Jump to content
Arquitectura.pt


Lisboa | Renovação da Baixa-Chiado | Varios autores


JVS

Recommended Posts

  • 5 weeks later...
Terreiro do Paço poderá vir a ser aliviado de automóveis para dar mais espaço aos peões

01.05.2008

Executivo municipal lamentou que o Governo não tenha informado a câmara das propostas para a zona de Alcântara que anunciou com pompa

A retirada do trânsito individual das laterais do Terreiro e Paço e a alteração da circulação automóvel entre o rio e o arco da Rua Augusta poderá em breve ser colocada em discussão pública pela Câmara de Lisboa. A proposta do vereador Manuel Salgado foi ontem apresentada ao executivo municipal, mas a oposição acusou a maioria socialista de tentar fazer passar medidas importantes para a cidade sem discutir eventuais alternativas.

A sessão camarária iniciou-se com a apresentação de um estudo preliminar que prevê, numa primeira fase, que apenas os transportes públicos circulem nas laterais do Terreiro do Paço. O tráfego, a partir do Cais do Sodré, deverá circular em duas vias na Ribeira das Naus, junto ao rio, enquanto do lado do Campo das Cebolas, a circulação se fará pelas ruas dos Bacalhoeiros e do Arsenal, na direcção da Praça do Município. Se a proposta avançar, o Terreiro do Paço transformar-se-á numa espécie de rotunda, possibilitando a criação de "uma grande praça pedonal" junto ao Tejo. Segundo Mendes dos Reis, do gabinete do vereador do Urbanismo e Planeamento Estratégico, a medida levaria a "uma redução imediata" de cerca de 25 por cento do atravessamento automóvel da Baixa lisboeta.

Manuel Salgado afirmou, por outro lado, que o trânsito na Avenida da Liberdade aumentou com a abertura do túnel que liga as Amoreiras ao Marquês de Pombal. O autarca adiantou que o Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade depende de uma redução da circulação automóvel na zona, e dos inerentes níveis de poluição atmosférica, de forma a poder revitalizar-se o uso habitacional naquele eixo da cidade. As alterações previstas visam ainda articular a rede viária urbana com a futura terceira travessia do Tejo.

A vereadora Helena Roseta defendeu que a proposta deve ser discutida pelo executivo e ir mais longe, retirando toda a circulação junto ao Tejo, de modo a "libertar a vista do Terreiro do Paço para o rio". A eleita pelos Cidadãos por Lisboa alertou ainda para a necessidade de se acautelar o facto de o túnel do metropolitano, em situações extremas de maré baixa, "criar uma poça" de água e lodos, com os consequentes maus cheiros para uma zona privilegiada da cidade.

O vereador Ruben de Carvalho criticou os socialistas por quererem avançar com uma proposta apresentada "em quatro slides" e que "a câmara não estudou, não discutiu, não aprovou". A oposição lamentou em bloco que o Governo tenha anunciado intervenções ferroviárias e portuárias para Alcântara sem informar a câmara. O presidente do município, António Costa, confirmou desconhecer a proposta governamental para Alcântara. O autarca do PS garantiu que o estudo para o Terreiro do Paço será discutido antes da discussão pública e que, "enquanto não houver uma variante à Baixa, não se pode eliminar a circulação" junto ao Tejo.

O executivo aprovou, por unanimidade, uma proposta de António Costa para que a assembleia municipal crie uma Comissão para a Promoção de Boas Práticas. Na sequência do resultado da sindicância aos serviços de urbanismo, pretende-se que uma das medidas contra a corrupção seja a criação de uma comissão, de três personalidades, que acompanhe a actividade camarária na área do urbanismo, permutas e planos.

