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Estoril | Novo Hotel Estoril Sol | Gonçalo Byrne


JVS

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Eis o novo projecto para o Estoril Sol.

Coloco as imagens atraves do media porque penso que este meio e o melhor para estipo de coisas...

http-~~-//img.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/Estoril_Sol_03.jpg

O Hotel Estoril-Sol pode ir abaixo no primeiro trimestre do próximo ano, disse ontem ao DN António Capucho, presidente da autarquia de Cascais. Apesar dos sucessivos atrasos, de muita contestação da oposição e de ter sido afastada a hipótese de implosão, a câmara aprovou ontem, com a abstenção do PS, a proposta de plano de pormenor do Estoril-Sol e zona envolvente, que será agora submetida à Assembleia Municipal no dia 28.

A proposta de plano de pormenor prevê a demolição do edifício do Estoril-Sol e a criação de uma praça pública junto ao Parque Palmela, de modo a atrair as pessoas a visitar este espaço verde, hoje quase sujeito ao abandono. Com este plano será também feita a requalificação da entrada de Cascais, nas suas vertentes ambiental e urbanística, explicou Vítor Silva, director do departamento de planeamento estratégico da câmara. Será criado um parque de estacionamento subterrâneo com 100 lugares e uma nova passagem pedonal, que substituirá o actual túnel de acesso ao paredão.

No final da reunião, o presidente da autarquia não especificou os pormenores do novo edifício que irá ocupar o local do Estoril-Sol, remetendo os contornos para a criatividade do arquitecto que assinará o projecto Gonçalo Byrne. "O que posso dizer é que respeitará a ideia deste plano de pormenor que é retirar um terço da área do actual edifício", afirmou. As limitações são estas, acrescentou, "mas o projecto concreto ainda não sei qual será".

O novo edifício já gerou muita polémica, levando mesmo a Ordem dos Arquitectos a sair em defesa do velhinho Estoril-Sol, que considerou tratar-se "de uma obra de autor e não de uma construção de pato- -bravo", sendo testemunho de uma época. Durante a campanha para as autárquicas, o candidato do PS, Arrobas da Silva, criticou o que disse ser o secretismo do projecto e a forma pouco transparente como foi conduzido todo o processo.

oposição. Ontem, o PS votou contra o envio do plano de pormenor para a Assembleia Municipal, numa atitude de coerência com o que têm sido as suas posições anteriores. Questionado pelos jornalistas sobre os motivos da abstenção do seu partido, o vereador socialista Umberto Pacheco frisou que o assunto está agora nas mãos da Assembleia Municipal, adiantando apenas que considera que este tem uma "excessiva componente habitacional".

A oposição à demolição levou até os trabalhadores do hotel Estoril-Sol a fazerem greve, de modo a chamarem a atenção da população de Cascais para as consequências da decisão. Os trabalhadores defenderam a construção de uma nova unidade com a mesma capacidade hoteleira, e não de um edifício para apartamentos.

Para compensar a capacidade hoteleira até agora disponibilizada pelo antigo complexo, será recuperado o Hotel Miramar (com 100 camas), no Monte Estoril, e criado um novo hotel junto ao Casino do Estoril, com mais 200. Ainda não há uma decisão final sobre a localização desta nova unidade, mas o autarca referiu como potenciais locais os terrenos situados a norte do casino, onde actualmente está o parque de estacionamento.

A questão do domínio público marítimo foi também levantada ontem pela oposição. António Capucho afirmou que a questão não se aplica ao Estoril-Sol que, garantiu, não se situa nesta zona definida como de espaço público.

Depois de votado pela Assembleia Municipal, o plano de pormenor será remetido para o Governo, que o submeterá a Conselho de Ministros. Um dia depois disso, a obra poderá começar.

in DN Online

http-~~-//img.photobucket.com/albums/v26/Marco77/Projectos_maquetes/Estoril_Sol_02.jpg
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Hotel Estoril-Sol vai ser demolido em Novembro

Para o seu lugar, está prevista a construção de um empreendimento residencial com 15 pisos.

