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Arquitectura.pt


Tele - Habitação Mix - "Novos modos de habitar"


Ricardo Moura

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Bem fico contente, pela maior parte do pessoal (excepto 1), lhe agradar a proposta de certa forma e perceberem o pk de determinadas soluções, tendo em vista as premissas do trabalho...no entanto ha sempre kem seja do contra e perfira fazer "projectos laminares"-versão bolo de bolaxa para evitar as escadas, até pk a população portuguesa anda com um alto crescimento demografico, daí a enumera kuantidade de gravidas... para conclusão so keria referir 1 coisa ao nosso amigo Ginsoakedboy se ele gosta de fazer projectos de malha 6x6, caixa de escadas a meio, 2 elevadores, e lajes...sempre a mm cota...tu k ja és arq(plo-no perfil)...devias saber que a arquitectura dos nossos tempos se projecta em corte...plo- o interesse dela...

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acompanhei também toda a discussão sobre o projeto e principalmente sobre os dois degrauzinhos =) compartilho da mesma opnião do Ginsoakedboy e acho que ele não faltou com respeito a ninguém, as críticas dele foram construtivas e bem articuladas. "forum é exactamente para as pessoas discutir opiniões e para chegarem a um consenço" acho que estão a discutir opniões aqui, cabe ao autor aceita-las ou não. Cabe também na hora da correção ao professor que aferirá ou não a questão na hora de dar as notas. Eu achei o projeto interessantíssimo, totalmente válido salvo algumas críticas construtivas que não tem desejo de minar o trabalho do colega. agora... é mesmo como esta na maquete? são como duas escadas coladas em distâncias diferentes? bem.. se for, essa área circulada de vermelho não se torna uma armadilha para um distraído?

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... este modulo quando repetido poderia ter modificações conforme a necessidade essa dos degraus era uma delas, o modelo aki exposto e no qual os rigorosos completam, é o modelo de exposição, tipo "andar modelo" e importava dessa forma demonstrar o maximo possivel de soluções num so modelo.

Se no modelo não fosse demonstrado a solução "degraus" esta provavelmente passava ao lado das escolhas, daí o modelo exposição ser o maximo completo possivel ( completo no numero de soluções ) como aconteceu no caso do 2º piso, em que poderia ou não ser adicionado....



As escadas não são "coladas" teem um mecanismo de carril, no qual elas se movimentam e um sistema de encaixe que as fixa, podendo dessa forma aumentar ou diminuir as áreas quer da sala / hall"

A questão dos distraidos... isso é relativo pois eu posso ser ditraido a andar na rua e bater c a cabeça no poste, ou vir distraido e dexer 3 lances de rajada (cair) nas escadas d 1 predio normal... plo amor d Deus são 2 degraus, mas se isso vos incomoda mt eu para vces retiro-os, ja k vos dava essa possibilidade no projecto (basta lerem o k escrevi atras).
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Ginsoakedboy, outra coisa que não percebi muito bem é o porquê de questionares a opção duplex, porque salvo os edifícios multihabitacionais, em solo urbano e suburbano é comum aparecerem soluções com Cave+Piso 0+Piso1, com 6,00m para subir em escadas... Os duplex´s e triplex´s funcionam um pouco como uma transposição dessa filosofia para edifícios e conjuntos multihabitacionais, pelo que é uma solução perfeitamente válida... Agora num exercício destes, onde importa resolver o máximo de problemas e satisfazer o máximo de pessoas possíveis, parece-me importante garantir que haja também módulos e/ou adições de módulos onde se preveja o funcionar da habitação num mesmo piso. Com isso, o projecto fica ainda mais completo...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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As escadas não são "coladas" teem um mecanismo de carril, no qual elas se movimentam e um sistema de encaixe que as fixa, podendo dessa forma aumentar ou diminuir as áreas quer da sala / hall"

