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O Ultimo Filme que Vi


JVS

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Vi o Brava Dança sobre os Heróis do Mar. É um documentário que explica um grupo musical que teve um papel importante na musica portuguesa mas que foi colocado de parte por ter focado temas tabu em Portugal como por exemplo a identidade nacional.

O grupo acaba por se tornar comercial e desaparecer anos mais tarde.

Vejam o site.

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Hoje foi ver o Babel.
É um filme estranho. Muito estranho.
De uma grande violência, nem sempre necessária.
Bastantes momentos mortos, nem sempre necessários.
Há bastantes coisas no filme que não se compreendem.
Não deixa de ser um filme que nos toca bastante, ou pela positiva ou pela negativa. Definitivamente é daqueles filmes que não deixa niguem indiferente. Ou se ama ou se odeia.
O meu problema é que ainda não percebi se o amo ou se o odeio.


Olá GinSoakedBoy. Porque achaste o Babel assim tão estranho? O que não entendeste? Achei que os momentos de violência e os momentos calmos estiveram no momento exacto. Eu faço parte do grupo dos que adoraram o filme como já deves ter percebido. :)
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Olá GinSoakedBoy. Porque achaste o Babel assim tão estranho? O que não entendeste? Achei que os momentos de violência e os momentos calmos estiveram no momento exacto. Eu faço parte do grupo dos que adoraram o filme como já deves ter percebido. :)


Olha acho que é estranho porque ao mesmo tempo que é um filme que tem partes que gostei muito no geral não acho que seja um grande filme. As ligações entre as histórias são fracas no minimo. A narrativa é no minimo cansativa. E tem violência emocional perfeitamente desnecessária. Sai da sala de cinema de mal com a vida.

Já agora a história da miuda japonesa (SPOILER) que não conseguia ir para a cama com um gajo nem que ela pagasse(SPOILER)... enfim... só mesmo para o filme.
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Olha acho que é estranho porque ao mesmo tempo que é um filme que tem partes que gostei muito no geral não acho que seja um grande filme. As ligações entre as histórias são fracas no minimo. A narrativa é no minimo cansativa. E tem violência emocional perfeitamente desnecessária. Sai da sala de cinema de mal com a vida.
Já agora a história da miuda japonesa (SPOILER) que não conseguia ir para a cama com um gajo nem que ela pagasse(SPOILER)... enfim... só mesmo para o filme.


Uhmm... provavelmente não percebeste o filme no seu geral... Já interrogaste-te sobre a razão do nome do filme ser Babel? Eu associo ao conceito da torre de Babel:

"A Torre de Babel é mencionada no livro bíblico do Gênesis como uma torre enorme construída pelos descendentes de Noé, com a finalidade de tocar os céus e adorar deuses falsos. Jeová, irado com a ousadia humana, teria feito com que todos os trabalhadores da obra começassem a falar em idiomas diferentes, de modo a que não se pudessem entender, e assim, acabaram por abandonar a sua construção. Foi este episódio que, segundo a Bíblia, explica a origem dos idiomas na humanidade."

Ao longo das três histórias passadas em línguas e continentes diferentes, existe um forte problema de comunicação. A japonesa não comunica porque é muda, os mexicanos e os americanos também não se entendem durante o filme todo... Babel é o nome de um mito que explica a origem dos idiomas na humanidade.

Agora focando apenas a personagem da miúda Japonesa que referiste: ao longo do filme percebemos que ela é uma pessoa muito carente e perturbada, e o facto de viver no silêncio não vive conformada e precisa de chamar a atenção.

Acho que Alejandro González Iñárritu esteve mais uma vez muito bem, aliás, é dos meus realizadores preferidos.
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Eu tb gosto muito do Iñárritu mas tb achei o filme um bocado estranho. Gostei muito mais do 21 gramas. Agora estou à espera do 300 para ver no cinema. Já tenho em casa o screener mas acho que merece ser visto numa sala grande como o ex-amc no arrabida shopping.

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Uhmm... provavelmente não percebeste o filme no seu geral... Já interrogaste-te sobre a razão do nome do filme ser Babel? Eu associo ao conceito da torre de Babel:

"A Torre de Babel é mencionada no livro bíblico do Gênesis como uma torre enorme construída pelos descendentes de Noé, com a finalidade de tocar os céus e adorar deuses falsos. Jeová, irado com a ousadia humana, teria feito com que todos os trabalhadores da obra começassem a falar em idiomas diferentes, de modo a que não se pudessem entender, e assim, acabaram por abandonar a sua construção. Foi este episódio que, segundo a Bíblia, explica a origem dos idiomas na humanidade."

