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[Dúvida] - EPS ou Foamglas? Qual o melhor?


tchitcha

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Boas. Ultimamente têm estado a surgir algumas técnicas de isolamento pelo Exterior. Além do mais conhecido "Capotto" ou "Etics", surgiu recentemente o sistema Foamglas, que em vez de utilizar o tradicional poliestireno expandido e resinas cimenticias, utiliza placas de fibra de vidro e argamassas à base de cal hidraulica. Já ouviram falar neste último sistema? Se já, é realmente melhor que o "Capotto". Quais as vantagens e desvantagens? Conhecem outro sistema? O meu muito obrigado a quem me puder esclarecer.

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.... melhor não sei se é .. mas o preço do ETICs com FOAMglass, fica por volta de 70€/m2... ao passo que o ETICs com EPS, anda entre os 35€ e os 50€/m2. - o que posso depreender do sistema com FOAMglass + reboco, é que concerteza terá melhor resistência mecânica...

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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Já ouviu falar das placas WEDI? Pode eventualmente ser uma alternativa interessante, por ter boa resistência mecânica; ser um material leve, e que permite a aplicação de qualquer tipo de acabamento por cima e que eventualmente poderá ter preços equiparáveis ao EPS (há! e é um material que não tem quase desperdicio em obra).

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  • 1 month later...

Após mais algumas pesquisas, verifiquei que neste momento existem 3 principais materiais para usar em revestimento exterior com sistema tipo "ETICS". EPS (vulgo esferovite, polietireno expandido), cortiça e foamglass (placas de fibra de vidro). Mas como é dificil falar com alguem isento, geralmente falo mais com comerciais, está-me a ser dificil verificar qual a melhor solução (técnica, custo, manutenção e durabilidade). Será que me podem ajudar?

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O Maior inconvenientes desses sitemas é a fraca resistência mecânica. Os isolamentos utilizado e o reboco delgado que os recobre ficam facilmente com marcas dos toques e pancadas. Se o foamglass garante mais resistência é uma mais valia, sobretudo se o edifício se situa numa zona propícia ao contacto em r/ de chão. O senão é o preço, como já foi referido. Placas WEDI, não conheço, mas vou ver se descubro. Consulta outros tópicos mais antigos onde este tema já foi amplamente abordado.

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O Maior inconvenientes desses sitemas é a fraca resistência mecânica. Os isolamentos utilizado e o reboco delgado que os recobre ficam facilmente com marcas dos toques e pancadas.
Se o foamglass garante mais resistência é uma mais valia, sobretudo se o edifício se situa numa zona propícia ao contacto em r/ de chão. O senão é o preço, como já foi referido.

Placas WEDI, não conheço, mas vou ver se descubro.

Consulta outros tópicos mais antigos onde este tema já foi amplamente abordado.

Gibag:

Obrigado pela resposta.

Eu sei que este assunto já foi amplamente abordado noutros tópicos, mas em todos os que li, quer neste portal, quer em portais semelhantes, ainda não consegui obter uma resposta concreta.

De tudo o que me foi possível aprofundar, o sistema com foamglass parece ser o mais adequado, mas os preços versus garantias não são em nada os melhores.

Para lhe dar um melhor ideia do sistema com foamglass, posso-lhe dizer que o seu acabamento final, em nada tem a ver com os sistema teoricamente mais conhecidos (ETICS com EPS ou Cortiça).
Enquanto que os dois últimos têm um acabamento à base de resinas e com uma espessura média de 3 mm, o sistema com foamglass é executado com recurso a cal hidraulica e atinge espessuras nas ordens dos 15mm.
Ora o problema está aí. Cal hidraulica. Pela "pouca" experiência que tenho, a ideia da cal hidraulica ainda me traz alguma objecção.
Basicamente e indo directo ao assunto, o que procuro é uma informação sobre o foamglass, informação essa vinda de um terceiro. Nada de comerciais ou aplicadores, mas sim de um técnico que tenha algum conhecimento de causa e que me possa informar do comportamento do sistema com foamglass num longo prazo, visto que em Portugal o mesmo chegou cá à apenas 2/3 anos.
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  • 11 months later...

Gibag:

Obrigado pela resposta.

Eu sei que este assunto já foi amplamente abordado noutros tópicos, mas em todos os que li, quer neste portal, quer em portais semelhantes, ainda não consegui obter uma resposta concreta.