A questão dos distraidos... isso é relativo pois eu posso ser ditraido a andar na rua e bater c a cabeça no poste, ou vir distraido e dexer 3 lances de rajada (cair) nas escadas d 1 predio normal... plo amor d Deus são 2 degraus, mas se isso vos incomoda mt eu para vces retiro-os, ja k vos dava essa possibilidade no projecto (basta lerem o k escrevi atras).


ok, obrigado pela explicação..

não precisas modificar teu projeto contrariado, faça o que você acredita ser o melhor :classic:
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ok, obrigado pela explicação..

não precisas modificar teu projeto contrariado, faça o que você acredita ser o melhor :classic:



Andre, não é a questão de modificar, eu apenas explikei k havia outras possibilidades, que akela n era a "opção obrigatoria", porque como é logico se fosse um deficiente motor a adquirir o modulo, as escadas não poderiam la estar, no entanto se não estivessem no modulo de exposição, esta não seria uma opção "escolhivel" para quem a desejasse...

P.S- não guardo ressentimentos de nnguem, estamos a discutir arquitectura e não pessoas... lolololol
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hehe.. estive a ler com algum interesse a vossa discussão... e voltando à questão das escadas... para mim, parece-me contraproducente ter que subir 3 degraus na rua, para, depois ter que descer outra vez, para dar acesso à sala..., penso que seria, é logico, alterar as cotas de pavimentos, já que está construido de nível com a envolvente (coisa rara, que normalmente não acontece...) é preferível enterrar o modulo da sala. Tens o pé-direito maior como se deseja, as hierarquias de espaços e poupas umas escadas... lá fora, não fazem sentido, pois não?... se quiseres simplificas o acesso vertical à sala... :) parabens...

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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Andre, não é a questão de modificar, eu apenas explikei k havia outras possibilidades, que akela n era a "opção obrigatoria", porque como é logico se fosse um deficiente motor a adquirir o modulo, as escadas não poderiam la estar, no entanto se não estivessem no modulo de exposição, esta não seria uma opção "escolhivel" para quem a desejasse...

P.S- não guardo ressentimentos de nnguem, estamos a discutir arquitectura e não pessoas... lolololol



então agora pesso desculpas porque talvez tenha demorado a captar a mensagem. acho que isso encerra a discussão a respeito dos degraus, sabendo que agora se eu for o comprador do imóvel poderei optar por não tê-los :)


hehe.. estive a ler com algum interesse a vossa discussão... e voltando à questão das escadas... para mim, parece-me contraproducente ter que subir 3 degraus na rua, para, depois ter que descer outra vez, para dar acesso à sala..., penso que seria, é logico, alterar as cotas de pavimentos, já que está construido de nível com a envolvente (coisa rara, que normalmente não acontece...) é preferível enterrar o modulo da sala. Tens o pé-direito maior como se deseja, as hierarquias de espaços e poupas umas escadas... lá fora, não fazem sentido, pois não?... se quiseres simplificas o acesso vertical à sala...


true!

estamos a discutir arquitetura :icon_builder:
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As gravidas só o são 9 meses.. não intertessa. (Duh)

Os deficientes... são só dois degraus haveria-se de dar a volta ... De todas as maneiras, sendo um exercicio não interessa muito. Se fosse para construir, fazia-se uma percentagem de moduloes com acesso facilitado para deficientes (vulgo rampa) ou metia-se tudo ao mesmo nivel nesses casos.

Agora não se chateiem com isso ...

Pois então pela tua lógica o melhor a fazer é retirar toda a legislação de protecção e apoio às mulheres grávidas, afinal só estão grávidas 9 meses, portanto não interessa.
Mais uma vez repito. Eu nem falei das pessoas portadoras de deficiência, vocês é que começaram a falar.

Eu tb acho ..não se chateiem.. principalmente o nosso amigo ginsoakedboy que parece não perceber o obvio.. pa criticar por criticar mais vale estar calado, porque para além de criticar.. há o respeito mutuo entre colegas e à que ter a noção que criticar arquitectura.. não é apenas destrutivamente... nem mandar bocas foleiras que eu não mandaria nem no secundário. Um forum é exactamente para as pessoas discutir opiniões e para chegarem a um consenço, ... e nem sempre temos sempre a razão absoluta!


