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Sustentabilidade dos materiais de construção


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Em 1962 Rachel Carson fez o livro "silent spring" que constitui um marco muito importante em termos ambientais, contudo de acordo com a sua premissa como o livro não era "free", não se pode dizer que tinha sido em nome do respeito pelo planeta !

passado mais de 40 anos ainda é preciso pagar para o ler

http://www.amazon.com/Silent-Spring-Rachel-Carson/dp/0618249060

http://en.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring

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Eu não tenho dúvidas nenhumas, que cada vez mais, o que subjaz a qualquer interesse, é simplesmente o dinheiro e não ponho em causa a qualidade do Livro, porque não o li. Não é comum um Médico, Psiquiatra, Ortopedista exercer a sua profissão sem remuneração, mas nenhum deles fica descontente que a maleita que existe nos seus doentes continue... em nome do dinheiro, aliás, alguns até manifestam algum regozijo. Eu como Arquitecto, ficaria descontente a assistir ao colapso dos meus edifícios ao fim de 25 anos de construção, primeiro, seria um cliente insatisfeito, (25 anos?) segundo, por mais reciclável que seja a sua reconstrução é sempre um despesismo. Você acredita que tudo isto se resolve por via do consumo e da reciclagem ao fim de alguns anos, eu acredito que isto tudo se resolve poupando e dilatando um prazo para a reciclagem. Não vejo qualquer ligação entre produção de dinheiro e premissas ambientalistas, porque não existe relação. Você trabalha todos os dias, mas não é certamente a preservação do ambiente o seu objectivo de fundo.

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assiste-lhe alguma razão porque ninguém vive do ar, contudo é importante colocarem-se as coisas na devida perspectiva:

os exemplos abaixo mostram de forma clara o que é um negócio,
este livro custa só a módica quantia de 180 euros
http://www.woodheadpublishing.com/en/book.aspx?bookID=1394
assim como quase todos os desta Editora e não acredito que esteja na falência

dou-lhe outro exemplo muito mais flagrantes,
cada artigo de revistas cientificas internacionais disponibilizados aqui http://www.sciencedirect.com/ custa só 38 euros, e cada artigo tem em média 10-12 páginas,
isto sim é que é facturar a sério

mas por outro lado se cada um desses artigos representam investigações de vários meses com custos de dezenas de milhares de euros, quanto deveriam custar ?

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"privacidade"!? o termo é singular contudo a realidade é mais preto e branco, há quem viva respeitando a lei, quem viva nas margens da ilegalidade e quem faça desta a sua actividade diária. Os que se enquadram no primeiro caso podem dormir mais descansados, já os outros vivem com o aviso "if you cannot do the time do not do the crime"

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Esteja descansada, não vamos dar excessiva importância a este livro... isto não se trata de uma daquelas pérolas literárias feitas sem fins pecuniários, que se teriam perdido, por morte do autor e que mais tarde se iriam descobrir, por intermédio de alguém... e se tornado, por mero acaso, paradigmáticas em determinado momento da história.

Isto é antes o caso de alguém que pretende ganhar dinheiro... e se é o dinheiro que subjaz... existem inúmeras razões para desconfiar...

Eu não recebo nada pelas opinião que aqui deixo, é absolutamente free of charge...

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a sua arquitectura também é "free of charge" ou é o dinheiro que lhe subjaz ? Se o Siza fizesse projectos "free of charge" ou por apenas 10% daquilo que habitualmente leva (o que mesmo assim não seria barato), poderia estar ao alcance de mais clientes e logo poderiamos ter melhor arquitectura em Portugal ?

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3/4 de tudo o que fiz em termos de Arquitectura, vulgo projectos concretizados ou não, no mercado de trabalho, são absolutamente ridículos, por terem que obedecer a um cliente e a um mercado, muitas vezes mal desenhados, mal orientados, com uma estética datada.

Grande parte do que fiz em termos de Arquitectura, vulgo projectos concretizados ou não, free of charge, ou por outras palavras, para auto-recriação, passatempo, hobbie, seja o que for, tem alguma qualidade.

