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[Urbanismo] A importância das ciclovias


3CPO

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Espero com este tópico dar inicio à discussão de diversos temas relacionados com o urbanismo/paisagismo da cidade.

Tal como já tem sido falado, a questão de implementar ciclovias nas maiores cidades do nosso país não é um ideia assim tão disparatada.
Trata-se apenas de uma questão de mentalidade e habituação.

Aqui ficam algumas propostas do ISA e da AGENEAL para planos de ciclovias para Lisboa e Almada:

Imagem colocada Imagem colocada


Deixo também alguns exemplos adoptados em Leuven (Bélgica):

Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada Imagem colocada


Links:
AGENEAL - Sustainable mobility actions
ISA - Rede Ciclável de Lisboa

Abraços
:okay:

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Se calhar tens de pensar que as pessoas que estão nessas filas de trânsito, e aquelas que estacionaram os carros nessas "localidades" pensaram exactamente da mesma maneira do que tu, e também elas têm o direito de levar o seu carrinho para onde quer que vão... Todo o português quer o seu carrinho (muitos como prova de alguma coisa), mas o nosso problema vai muito além disso, porque quer se queira, quer não, por todo o país, e ainda mais grave nessas localidades, os transportes públicos são uma anedota. Eu sempre vivi na periferia do Porto (periferia de VN Gaia) e transportes para o centro e para Espinho são +/- bons, mas se quiser ir para qualquer outro lugar ou para a periferia norte do Porto, é contar com umas horas à seca... E mesmo assim não me posso queixar, porque há locais um pouco mais afastados da minha casa onde não têm as facilidades que eu tenho...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Efectivamente não sou dos que me desloque para as grandes cidades em viatura própria opto por norma pelo transporte público, mas para me deslocar para as localidades mais próximas de onde resido sou obrigado a deslocar-me em viatura própria pois o autocarro que passa mais próximo, passa a 300 metros de casa e só passa 4 vezes por dia. E chegando a essa localidades constacto que o numero de lugares de stacionamento, mesmo na periferia dessas localidades está bem longe das necessidades... Será pedir muito que este estado de coisas se altere? serei eu um contestatário?... ou haverá por aí muito intelectual a achar que no país está tudo bem...

js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt

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O problema dos transportes públicos é que funcionam bem nas zonas centrais e vias de comunicação para lá chegar, mas depois vemos as viagens entre periferias e entre zonas mais rurais e é o "zero"... Essa é a falha, mas ninguém pode recreminar empresas transportadoras, que também têm de ganhar o seu, por não fazer essas viagens, porque são muito pouco concorridas... Nestes casos devia ser o estado a intervir de alguma forma, criando um outro tipo de meios de transporte, talvez mais pequeno e económico... Depois ainda se queixam da desertificação do interior...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Tenho visto que, pelo menos na zona onde moro ( Almada ) têm vindo timidamente a aparecer as ciclovias e os seus utilizadores. Apesar de na maioria dos casos, as malhas urbanas já existirem, por vezes torna-se complicado a sua inserção, no entanto para um parquezinho de estacionamento rouba-se um bocadinho ao passeio pedonal. È também interessante pensar em...quem serão os utilizadores destas ciclovias ? o empresário de fato e gravata ? o sr.professor ? o Chiquinho de pé-de-cinhelo ? :)cumprimentos

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Há países onde todas as classes se cruzam nas ciclovias, mas infelizmente em Portugal assim não acontece, é um dos frutos da cultura do nosso povo... qual será o mal de andar de bicicleta de fato e gravata, desde que ela esteja limpa :) ? Um outro problema é a topografia de algumas zonas do país, que inviabiliza qualquer iniciativa desse género, mas temos o exemplo de Aveiro e das famosas "Bugas". Apesar dos problemas iniciais (mais uma vez a falta de cultura civica), encontraram um novo modelo, mais seguro no que a roubos diz respeito, e o que é certo é que se vê muitas pessoas a andar com elas e com outras, e a cidade caminha cada vez mais para essa realidade... Mas no Porto, por exemplo, a topografia é em algumas zonas de tal forma acidentada que pura e simplesmente não se vêm bicicletas nas ruas...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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GinSoakedBoy, Quando deixei as minhas poucas palavras neste tema era a essa uma das conclusões que desejava a que se chegasse, para que seja analisada ... e consigamos perceber se o mal está nos urbanistas, nos politicos que os condicionam na sua actividade ou no poder económico que condiciona a actividade politica. Depois resta-nos alertar para os problemas para que eles não se repitam...