Até agora a unica pessoa que está a falar sem argumentos és tu.
Quem faltou aqui ao respeito a alguem foste tu.
E bocas foleiras quem as começou a mandar? foste tu outra vez.

O Ricardo resolveu partilhar o trabalho dele com o forum, ja sabia à partida que ia haver reacções, boas ou más.

Eu resolvi criticar o que achei que poderia ser alterado ou concebido de forma diferente, tentei faze-lo de uma forma cortês e construtiva.

Que eu saiba ele não ficou chateado comigo, nem armou o escandalo que tu resolveste armar.

Eu não digo que tenho razão absoluta. Agora apresentem-me argumentos que contra-digam os meus, tu até agora falhaste redondamente nessa tarefa.

[...]
Ginsoakedboy, é o mesmo que construires apartamentos para uma faixa da população mais rica (os mais pobres ficam de fora), ou o contrário e são os mais ricos que não adquirem esses espaços, ou um Porshe que não dá para toda a gente...

No momento do projecto há que fazer opções, porque é sempre impossível agradar a gregos e troianos, e o facto de o módulo ser versátil e com várias soluções, consegue-se abranger uma maior faixa da população...


O problema é que eu não estou a falar de ricos e de pobres, das pessoas normais ou das pessoas portadoras de deficiência, estou a falar de mobilidade condicionada, algo que afecta TODOS.


Bem fico contente, pela maior parte do pessoal (excepto 1), lhe agradar a proposta de certa forma e perceberem o pk de determinadas soluções, tendo em vista as premissas do trabalho...no entanto ha sempre kem seja do contra e perfira fazer "projectos laminares"-versão bolo de bolaxa para evitar as escadas, até pk a população portuguesa anda com um alto crescimento demografico, daí a enumera kuantidade de gravidas... para conclusão so keria referir 1 coisa ao nosso amigo Ginsoakedboy se ele gosta de fazer projectos de malha 6x6, caixa de escadas a meio, 2 elevadores, e lajes...sempre a mm cota...tu k ja és arq(plo-no perfil)...devias saber que a arquitectura dos nossos tempos se projecta em corte...plo- o interesse dela...


Ricardo acredita que ao fincar pé nisto não é por ser do contra ou por ter algo contra o teu projecto em particular, é mesmo o gostar particularmente de toda a questão aqui levantada.

Vamos la ver uma coisa ou queres fazer um modulo de habitação que permita o crescimento familiar, e ai vais contar com as mulheres gravidas e crianças, ou não queres. Como é que ficamos?
Mas ja que queres falar de números, sabes qual vai ser a percentagem de população idosa portuguesa em 2050?
Um pouco menos de 32%.
Em 2004 era um pouco menos de 17%. São números da EuroStat.
Notas aqui um crescimento que justifique as preocupações que te enumerei?
Eu noto.

Sabes que tipo de projectos gosto? De projectos simples, sem pretensões pomposas, e em que as coisas estão pensadas e justificadas com argumentos sólidos.

Ginsoakedboy, outra coisa que não percebi muito bem é o porquê de questionares a opção duplex, porque salvo os edifícios multihabitacionais, em solo urbano e suburbano é comum aparecerem soluções com Cave+Piso 0+Piso1, com 6,00m para subir em escadas...

Os duplex´s e triplex´s funcionam um pouco como uma transposição dessa filosofia para edifícios e conjuntos multihabitacionais, pelo que é uma solução perfeitamente válida...

Agora num exercício destes, onde importa resolver o máximo de problemas e satisfazer o máximo de pessoas possíveis, parece-me importante garantir que haja também módulos e/ou adições de módulos onde se preveja o funcionar da habitação num mesmo piso. Com isso, o projecto fica ainda mais completo...