O Hotel Estoril-Sol deverá ser finalmente desmantelado em Novembro. Para o seu lugar, está prevista a construção de um empreendimento residencial com 15 pisos.

De acordo com o Diário Económico, o ante-projecto prevê a edificação de três torres de vidro e a redução entre 20 a 30 por cento da altura actual do edificado. O grupo de Stanley Ho vai construir dois novos hotéis em substituição do actual, um no monte Estoril e outro nas proximidades do Casino Estoril.


Com tanta controvérsia à volta do tema das energias e edifícios auto-suficientes...ao olhar para essa proposta para o Estoril-Sol, fico um pouco reticente quanto à sua eficiencia energética...
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Hum... já conhecia este projecto, visto que o meu prof. faz parte dele. Não devo nem vou comentar... até porque há muita coisa aí que para mim tinha de ser esclarecida.

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  • 2 months later...

O Estoril-Sol foi conhecido como o "hotel dos americanos" e a maior unidade do género no país. Só que os tempos actuais não parecem de feição a equipamentos de tal dimensão e a sociedade proprietária resolveu trocar a vocação hoteleira do espaço pelo investimento imobiliário com vista para o mar. A demolição do velho ícone começou esta semana.

Hotel Estoril-Sol O início do fim de um ícone de Cascais

LUlS FILIPE SEBASTIÃO

Se ainda estivesse a funcionar, o Hotel Estoril-Sol completaria amanhã 42 anos. Mas no edifício de 20 andares que marcou a imagem turística da "linha" começaram na última semana os trabalhos que levarão à sua demolição. No seu lugar surgirá um novo complexo habitacional projectado por Gonçalo Byrne, com pouco mais de uma centena de apartamentos de luxo.

Foi em 15 de Janeiro de 1965 que o velho hotel abriu as portas, com pompa e circunstância. À inauguração do edifício projectado pelo arquitecto Raul Tojal acorreu a alta sociedade de Cascais e do país. A construção do hotel havia sido assumida pelo empresário Teodoro dos Santos, como contrapartida pela concessão do casino.

O proprietário de uma loja de malas na Baixa lisboeta promoveu a construção de um hotel que acompanhava a tendência hoteleira da época. Como nota Ana Tostões, no Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal: "Respondendo ao consumo de modelos e às exigências comerciais, sucedem-se empreendimentos (Hotel Ritz, Praia da Rocha, Estoril-Sol, Templários) balizados entre um estilo internacional, o modelo tipo 'mediterrâneo', o brutalismo inglês e uma aproximação ao vernáculo local em hotéis e nos novíssimos programas designados por aldeamentos turísticos, caracterizados geralmente por uma escala muito diferenciada das dos aglomerados locais".

O que para muitos terá sido sempre um "mamarracho" à beira da Avenida Marginal não deixa, porém, de marcar um período arquitectónico, mesmo que em contraponto com o estilo clássico de outras unidades no Estoril, como o Hotel Palácio, que mais de duas décadas antes tinha acolhido refugiados da guerra e jogos de espiões.

A Ordem dos Arquitectos, por ocasião da polémica em torno da anunciada demolição do Estoril-Sol, colocou os pontos nos "is" ao salientar que o velho edifício se tratava de "uma obra de autor e não de uma construção de pato-bravo". E Gonçalo Byrne, autor do projecto que substituirá o hotel, também reconheceu que o edifício "marcou" a sua época, embora lhe aponte o efeito barreira em relação ao Parque Palmela.

Os anos dourados de 70

"O senhor Teodoro dos Santos construiu um hotel que não era para deitar abaixo em 40 anos", comenta, com mágoa, Marcelina Neves, 66 anos, que trabalhou no Estoril-Sol até Abril de 2003, altura em que a unidade encerrou. A antiga secretária da administração assistiu à construção do edifício e ao orgulho que o empresário tinha na piscina "olímpica , mesmo que nunca tenha servido para competição. Ali só se disputaram os melhores lugares ao sol entre os clientes que preferiam maior conforto do que o proporcionado nas areias da envolvente do Tamariz. O dono do hotel respondeu ao interesse, recorda a sua colaboradora, emitindo "cartões perpétuos" aos primeiros clientes.

