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Lisboa | Edifício Compave, hotel e escritórios| Ricardo Bofill


JVS

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Edifício Compave, hotel e escritórios, 105m, 27 pisos. Arqtº Ricardo Bofill - Av. Fontes Pereira de Melo.

http-~~-//img8.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/compave03_big.jpg

Eis o Edificio Compave. O que que este edificio tem de especial? Esta simplesmente a desafiar o PDM e as regras. Desafia a envolvente. Coloca em perigo uma casa que pertenceu a um intelectual de Lisboa... enfim. Segundo jmac do Hardblog este edificio e feio.

http-~~-//img.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/compave03.jpg

Qual e a vossa opiniao sobre este edificio.

Devera esta parte da cidade, Av. Fontes Pereira de Melo, ser uma zona de predios altos tendo em conta que ja existe o Imaviz, o Sheraton e o Saldanha Residence?

E o que fazer com a Maternidade. Devera ela ser demolida para construir outra com melhores instalacoes e com melhores acessos e ser construida no lugar da antiga mais um bloco de escritorios.

O que que acham?


Mais Imagens : http://www.emporis.com/en/wm/bu/?id=131643

Casa Anastácio Gonçalves: uma torre perto de mais


Maria João Pinto
Cento e cinco metros de altura, ultrapassando o complexo Sheraton/Imaviz; seis pisos de estacionamento em subsolo, servindo um edifício de uso misto, para habitação e hotelaria. Local de construção proposto: o último quarteirão que, na Avenida Fontes Pereira de Melo, ainda poderia documentar a génese daquele que foi um dos eixos estruturantes das Avenidas Novas que levaram Lisboa a expandir-se para norte e a sonhar, à escala das suas possibilidades, com os boulevards haussmannianos de Paris.

Se viabilizado pela Câmara de Lisboa, no quadro do plano de aumento de cérceas para aquela avenida, o Edifício Compave, do arquitecto catalão Ricardo Bofill, não ditará apenas a perda do último quarteirão relativamente intocado que nela resta: a sua área de implantação situá-lo-á a menos de cem metros de uma casa e de uma colecção que o Estado se comprometeu a preservar: a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves (CMAG), originalmente residência e atelier do pintor José Malhoa, que Manuel Norte Júnior projectou em 1904 e cuja excelência seria destacada com o Prémio Valmor do ano seguinte. E que, já nos nossos dias, levaria à sua classificação como Imóvel de Interesse Público.

Director da CMAG há pouco mais de um mês, José Alberto Ribeiro não esconde a sua apreensão, bem como a dos técnicos que consigo trabalham, perante os possíveis impactes de uma obra desta dimensão na segurança estrutural do imóvel e na integridade do seu acervo. Acervo frágil, cujos núcleos de maior relevo integram cerca de 400 peças de porcelana chinesa, maioritariamente da dinastia Ming, cuja valia tem trazido propositadamente a Lisboa investigadores interessados no seu estudo, e um expressivo corpo de pintura de Oitocentos, europeia e portuguesa, sobretudo de perfil naturalista e tardo-naturalista.

"A minha primeira preocupação", refere ao DN José Alberto Ribeiro, "é naturalmente a casa e a colecção e a possibilidade de nos 'afundarmos' aqui dentro". A par da perda, muito para além da fase de obra, do sentido de escala e relação que a demolição dos seus imóveis de acompanhamento acarretará - preocupação de que deu já conta à autarquia, em carta enviada ao seu presidente, Carmona Rodrigues.

Mas é também como cidadão que José Alberto Ribeiro encara este projecto com perplexidade. "A questão", refere, "não está na construção em altura, nem na qualidade do projecto, nem no prestígio do arquitecto, mas na localização que é aqui proposta". E, nessa medida, refere também, tal como a conservação preventiva se tornou conceito caro a quantos intervêm em património, também ele deveria ser aplicado à intervenção na cidade e à gestão do seu edificado.

"Profundamente crítica" do rumo de continuado desvirtuamento, funcional e imagético, que vem sendo dado às Avenidas Novas, Raquel Henriques da Silva lembra, por seu turno, que a CMAG ficará condenada a "sobreviver com uma expressão urbana ainda mais enfraquecida", caso este projecto venha a ter concretização. Foi, de resto, graças à relativa coesão do conjunto em que se insere, e que está agora ameaçado, que a CMAG pôde expandir-se nos anos 90, agregando ao corpo da residência de Malhoa/Anastácio Gonçalves um imóvel adjacente, também de Norte Júnior: o mesmo onde se instalaram as áreas de recepção e de exposições temporárias.

Se vontade houvesse para recuperar este quarteirão de forma qualificada, frisa ao DN a historiadora, que igualmente dirigiu o Instituto Português de Museus, de que a CMAG depende, esse mesmo lugar teria todas as condições "para se manter como aspecto de pausa" numa artéria que praticamente perdeu todo o seu referencial de origem, incluindo dois prémios Valmor: um edifício de Ernesto Korrodi, demolido para dar lugar ao Teatro Villaret, e, no ponto onde se ergue hoje o complexo Sheraton/Imaviz, o palacete Silva Graça, mais tarde adaptado a hotel - o mítico Aviz, onde Calouste Gulbenkian viveu, e com quem Anastácio Gonçalves igualmente privou, primeiro no estrito quadro da sua prática profissional como médico-oftalmologista, mais tarde no plano da estima pessoal nascida entre dois coleccionadores de arte.