Por alguma razão conheço muitos casos de pessoas que moram em Duplex que estão a vender as casas e mudarem-se para habitações sem degraus, chama-se conforto.
Vai la ver a percentagem de Duplex e Triplex que estão a ser feitos hoje em dia e depois vai ver a percentagem de casas de 1 só piso.
Será moda? Será exigencia das pessoas que compram as casas?

Andre, não é a questão de modificar, eu apenas explikei k havia outras possibilidades, que akela n era a "opção obrigatoria", porque como é logico se fosse um deficiente motor a adquirir o modulo, as escadas não poderiam la estar, no entanto se não estivessem no modulo de exposição, esta não seria uma opção "escolhivel" para quem a desejasse...

P.S- não guardo ressentimentos de nnguem, estamos a discutir arquitectura e não pessoas... lolololol


Seguindo o teu argumento, se não apresentas a hipotese sem as escadas também ninguem sabe que é uma opção "escolhivel"...
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Ola, Eu morei nessa zona durante 8 anos... Vi a publicação na ARQ/A sobre os trabalhos realizados para esse "descampado"... A continuação da "via-rápida tem um papel crucial e fragmentador na caracterização desse espaço...de um lado o bairro da Quinta do Barão, do outro o Bairro de São Miguel das Encostas ao lado de um grande equipamento público (escola) que tem gerado alguma polémica junto da população... A nova habitação construída na zona norte da quinta do barão teve que lidar com a enorme frida que a via-rápida se tornou e continuará a tornar...dividiu carcavelos em 4 partes...Quinta do Barão, Matarraque, Sassoeiros e Lombos... A via-rápida está a aguardar expropriações na zona de Matarraque para mais tarde ir ligar à A5 perto do Zambujal... De facto aquele espaço foi sempre uma lacuna em Carcavelos e para ires de um bairro para o outro (distancia de 200metros) tens ke te deslocar a São Domingos de Rana, um percurso de cerca de 2,5km... Penso que a maioria das propostas apresentadas não teve em conta o conflito natural existente entre esses dois bairros... Os espaços verdes da Quinta do Barão estão sempre vazios e são muitas vezes abandonados ou usados por vandalos durante a noite para outros fins... Apesar dessas realidades, as propostas parecem-me uma boa experiencia a nível académico... Abraços

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Seguindo o teu argumento, se não apresentas a hipotese sem as escadas também ninguem sabe que é uma opção "escolhivel"...


Exacto tas-me a dar razão, pk se bem te lembras uma das 1as criticas que fizeste (1ºtestemunho) foi sobre as escadas, logo como vez... a presença delas implicaram logo numa escolha tua ( de não as ter ), secalhar se elas n tivessem la, ja não equacionavas essa hipotese...

Kandinsky o que disseste sobre akele local é realmente vdd, principalmente a "ferida" e corte que a via provoca / vai provocar, esse era um dos principais problemas na resolução de tema "cidade" pois a via vai cortar e dividir as duas zonas, para além de haver uma "salganhada" e um cãos urbano em redor (estilo pato bravo...)
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Pois então pela tua lógica o melhor a fazer é retirar toda a legislação de protecção e apoio às mulheres grávidas, afinal só estão grávidas 9 meses, portanto não interessa.
Mais uma vez repito. Eu nem falei das pessoas portadoras de deficiência, vocês é que começaram a falar.



Isso não é so para equipamentos publicos e via publica ? Os predios ali afrente tem degraus sem rampa ou qualquer acesso facilitado, tem mais de 2 degaus... não comprem a legislação ?
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Se um café/bar, com menos de 150m2 não é obrigado a ter acessos por rampas, porque razão uma habitação o deveria ser?

É que o mais engraçado, é que nem conheço tal legislação para habitação. E sobre mobilidade condicionada, conheço dois decretos, não mais do que isso.

EDIT:

Mas ja que queres falar de números, sabes qual vai ser a percentagem de população idosa portuguesa em 2050?
Um pouco menos de 32%.
Em 2004 era um pouco menos de 17%. São números da EuroStat.
Notas aqui um crescimento que justifique as preocupações que te enumerei?
Eu noto.

