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Requalificação ou atentado, o que se passa no Príncipe Real?


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Requalificação ou atentado, o que se passa no Príncipe Real?

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Vai para duas semanas que os moradores da zona do Príncipe Real, em Lisboa, vêem com preocupação o desaparecimento diário de árvores do Jardim França Borges, normalmente chamado de Jardim do Príncipe Real. Aquilo que para uns é uma requalificação deste espaço, para outros é "um atentado ao património da cidade".


"O que se está a fazer é um projecto de reabilitação e restauro que preservará o traço histórico e toda a identidade romântica do jardim", garantiu ao DN fonte oficial do Pelouro de Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa (CML), adiantando que a intervenção, que rondará 380 mil euros, deverá ficar concluída dentro de quatro meses.


De acordo com a mesma fonte, está prevista a substituição (não o abate, frisa) de meia centena de árvores em todo o jardim (já foram a baixo cerca de 30), mas nenhuma delas é histórica ou classificada como já alertou a CDU. Numa nota à comunicação social, a coligação chamou a atenção para o facto de a "CML se preparar para abater árvores históricas no Príncipe Real", sendo, diz o documento, alguns dos exemplares classificados.


A CML assegura que as árvores que estão a ser cortadas, "estão doentes e era inevitável a sua substituição". A fonte da autarquia diz que o arvoredo é constituído, essencialmente, por choupos com 20/30 anos que se fazem parte do alinhamento do jardim e seis robínias que se encontram junto ao lago e que serão substituídas por outras árvores da mesma espécie. A CML garantiu ainda que, após a intervenção, o Jardim do Príncipe Real "ficará com tantas ou mais árvores do que as que já tem".
Mas para Paulo Ferrero, do Fórum Cidadania Lx, o que se está a passar é "inqualificável" e um "atentado ao património da cidade". Este cidadão não acredita que haja tantas árvores doentes e gostaria que essa análise fosse feita por pessoal "qualificado para tal e não pelos técnicos da câmara". "A câmara tem um protocolo com o Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida, porquê que não faz uso dele para analisar o estado das árvores?", sugere.


Também o presidente da Junta de Freguesia das Mercês, Alberto Bento, diz não ser especialista na avaliação de árvores, mas garante: "Não vamos aceitar que abatam árvores e não plantem outras no seu lugar, como nos foi prometido."



http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1430759&seccao=Sul

margarida duarte

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é um atentado à nossa inteligência. contactei tb com a cml para consultar o projecto, ainda antes do inicio desta obra, mas foi-me negado e sem mais justificações do que não estar disponivel p consulta! o q se passa aqui é mto simples, o sr, presidente da cml- antonio costa-, que na antiga campanha eleitoral, n nesta ultima, confundiu o miradouro de s. pedro de alcantara com o jardim do principe real, n percebe nada nem de Lisboa, nem de gestão de cidades. adivinho q o que se passou foi ele querer dar trabalho a alguns dos seus camaradas cujas empresas têm agora falta de trabalho e como se resolve? facil: substitui-se todas as arvores de alinhamento com 30 anos do principe real, frondosas, saudaveis, robustas, e já agora refaz-se todos os pavimentos, e , como há outra empresa q tb tem mobiliário urbano p escoar, faz-se tb a substituição integral de todo o equipamento mobiliario!!!(fui pessoalmente comprovar q todos os bancos estavam intactos e em optimas condições) e de toda a iluminação. para isso, são só 4meses em ficamos sem este jardim...e dinheiro nosso q ao inves de ser aplicado em qq coisa util, salva mais 2 ou 3 empreiteiros... mas os municipes votaram neste sr,n foi?!

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É inevitável abater pelo menos 46 árvores no jardim do Príncipe Real

26.11.2009

Ana Henriques

O abate de algumas dezenas de árvores no jardim do Príncipe Real, em Lisboa, vai continuar. Segundo o vereador do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, é inevitável a substituição de pelo menos 46 choupos, ulmeiros e rubíneas, por estarem doentes. No seu lugar surgirão lódãos e novas rubíneas.

O mau estado de saúde dos espécimes é a principal razão invocada para o abate. E mesmo quando o cepo que restou não mostrava mazelas havia ramos já apodrecidos. Noutros casos, são árvores que "cresceram mal", com ramos demasiado longos e esguios, susceptíveis de se partirem. "Cairiam com qualquer rabanada de vento. Na semana passada caiu um ramo em cima de um automóvel. Podia ter caído em cima de uma pessoa", frisa Sá Fernandes, acrescentando que nenhuma das árvores históricas e classificadas será cortada. O estado de saúde do ex-libris daquele jardim, - um cedro com mais de 20 metros de diâmetro - é, aliás, "bom".

Nada disto evitou que o presidente da câmara, António Costa, tenha sido inundado com e-mails, sms e telefonemas de indignação por causa do que se está a passar no jardim que, até Abril de 2010, será alvo de obras de requalificação. No blogue do movimento Forum Cidadania, exige-se uma sindicância aos serviços camarários encarregados destas tarefas, para apurar, entre outras coisas, o destino da madeira cortada. Além disso, o movimento quer um inquérito, para determinar responsabilidades neste "grave atentado ao património da cidade".

"Não será este abate o primeiro passo para (...) a construção de um estacionamento subterrâneo no local?", questiona o Forum.

António Costa não gostou de se ver incomodado por tanta gente a reclamar. E avisou Sá Fernandes de que os munícipes têm de ser melhor informados sobre o estado das árvores a abater. "Para a próxima, vou eu colocar placas nelas", gracejou.

in http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1411491
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