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Arquitectura.pt


Ivo Sales Costa

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Everything posted by Ivo Sales Costa

  1. Eu nem sei o que sou/fui ... Devo ter um pouco de todos. Faltava imenso por causa das directas mas era participativo. Nunca fiz uma unica entrega sem evoluir trabalho até à vespera. cheguei ao 5º ano e decidi pela primeira vez planear as coisas com rigor e com calendário, o resultado foi ter tudo pronto a tempo e horas e fiz apenas 2 directas nesse ano. E na véspera do exame dormi 8 horas... e fiz o exame em julho. Deviamos ter umas aulinhas de planeamento do trabalho penso eu, isso e cidadania para perceber o que raio sao estas coisas de encargos fiscais e recibos verdes na profissão, isso é que dava um jeitaço do camandro!
  2. Ainda deve estar para nascer o forum de engenharia q faça referencia a blogs de arquitectura....
  3. Deamer, a discussão está optima, e estaria optima enquanto se mantivesse distanciamento suficiente para tratar o tema com respeito, aí é que surgiu o problema maior, mas q me parece devidamente ultrapassado. Diz-se 'cada macaco no seu galho'. Carlos, as conversas são as de sempre, e o respeito também, e não te fiz nenhuma referência durante a discussão, porque de afilhado passava a enteado!
  4. Daqui poderiam vir mais discussões igualmente pertinentes, e isso só nos enriquece. Quero apenas dizer que como é natural o projecto está totalmente sujeito a criticas, e das duras, no entanto a critica tb se nivela e nesse caso faltou aqui uma postura de abordagem ao tema que me deixou relativamente desiludido... mas faz parte, há que saber lidar com isso. Se em 100 pessoas uma decide ser desviante dos restantes, isso diz-nos qualquer coisa acerca dos outros 99, e tudo acerca do outro. Depois há coisas de que não abdico, e a entrada do apadrinhamento na conversa torna-se insopurtável. A carapuça não serve porque não é disso que se trata. Trata-se de falta de respeito, e isso é intolerável, até pela total falta de ligação ao tema especifico da conversa. Sobre o lugar, quando a melhor defesa de uma ideia é recorrer a um tipo como o Ghery, então a ideia tem de ser fraquinha, muito fraquinha. Gin, fica uma palavra para ti, que no que diz respeito à critica, foste a posição decente, natural. Será isso um moderador.
  5. Haja cabeça para lidar com estes ambientes... Recuso-me, liminarmente, a defender este ou outro projecto qualquer de minha autoria quando do lado de lá da barricada estiverem posições de mesquinhez pura e simples, quando se diz que não, só porque sim, então estamos mal, muito mal. A escolha do lugar, neste caso, surgiu como resposta a um determinado problema, NUM CONCURSO ONDE NÃO ERA, NÃO ERA, REPITO QUE NÃO ERA, obrigatória a escolha de um lugar especifico e a sugestão de 500 localizações estava perfeitamente ao dispor dos participantes, bastava assim o entenderem. A escolha de moçambique está somente relacionada com uma proximidade cultural, sem reflexos imperialistas, de um lugar para o qual nós portugas tendemos a menosprezar de forma estupida. Passamos semanas a abrir telejornais com massacres noutras áfricas e fazemos referencia a este tipo de catástrofes naturais com notas de rodapé, talvez aí, e na falta de interesse geral pela informação, se explique a incapacidade em perceber a localização, talvez o tempo, maturidade e experiência leve os velhos do restelo a entender a coisa. Também não tenho o minimo interesse em entrar pelas conversas do lugar, o romance do lugar, a escravização pelo lugar, seguidismo, sectarismo e outros sentimentos que mais não servem do que ajudar o arquitecto a demorar mais e mais a sua capacidade de responder a um problema, no caso especifico o concurso que continha muito mais material do que o que foi submetido foi resolvido em 2 semanas, e considero o resultado muito positivo. A fechar, e para fechar, entendo a frustração geral que impera na classe. Lamentos extensos de uma profissão dificil e um mercado de trabalho complicado. Estratégias obscuras e uma ordem vergonhosa. Entendo mas não subscrevo. Trabalho desde o 2º ano da licenciatura, sempre trabalhei, e quando entrei para isto não conhecia um unico arquitecto. Apesar de muito reduzido, tenho o meu espaço e aos poucos vou tendo os meus conhecimentos, naturais, de quem terá algum respeito e consideração pelo que tenho vindo a fazer. E aí tive sorte, mas foi uma sorte que me deu um trabalho do caraças. Esperava, e de que maneira, que a coisa desse nisto. Não esperava é que fosse tão cedo.
