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Évora | Reabilitação do património edificado da Fundação Eugénio de Almeida | Parceria Acrópole XXI


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Um centro de arte e cultura e uma casa museu vão nascer no Centro Histórico de Évora, em 2012, fruto de um projeto de requalificação do património da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), num investimento de 5,4 milhões de euros.
Trata-se de um projeto de "grande relevo para a cidade", por "acrescentar mais valor ao centro histórico", e para a própria fundação que passa a ter "o seu património requalificado", permitindo "desenvolver novos projetos na área cultural", afirmou o responsável da fundação.
Eduardo Pereira da Silva falava hoje à Agência Lusa à margem da apresentação pública da intervenção de recuperação do património edificado da FEA, no âmbito do programa Acrópole XXI, que consiste numa intervenção integrada no núcleo urbano da "cerca velha" do Centro Histórico de Évora.
O programa, que prevê revitalizar, qualificar e animar o conjunto edificado, tem como parceiros a FEA, a Câmara Municipal e outras oito instituições da cidade alentejana, envolvendo um investimento de 10 milhões de euros, cofinanciados por fundos comunitários.
No caso do projeto da FEA, a intervenção, já em curso, incide sobre o Paço dos Condes de Basto e Pateo de S. Miguel, onde se localiza a Biblioteca e Arquivo Eugénio de Almeida e o Museu das Carruagens, e pelo núcleo constituído pelo Palácio da Inquisição, Casas Pintadas e fórum da fundação.
"Neste momento, a maioria dos investidores estão com medo de investir, mas nós continuamos, naturalmente marcados também pelas contingências da atual conjuntura, a olhar para o futuro", frisou o presidente do conselho de administração da fundação.
A obra "tem consequências positivas porque cria postos de trabalho, mexe com a própria cidade e estimula a massa crítica a olhar para a frente e não ficar preso à crise que todos nós vivemos", enalteceu.
O Paço dos Condes de Basto vai acolher a Casa Museu Eugénio de Almeida, dedicada ao instituidor da fundação, Vasco Maria Eugénio de Almeida, que ali viveu na década de 70, enquanto no Pateo de S. Miguel será feita uma intervenção para reforçar o seu caráter de espaço cultural e formativo.
Já o núcleo constituído pelo Palácio da Inquisição, Casas Pintadas e Fórum Eugénio de Almeida destina-se ao novo Centro de Arte e Cultura, direcionado para "a divulgação de grandes nomes da arte contemporânea e outras manifestações da cultura contemporânea", disse o mesmo responsável.
Aqui, segundo Eduardo Pereira da Silva, vão ser criados novos espaços, como uma loja do museu, salas para apoio educativo e de apoio e um centro interpretativo e de acolhimento, constituindo-se como "um centro revitalizador da própria cidade em termos culturais".
A Fundação Eugénio de Almeida, que prevê concluir as obras em março de 2012, investe 5,4 milhões de euros, comparticipados em 3,7 milhões pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).


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A Fundação Eugénio de Almeida (FEA) apresentou hoje em Évora, o projecto de requalificação do seu património edificado, situado no centro histórico, e que, quando estiver pronto, em Março de 2012, irá contribuir para o desenvolvimento social, cultural e educativo da cidade.
A intervenção estende-se a dois núcleos: o do Páteo de S.Miguel , onde fica a sede da fundação e onde será criada a Casa-Museu Eugénio de Almeida e outro, o do Palácio da Inquisição e Casas Pintadas que acolherá o novo Centro de Arte e Cultura da FEA.
O projecto orçado em 5,4 milhões de euros (dos quais 3,7 milhões são subsidiados pelo Feder) insere-se num programa mais vasto, designado Acrópole XXI, parceria para a regeneração urbana, que visa revitalizar toda a zona antiga da cidade e que reúne mais dez instituições, entre as quais a Câmara Municipal e a Universidade de Évora.

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A Fundação Eugénio de Almeida vai criar um Centro de Arte e Cultura e uma casa-museu no centro histórico de Évora. Os dois projectos serão criados em espaços a recuperar e que são da própria fundação, estimando-se a abertura para o próximo ano.

O Paço dos Condes de Basto vai ser a sede da Casa-Museu Eugénio de Almeida, dedicada ao criador da fundação, Vasco Maria Eugénio de Almeida, que ali viveu na década de 1970. Já o núcleo formado pelo Palácio da Inquisição, Casas Pintadas e Fórum Eugénio de Almeida será transformado no referido Centro de Arte e Cultura, cuja abertura, em Março de 2012, será feita com uma exposição comissariada por Delfim Sardo.

Para os actuais responsáveis da fundação, a recuperação deste conjunto de imóveis é também uma espécie de novo fôlego para uma área urbana que, apesar de ser um postal da cidade e de estar classificada como património mundial da UNESCO, tem apenas 220 habitantes.

A criação de novos pólos de atracção numa zona desertificada terá "grande relevo para a cidade", por "acrescentar mais valor ao centro histórico", sustentou ontem o presidente da fundação, Eduardo Pereira da Silva, durante a apresentação dos projectos, cujas obras já arrancaram.

O investimento no património da fundação será de 5,5 milhões de euros, mas o esforço de revitalização daquela zona é mais vasto, atingindo os dez milhões de euros, ao abrigo do programa Acrópole XXI, que dispõe de apoios comunitários e envolve também a Câmara de Évora e oito instituições locais, além da própria fundação.

Foram escolhidos os arquitectos Fernando Sequeira Mendes - vencedor do Prémio Nacional de Arquitectura Alexandre Herculano, em 2006, pela recuperação do Colégio e da Igreja de São Sebastião, em Portalegre - e Francisco Barata, discípulo de Fernando Távora e da chamada Escola do Porto - para elaborarem os projectos de obras. Uma escolha justificada com a ideia de que é necessário actualizar os imóveis para responder a novas necessidades e, ao mesmo tempo, preservar o que faz parte do carácter histórico deste património.

O Páteo de São Miguel, onde se localiza a sede da fundação, será requalificado no que respeita a equipamentos já existentes - Biblioteca e Arquivo Eugénio de Almeida, Museu das Carruagens. Francisco Barata explicou, por seu lado, que "haverá ainda uma intervenção no espaço exterior do Páteo de São Miguel, reforçando a sua integração efectiva na malha urbana da cidade e reforçando o seu carácter de espaço cultural e formativo". O núcleo constituído pe- lo Palácio da Inquisição, Casas Pintadas e Fórum Eugénio de Almeida será "orientado para a contemporaneidade, disponibilizando aos visitantes novas valências", garantiu o ou- tro arquitecto, Fernando Sequeira Mendes. O Palácio da Inquisição albergará ainda o Centro Interpretativo e de Acolhimento.


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