asimplemind Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 as mentalidades mudam-se e é preciso criar meios para isso. E este é um caso. Link to comment Share on other sites More sharing options...
arklab Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 pois...mas a mentalidade é muito mais evoluida!! experimenta sentar te no chão no porto..corres o risco de te atirarem uma moedinha... Bem pensado....! nos tempos que correm, muita gente vai estar lá no chão a pedir esmola!...... O palco está feito, só é preciso alguém para gerir a casa. Que tal o Sócrates, a gerir a casa!!?? Link to comment Share on other sites More sharing options...
asimplemind Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 não é dessa casa que falo... falei metaforicamente Link to comment Share on other sites More sharing options...
arklab Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 caro colega.....! Eu estava a tentar ter graça.... já agora: "Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão". Dito popular ....aliás alimentar os pombos pode dar "multa"!!..(para o peter!!) eheheheh Link to comment Share on other sites More sharing options...
asimplemind Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 arklab: assim como não se poderia ter entendido a metáfora, tão pouco entendi que era uma piada pelo facto da expressão escrita :) Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 :icon_blink: ai sim?...tá bem tá....... comuna..... :nervos: Alto e para o baile...:icon_pistoles:... comuna eu nao sou. Sou do Centro Direita. Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 Que edificio eh aquele ao lado da CMP? Link to comment Share on other sites More sharing options...
m a r g a r i d a Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 qual deles? lol o grandalhão? não sei ao certo...mas tem os correios no piso 0 :) margarida duarte Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 O Gigante... parece um mamarracho... Link to comment Share on other sites More sharing options...
asimplemind Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 santa ignorância! O edifício dos correios, uma das maiores obras de referência do modernismo em Portugal ! Foi feita poucos anos depois da Câmara :) Link to comment Share on other sites More sharing options...
m a r g a r i d a Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 santa ignorância?!....ora ora, uma pessoa não é obrigada a conhecer todos os edifícios do porto ou de outra cidade qualquer. ainda por cima é feio "uma das maiores referências"?! lol depende dos pontos de vista :s margarida duarte Link to comment Share on other sites More sharing options...
asimplemind Posted May 28, 2008 Report Share Posted May 28, 2008 nao quis ser ofensivo. De feio nao tem nada, feio é o que está ao lado, feito 10 anos antes... Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted May 29, 2008 Report Share Posted May 29, 2008 santa ignorância! O edifício dos correios, uma das maiores obras de referência do modernismo em Portugal ! Foi feita poucos anos depois da Câmara Uma referencia... ui... entao deves ter muitas fotos dele... mostra. Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted May 29, 2008 Report Share Posted May 29, 2008 A CMP eh um edificio bonito. Link to comment Share on other sites More sharing options...
Dreamer Posted May 29, 2008 Report Share Posted May 29, 2008 Gostava de saber o porquê de a CMP ser como é, sendo o projecto da época que é... realmente curioso... deve ter grande influência de uma determinada forma de pensar a imagem política... Ainda mais curioso deve ser fazer-se um inquérito de rua em que se perguntasse de que época acham que é o edifício da câmara... ia haver muitas surpresas... Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?... Link to comment Share on other sites More sharing options...
joaopedrosilva Posted May 29, 2008 Report Share Posted May 29, 2008 A CMP demorou décadas a ser construída... Deve vir daí o seu aspecto Link to comment Share on other sites More sharing options...