Fonte: Público


Oposição contesta o facto do estudo não ter sido debatido em Câmara

O vereador do Urbanismo na Câmara de Lisboa , Manuel Salgado, apresentou ontem um estudo preliminar que visa retirar o trânsito das laterais do Terreiro do Paço, apostando em criar ali uma "grande praça pedonal". O estudo prevê que os automóveis vindos do Cais do Sodré atravessem a praça na zona sul, junto ao rio, e os que vêm de Santa Apolónia passem a norte, junto do arco da Rua Augusta.

O presidente António Costa manifestou a vontade de eliminar completamente a circulação de transporte individual do Terreiro do Paço, mas sublinhou que "a circular ribeirinha tem muita utilização" e não é viável retirar o trânsito "enquanto não houver uma variante" a montante da Baixa, que desvie os carros.

Costa afirmou que o estudo - que será sujeito a discussão pública, embora ainda sem data para o fazer - visa essencialmente retirar o trânsito das laterais, permitindo alargar os passeios e criar ali "uma grande praça pedonal". Manuel Salgado explicou que se trata de "uma solução evolutiva para o trânsito ser reduzido", criando uma "grande giração, um anel em torno do Terreiro do Paço". Os dois sentidos de trânsito cruzar-se-ão no Campo das Cebolas, a Leste. O vereador sustentou ainda que a retirada de parte dos carros é essencial para reduzir os níveis de poluição e ruído, que actualmente "contra-indicam a Baixa como zona residencial".

Entre a oposição ouviram-se críticas a António Costa por pretender apresentar o plano a discussão pública "em nome da Câmara Municipal", insurgindo-se contra o facto de nada ter sido discutido entre os vereadores. Ruben de Carvalho, do PCP, afirmou que "a Câmara não conhece, não aprovou", defendendo que "só deve ser posto a discussão pública um projecto que tenha tido a intervenção de toda a Câmara".

Já o independente e ex-presidente Carmona Rodrigues apontou o carácter "demasiado sintetizado" do projecto apresentado, questionando sobre se o aterro que o Metropolitano fez frente ao Cais das Colunas ficará visível e acima do nível da maré baixa, o que resultaria numa "poça" sem escoamento de água naquele local. Manuel Salgado retorquiu que, tanto quanto sabe, o Metropolitano garantiu que "o aterro seria retirado tanto quanto possível, de modo a garantir a estabilidade do túnel".

Fonte: JN


via http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=618102
Link to comment
Share on other sites

Empreitada de reabilitação vai arrancar na Madalena



Requalificação vai ajudar a fixar população, um dos objectivos do plano traçado pelo vereador Manuel Salgado

O quarteirão da igreja da Madalena e o adjacente vão ser os primeiros a sofrer obras de reabilitação, servindo de exemplo para o que se quer fazer na Baixa-Chiado, segundo a estratégia definida pelo vereador Manuel Salgado.

De acordo com o responsável, a escolha enquadra-se numa proposta dos vereadores PSD, aceite pelo presidente da Câmara, em Abril, para que a Autarquia escolhesse dois quarteirões na Baixa e os reabilitasse, ajudando no processo de fixação da população.

O plano de revitalização da Baixa-Chiado tem intervenções estimadas em 702,9 milhões de euros até 2020. Entre as propostas aprovadas está a elaboração de um plano de pormenor para uma área de 44,4 hectares, que abrange S. Nicolau, Madalena, Santa Justa e Mártires.

"A reabilitação é sempre bem--vinda, mas espero que seja bem feita e não mais uma santanada", começou por dizer Jorge Ferreira, presidente da Junta de Freguesia da Madalena, recordando a mega-empreitada que houve na sua freguesia, durante o mandato de Pedro Santana Lopes, que levou ao fecho de um troço da Rua da Madalena por mais de um ano.