Como todas as casas de memória, também a importância da CMAG - cuja sinalética, interior e exterior, José Alberto Ribeiro pretende reforçar - se expande por outras vias, nomeadamente por força da profissão que Anastácio Gonçalves escolheu e dos nomes fundamentais na história da medicina em Portugal que conheceu, caso de Gama Pinto, de quem foi assistente, Ricardo Jorge ou Fernando da Fonseca. Ou de nomes fundamentais noutros planos, como os escritores Aquilino Ribeiro e Ferreira de Castro, de quem foi médico na sua área de especialização.

Porque todas as histórias se cruzam e há uma dimensão múltipla nesta casa, "Um pintor, um arquitecto, um coleccionador" constitui justamente um dos cinco temas do ciclo de visitas orientadas "20 Minutos com Arte - Conversas à Hora do Almoço" que a CMAG está a promover. Muito do Portugal da transição de Oitocentos para Novecentos, quando ela própria nasceu, passou por esta casa de escala humana, cuja memória persiste nas telas de Lupi, Alfredo Keil, João Vaz, António Ramalho, Silva Porto ou Columbano, no enorme lustre que pertenceu a Henri Burnay, nas obras que Malhoa aqui pintou (como O Fado, hoje no Museu da Cidade, ou Os Bêbados, hoje no Museu Nacional de Arte Contemporânea) ou nos nomes que aqui recebeu (como Ramalho Ortigão, elogiando-lhe a localização). É essa escala humana que tem agora futuro incerto.

in http://dn.sapo.pt/2006/09/03/artes/casa_anastacio_goncalves_torre_perto.html
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Isto é tipo de proposta que não me convence. Independentemente da sua qualidade arquitectónica, trata-se de algo que vai arruinar/esmagar um passado arquitectónico de Lisboa. Não tenho posições predefinidas relativamente à construção em altura (acho que as vantagens e desvantagens, nas suas várias vertentes e para o caso português, não foram ainda abordadas com profundidade), mas seguramente este edifício está fora de qualquer escala admissível para o lugar. .

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  • 4 weeks later...
  • 1 year later...

Eu cria saber se alguem teria mais informação sobre a torre Compave,se ja esta a ser construida ou quando sera construida,eu acho que é um muito bom projecto para a cidade porque vai ter hotel-habitação e restaurante de luxo no ultimo andar e que faz uma coisa para ricos é o Héliporto no tecto que vai incomodar a gente do Sheraton e os outro abitantes.
Fotos:


Imagem colocada

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Não está a ser construido, porque estão simplesmente à espera que o edificio que la está resolva cair para poderem construir o que quer que seja. Na minha modesta opinião construir ali uma torre destas é um perfeito disparate. Para alem de não se enquadrar com nada, perde-se um edifício com história e que se fosse bem recuperado teria um potencial fantástico para toda aquela zona.

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Não está a ser construido, porque estão simplesmente à espera que o edificio que la está resolva cair para poderem construir o que quer que seja.
Na minha modesta opinião construir ali uma torre destas é um perfeito disparate. Para alem de não se enquadrar com nada, perde-se um edifício com história e que se fosse bem recuperado teria um potencial fantástico para toda aquela zona.


Eu acho que ista vai dinamizar a Zona porque torres com heliporto e restaurante de luxo no topo não se vé em todo o lado éssa tor e coisa a nâo perder
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Eu acho que ista vai dinamizar a Zona porque torres com heliporto e restaurante de luxo no topo não se vé em todo o lado éssa tor e coisa a nâo perder


Dinamizar como?
Não basta dizer ah tem restaurantes de luxo e um heliporto (e mesmo isso não tenho a certeza de como se processará...) para dizer que vai dinamizar a zona. Repara que naquela zona neste momento o que há mais são escritórios de empresas, alias para ter uma noção disto basta ir para la passear ao fim de semana e contar as pessoas que andam na rua daqueles bairros em volta.
claro se contarmos com os centros comerciais existentes ali conclui-se que ha sempre pessoas naquela zona, mas é um tipo de trafego que ao nível urbano acaba por não interessar particularmente porque é muito contido a um espaço e acaba por não trazer vida nenhuma às ruas.
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Reparem como a maior parte das imagens de promoção deste edifício, apresentam perspectivas com uma abertura que pouco ou nada tem a ver com a percepção visual real no lugar (tanto pré-existente, como uma vez construído).
Até a perspectiva mais "honesta" (a primeira do tópico) aligeira o objecto através da irrealidade das sombras.
A leitura do impacto real deste objecto naquele lugar, pode ser deduzida por uma abstracção própria da capacidade de qualquer arquitecto (que não se reduza à leitura epidérmica de imagens), mas será adulterada para quem não tiver essa capacidade.
As perspectivas fotorealistas têm muitas vezes este problema. Umas vezes mais inocente do que outras.