asimplemind Posted May 29, 2008 Report Share Posted May 29, 2008 joaopedro: não é por isso o seu aspecto. Toda a avenida dos aliados levou décadas a construir e os edifícios que foram projectados no final do século XIX pelo Marques da Silva são de um desenho bastante interessante e único na cidade. Nada que tenha que ver com o mamarracho que fizeram no topo na avenida a tapar a igreja da Trindade... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Dreamer Posted May 29, 2008 Report Share Posted May 29, 2008 Esse foi talvez um dos principais motivos para a sua localização, uma demostração de força do poder político face ao poder religioso. A propósito disto, convém lembrar que num plano dos anos 30, pelas mãos do urbanista italiano Marcello Piacentini, numa altura em que se questinavam soluções para rasgar o tecido urbano desde esta zona até à ponte D. Luiz I, previa-se a abertura de um eixo entre a igreja da Trindade e a Sé, ligando estas duas referências religiosas, fazendo-se depois o desvio para a ponte. Pelo meio existiam 4 torres a pontuar o eixo, como se pode ver nesta imagem. Falta dizer que pelo meio desaparecia a chamada Casa das Cardosas (que fecha actualmente a fachada sul da Praça da Liberdade), mas por outro lado provavelmente nunca teria existido a chaga que é a actual Avenida D. Afonso Henriques, vulgarmente conhecida como Avenida da Ponte. Aproveito para enquadrar um pouco mais o tema, atrevendo-me a ir um pouco mais atrás. Neste artigo publicado no JN em 3 de Abril de 2005, faz-se alusão às várias fases urbanísticas desta zona. As várias fases urbanísticas do antigo Campo das HortasEsta planta antiga ajuda a compreender o que era o Laranjal Agora que tanto se fala do projecto de requalificação da Avenida dos Aliados, parece-me útil evocar nesta coluna a história da urbanização do antigo Campo das Hortas, onde foi aberta a Praça da Liberdade, e do sítio do Laranjal, ao longo do qual se viria a rasgar a Avenida dos Aliados. Até aos finais do século XV a cidade confinava-se ao interior da muralha fernandina, ao longo da qual havia várias portas e postigos. Um desses, aberto em 1408, chamado Postigo dos Carros, deu origem, em 1521, a uma porta com a mesma designação. Ficava num local que hoje podemos indicar como tendo sido em frente à entrada principal da igreja dos Congregados. Abria para a estrada de Guimarães pelo antiquíssimo caminho do Bonjardim. A mesma porta dava também para o vasto Campo das Hortas e para o Laranjal, por onde serpenteavam o lendário rio de Liceiras e outros pequenos cursos de água, hoje todos devidamente canalizados. O primeiro grande projecto urbanístico para o Campo das Hortas surgiu em 1691. Governava a diocese o bispo D. João de Sousa. Por efeito da doação que, em 1121, a rainha D. Teresa fez do burgo portucalense, ao bispo D. Hugo, a maior parte dos terrenos que integravam aquele campo eram propriedade da Mitra. Mas havia outros que pertenciam, uns à Câmara e outros ao Cabido. Houve, por isso, negociações entre essas três entidades. O projecto previa a abertura de uma ampla praça em terras que andavam emprazadas a uma importante família do Porto, os Beleza de Andrade, que anos mais tarde viriam a estar ligados à administração da Companhia de Agricultura do Alto Douro. Tomando a actual Rua do Almada como ponto de referência podemos dizer que esta artéria ficava a meio da praça que se estenderia um pouco para Norte e também na direcção da actual Praça da Liberdade. A ideia inicial era a de abrir uma praça "que competisse com a (Plaza Mayor) de Madrid" mas, posteriormente, pensou-se numa praça com as proporções da Place Royal (Place des Vosges) mandada construir por Henrique IV, em Paris. Mas não se foi além das intenções. Em 1709, já com D. Tomás de Almeida na cadeira episcopal, houve uma tentativa de retomar o projecto inicial. Mas o prelado, amigo pessoal de D. Pedro II, foi chamado a Lisboa, para ocupar o alto cargo de primeiro patriarca na capital do reino. O bispado do Porto fica vago (sede vacante - 1717-1741) e são os cónegos (Cabido) que, chamando a si a administração da Diocese, tomam a iniciativa de urbanizar o Campo das Hortas, mas com um projecto bem menos ambicioso do que o primeiro. É então que surge a Praça Nova das Hortas, começada a construir em 1721. Chamou-se, depois, só Praça Nova; mais tarde Praça da Constituição; outra vez Praça Nova; Praça de D. Pedro; Praça da República; e, finalmente, Praça da Liberdade. Durante os séculos XVIII e XIX este amplo logradouro foi