Ao longo das três histórias passadas em línguas e continentes diferentes, existe um forte problema de comunicação. A japonesa não comunica porque é muda, os mexicanos e os americanos também não se entendem durante o filme todo... Babel é o nome de um mito que explica a origem dos idiomas na humanidade.

Agora focando apenas a personagem da miúda Japonesa que referiste: ao longo do filme percebemos que ela é uma pessoa muito carente e perturbada, e o facto de viver no silêncio não vive conformada e precisa de chamar a atenção.

Acho que Alejandro González Iñárritu esteve mais uma vez muito bem, aliás, é dos meus realizadores preferidos.


Epa eu percebi perfeitamente o filme e a intenção de chamar Babel ao filme, e conheço bem o episódio da Torre de Babel.
Quando eu falo em falha de ligação (e repara que ligação e comunicação são coisas diferentes), falo no facto de por exemplo (spoilers) na historia da miuda japonesa a unica ligação ao evento central é o pai dela que aparece 3 vezes no filmes e diz outras tantas palavras, ou seja é um personagem perfeitamente secundário, importante no drama da filha mas perfeitamente secundário. (spoilers)
Quanto as falhas que encontro na historia da japonesa, é muito simples. Eu percebo perfeitamente os dramas da rapariga, e ja agora ela conseguia comunicar perfeitamente apesar de muda. O problema dela era só um bocadito pior... tipo (spoiler)ter encontrado a mãe dela morta. (spoiler)

Mas há um problema grave na teoria da comunicação que me explicaste. É que para existir comunicação seria necessário que as personagens interagissem e quizessem comunicar algo entre si. Um desafio de comunicação é por exemplo um mudo a tentar comunicar com um cego.

Este filme não te mostra isso. Por exemplo, o que é que o personagem do Brad Pitt quiz alguma vez comunicar ao pai da japonesa, ou à propria japonesa?

Nada, absolutamente nada! Mesmo com a mexicana comunicava porque ela era a ama dos filhos deles. E esses entendiam-se perfeitamente.

E ainda me hás de explicar para que é que o Iñárritu (spoiler) se alongou tanto nas cenas da mexicana no deserto. Passado os primeiros 10 minutos de a ver a andar eu ja tinha percebido a mensagem excusava de ter gramado com 30 minutos daquilo (obviamente que tou a exagerar nos tempos... mas percebes a ideia)(spoiler).

Acaba por ser um filme que vale penas emoções que transmite. E nisso é um filme excelente.

Eu tb gosto muito do Iñárritu mas tb achei o filme um bocado estranho. Gostei muito mais do 21 gramas.
Agora estou à espera do 300 para ver no cinema. Já tenho em casa o screener mas acho que merece ser visto numa sala grande como o ex-amc no arrabida shopping.


300
ora ai está um filme que quero mesmo ir ver, e tens toda a razão, merece ser visto no graaaaande ecran. =)
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Acaba por ser um filme que vale penas emoções que transmite. E nisso é um filme excelente.


Bom são pontos de vista... Os nossos argumentos são diferentes mas a conclusão é a mesma! :)

Falando em filmes bizarros, dia 5 de Abril vai estrear Inland Empire de David Lynch, que já ganhou o estatuto de ser a sua longa-metragem mais estranha e bizarra. Aguardo expectante!
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Este filme não te mostra isso. Por exemplo, o que é que o personagem do Brad Pitt quiz alguma vez comunicar ao pai da japonesa, ou à propria japonesa?


Mas eu acho que o filme tem precisamente a ver com isto. O facto de o "brad pitt" não querer dizer nada ao japonês não quer dizer que a comunicação entre eles não exista. Conheces porque viste em que medida a história japonesa liga com as outras. Claramente é o ponto mais fraco da estrutura narrativa do filme, mas o filme fala de incomunicação, no sentido global e contemporâneo do termo. É uma reflexão sobre os nossos tempos, As relações pessoais directas existem (e são explicitadas também no filme) mas existe cada vez mais um encadeamento global dos fenómenos. É nesse sentido que eu encaro o filme, que já agora aprecio imenso. ( http://www.arquitectura.pt/forum/f16/ultimo-filme-vi-3690/index5.html#post24213 ), como já referi.


dia 5 de Abril vai estrear Inland Empire de David Lynch, que já ganhou o estatuto de ser a sua longa-metragem mais estranha e bizarra. Aguardo expectante!


Dizer "o mais bizarro" de um filme do Lynch é prometer muito :) Também tenho expectactivas altas em relação a este filme.

