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Ota | Aeroporto Internacional de Lisboa | Eduardo Souto Moura


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É muito bonito dizer que se devia dar valor aos arquitectos Portugueses e usar estes em vez de ir lá fora buscar uns mais caros só pelo nome, coisa que eu concordo plenamente, mas não gostamos também quando os nossos arquitectos vincam lá fora?

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  • 2 weeks later...

Quando o Aeroporto de Lisboa foi construido também não estava dentro da zona da cidade, e em cerca de alguns anos a zona do aeroporto ficou sem espaço para expansão, devido à grande expansão urbana, para perto do aeroporto, daí que concordo que o novo aeroporto deva ser realizado num espaço amplo, verde, com estudos, que possam garantir que daqui a 50 anos (por aí) possa haver uma nova expansão do aeroporto, em vez de andarmos sempre a construir aeroportos que não se justificam. Se construir o aeroporto numa zona em que não seja amplo , com possibilidade de expansão, corre-se o risco de esse aeroporto ficar incapacitado e termos de novo construir um novo aeroporto ! Enfim, a questão do novo aeroporto tem que ser muito bem estudada antes de fazer asneirada!

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eu n viajo muito, mas os meus pais, por motivos d trabalho viajam varias vezes por ano. recordo-me de uma vez, praí há uns 7 ou 8 anos fui com a minha mae para Milão, e tivemos d fazer voo Porto-Malpenza, pois os voos internacionais n tinham uma ligação mais directa. e de Malpenza a Milão são também cerca de 50 e tal km. do que me lembro, torna-se chato xegar a um pais estrangeiro, após uma viagem, e ter d fazer mais n sei knts km, mais n sei knt tempo de taxi, k foi o meu caso... no entanto, concordo com quem diz k é preferível criar um aeroporto num espaço amplo, para que mais tarde n aconteça o que aconteceu com a Portela. axo coerente que exista um aeroporto de grande capacidade fora do centro, e outro mais pekeno mais junto do centro, como já vai acontecendo em alguns países...

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Governo conhece estudos que permitiriam tirar ao custo do novo aeroporto 2,5 mil milhões de euros

O Governo tem em cima da mesa um estudo preliminar que mostra ser possível construir o novo aeroporto de Lisboa na margem sul do Tejo com menos impacte ambiental, melhores acessibilidades e custos muito inferiores aos da Ota.

O dossier entregue a José Sócrates, e que é do conhecimento do ministro Mário Lino, não é um documento definitivo, pois implica estudos completares, mas defende uma solução que pouparia, na construção do aeroporto e nas acessibilidades, até 2,5 mil milhões de euros.

Desenvolvido por uma equipa dinamizada pelo professor do Instituto Superior Técnico José Manuel Viegas, o estudo iniciou-se depois de aquele docente ter manifestado ao ministro das Obras Públicas, Mário Lino, o seu desconforto com a opção pela Ota. O próprio ministro o estimulou a propor localizações alternativas, o que fez utilizando metodologias que não estavam disponíveis há dez anos. A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) tem apoiado o desenvolvimento destes trabalhos, tendo-se disponibilizado para pagar uma análise de viabilidade mais aprofundada, já que o Governo não mostrou ter interesse em fazê-lo.

O Presidente da República, Cavaco Silva, está a par da existência destas alternativas à Ota, umas localizadas junto ao Poceirão, outras na zona de Faias, ambas não muito distantes de Rio Frio, mas sem acarretarem o tipo de impactes ambientais negativos. Contudo, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, escreveu esta semana no jornal oficial do PS, o Acção Socialista, que, "até este preciso momento, que se saiba, não existe qualquer dado novo que justifique ou que nos aconselhe a reanalisar o que quer que seja". Campos dirigia-se aos que, no PS, têm defendido a necessidade de voltar a estudar o problema, em especial os dois antigos ministros mais responsáveis pela escolha da Ota: João Cravinho e Elisa Ferreira.

Os problemas da Ota

A opção pela Ota nunca foi pacífica. O estudo de impacte ambiental, considerado como o principal responsável pelo "chumbo" de Rio Frio, não era taxativo. Até porque os custos ambientais do novo aeroporto na Ota não são negligenciáveis. Será necessário abater sobreiros, desviar cursos de água, aterrar zonas alagadiças e as pistas também se situam num corredor ecológico de aves.

Por outro lado, a opção pela Ota implica um investimento muito elevado só em movimentação de terras. O total de metros cúbicos a deslocar equivale a uma coluna com as dimensões de um campo de futebol e... 10 quilómetros de altura. A zona do aeroporto pode provocar problemas operacionais (ventos cruzados, nevoeiros) e é tão apertada que qualquer expansão futura será impossível. Por fim, como se soube nas últimas semanas, ao interferir com corredores aéreos utilizados pelas Forças Armadas, ainda se distingue o número máximo de voos que pode comportar por hora, apesar de possuir duas pistas. Os primeiros estudos indicavam que dificilmente suportará muito mais movimentos do que previstos para a capacidade limite do aeroporto da Portela.