Mas desculpa lá, a tua contenda é mesmo abolir escadas? Não estás a ver o ridículo da situação?
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Se um café/bar, com menos de 150m2 não é obrigado a ter acessos por rampas, porque razão uma habitação o deveria ser?

É que o mais engraçado, é que nem conheço tal legislação para habitação. E sobre mobilidade condicionada, conheço dois decretos, não mais do que isso.

EDIT:

Mas desculpa lá, a tua contenda é mesmo abolir escadas? Não estás a ver o ridículo da situação?



Respondendo à tua observação... tens aqui em anexo o novo DL163_2006, que revoga o DL123_97.... agora contempla edificios de habitação e é mais justo em certo tipo de requisitos... mas se calhar é melhor deixar GinSoakedBoy aprofundar o assunto... (eu sei q ele é expert na matéria...) portanto um aviso... conheçam sempre a legislação... ou correm o risco dos projectos serem indeferidos e incorrerem em processo crime. :icon_pistoles:

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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Artigo 26.o
Entrada em vigor
O presente decreto-lei entra em vigor seis meses após
a sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 20 de
Abril de 2006. — José Sócrates Carvalho Pinto de
Sousa—António Luís Santos Costa—Fernando Teixeira
dos Santos—Alberto Bernardes Costa—Francisco Carlos
da Graça Nunes Correia—Paulo Jorge Oliveira
Ribeiro de Campos—Pedro Manuel Dias de Jesus Marques—
Maria Isabel da Silva Pires de Lima.
Promulgado em 24 de Julho de 2006.
Publique-se.
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Referendado em 25 de Julho de 2006.
O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de
Sousa.

Enfim, saiu à uns meses.

2.4.10—É recomendável que não existam degraus
isolados nem escadas constituídas por menos de três
degraus, contados pelo número de espelhos; quando isto
não for possível, os degraus devem estar claramente
assinalados com um material de revestimento de textura
diferente e cor contrastante com o restante piso.

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Por alguma razão conheço muitos casos de pessoas que moram em Duplex que estão a vender as casas e mudarem-se para habitações sem degraus, chama-se conforto.
Vai la ver a percentagem de Duplex e Triplex que estão a ser feitos hoje em dia e depois vai ver a percentagem de casas de 1 só piso.
Será moda? Será exigencia das pessoas que compram as casas?


Gin, não serão esses teus conhecidos que foram levados por aquilo a que chamas moda sem pensarem muito bem nas consequências, sem pensar se se iam adaptar a esse modo de vida?

Independentemente da localização, acabamentos, áreas, há duas grandes faixas de mercado, os conservadores e os progressistas...

Dos primeiros não vale a pena falar muito, porque é nos segundos que se fazem coisas com piada e se testam novas soluções...
Pode até parecer um sector mais pequeno da sociedade, mas não é, porque o que acontece é que dentro dele a variedade é tanta que é dificil satisfazer todos...

A realidade é que quando se projecta habitação para as massas, projecta-se para um público alvo e não para a totalidade da população, o que leva a que possam aparecer soluções que agradem a uns mas a outros não...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Isso não é so para equipamentos publicos e via publica ? Os predios ali afrente tem degraus sem rampa ou qualquer acesso facilitado, tem mais de 2 degaus... não comprem a legislação ?


Para mim a lesgislação pecava por omitir as habitações.
A partir de Fevereiro de 2007 vão ter um periodo de 10 anos para passarem a cumprir a legislação.
Mas agora pergunto-te eu... Quando estas a projectar queres atingir determinados niveis de conforto e estética, porque? Por causa da lesgislação?

Se um café/bar, com menos de 150m2 não é obrigado a ter acessos por rampas, porque razão uma habitação o deveria ser?

É que o mais engraçado, é que nem conheço tal legislação para habitação. E sobre mobilidade condicionada, conheço dois decretos, não mais do que isso.