O início da década de 1970 correspondeu ao período de "maior projecção" do hotel, que possuía amplos salões para congressos e festas. Ah teve lugar o copo-de-água do casamento da infanta espanhola Pilar de Bourbon. Até à revolução de Abril, a clientela era principalmente oriunda do mercado americano.

"Os comerciantes do centro de Cascais sentem muito a falta do Estoril-Sol. Quando o hotel enchia os outros também estavam cheios", salienta Marcelina Neves, residente na vila, admitindo que lhe "dói muito ver" o edifício condenado ao camartelo. E, para os críticos da sua arquitectura, sentencia: Não acho que fosse um mamarracho. Porque então o que vai substituir o Estoril-Sol também vai ser um mamarracho".

Pela unidade de 350 quartos, com capacidade para oito centenas de camas, passaram inúmeras personalidades da vida social e política, sem esquecer os muitos artistas, alguns dos quais actuaram no casino. Na infindável lista constam a princesa Grace Kelly, Jorge Amado, John Wayne, Fred Astaire, Elis Regina, Ray Charles, Gilbert Bécaud, Liza Minelli, Shirley Bassey, Diana Ross... Foram servidos com uma baixela da marca de luxo Christofle, composta por 15 mil peças, uma parte das quais foram oferecidas pela administração da sociedade Estoril-Sol, pouco antes da abertura do Casino Lisboa, como prenda natalícia. "Seria injusto festejar o futuro sem homenagear o passado", começava a carta que acompanhava a generosa oferta.

Implosão demorava mais

Na semana passada começaram a ser instalados os tapumes para a demolição do hotel. Segue-se a preparação do estaleiro e dos equipamentos necessários para deitar ao chão, por métodos tradicionais, as duas dezenas de andares da torre principal e dos restantes edifícios que lhe são contíguos.

A implosão, conforme salientava recentemente Mário Assis Ferreira, administrador da Estoril-Sol, foi abandonada por razões ambientais, uma vez que a demolição convencional permite a separação e reciclagem dos diferentes materiais. Aliás, no projecto entregue na Câmara de Cascais, refere-se que a utilização de explosivos poderia atrasar a obra, quer devido "ao risco de instabilização da encosta" quer pela remoção mais demorada do entulho.

Enquanto os operários preparavam a vedação, no interior davam-se os primeiros passos para o desmantelamento do prédio. Nas gigantescas cozinhas, abandonadas e sujas pelo tempo, um cartaz faz lembrar o corrupio dos tempos áureos ao avisar os empregados de que "as demoras no serviço estragam as refeições".

Dinis de Abreu, porta-voz da Estoril- Sol, adianta que a demolição exterior deverá começar "em meados de Fevereiro" e que, "dentro de seis meses, não se verá o prédio do lado da Marginal até à cota do tapume". O edifício será demolido à razão de um piso por semana e o acesso dos camiões será feito pelo lado superior do Parque Palmela. A tela que saúda o campeonato do mundo de vela, que se realiza no Verão, servirá de protecção.

A construção do novo projecto de Gonçalo Byrne começará quatro meses após a demolição e deve ficar concluído "no princípio de 2010". Então, o velho Estoril-Sol só restará na memória. Afinal, o betão não é eterno.