Anos depois, pouco mudou na Rua da Madalena, assegurou ao JN. Algumas fachadas foram pintadas e fizeram-se algumas obras interiores que não colhem os elogios de Jorge Ferreira. "Fizeram novas paredes e portas e quando as pessoas quiseram passar com os móveis já não cabiam. Noutros prédios reabilitados, há tectos caídos", criticou o autarca. E dá mais maus exemplos "Na esquina com a Rua de S. Julião, está um prédio que sofreu um incêndio em 1988 e ali ficou a carcaça". "Mais abaixo, está outro que tem apenas as paredes e é habitualmente frequentado por sem-abrigo e toxicodependentes", frisou.

Não há estacionamento

"É a força do hábito que me traz por cá. Isto está feio. Morei na Baixa durante anos, mas depois mudei-me para Campo de Ourique. De dia, há movimento, mas à noite mete medo. Acho que me sentiria uma ave rara", comentou Idália Silva, abordada pelo JN À saída da igreja da Madalena.

Trazer para esta zona da Baixa novos moradores não vai ser tarefa fácil. "O carro, hoje, é uma peça fundamental. Se não têm onde estacionar, não escolhem morar aqui", alegou, por sua vez, Vítor Armando, dono de uma loja de electricidade na zona a reabilitar.

Para António Manuel, presidente da Junta de S. Nicolau, área abrangida pelo plano, a revitalização só terá sustentabilidade se conseguir fixar gente. Para isso, têm de ser "criadas bolsas de estacionamento e elevadores nos prédios que vão ser intervencionados, muitos dos quais com cinco andares. As pessoas têm de ter conforto", frisou. Na sua freguesia, o autarca apresentou como prioritárioos dois quarteirões junto à Rua do Ouro.

A área de intervenção do plano de pormenor, a elaborar em parceria com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), corresponde à zona central do Plano de reconstrução de Lisboa elaborado após o terramoto de 1755.

Outra das propostas aprovadas pelo Executivo defendia a suspensão do Plano Director Municipal para avançar com a instalação de um museu do Banco de Portugal na igreja de São Julião, a construção de um elevador para o Castelo a partir da Rua dos Fanqueiros, a instalação do Museu do Design e Moda na antiga sede do banco Nacional Ultramarino e a instalação de um jardim nos terraços do quartel da GNR no Carmo.

Fonte: JN
Link to comment
Share on other sites

Presidentes de juntas "alarmados" com efeitos do desvio de trânsito da Baixa-PUBLICO- 23.01.2009

A maior parte dos presidentes de juntas de freguesia abrangidas pelo plano da Câmara de Lisboa para desviar o trânsito da Baixa estão "alarmados" com as consequências desta medida, revelou a vereadora social-
-democrata Margarida Saavedra, que diz que a Câmara de Lisboa "esqueceu-se de explicar por onde vai passar o trânsito" que vai deixar aquela zona da cidade.
"Os autarcas não se tinham apercebido das consequências que esta medida iria ter para as suas freguesias em termos de desvios de trânsito e todos eles se mostraram profundamente preocupados e alarmados", disse Margarida Saavedra, depois de uma reunião com presidentes de junta das freguesias afectadas.
"O plano da retirada de trânsito foi muito publicitado, mas foram pouco publicitadas as consequências do desvio do trânsito pela cidade. Foi tudo de forma subtil", afirmou a vereadora, sublinhando que o plano prevê, por exemplo, "mais mil carros por dia na Avenida Fontes Pereira de Melo e 48 carros/hora na Álvares Cabral". "Alguns consideraram que estas alterações vão tornar inabitáveis as freguesias onde estão", explicou Margarida Saavedra, acrescentando que cada autarca vai elaborar um documento com a sua posição para posteriormente ser proposto um debate público desta situação.
Apesar de reconhecer que "aparentemente" o plano melhorará o trânsito no Terreiro do Paço, Margarida Saavedra afirmou que "não irá melhorar no caso da Baixa". "Até os comerciantes receiam perder clientes. Toda a cidade vai pagar por isto porque não se pode desviar o trânsito sem criar infra-estruturas suplentes", afirmou.
O plano da Câmara de Lisboa estabelece um corte na ligação da Baixa à frente ribeirinha para o tráfego automóvel, à excepção dos transportes públicos. Prevê igualmente que os automóveis particulares só possam ir na direcção Santa Apolónia/Cais do Sodré/Alcântara, e vice-versa, pela Ribeira das Naus, e que o estacionamento na zona fique reservado a moradores e comerciantes. Lusa
A vereadora do PSD dá conta do alerme das freguesias, lamentando que a CML não tenha explicado o seu plano