EDIT:

Mas desculpa lá, a tua contenda é mesmo abolir escadas? Não estás a ver o ridículo da situação?


Bom eu não quero abolir as escadas. Acho que são uma ferramenta, porém, devido à sua natureza, por vezes acabam por funcionar como barreiras arquitectónicas, portanto deve-se ponderar bem antes da sua utilização.

Respondendo à tua observação... tens aqui em anexo o novo DL163_2006, que revoga o DL123_97.... agora contempla edificios de habitação e é mais justo em certo tipo de requisitos... mas se calhar é melhor deixar GinSoakedBoy aprofundar o assunto... (eu sei q ele é expert na matéria...) portanto um aviso... conheçam sempre a legislação... ou correm o risco dos projectos serem indeferidos e incorrerem em processo crime. :icon_pistoles:


Obrigado por teres respondido Pedro não sei se sou ja um expert sobre o assunto, mas estou a esforçar-me ao máximo para isso. :)
Bom... Esta nova legislação vem tapar algumas lacunas do 123/97. Da leitura que fiz até agora dela, acho-a por vezes um pouco confusa, porque tens de estar sempre a saltar de um lado para o outro para teres toda a informação que necessitas sobre um determinado assunto, porém no final acaba por ser uma coisa boa porque tentam responder a todas as situações posiveis. Até agora acho que o maior desafio desta nova lei vai ser a sua aplicação. A meu ver foi o maior problema do 123/97, que na maioria das vezes era a ferramenta utilizada pelas entidades quando queria chatear alguem..

Enfim, saiu à uns meses.


Pois mas se o teu projecto voltasse para trás, alegares desconhecimento da lei, não te ia safar a situação...

Começa com "É recomendável que não existam degraus" mas para mim as palavras que fazem toda a diferença é "não for possivel". Achas mesmo que não era possivel?

Gin, não serão esses teus conhecidos que foram levados por aquilo a que chamas moda sem pensarem muito bem nas consequências, sem pensar se se iam adaptar a esse modo de vida?

Independentemente da localização, acabamentos, áreas, há duas grandes faixas de mercado, os conservadores e os progressistas...

Dos primeiros não vale a pena falar muito, porque é nos segundos que se fazem coisas com piada e se testam novas soluções...
Pode até parecer um sector mais pequeno da sociedade, mas não é, porque o que acontece é que dentro dele a variedade é tanta que é dificil satisfazer todos...

A realidade é que quando se projecta habitação para as massas, projecta-se para um público alvo e não para a totalidade da população, o que leva a que possam aparecer soluções que agradem a uns mas a outros não...


Dreamer, mas para quem é que tu projectas? só para os conservadores? ou só para os progressistas?
Não te esqueças que testes em Arquitectura saiem demasiado caros para serem feitos de animo leve e sem pensar e fundamentar muito bem as escolhas.

Repara eu não contesto que tens de projectar para um publico alvo, agora... há determinadas permissas que se mantem iguais. Que eu saiba todos nós corremos o risco de nos lesionarmos ou termos alguma doença incapacitante, todos nós vamos envelhecer, e enquanto és jovens ainda põens a hipotese de te mudares, mas quando atinges determinadas idades ja não estas para isso por várias razões, a não ser que nos nos tornemosno superhomem todos nós numa altura ou noutra da nossa vida vamos ter a nossa mobilidade condicionada.
Para mim isto é uma questão de progresso ou conformismo, é uma questão se senso comum.
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O presente decreto-lei entra em vigor seis meses após
a sua publicação.


Sim, eu sei disso.
Eu estava a falar do sentido mais geral e não propriamente deste decreto-lei.
Repara que bastava o decreto-lei dizer que entrava em vigor na semana seguinte a sua publicação para tu não o conheceres e ele ja estar em vigor. Porém isto não passa de um caso imaginário portanto não é relevante.
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Dreamer, mas para quem é que tu projectas? só para os conservadores? ou só para os progressistas?
Não te esqueças que testes em Arquitectura saiem demasiado caros para serem feitos de animo leve e sem pensar e fundamentar muito bem as escolhas.