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O problema está na nossa falta de cultura. O problema está na constante desautorização que os técnicos sofrem todos os dias, por parte dos politicos, seja governo, seja camaras. O problema está na falta de visão para o futuro das pessoas que podem e devem tomar decisões. E a lista poderia continuar, mas não interessa muio ao tópico lançado que é o das ciclovias. Para mim as ciclovias são uma excelente ideia, quando são planeadas num novo tecido urbano, a partir dai ha uma panóplia de problemas e hierarquias a ser impostas que põem as ciclovias para segundo plano, a partir do momento em que temos passeios que são tão estreitos que impossibilitam as pessoas de o usufruir, acho que a questão das biciletas passa um pouco ao lado. E claro temos a eterna questão da topografia. Quanto ao status social, ha varios factores tem que ser levados em conta. Para já é mesmo o simbolo de poder ter carro X ou Y, depois ha uma questão climática, nós por cá sofremos de um sindrome chamado "calor" que causa suor e maus odores, isto quando se está a usar um fato armani para se impressionar a admnistração torna-se um pouco complicado. Depois ha aquele factor chamado conforto, até que me provem de contrário um carro é bastante mais confortável do que uma bicicleta.

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há cidades como Copenhaga onde vigora um carácter histórico enorme e simplesmente conseguiram colocar TODAS as ruas da cidade com vias separadas de bicicleta, não se trata só de pintar uma faixa vermelha como aqui em bruxelas, trata-se de separar as bicicletas dos carros e dos peões. E eles arranjaram maneira para isso mesmo em ruas mais estreitas! Praticamente toda a gente anda de bicicleta, desde crianças a senhoras com saltos altos e com vestido de gala. Quem pensava que amsterdam era a terra das bicicletas tem de ir a copenhaga pois lá realmente os carros são poucos e as bicicletas nemas dá para contar. E as pessoas são simplesmente muito mais felizes e mais atléticas

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eu sinceramente depois de estar em bruxelas já há quase 1 ano e a andar sempre de bicicleta, mesmo se aqui as bicicletas são muito poucas, tenho mesmo vontade de chegar a portugal e pegar na minha bicicleta para ir para a escola. Mas sei que vai ser dificil, primeiro temos os problemas de topografia no porto. Na marginal tudo bem que não sobe, mas chegando à ribeira e querendo ir para a baixa há que subir e muito mesmo. Depois também há o problema do civismo entre os conductores e os ciclistas, também há a poluíção pois andar de bicicleta só se torna agradavel se houver menos carros e menos fumo no ar...

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mas a topografia não é um problema enorme como nós pensamos... aqui em bruxelas isto é tudo altos e baixos e a gente anda de bicicleta. não andam tanto como na holanda mas é uma questao de mentalidade. Eu quando vou para a escola é sempre a descer, dá-me jeito porque vou sempre atrasado. Mas quando venho por vezes venho a conversar com o pessoal e vou ao lado da bicicleta ou subo calmamente

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Mas o problema da topografia vai muito mais longe do que isso, porque da forma como as nossas cidades se desenvolveram (bairros periféricos, mono funcionais, etc) e a segmentação do espaço urbano, contrução ao longo das vias principais, as distâncias entre habitação e local de trabalho aumentam consideravelmente, o que torna as viagens mais longas, demoradas e cansativas... a topografia só vem piorar o problema... Há pequenas vilas que funcionam bem, mas esses exemplos são pouco significativos no panorama nacional... Outra questão é o cruzamento e as redes dos meios de transporte colectivos, que poderiam ajudar nessa situação, porque nada impede uma pessoa de levar a bicicleta no comboio até ao centro da cidade, mas poucos têm acesso directo, assim como depois, já na cidade, não saberiam onde deixar a bicicleta... Este problema tem muitas "frentes"...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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http://img336.imageshack.us/img336/2972/bike65gk.jpg
Em Portugal as regras mudam!

Devido á falta de civismo e dedicação à preservação, a senhora de vestido de gala e o senhor de "armani suit" nao é "bem-vindo" !

Esta ciclovia que mostro na imagem, faz parte do concelho de Almada, onde 1100 m sao a subir! O cuidado com esta PRECIOSA ciclovia nestas paragens, devia ser maior e a sua utilizaçao como se VÊ é diversa! ;) porque nao sentar na ciclovia se está "sombrinha"? ? e porque nao passear o "milú" pela ciclovia?? assim as patinhas até ficam mais limpinhas e tudo...mas isso sao pormenores engraçados da sua utilizaçao!:nervous:

Tem-se discutido o caso da topografia...