in http://cidadanialx.blogspot.com/

"ACP CONTESTA ENCERRAMENTO DO TERREIRO DO PAÇO
O Automóvel Club de Portugal reprova o plano do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa de encerrar ao trânsito uma das principais praças da cidade de Lisboa.
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, através do vereador Manuel Salgado e do seu assessor Eng.º. Mendes dos Reis, vai apresentar, no executivo camarário, amanhã o plano de circulação para a frente Tejo, entre Santa Apolónia e Cais do Sodré. O objectivo é a progressiva redução do tráfego na frente ribeirinha da Baixa Pombalina com vista a aumentar o espaço pedonal, “requalificação do espaço público e regeneração funcional”. António Costa e Manuel Salgado querem reviver o passado defendendo de uma forma, quase lírica, a “funcionalidade inicial” do Terreiro do Paço enquanto “porta marítima da cidade”.
Refira-se que segundo o estudo de acessibilidade e transportes da Baixa Pombalina divulgado pela Câmara de Lisboa, actualmente “cerca de 80% das viagens em transporte individual realizam-se por motivos de trabalho”. Com este plano a mobilidade de Lisboa sairá gravemente afectada já que passam diariamente por esta praça cerca de 78 mil viaturas, as quais terão de ser desviadas para ruas adjacentes da Baixa Pombalina (por exemplo, a Rua dos Bacalhoeiros, Rua do Arsenal, Rua do Ouro e Prata) com vias estreitas e condicionadas por novos semáforos que não irão dar vazão sendo o caos inevitável.
Basta relembrar que quando Santana Lopes presidiu à Câmara fechou-se uma das faixas laterais da Praça do Comércio - também com intenção de alargar a zona pedonal e de lazer da dita praça - e as consequências foram dramáticas no trânsito congestionando outras vias da cidade, como na Avenida da República. Mas basta ter presente as longas filas que se formam ao Domingo quando o Terreiro do Paço está fechado ao trânsito para meia dúzia de transeuntes se passearem até às 17:00.
Acresce que este plano da CML terá custos avultados pois preconiza a alteração das linhas de eléctricos o que implicará um investimento de milhões na deslocação dos carris por parte da Carris que indirectamente sairá do bolso de todos os contribuintes. (...)

O ACP alerta que a Resolução do Conselho de Ministros nº 78/2008, de 15 de Maio, relativa à requalificação e reabilitação de áreas urbanas, no que se refere à Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina, preconiza a recuperação e alargamento “da centralidade política” (Terreiro do Paço e Agências Europeias do Cais do Sodré) sugerindo uma aproximação ao “Pólo de S. Bento” (Parlamento e residência do Primeiro Ministro) enquanto espaço funcional e simbólico da capitalidade política de Lisboa.
Afinal uma frente Ribeirinha amena e pedonal preconizada pela Câmara não será contraditória com a manutenção e alargamento da centralidade política desta zona? Como é que se deslocarão ministros, secretários, assessores e funcionários de todos estes organismos? Serão criados corredores VIP ou todos estes “trabalhadores” utilizarão os transportes públicos para chegar ao local de trabalho?
Quando todos os lisboetas acreditavam que o pesadelo tinha terminado depois de 10 anos que demoraram as obras de construção da estação do metro do Terreiro do Paço (tempo superior ao da construção da Canal a Mancha) só lhes faltava mais esta.
Este plano não passa de um projecto político que não contempla a mobilidade necessária numa capital moderna que demonstra o desrespeito total pela cidade, pelos lisboetas e automobilistas revelando a desorientação e incapacidade de António Costa de gerir a cidade. O ACP pretende ir até às últimas consequências tentando, se necessário, impedir judicialmente que este plano seja aprovado."

