JVS 13 Posted December 18, 2009 Report Share Posted December 18, 2009 UrbanismoSaiba porque 2010 pode ser o ano da reabilitação urbanaElisabete Soares 14/12/09 00:05 O Parque das Nações é um exemplo de referência de reabilitação urbana de grande escala. Comunidade Empresários e entidades públicas estão a criar mecanismos para apoiar a reabilitação. O próximo ano pode ser o arranque definitivo de um mercado de reabilitação urbana a séria. A nova lei da reabilitação urbana foi aprovada e com ela trouxe uma série de benefícios fiscais para quem reabilitar; a Câmara Municipal de Lisboa está a criar uma série de mecanismos para incentivar a reabilitação prédio a prédio (ver página ao lado) e agora a Associação Empresarial de Portugal (AEP) está empenhada em criar um ‘cluster' da reabilitação. Contudo, este projecto quer mobilizar todos os agentes do mercado, incluindo proprietários, autarquias, empresas e associações, a Administração Central e os organismos públicos. A ideia lançada pela AEP e apresentada num seminário recente encontra-se em preparação, já que o objectivo é lançar um projecto bem estruturado. Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da AEP e um dos dinamizadores deste ‘cluster', considera que esta iniciativa terá um efeito multiplicador para a economia nacional e não irá contribuir para o nosso endividamento externo, tendo em conta que o ‘know-how' necessário é português. "O essencial do ‘know-how', da tecnologia, dos materiais a incorporar, do tipo de empresa a envolver, quer na componente da construção/reabilitação quer pelos importantes serviços que lhe estão associados, engenharia, arquitectura, energia e eficiência energética, gestão e dinamização cultural, indústrias criativas, entre muitos outros, são de base nacional e não irão contribuir negativamente para o nosso endividamento externo, ou do lado da despesa, via importações para o agravamento do nosso défice comercial face ao exterior", alerta. O responsável da AEP acredita que um projecto desta envergadura "contribuirá para vencer a actual crise económica e ajudará a promover um modelo de desenvolvimento sustentado para o País". Este projecto terá ainda capacidade "para alocar recursos, que sabemos cada vez mais escassos, para aquelas áreas ou sectores que melhores resultados possam gerar e que mais agentes possam envolver", considera. A AEP alerta, no entanto, para a necessidade do "reconhecimento institucional da importância deste ‘cluster', do apoio à sua promoção, como um veículo fundamental para o aumento da competitividade da economia e em particular das PME, que são os principais ‘players' desse mercado". Os beneficiados serão de áreas tão diversas como o turismo, indústria cultural, valorização do património, ordenamento do território ou a promoção da segurança pública e da eficiência energética. "O cluster da reabilitação é uma aposta estratégica com futuro e um contributo inestimável para um modelo de desenvolvimento mais sustentado", alerta Paulo Nunes de Almeida. O que se pretende com o cluster "A coluna vertebral do cluster da reabilitação urbana desenvolve-se a partir de um elemento comum e unificador entre as empresas e entidades, públicas ou privadas", explica José Carlos Marques da Silva, consultor da AEP na elaboração do projecto. O objectivo é conseguir "a aglomeração de vários intervenientes, com interesse e posicionamento nesse mercado, ou que nele operam, em conjunto, criar estratégias de cooperação empresarial que consolidem e ampliem o mercado da reabilitação urbana, aumentando o volume de negócios e promovendo a qualificação dos seus agentes e dos serviços a oferecer. De acordo com os Censos de 2001, em Portugal existem 329 mil prédios a necessitar de reparações médias, 92 mil prédios que se encontram muito degradados e 163 mil que precisam com urgência de grandes reparações. Este é o quadro real da situação em que se encontram os centros das cidades portugueses, e que apesar de todas as medidas tomadas pelos últimos executivos Portugal continua a ser um dos países da Europa que menos tem investido na reabilitação. "O difícil quadro financeiro actual, da parte do Governo central e dos municípios, inviabiliza algumas soluções nesta matéria, alerta Marques da Silva. Por isso é que é preciso fazer "acontecer a reabilitação urbana como uma das melhores vias para ajudar a promover um modelo de desenvolvimento sustentado para o futuro do país", sintetiza o consultor. in http://economico.sapo.pt/noticias/saiba-porque-2010-pode-ser-o-ano-da-reabilitacao-urbana_76578.html Link to post Share on other sites