Não é o facto do projecto ser pago, que lhe vai dar o standart de qualidade... isto é independente... as vezes chegamos lá, outras, nem por isso!

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O facto de não serem vibrados, por si só, é sinal de maiores possibilidades no dimensionamento das peças e maior facilidade na mão de obra/ betonagem, portanto, não acho que seja apenas por serem amigos dos produtores do aditivo o único motivo para a sua aplicação.



o problema é que os betões auto-compactáveis levam (regra geral) mais cimento na sua composição dos que os betões vibrados e como este componente é responsável por 80% das emissões do betão...
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Eu sempre achei a estrutura metálica uma alternativa viável do ponto de vista estrutural com a adenda de ser mais "sustentável"... mas a plasticidade do betão não tem par, basicamente faz tudo, é uma facto que o betão veio para ficar, será nas alterações à "matiz" ou as "fibras" que compõem o betão, que o mesmo irá evoluir.

Ainda em relação ao primeiro livro e respectivos autores, importa ver este artigo, que encontrei hoje:

(...)"Materiais duráveis

Quanto maior for a durabilidade de um material, maior será a sua vida útil e consequentemente menor será o seu impacto ambiental. Se por exemplo aumentarmos a durabilidade do betão de 50 para 500 anos, haverá uma redução do seu impacto ambiental de um factor de 10 vezes [44]. Infelizmente são inúmeros os casos de deterioração precoce de estruturas de betão armado. Mehta [45] refere um caso
de deterioração de estacas 12 anos após a sua construção e também um caso de um túnel no Dubai que concluído em 1975, teve de ser completamente reparado em 1986. Gjorv [46] indica um estudo sobre pontes construídas na Noruega após 1970 em que 25% apresentavam deterioração por corrosão de armaduras. Ferreira [47] cita estudos que indicam que 40% das cerca de 600000 pontes existentes nos Estados Unidos estariam afectadas pela corrosão, com um custo de reparação de aproximadamente 50000 milhões de dólares. A vulnerabilidade deste material fica a dever muito ao material ligante (cimento portland), que apresenta uma elevada quantidade de cal, facilmente susceptível de ataque químico, situação agravada pela incapacidade do cimento portland em conseguir uma boa aderência aos agregados o que induz níveis de permeabilidade relativamente elevados, facilitando o ingresso de água, gases e substancias agressivas, que provocam fenómenos de carbonatação e de corrosão das armaduras. A utilização por isso de ligantes alternativos ao cimento portland com uma durabilidade superior a este material, como é o caso dos ligantes activados alcalinamente constitui assim um passo no sentido da sustentabilidade da construção.

F.PachecoTorgal, Said Jalali

Congresso Construção 2007 - 3.º Congresso Nacional
17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal
Universidade de Coimbra"(...)

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Na minha opinião o problema da estrutura metálica começa logo no facto do aço ser importado, o que não é nada positivo para a economia nacional. Acho que seria preferivel apostar antes nos perfis de lâminas coladas de madeira. É claro que quando se pretendem determinadas estruturas mais arrojadas daquelas que faz o Calatrava, o betão é uma melhor aposta. Aliás acho que existe pouca aposta nas virtualidades do betão á vista (aparente). Quando o betão apareceu julgava-se que ter um betão com uma resistência elevada era sinónimo de um betão com uma vida útil muito longa, a realidade mostrou que tal não é um facto adquirido. Pelo que agora é necessario fazer composições de betão para serem pouco consumidoras de cimento e ainda assim terem uma elevada vida útil.

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  • 3 weeks later...

Trata-se de um artigo sobre a importância da nanotecnologia no desenvolvimento de materiais de construção. Como por exemplo as argamassas auto-limpantes e capazes de reduzir a poluição do ar. Veja-se o caso da Igreja “Dives in Misericórdia” em Roma projectada pelo Arqº Richard Meyer A MAXIT também vende argamassas com nanoparticulas de titânio que reduzem a poluição do ar interior das casas. As mesmas foram utilizadas para revestir as paredes de alguns quartos de hotel na Suécia tendo-se observado uma redução da concentração dos compostos orgânicos voláteis que se reduziu para 1/3, em relação aos quartos em que este revestimento não foi utilizado.

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