in Portal ACP

Reabilitação de edifícios na Baixa dinamiza o "coração" de Lisboa
In Público (21/1/2009)
Ana Espada
«O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, visitaram ontem a obra de reabilitação do futuro Hotel Altis Avenida, situado junto à Praça dos Restauradores. Até ao fim do mês, a autarquia deverá apreciar 16 projectos para reabilitação de prédios devolutos na Avenida da Liberdade, para serem recuperados para habitação, escritórios e hotelaria.
O edifício, em tempos destinado aos serviços municipais de Urbanismo, encontrava-se degradado e sem utilização. O projecto de reconversão do imóvel é da autoria do arquitecto João Vasconcelos Marques e o futuro "hotel de charme", que deve abrir as portas em Junho, terá 72 quartos, restaurante panorâmico, bar lounge com esplanada, fitness room e business center. O investimento ascende a 14 milhões de euros.
Manuel Salgado referiu que o projecto "se insere no processo de planeamento do eixo central", que engloba a zona da Avenida da Liberdade e os bairros históricos da Baixa lisboeta. As potencialidades destas zonas requerem uma "prioridade de reabilitação feita pelos promotores privados em colaboração com a câmara e a grande aposta consiste numa redução dos tempos de licenciamento dos imóveis", declarou o vereador.
No total existem 4767 imóveis devolutos em Lisboa, sendo que 408 são edifícios municipais. Na Baixa-Chiado já estão a decorrer cerca de 40 processos de licenciamento. O presidente da câmara municipal, António Costa, adiantou que "o novo modelo de circulação previsto para a zona da Baixa vem, precisamente, contribuir para a reabilitação desta zona e é fundamental para melhorar a qualidade de vivência urbana". E acrescentou que, "em 2008, foram despachados 1800 processos que estavam acumulados na gestão urbanística".»
O único problema que aqui vejo é este, ou seja «segundo testemunhas, a ampliação no último piso já vai muito para além da casa das máquinas, ou de café miradouro, continuando-se a colocar tijolo sobre tijolo e parecendo que o prédio vai crescer, o que seria uma violação grosseira do projecto aprovado».
No resto, pior do que estava e do que era não fica. Duvido é que se possa chamar a um hotel da cadeia Altis, 'hotel de charme'. Isso é não fazer a mínima ideia do que é o conceito de 'hotel de charme', o que aliás tem sido notório nas escolhas que a CML tem feito ao longo do tempo. Verdadeiros hotéis de charme haverá uma mão cheia em Lisboa, talvez nem isso.

in http://cidadanialx.blogspot.com/
Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

2009-01-29 15:59:59

Ribeira das Naus interdita a trânsito a partir de 15 de Fevereiro

Avenida sofrerá obras durante quatro a cinco meses

Na Avenida Ribeira das Naus, entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço, em Lisboa, vai ser proibido circular a partir do dia 15 de Fevereiro, por motivo de obras.

A explicação foi avançada pelo arquitecto Manuel Salgado e vice-presidente da autarquia de Lisboa que avançou que a alteração do trânsito vai durar entre «quatro a cinco meses».

Segundo refere a Renascença, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, adiantou que as alterações irão ser benéficas para a população.

O autarca frisou ainda que vai melhorar «a acessibilidade à Baixa», assim como «a qualidade do ar na Baixa, mas não tornamos a Baixa inacessível».

in http://www.fabricadeconteudos.com/?lop=artigo&op=c9f0f895fb98ab9159f51fd0297e236d&id=c970d2e501966677c6f59f3ca29a3fc3

Link to comment
Share on other sites

  • 2 months later...