As novas torres de Byrne

O arquitecto Gonçalo Byrne projectou para o espaço do antigo hotel a construção de três torres envidraçadas, com 14 pisos para habitação e um piso térreo para comércio e serviços. Os dois edifícios virados para a Avenida Marginal serão ligados, entre o 6º e o 10° piso, por uma ponte de 40 metros, apresentando "uma redução de cerca de 32 por cento relativamente à área de construção acima do solo do actual hotel. A licença de construção emitida pela Câmara de Cascais, na sequência da aprovação do plano de pormenor para a zona, contempla a edificação de 111 apartamentos, com tipologias até T5, e de oitos lojas, para além de quatro caves para estacionamento, repartidos por 375 lugares, estando prevista a cedência de uma centena de lugares ao município para uso público. A autarquia, que arrecadou cerca de oito milhões de euros em taxas com a emissão dos alvarás de demolição e de construção, vai investir 2,2 milhões de euros na requalificação da entrada do Parque Palmela, com o seu prolongamento visual até a Marginal e a criação de uma praça pública e de uma ciclovia. Com a demolição do Estoril-Sol, a sociedade que o gere ficou obrigada a compensar a capacidade hoteleira através da recuperação do antigo hotel Miramar, destruído por um incêndio em 1975, e de uma nova unidade a construir junto ao Casino Estoril. O vice-presidente da câmara, Carlos Carreiras, esclarece que as 100 camas a recuperar no Monte Estoril dependem da aprovação do plano de pormenor para a zona e o hotel junto ao casino está em apreciação nos serviços. L. F.S.

Materiais doados a instituições

O porta-voz da Estoril- Sol, Dinis de Abreu, explica que muito do mobiliário, equipamento e materiais reutilizáveis foram e serão doados à autarquia e instituições de carácter cultural e social. Na cozinha, por exemplo, portas dos frigoríficos e outros elementos vão ser usados no cenário de uma próxima peça de teatro a subir à cena no Mirita Casimiro. E, à semelhança da Casa Decor, que ocupou três pisos após o fecho do hotel, também o Grupo de Operações Especiais da PSP ali realizou treinos contra acções terroristas. Algum do valioso acervo decorativo ainda existente no edifício, como os vitrais assinados por Manuel Lapa, os vidros de Murano no acesso ao restaurante ou os azulejos de Fred Kradolfer no átrio, serão também retirados com particular cuidado. Só após a fase do desmantelamento do "miolo" interior avançarão os bulldozers..

Casei e divorciei-me cá dentro"

Para muitos foi mais do que a própria casa. Ali trabalharam e viveram. Alguns ainda ali permanecem para assistir à morte inevitável do hotel

De aprendiz de electricista a chefe da manutenção, Lúcio Gomes, 56 anos, começou a trabalhar no Estoril-Sol em 1972. "Casei e divorciei-me cá dentro", conta o ainda empregado da concessionária da zona de jogo do Estoril, agora como elemento da equipa que vai acompanhar a demolição do velho hotel.

Afinal de contas, poucos serão os que conhecem os cantos a casa como Lúcio Gomes. Na sua memória guarda a passagem pelo hotel de personalidades tão distintas como o jornalista João Coito, a fadista Amália, o antigo ditador Mobutu do Zaire ou o cantor Roberto Carlos.

Do cantor brasileiro fica para a história a "fobia pelo amarelo", que obrigava a forrar com papel prateado todos os objectos em latão. Mobutu, que tomou o poder no actual Congo através de um golpe de Estado, também fazia gala em ocupar os dois a três últimos pisos do hotel, acompanhado das suas sete mulheres.

Lúcio Gomes lembra-se da gambiarra de luzes de Natal que ajudou a fabricar e que foi transportada para o então Zaire por um avião mandado a Portugal expressamente para o efeito. Marcelina Neves, por seu lado, assegura que o cabeleireiro do hotel se deslocou por duas vezes ao país africano para cortar o cabelo ao "presidente" e dar formação aos empregados locais.

Mota Videira, engenheiro que também trabalhou no hotel, relata um episódio com o antigo presidente de Moçambique, com sabor a anedota: "Samora Machel tinha à sua espera um grande bolo com as bandeiras portuguesa e moçambicana Pediu para chamar o pasteleiro e disse-lhe: 'Vá fazer outro que este não deixo que ninguém o coma'".

