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Porto | Renovação do mercado Bom Sucesso | FA.A Arquitectos


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Crise adia renovação do mercado Bom Sucesso

Não há data para a assinatura do contrato entre Câmara e Eusébios

2010-11-21

CARLA SOFIA LUZ

O arranque da reabilitação do mercado do Bom Sucesso permanece adiado. A concessão do equipamento à empresa Eusébios foi anunciada há um ano e quatro meses, mas ainda não há data para assinar o contrato. A Câmara do Porto culpa a crise.

foto FERNANDO TIMÓTEO/GLOBAL IMAGENS

Requalificação do Bom Sucesso estava prevista para Abril deste ano

A empresa, a quem a Autarquia adjudicou, no início de Julho do ano passado, a reabilitação do mercado na Boavista e o direito a explorá-lo por 50 anos (prorrogáveis por mais 20 anos), garante que mantém o interesse na parceria público-privada, negando os rumores que alimentam a ansiedade dos vendedores.

Os comerciantes, ouvidos pelo JN, afiançam que, ao mercado, chegou a notícia de que a Eusébios teria intenção de passar os direitos a uma firma alemã.

"Essa informação não se confirma", assegura José Mota, da Eusébios, reforçando a vontade de explorar o equipamento, após a concretização do projecto de reabilitação da FA.A Arquitectos.

"O contrato com a Câmara será assinado dentro de algum tempo", especifica o responsável, sem esclarecer as razões do atraso deste processo. Remete mais explicações para o Município.

O vereador Manuel Sampaio Pimentel assinala a complexidade da concessão e aponta a crise económica como responsável pelo adiamento. Em resposta por escrito enviada ao JN, sublinha a necessidade de "analisar ponderada e detalhadamente todos os pormenores", de modo a que a "operação seja coroada de sucesso".

E destaca "os constrangimentos económico-financeiros" que "dificultam a vida dos investidores, pelo que a Câmara do Porto compreende que o prazo inicialmente previsto para a conclusão administrativa do processo tivesse de ser prolongado".

Há, contudo, "fundadas expectativas de que o investidor esteja em condições de avançar brevemente", como é referido na mesma resposta.

Em Julho de 2009, estimava-se que as obras pudessem começar até Abril de 2010. O arquitecto Nelson de Almeida, da FA.A Arquitectos, realça que têm sido feitos acertos de detalhe ao estudo prévio, que integra a proposta vencedora da Eusébios e obteve aval do IGESPAR. O projecto de arquitectura não está concluído.

"Aguardo instruções. Quando tivermos ordem para avançar para o licenciamento, será enviado à Câmara e ao IGESPAR, mas o estudo apresentado no concurso já tem um nível de rigor e de desenvolvimento muito grande", acrescenta. A obrigação, definida pelo IGESPAR, dos blocos a erguer no interior do mercado não tocarem no edifício é cumprida.

in http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1716211
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  • 1 year later...

Ex-comerciantes do “Bom Sucesso” já conhecem conceito do novo espaço

Cerca de 50 ex-comerciantes do Mercado do Bom Sucesso, no Porto, reuniram-se com a empresa responsável pela requalificação para conhecerem o conceito do espaço que estará concluído no primeiro trimestre de 2013, disse esta quarta-feira fonte da Mota-Engil.

Os ex-comerciantes não terão condições especiais no mercado renovado, mas foi dada “prioridade de informação a todos os que, na altura da assinatura das renúncias, manifestaram interesse em regressar”, revelou Arnaldo Figueiredo, vice-presidente da Mota-Engil.

A construtora detém 75% do capital da Mercado Urbano, que até há uns meses tinha como única accionista a Eusébios, a empresa bracarense vencedora do concurso público lançado pela Câmara do Porto para a requalificação do Mercado.

A obra, que começou em Agosto, tem prazo de conclusão previsto para “o primeiro trimestre de 2013″, adiantou Arnaldo Figueiredo.

Explicar aos ex-vendedores “qual o conceito que se pretende”, bem como “horários e prazos do novo projecto” foi o objectivo das reuniões individuais recentemente realizadas com “com todos os comerciantes que demonstraram interesse em futuramente regressar”.