Lisboa, 01 Abr (Lusa) - O Terreiro do Paço vai passar a ter um pavimento em tons de amarelo e os passeios das arcadas laterais serão alargados, de acordo com o projecto da Sociedade Frente Tejo, hoje apresentado à autarquia lisboeta.

O projecto foi apresentado pelo arquitecto Bruno Santos, durante a reunião do executivo municipal, que decorreu à porta fechada, em que esteve também presente o presidente da sociedade Frente Tejo, Biancard Cruz.

O vereador independente Carmona Rodrigues considerou tratar-se de uma "intervenção de grande qualidade".

O projecto prevê que o pavimento seja em tons de amarelo, como forma de atenuar o brilho excessivo provocado pelo sol e a proximidade do rio, descreveu Carmona Rodrigues.

Para protecção do sol, está prevista a colocação de sombras temporárias, estando excluída a colocação de árvores na praça, acrescentou.

Carmona Rodrigues destacou igualmente que o projecto prevê o escoamento de águas e prepara o Terreiro do Paço para grandes espectáculos e outros eventos, com um sistema que "evita cabos e mangueiras à superfície".

A vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa Helena Roseta afirmou que o projecto lhe pareceu "muito interessante, consistente e inteligente", embora sublinhe que tem de ser posto à consideração pública.

O projecto prevê o alargamento dos passeios laterais e estabelece uma relação entre a praça e o Cais das Colunas, acrescentou.

O arquitecto responsável pelo projecto, Bruno Santos, esteve envolvido na revisão do actual Plano Director Municipal (PDM) de Lisboa.

A vereadora comunista Rita Magrinho considerou que a colocação de árvores "podia ter sido considerada e adaptada", sublinhando a exposição ao sol e calor a que a praça fica sujeita do Verão.

"Soluções que minimizem os impactos que o sol tem em toda aquela área têm de ser suficientemente valorizadas", defendeu.

"Reconhecemos coerência naquilo que foi apresentado", afirmou, ressalvando que o projecto poderá vir a ser alvo de contestação.

in http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Terreiro-do-Paco-vai-ter-pavimento-em-tons-de-amarelo.rtp&article=211705&visual=3&layout=10&tm=9

Novo Terreiro do Paço terá chão ocre e um corredor entre o arco da Rua Augusta e o rio
In Público (2/4/2009)
Ana Henriques

«Arquitecto responsável pela remodelação da Praça do Comércio apresentou ontem os seus planos à Câmara de Lisboa. Não haverá calçada portuguesa no terreiro

É um Terreiro do Paço dividido ao meio por um corredor entre o arco da Rua Augusta e o rio aquele que o arquitecto responsável pela remodelação da praça, Bruno Soares, ontem apresentou à Câmara de Lisboa.

O também autor do Plano Director Municipal de Lisboa não falou com os jornalistas, nem lhes facultou a apresentação em Powerpoint das transformações que pretende levar a cabo. Mas pelas explicações dadas pelos autarcas à comunicação social percebe-se que abdicou de soluções mais tradicionais, como a calçada portuguesa. Bruno Soares optou por um pavimento amarelo-ocre onde surgem alguns losangos de basalto negro a contrastar com o chão cor de terra. Em redor da estátua de D. José haverá mármore verde a chamar a atenção para o monumento de bronze. "Achei a solução bastante interessante e arrojada. Mas vai dar discussão", preveniu a vereadora independente Helena Roseta. Acima de tudo, agradaram aos autarcas os detalhes técnicos: a praça vai ser infra-estruturada para receber espectáculos - que serão pontuais - e a drenagem das águas pluviais também não foi esquecida.