  6. Há um sentido muito prático na abordagem ao projecto de propor uma solução a um problema, com mais ou menos valias a nível da magnifica inovação do arqui-génio. Com toda a franqueza não me interessam discussões com esta base de incidência. Não tenho estofo para conversas reivindicativas de que uma ideia deve ser unica, boa por excelência e categórica. Acredito que muito boa gente veja substância e propósito no tema mas a mim falta-me a paciência e o tempo para entrar na lenga-lenga. Mais, duvido que alguma vez se entre por caminhos de verdadeira especulação critica, no que à arquitectura diz respeito, enquanto persistirem as posições analiticas que teimarão sempre em fazer descer o contexto fundamental da discussão a um nível de mesquinhez abrupta, redutora e inconsequente que mais não são do que a repetição daquilo que os arquitectos tem vindo a fazer, ao longo dos anos, uns aos outros. O propósito do concurso seria a proposta de um protótipo de casa, com uma eventual sugestão de localização. Da nossa parte houve o cuidado de sugerir Moçambique pela natural proximidade cultural e pela tragédia que o tema das cheias tem vindo a provocar no local. Poder-se-ía ter sugerido cacilhas, alcântara, a costa da caparica, sei lá mais o quê. E também se podia não ter sugerido nada. O abstracto, enquanto porposta, dependeria sempre da validação da resposta a um determinado problema. Valia a ideia, e nesse sentido, também acredito que as ideias são à prova de bala
  7. Não pertence agora ao parque desportivo do jamor, ja pertenceu, mas desde a introdução das vias a norte e da instalação dos estabelecimentos prisionais que não pertence ao parque desportivo do jamor.
  8. Também disponível em www.AspirinaLight.Com Desenvolvida para a Corus International Student Competition 2007, sob o tema “Living Under Water”, a H20use pretendeu acima de tudo dar resposta ao desafio daquela competição com a proposta de um modelo tipo de habitação familiar para a Cidade de Xai-Xai na província de Gaza, Moçambique. A H2Ouse nasce da necessidade em encontrar soluções para catástrofes como as que ocorreram em Moçambique nos Invernos de 2000 e 2005, em lugares habitáveis onde a condição de perigo, apesar de significativa, é motivo insuficiente para desmobilizar uma população de mais de 100 000 habitantes. A província de Gaza tem vindo a ser assolada ao longo da última década por cheias que atingem níveis superiores aos máximos registados em períodos semelhantes no início do século XIX. É também um dos mais prósperos patrimónios turísticos em Moçambique cuja paisagem e mais valias ambientais a tornam em destino de eleição, dentro e fora do país. Deste modo propõe-se um esquema de habitação que contemple a subida das águas e a autonomia de meios em situação de crise e onde a solução programática se enquadre no modelo corrente. Dois a três quartos, uma sala de estar e cozinha e um quarto de arrumos aos quais se juntou um escritório e diversos espaços de apoio. Opta-se por ganhar altura sobre a base, estabelecendo no núcleo central toda a mecanização de meios fundamentais para que o conjunto se mantenha sustentável no interior, ao mesmo tempo que responde ao lugar. Ao que ocupa e àquele cujo propósito de construção define o seu desígnio. Pretende-se responder a um problema que não exista como imposição permanente no que ao habitar diz respeito. Uma variável que não invalide, mesmo com as restrições que imponha, a possibilidade de vivência. A subida progressiva do nível das águas é uma das questões que deve ser encarada como parte fundamental na abordagem aos temas da sustentabilidade. As premissas que validam discussões recorrentes sobre eco-arquitectura e potenciação do uso de energias renováveis na construção não devem excluir o tema sob pena de na dissertação energética se considerar exclusivamente a exploração tecnológica das soluções. Meio caminho para se criar um principio de capitalização das respostas. Mantém-se o respeito pelo sítio e propõe-se a construção com matérias-primas locais. A resposta é feita pela Arquitectura. Numa competição com 700 entradas o projecto avançou pela fase de validação e chegou à segunda fase, o que, segundo feedback da Corus (cujo comportamento exemplar para com os participantes nos faz lembrar que em termos de concursos só vale a pena pensar no exterior, infelizmente) nos colocou algures entre o 49º e o 99º lugares. Primeira experiência, foi positivo. O projecto encontra-se em versão abreviada no SlideShow do evento Emissão Zero aqui.