Repara eu não contesto que tens de projectar para um publico alvo, agora... há determinadas permissas que se mantem iguais. Que eu saiba todos nós corremos o risco de nos lesionarmos ou termos alguma doença incapacitante, todos nós vamos envelhecer, e enquanto és jovens ainda põens a hipotese de te mudares, mas quando atinges determinadas idades ja não estas para isso por várias razões, a não ser que nos nos tornemosno superhomem todos nós numa altura ou noutra da nossa vida vamos ter a nossa mobilidade condicionada.
Para mim isto é uma questão de progresso ou conformismo, é uma questão se senso comum.


Infelizmente, ou não, eu como tu temos de projectar para clientes, sejam eles conservadores ou não... são poucos os que se podem dar ao luxo de negar trabalhos...

Indo ao ridículo, e falando em termos urbanisticos é lógico que é preferivel não existirem grandes desníveis, mas nem em todos os casos isso é possível, e o que é que vamos fazer? É a lei do buldozer a limpar a paisagem?... é Lisboa sem as 7 colinas?... é o Porto completamente descaracterizado?...
Cada pessoa tem de escolher a sua habitação numa zona em que se sinta bem... e não podemos nem devemos projectar apenas para uns... imagina aquelas vielas em escadas do Porto, propunhas que se fechassem?... ou recusavas projectar para lá?...

Em edifícios multihabitacionais podes sempre projectar apartamentos com um piso, assim como podes projectar com/sem domótica (porque há pessoas que não ligam a isso), com/sem varandas (há pessoas que lhes dão uso e servem-se delas, outras não), mas a questão é que nem todas as pessoas têm o mesmo modo de vida, nem os mesmos hábitos, e nós não podemos projectar apenas para alguns...

Eu por mim falo, sempre vivi numa moradia de 1 piso e não me imagino de todo a viver num apartamento... alias, experiências em andares, sejam apartamentos ou hotéis, quando em férias, não me deixam grandes recordações, mas como é por 15 dias... aguenta-se...
Dada a minha vivência e a de outros como eu, o que é que aconselhas? Ir viver para a periferia (quase inevitável) em habitações de 1 piso?... Estes casos são hoje em dia raros, porque com lotes de 6,00, 8,00 metros é difícil implantar uma moradia com todas as valências num só piso (e acredito que sabes bem disso)...
...em loteamentos construídos não é o novo dono que toma as decisões...
...em reconstruções não podes mudar completamente as habitações...
...e num lote com 100,00m², fazias tudo num piso?...

O importante é perceber que a situação que para ti é a ideal, apenas 1 piso, nem sempre é possível e nem sempre será desejável, pelo que é nossa obrigação perceber isso e ser capazes de dar a volta da melhor forma...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Infelizmente, ou não, eu como tu temos de projectar para clientes, sejam eles conservadores ou não... são poucos os que se podem dar ao luxo de negar trabalhos...

Indo ao ridículo, e falando em termos urbanisticos é lógico que é preferivel não existirem grandes desníveis, mas nem em todos os casos isso é possível, e o que é que vamos fazer? É a lei do buldozer a limpar a paisagem?... é Lisboa sem as 7 colinas?... é o Porto completamente descaracterizado?...
Cada pessoa tem de escolher a sua habitação numa zona em que se sinta bem... e não podemos nem devemos projectar apenas para uns... imagina aquelas vielas em escadas do Porto, propunhas que se fechassem?... ou recusavas projectar para lá?...


Ao nivel urbano há de facto a problemática dos grandes desniveis e da caracterização das cidades, a solução principal para isso chama-se planeamento urbano. Vê por exemplo o caso de S. Francisco.