Os dois funcionários coincidem na altura em que o declínio marcou o Estoril- Sol: a construção do vizinho hotel Miragem, que obrigou à demolição de uma parte do edifício e à redução de 310 para 270 quartos. As obras de recuperação levadas a cabo em 1994 adaptaram o Estoril- Sol às modernas exigências regulamentares turísticas, mas o ambiente de outrora, resultado do "sonho" de Teodoro dos Santos, não mais regressou. Ironicamente, o moderno hotel vizinho vai agora ter que suportar os incómodos da demolição do velhinho símbolo do turismo da costa do Estoril.

Fonte: Ordem dos Arquitectos
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  • 1 month later...

Algumas imagens do projecto:

Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada

Imagem colocada

O nosso estudo parte da consciência sobre os aspectos colaterais inerentes à remoção do actual hotel, que se traduzirão numa violenta cicatriz topográfica deixada no sítio aquando da demolição e que toma a forma de um talude com 30 metros de altura e estruturalmente insustentável. O primeiro objectivo do estudo consiste assim na resolução de tais consequências, propondo a modelação topográfica do terreno, assumindo a condição original de talude naturalizado, criando uma franca continuidade paisagística que abrirá no sentido do vale uma praça, futura ampliação e entrada do Parque Palmela. Prevê-se sobre o embasamento, dentro do qual se encontram definidas as áreas comerciais e de serviços, bem como acessibilidades e estacionamento, a implantação das unidades residenciais. Os volumes emergentes, com uma altura de 14 pisos a partir da cota do logradouro, representam essas unidades e encontram-se implantados segundo uma regra que visa, sobretudo, relações de porosidade entre figuras construídas e o fundo verde do parque. Duas das unidades estão ainda conectadas por um corpo em ponte que, para além de oferecer áreas de circulação entre ambas, fixa também contingente tipológico. Nas unidades encontram-se definidos 110 apartamentos, em tipologias de T1, T2, T3, T4 e T5, alguns dos quais desenvolvidos em sistema duplex. A fachada do complexo residencial será realizada com caixilhos em alumínio e grandes painéis de vidro duplo, com protecção solar específica. Alguns vãos serão dotados de grandes janelas de correr, permitindo aberturas amplas das salas para o exterior.


Fonte: www.byrnearq.com
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espanta-me como o arq. gonçalo byrne permitiu a extrapolação do exercicio de projecto a um ponto em que a linha consteira deixa de impor o respeito que se exige na concepção de uma peça desta natureza... mas são opções, não quer dizer que não venha a resultar do ponto de vista da recepção à cidade a partir daquele ponto nevrálgico que é a fragmentação da avenida marginal, mas a ver vamos...

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Que belos churrascos que se devem ali dentro fazer...:)

Kandinsky, só espero que essa vertente esteja bem equacionada, senão vai ser mais um a viver à custa dos dispendiosos AC...




O facto de ser em vidro não significa a priori a falência técnica do projecto. Com alguma certeza que as fachadas serão ventiladas. O que mais me preocupa, e por muito me custe dizer, sim porque os arquitectos são quase sempre as marionetas de interesses de especulação imobiária (não há código deontológico que sirva de muleta, a economia é mmo assim e temos de saber negociar com os promotores, já dizia Jaime Lerner), é a inércia do poder político....Uma inércia que agrada a muita gente. O projecto em si mesmo é muito sedutor, mas há questões que não se compreende (e n tou a culpar o arquitecto) como a de manter uma massa construída mesmo por cima da água...daqui a uns anos estará 7m submersa..dizem... - a reflectir...
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Encontrar um adjectivo para este projecto é quase uma heresia. Gosto da resposta de um dos membros arquitectos deste forum, sempre cuidadoso com as palavras... como quem diz eu adoro este arquitecto e não acredito que tenha sido ele a fazer isto... portanto o que dizer? Escrevo em primeiro lugar que é um projecto que gostaria de o ver construído para saber como como um edificio destes funcionaria por dentro e como seria a sua relação com a envolvente intrinseca e extrinsecamente e em segundo já que o projecto dos Promontório foi para a gaveta é uma oportunidade para Cascais aparecer no Mapa da Arquitectura Europeia.