  9. Ora bem, esta é uma duvida que acredito ser extensível ao resto da comunidade em geral, mas no meu caso prende-se com uma situação muito especifica. Tenho um portfolio todo programado em autocad que preciso imprimir directamente para PDF, acontece que ao fazer o plot cada folha sai para um pdf respectivo, ou seja, se tiver um ficheiro autocad com 20 folhas para impressão isso vai-me dar 20 PDF's. A duvida é muito simples: como juntar toda esta informação num unico ficheiro podendo assim folhear a coisa sem ter de abrir página a página? Agradeço a disponibilidade!
  10. E se a escola, na sua singularidade, abrisse actividade para o exterior que a rodeia? Que forma teria o objecto da sua vocação? Um enorme anfiteatro abre-se para a rua em tique americano de servir com uma vénia a integração na comunidade. O anfiteatro exterior é apenas uma antecipação. Na fachada que se debruça sobre a entrada, uma trama com reminiscências orgânicas define a face que se distingue no edificio, metáfora de colagem simples aos favos de uma colmeia e o trabalho dos artistas e respectivas criatividades que zumbem no interior da caixa. Uma moldura verde em volta do grande vão reforça a dimensão da abertura. O espaço faz-se da tensão entre o desenho interior e a vocação franca de relação com o exterior. É na localização do ginásio que se concretiza o elemento de mediação entre estas duas realidades, sempre visível a ambas. Surpreende a economia de meios. A concretização das intenções faria supor um investimento maior. É objecto vulgar na forma como segue a cultura comunitária de propaganda cínica com que a América nos brinda todos os dias, e é aí que resulta. O ancoramento não se pode fazer sempre por topografias fantasiosas. Apresenta-se a Claude Watson School do grupo Kohn Shnier Architects como exemplo distinto daquele que tem sido o movimento new age da arquitectura contemporânea e respectivas mecânicas de desagregação no processo de projecto. Um edificio que constitui um exemplo notável de multi-disciplinariedade e rigor construtivo. Cada vez mais raros. [Ver Mais...]
  11. publiquei no aspirina um artigo sobre esta fantástica promoção do edificio..... valha-me deus...
  12. Man Tetris para quem não conhece... vão lá rir um bocadinho que a vida também é isto! >> Aqui (Não sei se é possível inserir o video directamente no forum )
