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Donald Trump em Portugal


JVS

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Eu acho a solução do Arq. Carlos Pedro muito boa. Porém pergunto: SERÁ QUE FUNCIONARIA EM PORTUGAL? 1 . Temos o Parque de Estacionamento Intensivo ali perto das Portas do Sol. Aquilo é um conceito extremamente interessante mas segundo um artigo do Público parece que não funciona. 2 . Os transportes públicos... só o Metro é que funciona bem a Carris... eu tenho um autocarro mesmo á frente de casa... e devia demorar cerca de 15 minutos... o que é bastante... e depois só aparece 30 minutos depois... portanto... 3 . Demolindo os suburbios o que é que se faria depois? Mais suburbios? Qual seria a solução para construir melhores suburbios?

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Guest carlos.pedro

Proposta caótica no meu ver! O problema ou é cortado pela raiz ( nos acessos ao centros urbanos ) ou então, nos centros ...nem dá para imaginar. Repara na quantidade de veiculos que passam pela Avenida da Liberdade, pelo Marquês... acrescentando portagens seria um problema para a Santa Engrácia...a não ser que tal modelo já esteja a ser utilizado e que me alertes para as vantagens de utilização!!

"The city needs a car like a fish needs a bicycle…"
Dean Kamen, Empresário e Inventor do Segway e do Ibot.

Estou completamente de acordo contigo. O problema deve ser tratado na raiz só que acredito que temos dois focos principais. O primeiro obriga a actuar onde as pessoas moram. Periferia. O segundo foco é como resolver o problema existente nos centros urbanos.

Como levar as pessoas a optar pelo transporte público em lugar do transporte individual? Várias possibilidades. Uma rede pública realmente eficaz (distribuição espacial e horária) e preços competitivos. Não é com conversa ecológica ou apelar ao sentido civico de cada um que conseguimos as mudanças pois a maioria das pessoas olha isso como um retrocesso. Podemos então começar a optar por outras soluções mais "activas". A primeira está a acontecer (fora do nosso controle!!!) com a subida do preço do petróleo e consequente aumento dos combustiveis. A segunda pode ser o modelo de taxação de entrada de automóveis no centro é algo que ocorre desde há bastante tempo em alguns paises nórdicos ou mais recentemente em Londres, ou ainda o Rodizio em São Paulo, onde entram selectivamente matriculas com determinada terminação.

Pode tornar-se um caos? Claro que sim...mas isso faz parte do problema e não é necessariamente uma consequência da sua resolução. Como conseguir controlar isto de modo a garantir a fluidez de tráfego? Por exemplo, duas simples opções: Via Verde (quem a tenha não necessita parar) que já serve inclusivamente para Estacionamento ou então uma tecnologia bastante barata, o RFID (Radio Frequency Identification) que emite um sinal rádio captado à passagem por um sensor (bastante idêntico à Via Verde mas com um uso mais versátil).

O problema das portagens com paragem são uma coisa do passado. Se estamos a resolver problemas actuais e antecipar o futuro é necessário procurar outro tipo de respostas. Os métodos de controle electrónico e WI FI já estão disponiveis no mercado...

E desde quando esperamos por uma entidade metropolitana de transportes públicos verdadeiramente eficaz? Os titulos de transporte continuam largamente incompativeis entre si. Comboio com Metro e Autocarro? Só se tiver o Passe Mensal. Quem tenha um simples bilhete não encontra facilidades. Um bom exemplo? Barcelona e a sua TMB (Transportes Metropolitanos de Barcelona). Conseguimos ir com toda a facilidade de uma ponta a outra da cidade, articulando transportes que passam com bastante rigor horário. Por outro lado é necessário dotar a cidade de infra-estruturas verdadeiramente amigas da mobilidade. Curitiba era um caso mais desesperado do que Lisboa mas Jaime Lerner teve uma ideia genial: Bus Rapid Transit, e com isso mudou a cidade (aconselho a leitura do livro Acunputura Urbana. Também em Espanhol. Edição do IaaC).