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Encontrar um adjectivo para este projecto é quase uma heresia. Gosto da resposta de um dos membros arquitectos deste forum, sempre cuidadoso com as palavras... como quem diz eu adoro este arquitecto e não acredito que tenha sido ele a fazer isto... portanto o que dizer?

Escrevo em primeiro lugar que é um projecto que gostaria de o ver construído para saber como como um edificio destes funcionaria por dentro e como seria a sua relação com a envolvente intrinseca e extrinsecamente e em segundo já que o projecto dos Promontório foi para a gaveta é uma oportunidade para Cascais aparecer no Mapa da Arquitectura Europeia.



Da impossibilidade de adjectivação do projecto, face à heresia q provocaria, à vontade de o ver erigido? Hmmmm! Contraditório...Weird...:tired:
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  • 3 weeks later...

Demolida a pala do Hotel Estoril-Sol

Carla Ventura
em Oeiras Imagem colocada

Imagem colocada

A emblemática pala do Hotel Estoril-Sol foi demolida ontem de manhã. O desmantelamento desta estrutura, que teve início às 10.35 e terminou passados cerca de 45 mi- nutos, começou pelo corte dos dois apoios frontais, seguindo-se o corte da junção com o edifício principal e a consequente queda da pala.

Já no chão, a pala começou por ser desbastada por baixo. O entulho resultante da demolição será posteriormente britado e acumulado no monte de detritos que vai servir de base às máquinas de longo alcance.

Este foi mais um passo na demolição do hotel que, durante 42 anos, recebeu visitantes tão ilustres como Grace Kelly, Fred Astaire e Ray Charles.

As operações para desmantelar o hotel começaram no princípio do ano, mas a demolição do exterior só teve início há 15 dias. Os trabalhos estão concentrados na zona da cobertura, embora já tenham começado as obras no 16.º piso. Jorge Paixão, gestor da obra, explicou ao DN que "há dois bobcats a trabalhar na cobertura do hotel. Como o prédio é muito alto, tivemos de usar máquinas pequenas, o que torna o trabalho mais moroso".

Após esta fase, o consórcio vai avançar para a demolição dos pisos habitacionais, prevendo-se que cada andar demore dez dias a ser destruído. O responsável pela obra explicou que "entre o 16.º e o 12.º piso serão usadas máquinas ligeiras, pois os equipamentos mais pesados não chegam ao topo". As janelas serão retiradas de forma faseada, porque o hotel é muito alto e as correntes de ar iriam prejudicar os trabalhos.

Quando se atingir o 12.º andar, a Somague/Edifer já poderá recorrer a máquinas de corte pesadas.

Segundo soube o DN, no início da próxima semana começa a ser demolido o edifício redondo. O entulho resultante servirá de apoio para colocar as máquinas mais pesadas. Depois será dado início às escavações das caves e à contenção do terreno, operação que irá durar até Novembro. Entretanto, até ao final do ano, deverão começar as obras de construção do empreendimento habitacional que vai substituir o antigo hotel


Link:
http://dn.sapo.pt/2007/03/30/cidades/demolida_a_pala_hotel_estorilsol.html

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Feio, pesado e maciço é o hotel que já existe ao lado do Estoril Sol. E sobre esse nunca niguem disse nada. Antes não se notava porque era baixinho em relação ao antigo estoril-sol. Se calhar é tão mau que nem merece o respeito de ser mencionado como quase 90 % do que se faz em Portugal. Eu pessoalmente gosto do edificio. Não sei se as imagens representam o edificio final, mas nota-se em primeiro lugar que existe uma recuperação de jardim e espaço publico que não existia nesse lugar. Agora só falta saber como é que vai mesmo ficar.

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