  13. Uma cruz suástica ? ~Mas não conseguiam uma comparação mais dificil? Tenham lá paciência...
  14. Artigo original publicado em AspirinaLight.com http-~~-//aspirinalight.com/wp-content/uploads/serpentine-01.jpg O pavilhão adjacente à Serpentine Gallery deste ano terá a assinatura do artista Olafur Eliasson e Kjetil Thorsen do gabinete norueguês Snohetta, os detalhes da construção podem ser consultados no 0lll e infelizmente não haverá tempo para chegar a Londres antes de a coisa ser desmontada pelo que se aguardam as fotografias do pavilhão já construído e em uso. E o uso assume este ano uma importância redobrada uma vez que recorta algum do eletismo associado à concepção destas intervenções itinerantes no Hyde Park. A exposição abrirá-se-à não só a arquitectos e publico interessado em geral, mas também a cientistas. A instalação culminará com uma maratona laboratorial de 48 horas onde se irá explorar a “Arquitectura dos Sentidos”, a observar com atenção. Olafur Eliasson conta com algumas intervenções em arquitectura, e o Life Without Buildings disponibilizou algumas imagens do 2005 Thyssen-Bornemisza Limited Edition Art Pavilion em Veneza que foi na altura desenhado por David Adjaye O pavilhão foi desenhado especificamente para exposição de uma das mais famosas peças de Eliasson, Your Black Horizon, uma composição plástica de clara vocação arquitectónica descrita assim por David Adjaye: “In the windowless main space, a horizontal line at eye level serves as the primary light source. Located in a slot in the construction of each wall, the light slowly changes colour every 15 minutes and moves through the spectrum of the Venetian sky as filmed on a single day.” O pavilhão é resultado natural da continuação fisica da intervenção artistica, assumindo-se no final uma cumplicidade ao nível da contaminação entre o trabalho do artista e do arquitecto. No final, fala-se sempre da mesma coisa, tratando no entanto dois assuntos distintos. Completam-se, actuando cada um na sua disciplina de excelência:
  15. Artigo original publicado em www.AspirinaLight.com O Royal Canal nas Docklands de North Lotts, Irlanda, será o cenário para a arrojada intervenção a grande escala do parque linear para aquela frente de cidade, a ponte Luas Bridge será a peça central de ligação entre as margens e assume deste modo um carácter fundamental ao nível da capacidade de estruturação do lugar. O projecto conjunto da Future Systems com a Arup é o resultado natural da abordagem ao problema, onde numa unica ligação teriam de conviver, ao mesmo nível, o automóvel e o transporte urbano simples e sobre carris e ainda quem por ali passe na transição entre as duas margens do canal e é na introdução da variável à escala humana que o objecto ganha força, alargando quanto baste para alcançar descanso sobre a linha de água e assim se poder debruçar sobre a mesma. Aí existem pequenos e graúdos, a pé ou de bicicleta, em autonomia total relativamente à pressa do motor que ali ao lado irá passar. Especula sobre a falsa modéstia que uma ponte deve assumir, fazendo parte da linha arquitectónica do lugar e constituindo, também ela, cidade. [>>]
  16. por ano claro, andará á volta dos 3000/3500 por mês. Habitação a 1500... council tax tb ñ é barato, mas dá para juntar uns trocos...
  17. Com 1 ano de prática (a decorrer) mais 3 anos de trabalho desde o 2º ano do curso só consigo ser junior no UK, ainda assim o minimo para Junior Architect está no escalão das 28.000 a 32.000 pounds (40.000 a 45.000 Eur). Se o mereço? Every single penny... e gostava muito que mais pessoas pensassem assim e que não permitissem que o sistema lhes formate a cabeça como formata. Haver o discurso de que quando se acaba o curso, ficar a ganhar 600 euros é uma maravliha, uma verdadeira dádiva do senhor, é algo de abominável.
  18. Realmente ele há cada discussão... Se o meteorologista tem mercado e ganha bem parabéns a todos...não faz sentido procurar nivelar isto ainda mais por baixo.... a questão não é acerca da profissão, é acerca do país mesmo! Se já tivesse concluído o meu estágio onde já estava eu... onde me pagassem o devido ordenado para aquilo que faço e só o vejo acontecer bem longe daqui. O problema da arquitectura neste país dificilmente se resolve, está totalmente intrincado num sistema abusivo de maçons e gente rica e digo sem pudor que isto só se resolve com uma revolução tal que mudasse por completo as mentalidades politicas e sociais deste país. Ainda na passada quinta feira estava numa camara municipal aqui para os lados da grande lisboa um engenheiro a barafustar porque lhe estavam a recusar a entrega do projecto...... porque lhe faltava uma colecção de desenhos (são necessárias 3) e o senhor atira: "Qualquer dia já não nos deixam assinar projectos, é uma vergonha". Tão insólito que tocou o caricato.