As possibilidades são muitas, mas volto a destacar um ponto: é necessário melhorar o sistema de transportes públicos. Não apenas na sua frequência e correcta distribuição espacial, mas essencialmente na articulação entre os diversos transportes.

Eu acho que NÂO MESMO! Apenas estás a piorar o problema: + Parques + Estacionamento +Carros, é como uma bola de neve. Neste caso, referindo-me ao exemplo: Lisboa. Há uma solução muito bonitinha para isso. Atribuiam-se X lugares para moradores, na superficie ( p.e. ) e os parques subterraneos ( a pagar, a tal multa poderia ser esta ) seriam para os visitantes, amigos. Não sei se já observaste, mas em cidades como Almada, isso já existe. Podes observar os Parques exclusivos de moradores, os quais ostentam uma chapinha que lhes garantem estacionamento e tens outros parques em pracetas, etc etc. As cidades não são comparáveis, mas nao vejo razao para nao funcionar em Lisboa!

Eu tenho o pensamento inverso. + parques - automóveis na rua + espaço publico + qualidade de vida. Os automóveis já existem no centro. É um dado adquirido e temos que aprender a viver com isso e então a solução passa por aceitar a necessidade de estacionamento. Sou contra o estacionamento à superficie (no centro!!!) e discordo de parques apenas para moradores, pois significa que se utilizarem o automóvel a diário, temos uma série de vagas que ficam desocupadas todo o dia -desperdicio de espaço e investimento. Devemos não só dar condições a estes moradores mas também preparar a cidade para atrair pessoas de volta ao centro. É incrivel que a população de Lisboa em 2000 seja semelhante à de 1900, cerca de 600.000 habitantes. É assim necessário tornar o espaço público num bem comum e não propriedade de alguns condutores.

Infelizmente conheço pouco Almada, apenas o suficiente para poder reflectir sobre a Grande Lisboa como uma urbe de escala europeia, incluindo a grande cidade da margem sul ALSEIBA MOMONTAL!!! (download PDF). Todos estamos de acordo que deve haver estacionamento para moradores a preços simbólicos mas também acho que devemos dar condições para visitantes estacionarem. A que preço? Bastante mais caro....para podermos aceitar esse acto como um Luxo e não como uma Necessidade.

(nota: Estacionamento Intensivo vs Estacionamento Extensivo: O primeiro procura uma maximização do espaço de estacionar pela compactação ou empilhamento das vagas, de modo a conseguir mais estacionamento dentro da área urbana, podendo e devendo ser compatibilizada com outros usos, em oposição ao segundo que é a simples ocupação de superficie urbana com automóveis).

http://sa-arquitectos.com/press/preview/SA16_p23.jpg
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Guest carlos.pedro

1 . Temos o Parque de Estacionamento Intensivo ali perto das Portas do Sol. Aquilo é um conceito extremamente interessante mas segundo um artigo do Público parece que não funciona.

Eu li esse artigo. Aliás, fui contactado por ele para dar a minha opinião sobre o projecto pois fui autor do Estudo Prévio. Não vou entrar em detalhes sobre como correu todo o processo pois acho que aqui não é o sitio certo para se "lavar roupa suja", mas o resultado final não esteve sob o nosso controle pois o projecto de Execução e todas as alterações ao conceito inicial são de autoria dos Arqts Aires Mateus.

Não vou falar sobre a integração urbana que (quase!!!) cumpre a nossa proposta inicial, a criação de uma grande praça pública e o objectivo de limpar as Portas do Sol de estacionamento automóvel.

O sistema por nós escolhido e mais tarde proposto é fornecido pela Wöhr, uma empresa alemã, lider com cerca 60% da cota de mercado a nível mundial deste tipo de produtos e que cumpre todas as normativas de qualidade Alemãs -que não tenho dúvida que sejam das mais exigentes do mundo. Como é natural, a EMEL e a CML, como boas entidades de gestão pública, preferem poupar na farinha para gastarem no farelo, e então impuseram uma série de condicionantes (ritmos de máquinas, sistemas redundantes de protecção, etc.) que afectam a performance do sistema.