1ºponto: a topografia poderá impossibilitar a construçao da ciclovia
( Nesse caso, procurar modos de tentar "dar a volta" á situaçao:x )

2ºponto: a topografia perturba o ciclista
( defeito: comodismo:tired: Estes 1100m, fazem-se com um pouco de esforço mas FAZEM-SE e portanto á que educar as pessoas a viver uma vida mais saudavel, evitando o stress de longas horas em filas de transito...etc...etc )

Fica aqui o convite para utilizarem esta "simpatica" ciclovia em Almada! :)


Praticamente toda a gente anda de bicicleta, desde crianças a senhoras com saltos altos e com vestido de gala. ... E as pessoas são simplesmente muito mais felizes e mais atléticas

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Cinemaminamina, conheces o Porto?
O centro histórico é essencialmente ruas estreitas, umas obem, outras descem, nada é plano, nada é a direito...
As ruas estão completamente entupidas por carros (em circulação e parados), por isso torna-se impraticavel fazer ciclovias sem outras mudanças...
Se os meis de transporte públicos fossem eficientes (regularidade, redes pensadas, etc), não haveria tantos carros nas ruas, e consequentemente, algumas deles poderiam ser encerradas ao trânsito, criando assim alguns "corredores" para as bicicletas, mas é impraticavel ter 1100m de ciclovia numa situação dessas...

Outro problema está em levar as bicicletas até lá, porque quem mora a 20 km de distância do centro, não os pode fazer aos sobes e desce todos os dias antes de ir trabalhar e depois do expediente...
A razão disto é o mau planeamento, a construção à volta das ruas mais importantes das periferias (estradas nacionais e afins), o que torna as distâncias casa trabalho maiores...

Outra questão ainda prende-se com a má programação das cidades, levando o emprego a estar longe das zonas habitacionais...

e por aí em diante... o problema é muito mais grave do que a questão das ciclovias em si...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Conheço o Porto, mas concerteza nao tao bem como tu!
A minha critica nao se dirige directamente para a tua cidade...New York nao sofre do problema da topografia e nao é por isso que sugiro uma rede de ciclovias. Quando toco na questão topografica...refiro.me mais a cidade novas como Oeiras, Almada, Seixal etc nas quais faz todo o sentido, ter concretamente um plano ...

Dou-te toda a razao, na cidade do Porto a implementaçao de uma ciclovia é praticamente impossivel...mas fica a mensagem que é dificil corrigir situaçoes que faziam sentido no passado, habitaçoes proximas umas das outras, etc etc.....mas fazer com que o presente venha a ser corrigido.

Almada, e localidades em redor estao sobre elevaçoes....e em evoluçao e é aí que os novos planos urbanisticos fomentadores de um futuro sustentável têm que ser APLICADOS, independentemente da topografia !

Cinemaminamina, conheces o Porto?
O centro histórico é essencialmente ruas estreitas, umas obem, outras descem, nada é plano, nada é a direito...
As ruas estão completamente entupidas por carros (em circulação e parados), por isso torna-se impraticavel fazer ciclovias sem outras mudanças...
...

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  • 2 months later...

Adorava poder levantar-me e poder dizer, posso ir para a faculdade de bike porque nenhum automobilista me vai incomudar e chatear pelo caminho .É verdade , adoro andar de bike e queria que talvez em 2020 ,praí sei la ,ou então mais cedo poder andar na cidade do porto à vontade , mas isso é só um sonho que no Porto nunca se vai tronar realidade ,infelizmente . Tenho é inveja do pessoal de Aveiro poder andar de bike na cidade à vontade , tendo ciclovias em todo o lado . Mas se algum dia criarem uma ciclovia no Porto , podem ter a certeza que vou mais rapidamente de bike para o trabalho do que de carro ,só à vantagens em andar de bike , não é poluiente , faz bem à saúde , fazemos exercício fisico e em qualquer lado é facil de transportar e estacionar. É pena que os autarcas não pensem neste pequenos promenores que fazem toda a diferença.:s