Arnaldo Figueiredo explica os espaços “ainda não estão em comercialização”, mas estes encontros pretenderam dar aos ex-comerciantes “algum conhecimento do projecto com mais antecedência”, de forma a que possam “preparar-se atempadamente para o novo conceito”.

De acordo com o vice-presidente da Mota-Engil, “as condições agora comunicadas são generalistas, mas têm fundamentalmente a ver com o mercado gourmet que se pretende implementar”.

O responsável sublinha que “interesse seguro em voltar ninguém manifestou”, mas revela que estiveram “cerca de 50″ ex-comerciantes nas reuniões realizadas.

Arnaldo Figueiredo alerta, porém, que “aos ex-comerciantes não estão a ser dadas condições especiais de regresso”.

Dos 125 comerciantes do interior do Mercado, apenas 6 não chegaram a acordo de rescisão com a empresa em Abril e neste momento 5 continuam “por assinar”, esclareceu o vice-presidente.

Chegou a estar prevista a criação de um mercado provisório para os comerciantes, mas o vereador da Protecção Civil, Controlo Interno e Fiscalização da Câmara do Porto, Manuel Sampaio Pimentel, revelou em Abril que o mesmo não avançou porque “95% dos comerciantes assinaram um acordo” que lhes deu direito a uma “compensação” mediante a “renúncia imediata da licença”.

A entrada da Mota-Engil no capital da empresa responsável pela requalificação não altera o projecto, prevendo-se apenas que a construtora possa ajudar a encontrar “melhores soluções comerciais e de gestão”, adiantou Arnaldo Figueiredo em Agosto.

A empreitada contemplará a instalação da Fundação Manuel António da Mota, criada pelo grupo Mota-Engil, em “mais de 50%” da zona de escritórios prevista no projecto.

A Câmara do Porto assinou a 25 de Janeiro o contrato de concessão e requalificação do Mercado do Bom Sucesso com a empresa Mercado Urbano, apontando o último trimestre de 2012 para a conclusão do hotel com 83 quartos, de uma área de comércio e serviços com 16 lojas exteriores e 23 interiores e de um mercado tradicional modernizado com 44 bancas.


http://porto24.pt/porto/05102011/ex-...o-novo-espaco/


PS alerta para alterações na fachada do "Bom Sucesso"

Os vereadores do PS na Câmara do Porto alertaram, esta terça-feira, a maioria PSD/CDS para as alterações em curso na fachada do mercado do Bom Sucesso, considerando que tal viola o projeto aprovado pela Direção de Cultura.

foto Global Imagens/Arquivo

Mercado do Bom Sucesso em obras

Manuel Correia Fernandes, vereador socialista, alertou na reunião do executivo que "a parte envidraçada" da fachada do mercado "está a ser substituída e que o projeto foi aprovado pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRC-N) "com a exigência inultrapassável de que não se mexeria nas fachadas".

O projeto de arquitetura da requalificação do espaço recebeu em abril de 2011 parecer favorável da DRC-N, tendo a sua diretora, Paula Silva, garantido à Lusa que "a fachada exterior não é mexida" e que "de acordo com os desenhos, é integralmente conservada".

"Trata-se de uma solução idêntica à do Mercado Ferreira Borges: constrói-se no interior sem alterar o interior", explicou a responsável.

O PS quis, por isso, manifestar na reunião camarária desta terça-feira, a "inquietação" pela intervenção que está a ser feita na fachada do edifício, "designadamente nas janelas superiores".

O vereador do Urbanismo, Gonçalo Gonçalves manifestou dúvidas de que as obras em curso não correspondam ao projeto, mas disponibilizou-se para confirmar se é efetivamente assim.

"Admito pedir à fiscalização que verifique se o que está a ser feito corresponde ao projeto", afirmou Gonçalo Gonçalves, lembrando que o júri do concurso público para a concessão e requalificação do mercado contou com "um representante do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico do Estado (Igespar)".

Para além disso, acrescentou, "o projeto só foi aprovado pela Câmara depois de ter tido o parecer favorável do Igespar".