De resto, é o que já se sabia: passeios mais largos e o trânsito a passar apenas nas ruas paralelas ao rio. A Rua do Arsenal fica reservada aos transportes públicos e a Ribeira das Naus aos automóveis. Nas laterais da praça não haverá trânsito - apenas esplanadas e eventualmente comércio debaixo das arcadas, no rés-do-chão dos ministérios. "Parece-me uma proposta muito consistente", declarou ainda Helena Roseta.

O tipo e a cor do pavimento servirão também para distinguir os vários usos da praça. Assim, o tal corredor entre o arco da Rua Augusta e o rio, feito num material diferenciado do restante, servirá para assinalar um percurso pedonal de fruição do local. A área do cais das colunas terá igualmente um pavimento próprio. Árvores, como já ali existiram noutros tempos, não haverá. Bruno Soares disse que quando for preciso criar zonas de sombra por causa do calor será preferível montar toldos. A solução não é consensual: "Não sei se não seria melhor haver árvores", observou a vereadora comunista Rita Magrinho. Pouco entusiasmada com a proposta, Rita Magrinho ressalvou que os resultados finais do trabalho de Bruno Soares podem revelar-se diferentes da praça virtual ontem apresentada. Quanto ao pavimento, "podia ter sido encontrada esta solução mas também podia ter sido encontrada outra".

Já o independente Carmona Rodrigues vê com bons olhos a divisão do Terreiro do Paço ao meio pelo corredor em direcção ao rio: "Um dos problemas da praça é a sua dimensão quase excessiva". A ser aprovada, esta solução deverá estar concretizada em Outubro 2010, para as comemorações do centenário da República. »

Uma praça como o Terreiro do Paço vive da sua magnificência. E vive da luminosidade que a invade. Toda e qualquer intervenção estruturante na praça tem que ser minimalista. É no minimalismo cromático que reside muito do virtuosismo (não confundir com virtualidade) do Terreiro do Paço.

À parte a colocação de losangos (que nada têm que ver com a história da praça e do período em que foi feita, diga-se em abono da verdade) em colorido (hoje amarelo, porque as fachadas são amarelas; amanhã azul?), e um losango verde sob a estátua é uma saloiada pegada, perdoem-me a franqueza. E verde porque a estátua é verde?? A estátua está verde porque o bronze está em tal estado que qualquer dia se desfaz! Lembrem-se que o cavalo de D.José I era conhecido nos 'guias' de antanho como 'the ebony horse'.

Porque não correr a placa central com lages de lioz ou outra pedra clara que reflicta a luz? Fazer-se da placa central um tapete de 'têxteis-lar', e pugnar-se pela sombra em regime de toldos amovíveis (imagino que a tapar bancos e cadeiras, bancas de farturas, bifanas e pirolitos ... 'espectáculos pontuais' - mais 'fungágás da bicharada'?) é, além de saloio, um atentado à praça, equiparável à presença de carros no antigamente, diga-se.

Parece que há um imenso equívoco, senão ignorância: a placa central tem o desnível que tem, propositadamente, para que quem se aproxime da estátua seja 'esmagado' por ela e pelo rei. Por favor, nada de invenções em termos de quotas. Por favor, nada de fazer da berma junto à avenida junto ao Cais um 'estendal da roupa branca' com vista para os pópós que ali vão continuar a passar, se bem que a velocidade controlada. Muita atenção às colunas, ao simbolismo maçónico, ao templo salomónico (credo, com tanta gente do lobby por aí, não há ninguém que faça ver a luz a quem de direito?).

Estas coisas dos powerpoint são sempre muito engraçadas, as pessoas gostam de ver bonecos e tal, o pior é sempre o resto. Vamos aguardar pelo projecto final. Com serenidade. Mas não inventem, s.f.f. Resistam à 'marcazinha de autor'.

in http://cidadanialx.blogspot.com/2009/04/novo-terreiro-do-paco-tera-chao-ocre-e.html

Link to comment
Share on other sites

Please sign in to comment

You will be able to leave a comment after signing in



Sign In Now
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.