  19. Boas, Pretendo adquirir uma maquina fotografica digital daquelas que se usam para andarem perdidas na mala prontas para as chamadas daily shots e que portanto não merece grande empreendimento financeiro uma vez que não será coisa para se tratar com grande carinho... deste modo o orçamento chega aos 130/150 euros no máximo. Como existem por aqui muitos entendidos no assunto estou à procura de algum aconselhamento para a compra da dita cuja! :D
  20. É muito dificil entender toda a conjuntura que envolveu o evento mas é muito claro que de um modo geral falhou. Atenção que digo que foi falho não do ponto de vista da concretização do evento que até obteve relativo sucesso, mas muito mais ao nível da adesão, e algo desta escala se não tem pessoas é porque algo correu mal. Não estive presente mas sei que as conferências valeram muito a pena e que se discutiram temas válidos (apesar de, num país como Portugal onde os vazios urbanos são absolutamente irrisórios quando comparados com os crimes urbanisticos e de especulação imobiliária e mesmo de carências ao nivel da sustentabilidade se pedisse que a coisa fosse muito mais substâncial do que aquilo que acabou por ser). Foi um evento marcado pelo vergonhoso abandono de quem de direito deveria assegurar o bom funcionamento da coisa, não me venham dizer que existia um comissário porque é o mesmo que delegar para um ministro todas as responsabilidades sobre um assunto relativamente ao qual também o primeiro ministro tem a sua quota parte de exercicio da função). Helena Roseta, e tudo se resume a ela, somou uma série de infelicidades no seu segundo mandato coroadas com uma conclusão miserável: esforça-se por fazer a trienal contaminando o panorama cultural lisboeta o suficiente para acabar com a Experimenta Design e quando se tem nas mãos uma óptima ferramenta para dignificar todos os profissionais que deveriam ver os seus direitos salvaguardados pela ordem que os representa resolve concorrer a lisboa em atitude gulosa de profundo desprezo por quem dela dependia. Péssimo trabalho, péssimo serviço, lamentável quadro para nós arquitectos que nos vemos dia após dia a ser mais e mais desconsiderados. E quando uma Trienal é assim deixada à deriva....
  21. Não faço ideia de quanto custará, mas após contacto com a distribuidora consegui o report dos clientes (papelarias, livrarias) que fizeram requisito junto deles para venda. Os interessados podem enviar-me uma MP que vos passarei a informação. (ilhas, esqueçam.... )
  22. http-~~-//aspirinalight.com/wp-content/uploads/923319557_74822dfe79_o.gif A informação foi divulgada entre nós pelo Daniel Carrapa no Barriga, a edição nº 50 da Icon Magazine conta com 50 manifestos de gente ilustre da arquitectura e do desing internacional, mais detalhes podem encontrá-los no Aspirina neste Post. Para adquirir este exemplar em Portugal podem contactar a distribuidora: Portugal INP - International News Portugal Edif’cio Smart Alameda dos Oceanos Rua P—lo Norte, 1¼ - Fracçãoo 1E Parque da Nações 1990-075 Lisboa Tel +351 21 898 20 10 , Fax: +351 898 20 29 mario.dias@internews.com.pt
  23. Artigo Original publicado em AspirinaLight.com http-~~-//aspirinalight.com/wp-content/uploads/rk1.jpg Chega via Dezeen a proposta do gabinete OMA para a torre Bicentenario na cidade do México, aquela que será a mais alta construção em toda a América Latina e cuja construção se prevê concluída lá para 2010 aquando das comemorações dos 200 anos da independência do México. É mais um exercicio de pura expeculação no dominio de tantas outras exprimentadas pela equipa de Rem Koolhaas, sendo que neste caso se propicia mais uma vez o desenho do objecto em função do protagonismo que o mesmo virá a assumir, um projecto bem catalogado com pretensões de se vir a afirmar como um referêncial no lugar mas onde a beleza do traço permite a leitura da sua presença mais como um evento do que como um acto insólito de puro devaneio artistico (apesar de no fim ser mesmo um acto insólito de puro devaneio artistico). Ficam sempre as duvidas sobre se a intervenção depende do raciocinio meramente