De tudo o que me foi possível aprofundar, o sistema com foamglass parece ser o mais adequado, mas os preços versus garantias não são em nada os melhores.

Para lhe dar um melhor ideia do sistema com foamglass, posso-lhe dizer que o seu acabamento final, em nada tem a ver com os sistema teoricamente mais conhecidos (ETICS com EPS ou Cortiça).
Enquanto que os dois últimos têm um acabamento à base de resinas e com uma espessura média de 3 mm, o sistema com foamglass é executado com recurso a cal hidraulica e atinge espessuras nas ordens dos 15mm.
Ora o problema está aí. Cal hidraulica. Pela "pouca" experiência que tenho, a ideia da cal hidraulica ainda me traz alguma objecção.
Basicamente e indo directo ao assunto, o que procuro é uma informação sobre o foamglass, informação essa vinda de um terceiro. Nada de comerciais ou aplicadores, mas sim de um técnico que tenha algum conhecimento de causa e que me possa informar do comportamento do sistema com foamglass num longo prazo, visto que em Portugal o mesmo chegou cá à apenas 2/3 anos.



Olá, já tenho conhecimento próximo de algumas obras em foamglas em portugal, nomeadamente , Biblioteca de Alcochete, Igreja do Catujal e algumas moradias de luxo na zona norte.

A opinião recolhida é a seguinte:

Por muito que o vendedor da foamglas assegure, ainda não existem argamassas que assegurem um bom comportamento, havendo fraca compatibilidade entre o vidro celular e as argamassas, não só no que se refere a ligações quimicas mas também às grandes divergências entre os quoeficientes de dilatação térmica do foamglas e as argamassas de revestimento, acabando num futuro curto/médio a aparecer fissuras acentuadas e o toque a "oco" proveniente do destacamento do revestimento.
O vendedor da foamglas é um optimo comercial e faz acreditar o mais céptico dos cépticos. Acontece que os magnificos catálogos que ele apresenta, são na sua maioria obras em que o foamglas foi usado em fachadas ventiladas, não sendo aplicada argamassa como acabamento.
Nos ultimos catálogos,apresentam-se 2 obras com acabamento em reboco: Bairro de Rivas em Madrid e Igreja do Catujal em Lisbos. O Bairro de Rivas está com um péssimo aspecto, a Igreja do Catujal, precisou de uma membrana para resolver o problema das fissuras e assegurar estanqueidade. Recordo que a menbrana usada para resolver o problema de fissuração, foi fabricada pelo fabricante das próprias argamassas, ou seja, vende um produto para resolver um problema proveniente de outro produto que desenvolveu e vendeu... concluindo... FINO.

Concluo com o seguinte, querem isolamento exterior com boa resistência mecânica... usem fachada ventilada.
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Boa tarde a todos os participantes O meu nome já o sabem e o meu nr de telemóvel é o 919936456. Provavelmente sou uma das poucas pessoas com conhecimentos profundos sobre o Foamglas em Portugal. Muito cuidado com a escolha deste material para aplicar como ETICs. Foram acompanhadas directamente por mim cerca de 20 construções com este tipo de material. Não houve uma que não tenha dado montes de problemas a todos os níveis. Comecem por procurar documentação técnica do sistema e não do material e depois vejam hà quanto tempo é que foram feitas as obras e com que materiais. Entretanto dou mais algumas indicações mas mais uma vez alerto que a escolha deste material para substituir o tradicinal sistema ETICs com EPS ou XPS é uma asneira enorme. MUITO CUIDADO Podem ligar que terei todo o gosto em esclarecer.

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  • 2 months later...

Na verdade o sistema Foamglas é mais caro, mas tem características que o distiguem. Tem alta resistência ao impacto, que pode ser reforçado, pois a pedido pode ser dado um acabamento antivandalismo, é um sistema incombustível, dos melhores valores de atenuação acustica, entre os seus concorrentes e não menos importante, graças ao isolamento térmico Foamglas, tem optima inércia térmica. É amigo do ambiente, a argamassa faz a presa de gazes tóxicos,monoxido de carbono, etc. e os materiais que constituem o sistema, em fim de vida do edifício, não concorrem para poluir ainda mais o ambiente - afinal é vidro e cal hidráulica.

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