Por outro lado, é claro que quando se aplica algo inovador no mercado é necessário um periodo de aprendizagem de todos, principalmente dos utentes (convém não deixar o cão dentro do carro!!!) pois só assim se conseguirá um funcionamento optimizado do sistema.

Não há respostas universais. Em determinados casos é melhor aplicar um sistema tradicional de estacionamento (nomeadamente quando há necessidade de escoamento rápido e intensivo de automóveis, pex: perto de um teatro) mas neste caso priorizou-se a maximização do espaço. Enquanto com um sistema tradicional teriamos 75 vagas, com um sistema mecânico temos 150. Esta empresa têm montado um sistema para 600 autmóveis na Turquia que funciona na perfeição. Porque não aqui?

É desanimador ver que apesar de haver um novo estacionamento, as pessoas continuam a estacionar na rampa de acesso (que deveria ser um buffer de entrada) e nas Portas do Sol. É pena que a nossa proposta de praça pública (que incluia uma ponte por cima do acesso automóvel) tenha ficado aquém das expectativas, e que o acesso a deficientes motores tenha deixado de ser um ascensor com saida directa no espaço comercial e praça para passar a ser feita em condições precárias, claramente resolvidas por esquecimento… e já não falo do espaço verde que tanta falta faz nos nossos centros urbanos.

ps: podem fazer o download de um flyer (3Mb) com os dois silos, SA16 e SA26.

3 . Demolindo os suburbios o que é que se faria depois? Mais suburbios? Qual seria a solução para construir melhores suburbios?


Apenas faria MELHORES Suburbios…
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Guest carlos.pedro

Mas não deixavam de ser subúrbios...:s


Se fizeres o download do texto ALSEIBA MOMONTAL, verás que falo de Novas Centralidades e Cidades em Rede.

Os suburbios são suburbios por carecerem de vida própria pois geralmente são dormitórios da Grande Cidade. Isto é tema para um livro ou uma tese, mas há quatro pontos que encontro importantes e vou tentar resumir:
-Qualidade de Espaço Público. Do modo como se projectaram as periferias, não há espaço para haver espço público.
-Cidade em Rede. É errado uma série de cidades médias poderem competir entre elas (por exemplo ALSEIBA MOMONTAL: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete) quando devem é complementar-se para conseguirem compensar a força centripeda de Lisboa.
-Identidade. Todos os suburbios são iguais. As caracteirsitcas originais das suas implantações simplesmente desaparecerem, o que leva as pessoas a não se identificarem com o local onde moram (aliás, onde dormem…)
-Mobilidade. É necessário entender as escalas de transporte de modo a adequar as escolhas á distância, tempo e custo.
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Infelizmente conheço pouco Almada, apenas o suficiente para poder reflectir sobre a Grande Lisboa como uma urbe de escala europeia, incluindo a grande cidade da margem sul ALSEIBA MOMONTAL!!!


Estive a ler. Surge aqui um conceito novo, que criaram de forma original : Alseiba Momontal.

>>(p.5 ) No entanto " possibilidades de tradiçao e reconversao de industrias metalurgicas, naval e quimica só têm lugar se " We drive into the future using only our rearview mirror". Zonas como Cacilhas, Seixal e Almada ( Lisnave ), "morreram" no sector comercial e insdustrial, e não será nenhuma "Manhattan Portuguesa" que fará resurgir de um dejecto naval / industrial uma fenix renascida.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6e/Crane_Lisnave_1.JPG

>>O que apresentas escrito, lê-se agradavelmente ao mesmo tempo que se reflecte, mas nao escondo o meu desejo de puder saber como poderiam alguns ideiais entrar em pratica, ou seja, para alem de ideias de caracter cuidado com sustentabilidade energética, como aplicá-as numa RE-qualificação, destes espaços...irreconhecíveis!!:s

>> A Margem Sul tem um potencial ainda por despertar...pois ainda nao está explorada e continua "adormecida" e a "adormecer" os trabalhadores lisboetas!
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  • 1 year later...