Sputnik 6 Posted December 25, 2009 Report Share Posted December 25, 2009 hum....... acreditam mesmo nisto? Link to post Share on other sites
m a r g a r i d a 90 Posted December 25, 2009 Report Share Posted December 25, 2009 a partir do momento em que recentemente (2 ou 3 meses atras) sairam novos decretos de lei e portarias sobre a requalificação urbana e incentivos para tal, não percebo porque não acreditar.... já está na hora de portugal seguir o exemplo da civilização (norte da europa) margarida duarte Link to post Share on other sites
JVS 13 Posted February 19, 2010 Author Report Share Posted February 19, 2010 Património Construção de residência universitária revela a muralha mais antiga do Porto Já se encontrou muita cerâmica, túmulos e cachimbos de uma antiga fábrica, mas o maior achado das várias obras da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) do Porto aconteceu na Sé, onde está agora à vista a muralha mais antiga da cidade Os vestígios vão ser preservados no local, incorporando o projecto de uma residência universitária que deverá estar pronta dentro de dois anos. «Sabíamos que existia ocupação deste período, mas nunca tínhamos encontrado nenhuma estrutura. É uma muralha castreja, da idade do Ferro. Segundo os especialistas, será do século II antes de Cristo», explicou à Lusa Vítor Fonseca, da empresa Arqueologia e Património, responsável pelos trabalhos arqueológicos da obra da empresa Novopca no morro da Sé. À custa desta e de outras descobertas, o projecto de arquitectura foi revisto quatro vezes: das 150 camas inicialmente previstas, apenas vão ser instaladas 140, e aos cinco mil metros quadrados de construção somaram-se mais dois mil, porque as escavações deixaram a descoberto o piso -1 do edifício. «Os custos aumentaram e a rentabilidade diminuiu. Mas temos a noção de que estes achados têm de ser mantidos. É uma articulação complicada. Por um lado valorizam o edifício, por outro condicionam», descreve Patrícia Santos, da Novopca. Este é um dos casos em que a importância da descoberta obriga à sua musealização, ajustando o projecto sem destruir a estrutura e permitindo a sua fruição pública, explica Belém Campos Paiva, arqueóloga da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN). A entidade, tutelada pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR), é responsável por acompanhar de perto os trabalhos no centro histórico portuense. E não tem tido mãos a medir: desde que a SRU foi constituída, em 2004, já foram feitas intervenções em cerca de 200 prédios (150 através de contratos e cerca de 40 através de parcerias que incluem os quarteirões de Carlos Alberto, Corpo da Guarda, Cardosas ou Morro da Sé), revelou à Lusa Rui Quelhas, administrador executivo da Porto Vivo. Na DRC Norte, tanta intervenção obrigou a um trabalho acrescido e à criação de uma «linha verde, com mais reuniões e marcadas em menos tempo», admite a directora Paula Silva. «Foram encontradas muitas coisas, muito interessantes, porque o Porto é uma cidade sobreposta, é um sítio com muita história», acrescenta. Dependendo da avaliação feita pela tutela aos vestígios encontrados, eles podem ser transferidos para museus ou pode criar-se uma espécie de memorial no local. «No caso das estruturas (muros, alicerces, lageados), sempre que o projecto permite opta-se por não desmontá-las. Depois dos registos, é colocada uma protecção, e a obra prossegue como planeado. Caso a importância patrimonial o justifique, pode optar-se por deixar uma memória visível ou contar a história do lugar criando um espaço adequado», descreve Belém Campos Paiva. A preservação pelo registo é outra das hipóteses, esclarece João Pedro Cunha Ribeiro, subdirector do IGESPAR. «A lei do património exige, como princípio único, a preservação pelo registo. Muitas vezes, o material encontrado é volátil e não exige preservação no local. Os achados podem não ter a monumentalidade que exija a sua musealização e, nesses casos, fica o seu registo», nota. Lusa / SOL in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=162119 Link to post Share on other sites
Sérgio Barbosa 1 Posted December 3, 2012 Report Share Posted December 3, 2012 2010 não foi o ano da reabilitação, assim como 2011 e 2012, 2013 não o será também certamente... archi.martim 1 Link to post Share on other sites
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