Em edifícios multihabitacionais podes sempre projectar apartamentos com um piso, assim como podes projectar com/sem domótica (porque há pessoas que não ligam a isso), com/sem varandas (há pessoas que lhes dão uso e servem-se delas, outras não), mas a questão é que nem todas as pessoas têm o mesmo modo de vida, nem os mesmos hábitos, e nós não podemos projectar apenas para alguns...


Há pessoas que não ligam a isso, mas tu enquanto arquitecto (ainda por cima quando não tens um cliente) tens de pensar nisso.
Como tu próprio dizes não podemos projectar so para alguns, portanto é melhor ter uma atitude aberta e projectar para todos.

Eu por mim falo, sempre vivi numa moradia de 1 piso e não me imagino de todo a viver num apartamento... alias, experiências em andares, sejam apartamentos ou hotéis, quando em férias, não me deixam grandes recordações, mas como é por 15 dias... aguenta-se...
Dada a minha vivência e a de outros como eu, o que é que aconselhas? Ir viver para a periferia (quase inevitável) em habitações de 1 piso?... Estes casos são hoje em dia raros, porque com lotes de 6,00, 8,00 metros é difícil implantar uma moradia com todas as valências num só piso (e acredito que sabes bem disso)...
...em loteamentos construídos não é o novo dono que toma as decisões...
...em reconstruções não podes mudar completamente as habitações...
...e num lote com 100,00m², fazias tudo num piso?...

O importante é perceber que a situação que para ti é a ideal, apenas 1 piso, nem sempre é possível e nem sempre será desejável, pelo que é nossa obrigação perceber isso e ser capazes de dar a volta da melhor forma...


Bom no centro da cidade teres lotes de terreno para fazeres moradias é coisa rara.
Mas mesmo que optes por fazer uma habitação com vários pisos neste momento tens opções, que não são assim tão caras, que te permitem ultrapassar os problemas de mobilidade, porém não achas que enquanto arquitecto não é o teu trabalho encontrar soluções?

E que a situação ideal nem sempre é possivel eu sei perfeitamente, porém quando está a projectar algo completamente novo, achas que não é possivel?
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Gin, isto de falar no abstrato tem sempre destas coisas... porque cada um vê uma coisa que o outro não vê...

Há pessoas que não ligam a isso, mas tu enquanto arquitecto (ainda por cima quando não tens um cliente) tens de pensar nisso.
Como tu próprio dizes não podemos projectar so para alguns, portanto é melhor ter uma atitude aberta e projectar para todos.


Projectar para todos é complicado, como já antes tinha dito, e sendo que "gostos não se discutem", qual seria o interesse a nível urbanistico se se encontrasse uma solução de habitação que satisfizesse todos, mas não em plenitude... Ias ter uma cidade monótona, onde todos viviam sobre um mesmo conceito...
A riqueza de uma cidade é precisamente o contrário, é a diversidade, a surpresa, não a estagnação... daí dizer que será preferível existirem várias soluções de forma a que cada pessoa, quando conscientemente for à procura de uma casa, se sinta satisfeito por encontrar um espaço em que sinta realmente bem... que não tem de ser necessariamente igual a um outro que satisfaça razoavelmente todos...

O projecto que começou por ser discutido tinha essa riqueza de variedades (ainda que dentro de um mesmo conceito), que permitiriam a uma pessoa optar pelo espaço em que se sente bem...
Pelo que percebi o espaço também pode ser adaptado às necessidades correntes da pessoa, mas o que não percebi era se esses já famosos 3 degraus poderiam ser "abulidos" mais tarde se o proprietário decidisse que já não os queria... Se assim for, a discussão não faz sentido neste caso concreto, porque se estiver grávida, ou já tiver filhos, simplesmente "eliminariam-se" os degraus...


PS: Estava aqui a pensar na história do espaço ir adaptando-se às necessidades das famílias, que é um conceito interessante, mas que me fez lembrar os Sm#rt, que têm painéis amoviveis com cores diferentes... e perguntei-me quantos daqueles que compram um desses veículos tiram trealmente partido dessa adaptabilidade...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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