Portugese, admiro a tua vontade e preseverança, mas esse fascinio pelas torres sôa um pouco a estranho... como podes garantir uma coisa dessas?... onde vais buscar essa informação? Isto já para não falar da incoerência que é pensar num projecto que pode ser em qualquer sítio, até mesmo na Portela, ou exagerando, quem sabe se não será em Sintra, ou em Setubal, ou ao lado da barragem do Alqueva, ou até mesmo perto da Torre dos Clérigos... como é o caso daquele que é apresentado nesse tópico que o JVS refere...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Portugese, admiro a tua vontade e preseverança, mas esse fascinio pelas torres sôa um pouco a estranho... como podes garantir uma coisa dessas?... onde vais buscar essa informação?

Isto já para não falar da incoerência que é pensar num projecto que pode ser em qualquer sítio, até mesmo na Portela, ou exagerando, quem sabe se não será em Sintra, ou em Setubal, ou ao lado da barragem do Alqueva, ou até mesmo perto da Torre dos Clérigos... como é o caso daquele que é apresentado nesse tópico que o JVS refere...


O Dreamer nuca!!!!!!! sera construida em setubal e ainda menos em Sintra e na Portela tem chances se for desactivado
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Não te parece que um projecto tem de ser pensado para um local específico e não para qualquer outro?... Quanto a mim estas notícias não passam de meras especulações para avaliar uma hipótese futura. Lembras-te da torre biónica, lembras-te da Manhaten de Cacilhas, lembras-te das torres do Siza?... nunca passaram do papel...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Não te parece que um projecto tem de ser pensado para um local específico e não para qualquer outro?...
Quanto a mim estas notícias não passam de meras especulações para avaliar uma hipótese futura. Lembras-te da torre biónica, lembras-te da Manhaten de Cacilhas, lembras-te das torres do Siza?... nunca passaram do papel...


não seiram do papel porque são grandes morcãos na camara de Lisboa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! mas esto era antes pode ser queles refletem e dizem que vão fazer arranha-céus em Lisboa porque assim poderia entrar nos top 10 Europeus. e ter arranha-céus é sinho de riquesa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:D
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E Portugal tem 'riqueza'?


Ter tem. Digam-me lá onde é que os nossos empresários arranjam dinheiro para construir aqueles resorts de luxo no Alentejo, em Angola, nó Leste Europeu e no Nordeste Brasileiro. Como é que os bancos atingem somas astronómicas?

Vão me dizer que o país está na Miséria. Não está. O que acontece é que andam a tirar dinheiro aos mais pobres e a manter os mais ricos mais ricos. E quando alguém fala em tirar um centavo aos mais ricos os oligarcas arranjam maneira de ter outro governo como fizeram com Santana Lopes.
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Não inventaste nada se não não estaria um artigo no Journal!!!!:D>;):)


parabéns consegues fazer uma coisa que eu não consigo - confiar minimamente no que vem escrito nos jornais.

Contudo, não vou negar à partida uma ciência que eu desconheço. A única coisa que acho é que tendo em conta a história, a localização geográfica e o tecido urbano de Lisboa qualquer construção em altura teria que ser feita num bairro especialmente concebido para isso.
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parabéns consegues fazer uma coisa que eu não consigo - confiar minimamente no que vem escrito nos jornais.

Contudo, não vou negar à partida uma ciência que eu desconheço. A única coisa que acho é que tendo em conta a história, a localização geográfica e o tecido urbano de Lisboa qualquer construção em altura teria que ser feita num bairro especialmente concebido para isso.


aqui estou de acordo com tigo deveria ter um bairro especialemente so para Arranha-céus em Lisboa como la Défense e podia ser na Portela em Lisboa so com arranha-céus de au menos 154metros=500feet:)
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