"Custa-me a crer que o que está a ser feito não corresponda ao projeto", alertou o vereador do Urbanismo.

O presidente da autarquia, Rui Rio, diz ter passado pelo local "há dois ou três dias", considerando que a obra "está a ficar bem".

"O problema não é ficar bem, é ficar diferente", alertou Correia Fernandes, vereador do PS.

Segundo declarações em maio de 2011 da diretora da DRC-N, o hotel que a empresa Mercado Urbano prevê instalar no mercado deverá ser implantado no interior do edifício existente, quase "como se fosse um contentor".

Paula Silva acrescentou que "a memória descritiva do projeto refere que a intervenção vai ser desenvolvida no interior do mercado, sem alteração das fachadas, cobertura e cércea", propondo-se "a construção de dois volumes no interior do imóvel".

O parecer favorável da DRC-N, a que a Lusa teve acesso, alertava contudo que aquele organismo teria de se pronunciar sobre o projeto de execução.
O pedido de parecer da empresa Mercado Urbano -- Gestão Imobiliária, SA deu entrada na DRC-N a 05 de abril e recebeu aprovação no dia 19 do mesmo mês.

A Câmara do Porto assinou a 25 de janeiro de 2011, com a empresa Mercado Urbano (subsidiária da bracarense Eusébios & Filhos, SA), o contrato que permitirá a concessão e requalificação do Mercado do Bom Sucesso.

Em agosto, quando as obras começaram, foi revelada a entrada da Mota-Engil no capital da empresa responsável pela requalificação do mercado.
O vice-presidente da construtora, Arnaldo Figueiredo, garantiu na altura à Lusa não ter alterado "alteramos absolutamente nada" do projeto, assegurando ter "de desenvolver o projeto de acordo com que estava contratualizado".

O responsável revelou que a empreitada contemplará a instalação da Fundação Manuel António da Mota, criada pelo grupo Mota-Engil, em "mais de 50%" da zona de escritórios prevista no projeto de requalificação .

A empresa detêm 75% do capital da Mercado Urbano, que antes tinha como única acionista a Eusébios, a empresa bracarense vencedora do concurso público lançado pela Câmara para a requalificação do Mercado.


in "Jornal de Notícias"


Projeto de hotel no "Bom Sucesso" vai ser analisado pela Câmara do Porto

A Câmara do Porto analisa, na terça-feira, a cedência de parte do "Bom Sucesso" à empresa "Hoti", para exploração do hotel previsto no projeto de requalificação daquele antigo mercado municipal.

Hotel pode vir a ocupar parte do mercado do Bom Sucesso

A proposta, a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira, vai ser feita pelo presidente Rui Rio na reunião do executivo, na sequência de um pedido da empresa Mercado Urbano, a quem a autarquia entregou o direito de superfície do espaço.

A recuperação do edifício classificado como Monumento de Interesse Público sempre teve em mente a instalação de um hotel com 83 quartos na fração A, que agora deverá ficar a cargo da "Hoti -- Bom Sucesso Hotéis, SA".
A Mercado Urbano, Gestão Imobiliária SA venceu o concurso público para recuperar o "Bom Sucesso" e depois de ter assinado o contrato com a autarquia passou a ser detida em 75% pela construtora Mota-Engil.
Agora, a empresa quer "autorização prévia do município" para ceder parcialmente o direito de superfície do "Bom Sucesso" à "Hoti", para "contratar a exploração da unidade hoteleira a instalar no mercado", refere a proposta a que a Lusa teve acesso.

A "cedência parcial" tem por objeto a fração A, "destinada a hotel e atividades conexas", com uma "área total de 4293,40 metros quadrados" distribuídos por quatro pisos do edifício.

Nos documentos anexos à proposta, a Hoti -- Bom Sucesso Hotéis, SA aparece tendo como sede o "Hotel Tryp Porto Expo", na rotunda da Exponor, em Leça da Palmeira, surgindo também identificada como Hoti Rocha Hotelaria e Turismo, Lda.