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o problema das ciclovias é que não convém, nada, ao governo, câmaras, etc "apagar" os carros do mapa. e tem isto tem a ver com o poder do petróleo e com o dinheiro que entra, directamente, para o estado. imaginam a situação que era a baixa, quer porto ou lisboa, ser fechada ao trânsito? não digo em termos de transportes, porque em um mês, a quantidade de passes e dinheiro injectado nas empresas de transportes faziam com que as mesmas aumentassem, de certeza, o número de viaturas, falando isto em autocarros, comboios,electrico, etc. o problema consistia na quantidade de dinheiro que não entraria nos cofres do governo... falando de Lisboa, é bonito ter o Jardim do Campo Grande com uma ciclo-via. o que é engraçado é que quando se chega a EntreCampos a ciclo via acaba e, ou metes-te na confusão, ou então andas ás voltinhas. Não acredito que a topografia seja dificuldade. por exemplo, imagem o Metro com uma carruagem onde as pessoas, durante a semana, só entravam naquela carruagem com bicicletas. eu acredito que existirião pessoas a ir de bicicleta até há baixa, restauradores, saldanha, etc e depois faziam a vida de bicicleta. claro que isto tem de ser uma re-estruturação global quer das faixas de estrada, quer das redes de transportes, etc. agora, há disponibilidade de uma câmara fazer isso? quando a Empresa Pública de Urbanização de Lisboa tem como objectivo criar habitação e lucros! o que me parece incrivel, porque razão uma empresa pública tem lucros? em vez de criar bem estar para os cidadãos em toda a malha urbana. ex.? o edificio perto do ISCTE, promovido pela EPUL é um "facilitador de vida" como o proclamam e depois? as pessoas saiem para onde? existem grandes fluxos de trânsito ao seu redor, o espaço não foi pensado para passar um electrico que fizesse uma ligação com o saldanha/marques/baixa... é uma ilha facilitadora! como tantas outras... e eu nem quero ver a quantidade de estacionamento que vai existir quer para moradores, quer para as pessoas...quando ao lado temos...Metro, Comboio e N paragens de Bus... ás vezes nem me apetece pensar tanto para não desanimar..

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eu andei uma única vez de bicicleta, em lisboa. fui ter com um amigo meu que vive na avenida dos eua, e depois fomos até monsanto. e, ao contrário do que eu pensava, a viagem até se fez relativamente bem. foi num dia que era feriado, o que pode ter contribuído para a existência de pouco tráfego. não deixei de ouvir umas buzinadelas por razão nenhuma! (gente simpática, claro...), e em certas situações foi preciso ter um cuidado extra. claro que se falarmos em passear pelo centro da cidade, ir até à baixa, ir até belém, ir até ao parque das nações, qualquer percusro deste género, a tarefa torna-se bem mais complicada.

pedro_ribeiro essa ideia que falaste do comboio não era mal pensada de todo! nem precisavam de utilizar uma carruagem que agora é de passageiros "normais" para os que levam bicicleta, acrescentevam uma carruagem para os das bicicletas. no metro já se faz isso ao fim de semana, e já vi pessoas a levarem a bicicleta no metro, mas são poucas as que utilizam esta possibilidade.não sei se por falta de informação ou por falta de vontade.
passo quase todos os dias perto do tal edifício do iscte, e já me tinha perguntado "n" vezes "facilitador de vida??? mas que raio querem estes gajos dizer com isto?!? isto facilita a vida porquê??", mas não cheguei a conclusão nenhuma..:errf: gostei de tua expressão, "ilha facilitadora"...

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pintas mas a cena é essa, o metro só "deixa" entrar bicicletas de borla nas estações e logo, nas carruagens ao fim de semana, durante a semana pagas uma tarifa, não sei quanto, mas pagas...penso que o próprio metro está a estudar um meio de durante a semana não se pagar essa tal tarifa(li isto num jornal há cerca de 15/30 dias).
pois, quando falas de idas até há baixa, belem, algés e expo. repara que toda essa zona "ribeirinha" podia ser ligada com um "corredor" de Algés há expo, passando por Alcantara, Cais do Sodré, St.Apolónia, etc, etc. o que falta é mesmo vontade.
esse mesmo corredor seria um factor bom, não só para os habitantes/trabalhadores como para o turismo da cidade.
o José Sá Fernandes defendeu, em assembleia municipal, a criação de uma linha de eléctrico que fazia o caminho de Algés há expo. porque não essa linha ter um "corredor" adjacente para bicicletas, espaços de paragens/recreio...epah há tanta coisa que pode alterar a cidade...e para melhor...só que já reparei que o que eles podem alterar pouca publicidade fazem...depois dizem que ninguém utiliza e que não vale a pena.
só agora, depois de 5 anos na câmara o presidente de Lisboa vem dizer que a EPUL devia-se dedicar há reconstrução e reformulação urbana da cidade e não há construção de nova cidade. mas isto é preciso ser inteligente para perceber que o que uma empresa de urbanização em lisboa é obrigatória fazer é melhorar a malha urbana já criada?
epá, há coisas que me deixam tristes percebes...