arquitectónico ou se a coisa nasce logo com a intenção de ser polémica, a questão é pertinente… Ficam algumas imagens e o texto que acompanhou a divulgação do projecto por parte do OMA: http-~~-//aspirinalight.com/wp-content/uploads/rk21.jpg TORRE BICENTENÁRIO “OMA designs Torre Bicentenario for Mexico City, tallest tower of Latin America (Mexico City, July 24th, 2007): Groupo Danhos has commissioned the Office for Metropolitan Architecture (OMA) to design Torre Bicentenario in the centre of Mexico City. The tower will become the tallest of Latin America and will be completed in 2010, the 200th anniversary of Mexico’s Independence. The building is to accommodate 160,000 m2 of office space, a convention centre, site museum and gym as well as retail and restaurants. In addition a 170,000 m2 public parking garage is part of the project. The 300 meter tall building will be located at the intersection of Reforma and Anillo Periférico, on the northeast corner of Mexico City’s Chapultepec Park, home to the Presidential residence. The tower is envisaged as a symbol of the Bicentenario, 2010, the 200th anniversary of Mexico’s Independence and the 100th anniversary of the Mexican Revolution. The high-rise is conceived by the stacking of two pyramidal forms. This produces a form that is at once familiar yet unique. At the junction of the two pyramids, a sky lobby acts as the transfer point between shuttles and local elevators. This space will offer extensive views over the park and the city beyond. Two voids penetrate the building at its widest point providing ventilation and natural light. Whilst traditional high-rises tend to internalize this feature with an atrium, the Torre Bicentenario, projects it onto the facade cutting into the building. A pattern of reflective glass panels covering 50% of the interior surface maximizes light penetration. The void twists at its midpoint, opening at the bottom toward the park and at the top toward the city, connecting the building to its surroundings. The two districts adjacent to the Torre Bicentenario, Las Lomas and Polanco, are separated by a major highway. To provide a link between them, a new pedestrian bridge is proposed establishing a shortcut reconnecting formerly disengaged sections of the park and the city. Groupo DANHOS is one of the largest real estate development companies in Mexico. During the last three decades it has developed residential, corporate and shopping center projects. Grupo DANHOS is currently concluding a mixed-use development desinged by Teodoro González de León which is to be the largest and most visible project in Mexico City. At OMA, the Bicentenario project is lead by partner Rem Koolhaas and Shohei Shigematsu who is the director of OMA New York. Their previous collaborations include the design of the Whitney Museum Extension in NYC, the China Central Television Headquarters Building in Beijing, the Shenzen Stock Exchange, the Millstein Hall for Cornell University, Ithaca, NY and a hotel and residential highrise at 111 First Street in Jersey City, NJ. “ [>>]
  24. Se o homem que compra um ferrari quer pendurar uma árvore de cheirinho ou um terço, ou uns dados, ou um peluche no espelho retrovisor, com que direito lhe digo eu que isso não está de acordo com um determinado padrão de bom gosto? Será que existe esse padrão? É um dos problemas do arquitecto, querer chegar a todas, especular sobre tudo e mais alguma coisa, aproximar a escala da intervenção a banalidades inacreditáveis e continuar a permitir que o processo de projecto, em virtude das suas manias, se extenda por tempos eternos com natural prejuizo para todas as partes envolvidas no mesmo. Agora vamos todos intervir no tecto, juntar mapas de tectos e alargar o projecto de execução a mais um detalhe. Que sentido é que isto faz? E repito que me refiro unica e exclusivamente ao dominio privado da arquitectura porque no que ao espaço publico diz respeito faz todo o sentido tirar partido do plano do tecto, como de resto se vem fazendo desde os primórdios
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