Um hotel com 83 quartos, comércio e serviços com 16 lojas exteriores e 23 interiores, um mercado tradicional modernizado com 44 bancas e dois parques de estacionamento foram as valências anunciadas para o novo "Bom Sucesso".

Com a entrada da Mota-Engil no capital da Mercado Urbana, decidiu-se que "mais de 50%" da área destinada a escritórios seria ocupada pela Fundação Manuel António da Mota.

A obra, orçada em 10 milhões de euros, começou em agosto altura e tem conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2013.

Na proposta apresentada pelo presidente da Câmara, Rui Rio, refere-se que o direito de superfície cedido à Mercado Urbano a 25 de janeiro de 2011 "abrangeu o direito exclusivo de exploração do Mercado, incluindo a conceção do modelo de exploração e a manutenção do espaço".

Inclui ainda, de acordo com o documento, "a faculdade exclusiva de projetar e executar obras de remodelação e reabilitação, incluindo o direito de projetar, executar a construção e explorar uma galeria comercial, um edifício de escritórios e um hotel".

O direito de superfície foi cedido por 50 anos, podendo ser prorrogado por mais 20.

O contrato entre a Câmara e a Mercado Urbano foi assinado em janeiro de 2011, altura em que o edifício foi classificado como Monumento de Interesse Público.

Em maio, o projeto de arquitetura tenha recebido parecer favorável da Direção Regional de Cultura do Norte (DRC-N).


in in "Jornal de Notícias"
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  • 4 months later...

Câmara do Porto destina 210 mil euros do orçamento a mercado concessionado
 
A Câmara do Porto destina 210 mil euros do seu orçamento para 2013 ao Mercado do Bom Sucesso, cuja concessão e requalificação foi em janeiro de 2011 entregue a privados, escreve-se no documento a que a Lusa teve acesso.
 
A informação consta do anexo VIII da proposta de orçamento camarário para 2013, referente aos "Investimentos a realizar pela empresa municipal de Gestão de Obras Públicas (GOP)".
 
Na rubrica "espaços públicos" destes investimentos destaca-se a atribuição de 945 mil euros ao Mercado do Bolhão e 210 mil euros para o Mercado do Bom Sucesso, cuja gestão está desde 2011 entregue a uma empresa detida em 75 % pela Mota Engil.
 
O mesmo valor consta dos instrumentos de gestão previsional da GOP para 2013, no quadro relativo aos "Contratos de gestão de empreendimentos e acordos de colaboração para o ano de 2013".
 
A Câmara do Porto assinou a 25 de janeiro de 2011, com a Mercado Urbano (subsidiária da bracarense Eusébios & Filhos, SA), o contrato de concessão e requalificação do Mercado do Bom Sucesso.
 
Em agosto de 2011 foi revelada a entrada da construtora Mota-Engil no capital da Mercado Urbano.
 
A obra de requalificação do Mercado começou nesse mês e o espaço requalificado deve abrir portas em abril de 2013, quando estiverem prontas as obras de requalificação orçadas em 12 mil euros, anunciou em outubro a empresa concessionária.
 
"Alvo de um cuidado projeto de requalificação e adaptação à modernidade, o Mercado Bom Sucesso tem data de inauguração agendada para o início de abril", adiantou à Lusa o gabinete de comunicação da empresa Mercado Urbano.
 
O edifício classificado como Monumento de Interesse Público em janeiro de 2011 foi encerrado pela autarquia a 03 de junho de 2011, dois dias depois do previsto, devido a duas providências cautelares interpostas por alguns lojistas.
 
Em meados de abril de 2011, a maioria dos 120 comerciantes já tinha aceitado a indemnização proposta pela empresa para abandonar o espaço.
 
Em agosto, quando as obras começaram, foi revelada a entrada da Mota-Engil no capital da empresa.
 
O vice-presidente da construtora, Arnaldo Figueiredo, garantiu na altura à Lusa não ter alterado "absolutamente nada" do projeto "contratualizado", explicando que os comerciantes que queiram regressar ao mercado terão de fazê-lo "nas mesmas condições" e cumprindo os mesmos "requisitos" de qualquer novo negócio.
 

 

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=875998

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