o centro da vida social e económica do Porto. A prosperidade económica do Porto é uma realidade por meados do século XVIII. Em 1756 o Marquês de Pombal funda a Companhia de Agricultura das Vinhas do Alto Douro que passa a ter, no Porto, o exclusivo da venda de vinho a retalho, o que origina, no ano seguinte, um levantamento popular conhecido pela Revolta dos Taberneiros. Pombal manda ao Porto, como governador militar, o seu parente João de Almada e Melo, que viria a tornar-se na mais importante figura da cidade daquele tempo, nos domínios social, económico e administrativo. Interessou-se, por exemplo, pelo desenvolvimento urbanístico do Porto e para o modernizar criou a Junta das Obras Públicas, destinada a concretizar os planos de melhoramentos para a cidade. É no contexto da acção da Junta que, em 1761, por iniciativa de João de Almada, surge o Plano de Urbanização do Laranjal. O sítio do Laranjal, ou dos Laranjais, situava-se na parte Norte do Campo das Hortas, precisamente onde agora está a Avenida dos Aliados. Além da Quinta do Laranjal, que deu o nome ao local, havia por ali uma outra, do Casal da Regada. Os terrenos dessas duas propriedades eram sulcados por vários rios e ribeiros. Os mais conhecidos destes cursos de água, além do já referido rio de Liceiras, eram "o ribeiro que vem do Bonjardim e terras da Mitra"; e um que descia "lá do alto de S. Brás" (Lapa) e cujas águas se juntavam em frente à igreja dos Congregados, para formarem o chamado rio da Vila, que corre no subsolo da actual Rua de Mouzinho da Silveira. Com a urbanização do Laranjal abriram-se algumas artérias, renovaram-se e alargaram-se outras. Uma das que se criaram foi a Rua do Anjo das Hortas, assim denominada em homenagem a S. Miguel o Anjo, patrono do Cabido, que era dono dos terrenos em que se abriu a artéria. A imagem de S. Miguel o Anjo figurava, por isso, nas fachadas das casas. A actual Rua da Fábrica era a antiga Rua da Cruz. Tinha esta denominação por haver nela, erguidas, as cruzes do Calvário Velho. Abriu-se ainda a Rua do Laranjal das Hortas, que depois se chamou simplesmente Rua dos Lavadouros de que resta a parte nascente da actual Praça de D. Filipa de Lencastre. Tudo isto desapareceu para a abertura da Avenida dos Aliados.Há vários ribeiros no subsolo da Avenida dos Aliados.A popular fonte do olho do c... A Avenida dos Aliados começou a ser aberta em 1916, segundo um projecto do inglês Barry Parcker. Dava-se, assim, início a um projecto que vinha de trás e que teve em Elísio de Melo, vice-presidente da Câmara do Porto, ao tempo do início da empreitada, um dos seus mais acérrimos defensores. As obras tiveram início no dia 1 de Fevereiro com a presença do presidente da República que era, ao tempo, o dr. Bernardino Machado. Consistiram no desmantelar do cunhal sudeste do edifício que desde 1819 servia de sede à Câmara Municipal. A última reunião da Edilidade havia-se realizado no dia 27 daquele mês. Na peça ao lado faz-se referência aos vários cursos de água que sulcam a terra onde se implantou o bairro do Laranjal, primeiro e, posteriormente, se abriu a Avenida dos Aliados. Esses ribeiros continuam lá mas agora devidamente encanados. Houve por ali também várias fontes e a mais popular era a que se situava no Laranjal, junto da desaparecida Viela do Cirne. Tinha um nome pitoresco - "Fonte do Olho do C...", por ficar no fundo de um buraco... Tinha uma só bica e a água caia numa espécie de pia onde os moradores da zona se abasteciam. Curiosamente, é sensivelmente para o sítio onde se situava essa fonte que Siza Vieira projecta construir uma nova fonte, desta vez ornamental. Pura coincidência... Link:http://jn.sapo.pt/2005/04/03/grande_porto/as_varias_fases_urbanisticas_antigo_.html No blog "Avenida dos Aliados" foi publicada uma imagem que datará da segunda metade século XVIII, onde é claramente peceptível a Rua do Almada, a Praça da República e consequentemente os terrenos praticamente vazios que viriam a dar lugar ao conjunto formado pela Praça da Liberdade, Avenia dos Aliados e Praça Humberto Delgado.Planta do bairro dos Laranjais, um dos primeiros projectos de expansão urbana liderados por João de Almada, aproximadamente no local por onde desfila, hoje em dia, a Avenida dos Aliados e que terminava, a Norte, na Praça da República, antigo Campo de Santo Ovídio. Link:http://avenidadosaliados.blogspot.com/search?q=campo+das Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?... Link to comment Share on other sites More sharing options...
