uma moda, umas coisas vistas por ai num popular livro de um conhecido arquitecto holandes...

Se com simples traços representamos tudo, porque perder tempo a modelar?

Link to comment
Share on other sites

ark: mas se calhar estás a referir-te a casos pontuais, se calhar a clichés de utilização de maquetes... Até porque eu também observo isso, mas nao se pode generalizar... Realmente há bastante gente que usa a maquete para criar o seu objecto "perfeito" perdendo noçoes de escala e trabalhando mais a arquitectura como uma especie de escultureza, mas tb há muita gente a usar maquetes para resolver problemas como aqui foi descrito, é uma questao de saber onde é que a maquete entra e onde o desenho entra..

Link to comment
Share on other sites

Realmente há bastante gente que usa a maquete para criar o seu objecto "perfeito" perdendo noçoes de escala e trabalhando mais a arquitectura como uma especie de escultureza...


...a imagem de marca de Ghery... enfim...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

Link to comment
Share on other sites

... antes de mais, sou do sexo masculino... se fosse do sexo feminino seria matriarca! hihihi!!!! agora mais a serio... o objectivo geral deste trabalho foi tomarmos contacto com os diferentes materiais; com o que com cada material se pode ou nao representar; como representar com esses diferentes materiais. em segundo lugar tomarmos consciencia de que o terreno pode nao ser algo plano; do que implica de uma planta representar numa maquete. em terceiro lugar tomarmos contacto com esta edificaçao; o porque de ela ser tao especial; o que levou o adarberto libera a com as circunstancias que teve, projectar o que projectou. embora seja um "novato" nestas "andanças", creio que a maquete e acima de tudo um instrumento de estudo; de ter uma ideia mais aproximada do que vai acontecer; como se vao comportar o todo do edificio com as circunstancias da envolvente. pode ate nao ser um todo de um edificio! pode ate ser so uma parte; um espaço em queremos ver com a luz simplesmente se comporta. e porque nao juntar os pedaços de esferovite? nao e o real! nao e um desenho! mas e tal como um desenho, e um ponto de partida para aquilo que efectivamente desejamos que seja, ou nao! p.s.: acho que brevemente vamos construir uma maquete de lisboa, ou parte dela, em escala ainda a definir... e apenas um rumor... enfim... :-)

Link to comment
Share on other sites

um sítio para discutir maquetes já não sei quem disse que não gostava de fazer maquetes e não lhes dava valor, mas gostava de lhe perguntar então como é que ele representa o projecto o desenho engana, se souberemos desenhar bem demais somos tentados a pensar que temos um grande projecto, se desenhamos mal então nunca vamos ter auto-estima suficiente para pensar que o nosso projecto é bom como não somos escultores e pintores para fazermos um modelo (quase) igual a obra para sabermos se realmente está bom, porque fica caro construir para deitar abaixo e reconstruir,sempre até que fique bem (surrealismo no seu melhor) usamos as maquetes, que como esse alguem que desculpalá mas já não sei mesmo quem é que disse isso, que como dizes qualquer um sabe fazer é uma fuga ao engano do desenho e uma forma (mais) sincera e fiel de nos encontrarmos com o projecto...o novo render também pode ser mas eu continuo a acreditar na maquete... maquete que pode ser ás varias escala, em 3d (coisa que o desenho só simula), faz-se e refar-se, muda-se, aumenta-se, acrescenta-se, vê-se o objecto e a sua relaçao com a envolvente (o siza (não sei se verdade ou não foi "enganado" pelo desenho) como ele desenha sempre as linhas que corresponde á platibanda em curva começou a construir as coberturas em curva porque lhe agradou o desenho ) o desenho ajuda mas também engana como dizia um professor da minha faculdade para um amigo meu "ó pa, tu desenhas tão bem...mas pode ser um problema para ti...parece que tens aí um grande projecto, que é sem dúvida muito melhor em desenho do que realmente é...quando tiveres uma ideia pá, sei lá escreve em vez de desenhares....não te prendas" tou a regar, as palavras dele não foram estas, fica a ideia

Link to comment
Share on other sites

  • 4 weeks later...

a questão nao se trata em desenhar bem, maquetar bem ou mal...bla bla bla.. são instrumentos cada um usa-os como os quiseres e como achar melhor para o desenvolvimento do projecto... eu sou um bocado contra esta politica de maquetar casas já feitas no primeiro ano. fiz 2 tipos de maquetes logo nos primeiros trabalhos, e não na cadeira de projecto, uma casa do Rem Koolhas e uma maquete da zona do vale de Campolide... nem vale a pena dizer a que me deu mais gozo... porque uma é criares algo já definido, outra é interpretares todo um conjunto de elementos de um lugar... parabéns pelo esforço das maquetes mas pronto...só mm por isso

Link to comment
Share on other sites

eu por exemplo até considero que desenho bem mas não tenho noção espacial suficiente para maturar cá dentro do cérebro qual o melhor proveito a tirar de um desnível de uns metros, de um terreno apertado.. é uma questão de métrica, de lugar, de espaço, e nunca de desenho. Para mim a maquete é fundamental, e faço-as feito anormal, pega-se num pedaço de esponja de 3 euros do lidl, corta-se e aplicam-se 3 perfis em cartão. Pega-se num pedaço de barro e experimenta-se uma forma. arranja-se uns bocados de cartão e em meia hora testa-se uma idéia... Mas compreendo a fragilidade que o elemento maquete introduz no processo APENAS E SÓ porque em 90 por cento dos casos resulta num RETARDADOR DO PRODUTO, coisa que neste mundo moderno, rápido e em vertigem constante é demasiado contraditória. Agora essa de associar a elaboração da maquete a fragilidades de desenho ARK, não concordo contigo (contas por alto, em cinco anos terei feito pouco mais de 60 maquetes).

Link to comment
Share on other sites

  • 1 month later...
  • 1 month later...
Guest
This topic is now closed to further replies.

×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.