Mas já agora, parece que vai estrear em Maio (em Espanha, em Portugal não sei quando chega), o novo filme do basco Julio Medem, "Caótica Ana". Para mim este senhor é dos maiores (e incrivelmente não suficientemente divulgados) realizadores da actualidade, e este filme deverá surgir como algum tipo de seguimento do seu trabalho em "los amantes del circulo polar" (1998) e "Lucia y el sexo" (2001). Para mim é a maior expectactiva cinematográfica dos próximos (largos) meses.

Julio Medem http://www.imdb.com/name/nm0575523/
Caótica Ana (em pós-produção) http://www.imdb.com/title/tt0456340/
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Mas eu acho que o filme tem precisamente a ver com isto. O facto de o "brad pitt" não querer dizer nada ao japonês não quer dizer que a comunicação entre eles não exista. Conheces porque viste em que medida a história japonesa liga com as outras. Claramente é o ponto mais fraco da estrutura narrativa do filme, mas o filme fala de incomunicação, no sentido global e contemporâneo do termo. É uma reflexão sobre os nossos tempos, As relações pessoais directas existem (e são explicitadas também no filme) mas existe cada vez mais um encadeamento global dos fenómenos. É nesse sentido que eu encaro o filme, que já agora aprecio imenso. ( http://www.arquitectura.pt/forum/f16/ultimo-filme-vi-3690/index5.html#post24213 ), como já referi.


Eu percebi a ideia que ele quiz mostrar. A ideia de um evento só possivel por causa deste mundo global. Contudo não impede que pudesse ser melhor explorado, e não tornar personagens que à partida seriam extremamente importantes em personagens perfeitamente secundárias.
E já agora poderia ter histórias um pouco mais positivas...
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bem, este fim de semana prolongado foi, aqui em casa, o chamado "fim de semana cultural" ou seja, eu, o meu namorado, o pc e todos aqueles filmes que queríamos ver à já algum tempo.. (faltaram mesmo as pipocas) vimos, assim sendo, o saw I, o saw II, o babel, efeito borboleta (que entretanto deu na sic no sábado à noite) e o pulp fiction... só ficou mesmo a faltar o saw III mas não o conseguimos ver por falta de tempo. o que mais gostei foi do efeito borboleta. o babel achei-o muito simples....acho que estava à espera de mais..talvez tenha criado muita expectativa em torno desse filme, uma vez que toda a gente falava dele (já agora, alguém me pode explicar o que dizia o ultimo bilhetinho que a japonesa deu ao inspector da policia?) o saw I e II já os tinha visto, e acho o segundo muito mais "apurado" (se assim se pode dizer) entretanto, cá ficou o saw III para o ver....tenho de arranjar "tomates" para o ver sozinha :):nervos: pulp fiction detestei.... achei muito parvo

margarida duarte

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  • 4 months later...

No outro dia vi o Deaths's Proof e o filme eh mau. Como dizia um blog eh um filme de tarantino sobre caros e sobre mulheres. O mais interessante foi ter pensado enquanto via um daquele dialogos nadificantes e estupidificantes entre as mulheres, que o Tarantino eh uma especie de Almodovar Americano... porque ele foca sempre a mulher... Espero ver o A Ultima Legiao e espero pelo Stardust.

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O ultimo filme que vi foi o "Ratatouille" absolutamente brilhante. O trailer engana um bocado. Com a dificil tarefa de vender um filme absolutamente invulgar, este foca-se principalmente no humor fisico e aflora muito superficialmente a "nata" do filme. Aposto que está uma grande maioria do pessoal a pensar "mas isso não é um filme para miudos?" Bom se de facto estavam a pensar aquilo, lamento ter de vos informar mas nem todos os filmes de animação são para miudos. Este é um desses casos. Alias penso que os miudos não conseguem apanhar nem metade do que se passa no filme. A nivel técnico nada a apontar, mantendo-se fiel ao seu estilo, com algumas imagens de cortar a respiração. O ritmo forte do inicio ao fim, com os momentos de humor fisico (e mais simples) no lugar e à hora certa. De notar que em vez de só ter uma unica mensagem moral como a maioria dos filmes de animação dirigidos para as massas, este tem o privilégio de ter várias sendo estas fortes e bem exploradas. Enfim... De comer e chorar por mais.

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no cinema "Bug"...e fiquei com bastante vontade de reclamar o meu dinheiro de volta! sou viciada em thrillers ou terror, mas vejo de tudo um pouco gosto de estar mais ou menos actualizada nesta area...nao aconselho o "Bug", tinha uma apresentaçao altamente, mas na realidade enganou-me! enfim...em casa vi o filme "Paranóia" e ta muito bom:)

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