o facto de dizer ás pessoas para andarem de transportes públicos é muito bonito, mas os próprios autarcas da cidade são os primeiros a dar o o exemplo de andar de carro.
e para por as pessoas a andar de tranportes não é preciso muito:
- imagina tu com um Passe Mensal(cp/metro) comprado na Amadora
(quem diz amadora diz Massamá/Monte Abrão para o acesso há zona poente da cidade e Povoa/Santa Iria/Alverca para os acessos há zona nascente) , na estação da Amadora e nas duas mais adjacentes em vez de construirem prédios edificavam parques da estacionamento com publicidades que pagassem a totalidade dos parques.
-todas as pessoas que tivessem o passe não tinham de pagar o estacionamento(ou pagavam um preço minimo para pagar o básico, segurança/luz,etc).
-esses parques teriam, cada um, cerca 5mil lugares por exemplo.(não sei o número de lugares do colombo, mas imagina uma coisa daquele tamanho ou maior)
-só entrariam pessoas no parque com passe, e num carro de 4 pessoas pelo menos 2 lugares teem de estar ocupados.
-cada parque tinha acesso directo ás estações.
-há entrada de Lisboa fazia-se uma portagem, como existe lá fora, pessoa com um carro com 4 lugares e que tivesse sozinha pagava 10euros de taxa.

consequências:
-toda a gente questionava em ir de carro
-com a venda de mais passes, mais dinheiro entrava para as empresas, logo mais qualidade e mais serviço. o estado criava parcerias onde as empresas em vez de criarem lucros teriam de ser obrigadas a aumentar o número de autocarros/comboios,etc
-com essa entrada de dinheiro o serviço a aumentar, os tempos de espera seriam menores.
-a entrada de carros em Lisboa seria significativamente reduzida
-o próprio Metro poderia ter comboios mais rápidos que em vez de pararem em todas as estações iriam parar nas mais importantes, fazendo com que o tempo de deslocação fosse menor.(ex. partidas da Falagueira, paravam em:Colégio Militar, Sete Rios, S.Sebastião, Marques e depois em todas as outras(Av,Restauradores e Baixa))
a estação do Colégio militar tem local de recolha de comboios, daí poderiam sair 2 tipos de comboios os rápidos e os de paragem em todos os locais.
- nessas estações onde os comboios rápidos parassem exisitiriam linhas de eléctricos e ciclovias para "espalhar" mais rápidamente as pessoas.

a questão é a seguinte, todo um plano deste tipo poderia estar a ser feito agora, antes da abertura do tunel do rossio. com a abertura desse mesmo tunel e o escoamento daí proveniente de pessoas que usam o Metro o plano poderia, ou era muito provável, ter bons resultados.
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tens aí ideias muito boas. eu seria de certeza um dos frequentadores desse corredor/passeiro ribeirinho. a ideia dos parques de estacionamento perto de grandes zonas de afluência, para as pessoas deixarem o carro e andarem mais de transportes também não é mal pensada, só que para isso é preciso trabalhar, é preciso traçar planos, pensar nas coisas, e depois são tantas empresas e "pessoas responsáveis" metidas ao barulho, que isto acaba por dar barraca...mas que são coisas possíveis de serem feitas, isso são. se o número de pessoas a usar os transportes aumentasse, a segurança melhorava automaticamente. porque acredito que o há muita gente que prefere andar de carro precisamente por causa deste motivo: segurança. eu já fui assaltado num autocarro, e desde esse dia...só uso o bus quando tem mesmo que ser. sempre que posso evitá-lo, evito! apesar de os transportes fazerem com que as pessoas ganhem tempo nas deslocações, não passem tempo em filas, não se preocupem com estacionamentos e afins, vai haver sempre quem prefira andar em engarrafamentos e perder montes de horas por dia, do que usar os transportes públicos. e depois há os que não têm mesmo hipótese. vi há dias uma reportagem na 2, e 80 e tal por cento dos carros que passam na ponte (almada-lisboa), vão para a zona oeste de lisboa. se forem de comboio, não têm ligação para essas zonas, e tinham que andar com grandes filmes para chegar aos empregos a horas. isto não é um problema sem solução, mas a solução não surgirá (infelizemnte), brevemente. :errf:

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Isto é tudo muito bonito mas na realidade é só chatices .Já andei várias vezes de comboio levando a minha bike comigo e os revisores implicam sempre comigo e com os meus amigos .Já nos disseram que podemos levar as bikes à vontade que não havia problema , a menos que , seja hora de ponta ,e não temos que pagar nada ,outros dizem que não.Já aconteceu ao meu irmão querer entrar no comboio de bike e o revisor simplesmente fechou-lhe a porta e o comboio arrancou ,achei isso mesmo estupido por parte do revisor, mas enfim o que se pode fazer com pessoas assim =/

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