sergiodiassilva Posted May 29, 2008 Report Share Posted May 29, 2008 O projecto do Edifício dos Paços do Concelho do Porto, da autoria do arquitecto Correia da Silva, à época 1º Arquitecto da Câmara, é de 1916. Por razões económicas, a obra prolongou-se até aos anos 60, embora sempre respeitando a traça original. Deu-se a obra por terminada com algumas simplificações do projecto original: por exemplo, os panos de pedra entre vãos foram inicialmente pensados para receber relevos de Soares dos Reis. Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted May 30, 2008 Report Share Posted May 30, 2008 Gostava de saber o porquê de a CMP ser como é, sendo o projecto da época que é... realmente curioso... deve ter grande influência de uma determinada forma de pensar a imagem política... Ainda mais curioso deve ser fazer-se um inquérito de rua em que se perguntasse de que época acham que é o edifício da câmara... ia haver muitas surpresas... Foi construida quando? Link to comment Share on other sites More sharing options...
tatlin Posted May 30, 2008 Report Share Posted May 30, 2008 Tanto quanto sei o edificio da cmp foi concluido nos anos 50 poucos anos depois do actual palacio de cristal (pavilhão Rosa Mota). Pessoalmente gosto do edificio, sempre me fez lembrar um pouco a "inocencia" do Leon Krier. Link to comment Share on other sites More sharing options...
arklab Posted June 20, 2008 Report Share Posted June 20, 2008 Temos edifícios emblemáticos ao longo da Av. dos Aliados e Praça da Liberdade. Na transversal do Palácio dos correios em direcção à rua do Bonjardim com a rua Rodrigues Sampaio, está um "Viana de Lima". Link to comment Share on other sites More sharing options...
Arq Luis Marques da Silva Posted July 9, 2008 Report Share Posted July 9, 2008 Sou de Lisboa mas vivo actualmente no Porto (já vai para 15 anos), sou arquitecto e discordo práricamente em tudo do projecto de requalificação efectuado. As razões? Dêm uma vista de olhos em:http://luismarquesdasilvaarquitectura.blogspot.com/2008/06/portoainda-propsito-dos-aliados.html Link to comment Share on other sites More sharing options...
asimplemind Posted July 9, 2008 Report Share Posted July 9, 2008 Não entendo essas razões... Chorar pela "Calçada Portuguesa" que nem sequer tem esse nome... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Arq Luis Marques da Silva Posted July 10, 2008 Report Share Posted July 10, 2008 ... mas eu não choro pelos nomes que se dão ás coisas mas por vê-las destruídas em nome de uma avulsa e falsa modernidade... De qualquer forma são opiniões diferentes, diametralmente opostas, sobre a maneira de mexer na cidade... Abraço Link to comment Share on other sites More sharing options...
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