Imagem colocada

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Portuguese, com esses argumnos não convences... e quanto a mim nem a torre se convence a ela própria, por isso... Como disse o Alex, as perpectivas são enganadoras, até porque não são ao nível da rua...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Portuguese, com esses argumnos não convences... e quanto a mim nem a torre se convence a ela própria, por isso...

Como disse o Alex, as perpectivas são enganadoras, até porque não são ao nível da rua...


eu sei muito bem para a imagem mas tenho muitos boms argumentos:Heliporto-Restaurante de luxo no topo com vista panoramica para toda a cidade e Hotel de luxo-apartamentos de luxo.Isso tudo pode dinamizar muito a zona!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!! !!!
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De quem vem do Marques de Pombal a Torre eh atraente mas para quem vem do Campo Pequeno a Torre eh muito estranha. Cah para mim a Torre eh curiosa. Gosto dela apesar de revelar uma certa estupidez de usar vido num pais mediterranico. Por outro apesar de usar vidro nao significa que nao tenha um sistema bioclimatico que poupe energia electrica tal como existe no Saldanha Residence.

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De quem vem do Marques de Pombal a Torre eh atraente mas para quem vem do Campo Pequeno a Torre eh muito estranha.

Cah para mim a Torre eh curiosa. Gosto dela apesar de revelar uma certa estupidez de usar vido num pais mediterranico. Por outro apesar de usar vidro nao significa que nao tenha um sistema bioclimatico que poupe energia electrica tal como existe no Saldanha Residence.


o vidro faze que os édificio seijam bonitos
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O pior de tudo é a demolição do edificio existente, que bem merece ser conservado... a memória do lugar, a transição entre os quarteirões adjacentes/ Maternidade Alfredo da Costa... tudo desaparece A solução da torre, é pavorosa e descaracterizadora do local. O Portuguese, vai-me desculpar, mas se não para com esse tipo de atitude e de insistência em vários tópicos... deveria ser "banido". Modere-se!!!

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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O pior de tudo é a demolição do edificio existente, que bem merece ser conservado... a memória do lugar, a transição entre os quarteirões adjacentes/ Maternidade Alfredo da Costa... tudo desaparece

A solução da torre, é pavorosa e descaracterizadora do local.


O Portuguese, vai-me desculpar, mas se não para com esse tipo de atitude e de insistência em vários tópicos... deveria ser "banido". Modere-se!!!


qual Insistênçia?
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eu sei muito bem para a imagem mas tenho muitos boms argumentos:Heliporto-Restaurante de luxo no topo com vista panoramica para toda a cidade e Hotel de luxo-apartamentos de luxo.Isso tudo pode dinamizar muito a zona!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!! !!!


Já agora isso dinamiza o quê concretamente?... não conheço zona, confesso, mas temo que seja um entra e sai de limusines... vá, de bons carros... e de taxis vindos do aeroporto para o hotel e deste para alguns pontos da cidade...

Quanto ao restaurante, acredito que há muitos outros bons restaurantes, não necessariamente de luxo, e não necessitam de estar numa torre para ter uma bela panorâmica da cidade... lembrem-se que Lisboa tem as famosas 7 colinas...

O heliporto nem sei muito bem para que é que serve... lembro-me de ver alguns que devem passar uns bons anos até se ver por lá um helicóptero...

E essa do vidro... enfim... como se o vidro fosse condição primordial para um qualquer edifício ser bonito... e como se todos os edifícios em vidro fossem bonitos...


Portuguese, não vale a pena ser assim tão insistente, como já deves ter reparado, não é por isso que te respondem mais depressa...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Já agora isso dinamiza o quê concretamente?... não conheço zona, confesso, mas temo que seja um entra e sai de limusines... vá, de bons carros... e de taxis vindos do aeroporto para o hotel e deste para alguns pontos da cidade...

Quanto ao restaurante, acredito que há muitos outros bons restaurantes, não necessariamente de luxo, e não necessitam de estar numa torre para ter uma bela panorâmica da cidade... lembrem-se que Lisboa tem as famosas 7 colinas...

O heliporto nem sei muito bem para que é que serve... lembro-me de ver alguns que devem passar uns bons anos até se ver por lá um helicóptero...

E essa do vidro... enfim... como se o vidro fosse condição primordial para um qualquer edifício ser bonito... e como se todos os edifícios em vidro fossem bonitos...


Portuguese, não vale a pena ser assim tão insistente, como já deves ter reparado, não é por isso que te respondem mais depressa...


O dreamer Ok tens resão para muitas coisas mas não para todos os pontos,as 7 colinas não serve para nada,mas o hotel é so de subir o élevador e chagas là e o restaurant e htel de Luxo faze que vai ter mais ricos na zona e o héliporto tens rezão nâo serve muito o so disse isso porque tinha de incontrar argumentos porque eu sei muito bem que mesmo os ricos vem de crro como mercedes ou bugatti... Mas era fixe de ver a torre eu acho que ela é bonita
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