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Moura, Portugal | Edifício de Habitação e Comércio | Aires Mateus


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De visita a Moura encontrei este edifício dos Arquitectos Aires Mateus sobre o qual ainda não consegui arranjar informações para além da listagem que aparece no site dos mesmos.

Segundo o que se pode observar, a obra faz parte de um projecto de reabilitação de um edifício antigo e de uma construção nova que preenche um quarteirão que estaria provavelmente em ruínas. Fica situado na Praça de Sacadura Cabral mesmo junto à muralha do Castelo. A parte nova edificada organiza-se segundo um conjunto de galerias comerciais que ligam duas ruas e que se abrem num pátio interior para onde se voltam também as habitações do primeiro andar.

Aqui vão algumas fotos que tirei:

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Mais fotos em: http://www.flickr.com/photos/asimplemind/sets/72157604932946188/

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Esta métrica de janelas e mesmo a formalização das mesmas creio que terá tudo a ver com as experiências resultantes do hotel Hyatt em Dublin e com o Museu do Farol de Santa Marta em Cascais. Apesar do excessivo formalismo (que estes arquitectos continuam a praticar), este edifício acaba por ser interessante, principalmente na relação com as construções adjacentes, com as ruas, a praça, etc. O pátio interior é também ele bastante interessante, surgindo no cruzamento das galerias comerciais do piso térreo. Quanto às habitações não faço ideia de como serão... Apenas conheço o que presenciei.

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  • 3 months later...

A forma como está resolvida a estrutura criando arestas "vivas" na fachada parece-me muito interessante, o quarteirão foi resolvido de maneira lógica e funcional, sobressaindo a " plasticidade" da fachada que demarca do edifício pré existente quer na caracterização quer na escala. Importante...ver o auditório de Leon de Mansilla e Tuñon.

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Em termos de intervenção, parece-me bem conseguido. Não só pela forma como dialoga com a envolvente como pela vivência dos espaços. Em termos formais, a plástica do alçado parece-me interessante na forma como se relaciona com uma arquitectura local, sendo que a opção das arestas nos vãos me parece que está no domínio experimental. Faz parte de um processo de trabalho formal que o atelier tem vindo a desenvolver em alguns projectos. Acredito que se este edifício fosse projectado 10 anos depois, em planta seria igual e em alçado teria diferenças. Quero com isto dizer que no geral me parece uma boa intervenção (com algumas questões duvidosas na junção das pré-existências) e que em termos formais, não me choca, parece-me integrado, no entanto seria sempre um subject to change ou to update. É como se fosse uma assinatura.

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"Acredito que se este edifício fosse projectado 10 anos depois, em planta seria igual e em alçado teria diferenças." é o B A BA da arquitectura, a lição da história. hà uma espécie de ordem repetivel, de harmonia histórica, regras imutáveis que se aprendem com a história e se usam em todos os estilos. o que muda é a linguagem, os gostos e a capacidade de fazer tecnicamente melhores alçados, (fui tão correcto, tão erudito e tão abstracto que me perdi, não disse palavra gajo, não ofendi ninguém e ensinei a borla, tudo num só topico)

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