Os especialistas que têm trabalhado com José Manuel Viegas também estão preocupados com as consequências daquela localização para a rede viária e rodoviária da Grande Lisboa. Um dos factores que os levaram a regressar ao problema foi a opção, tomada pelo Governo de Durão Barroso, de fazer entrar o TGV em Portugal por Elvas, ligando-o à linha Lisboa-Porto em Lisboa. Quando João Cravinho participou na decisão de escolher a Ota o modelo adoptado era o do "T deitado", em que a linha seguia de Cáceres até à linha Lisboa-Porto, juntando-se a ela num ponto que não ficaria muito longe da Ota. Isso criaria nessa zona um verdadeiro e importante centro logístico.

O custo das acessibilidades

Com a deslocação da linha do TGV para sul, surgiram dois novos problemas: era necessário que esta atravessasse o Tejo numa das zonas de maior largura e tinha de se resolver como levar o TGV até à Ota. Surgiram duas hipóteses: ou em túneis e viadutos pela margem norte; ou utilizando a nova ponte e fazendo a viagem pela lezíria. A primeira opção, a preferida por Mário Lino, é muito cara e obriga o TGV a circular a baixa velocidade nos túneis. Com a segunda opção, a Ota ficaria demasiado longe.

Já a entrada do TGV pelo Sul favorece um aeroporto na península de Setúbal. Os vários mapas a que o PÚBLICO teve acesso indicam que o aeroporto ficaria a menos de uma hora de Badajoz (onde vive um milhão de pessoas) e a apenas mais oito minutos de comboio de Lisboa do que a Ota. Isto se, nessa ligação, fosse utilizada uma extensão do actual comboio que passa na ponte sobre o Tejo, opção muito barata, pois já existe uma linha preparada para comboios pendulares a passar perto do Poceirão.

Conjugando uma grande redução nos custos de construção do novo aeroporto, pois as obras de engenharia seriam muito menos complexas, e reduções ainda maiores no custo das diferentes acessibilidades, a equipa de José Manuel Viegas calcula que o investimento total poderia cair cerca de 25 por cento. Em termos práticos, isso representa mais de dois mil milhões de euros, talvez 2,5 mil milhões. Ou seja, o custo de duas a três pontes de Vasco da Gama.


in: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1290034
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Acho engraçadas estas noticias, percebem tanto de acessibilidades como eu de pesca. Ou seja 0. Segundo a lógica desse artigo um aeroporto na margem sul é bestial. Aeroporto esse que estaria dependente da ponte para fazer a travessia do Tejo, ora através de um simples acidente essa tal ponte pode ficar directamente bloqueada, bloqueando assim ou o acesso ao aeroporto ou o escoamento do aeroporto. De facto estariamos muito melhor teriamos um aeroporto que só poderia ser utilizado quando não houvesse acidentes. Então ai há a solução muito melhor que é fazer mais pontes. Solução muitissimo económica, como se viu pela construção da ponte Vasco da Gama. Ainda gostava de saber quanto é que o PSD anda a pagar para publicarem estas histórias...

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não posso admitir que esta historia do aeroporto não me passe ao lado... mas sinceramente, quando ouço falar no seguinte: OTA.... terrenos pantanosos ficarão solucionados com a cota de 25% do investimento total, ... a 2 ou 5 minutos do local existe uma refinaria (calha a cair la um... nada feito...tudo plos ares).... a distância que fica de lisboa, ..... os ventos que por lá acontecem...sendo das zonas piores para passar (quanto mais aterrar ou levantar), indicações de pilotos, .... e depois o caso de diversos terrenos a serem desapropriados pertencerem a Mario Soares...o que levanta algumas suspeitas, pois restará saber quanto lhe vão pagar por eles... se ao preço da chuva como fazem com os "normais" proprietários, se falamos noutros valores.:tired: Estou um pouco céptico em relação a isto, mas vou mantendo-me informado.:)

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in: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1290034
[...]
Até porque os custos ambientais do novo aeroporto na Ota não são negligenciáveis. Será necessário abater sobreiros, desviar cursos de água, aterrar zonas alagadiças e as pistas também se situam num corredor ecológico de aves.
Por outro lado, a opção pela Ota implica um investimento muito elevado só em movimentação de terras. O total de metros cúbicos a deslocar equivale a uma coluna com as dimensões de um campo de futebol e... 10 quilómetros de altura. A zona do aeroporto pode provocar problemas operacionais (ventos cruzados, nevoeiros) e é tão apertada que qualquer expansão futura será impossível. Por fim, como se soube nas últimas semanas, ao interferir com corredores aéreos utilizados pelas Forças Armadas, ainda se distingue o número máximo de voos que pode comportar por hora, apesar de possuir duas pistas. Os primeiros estudos indicavam que dificilmente suportará muito mais movimentos do que previstos para a capacidade limite do aeroporto da Portela.
[...]

Se isto for verdade não é um pouco preocupante a opção tomada? :) Ou será que não há mesmo nenhuma alternativa melhor?
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Eu presumo que haverá melhores alternativas (ainda não me debrucei sobre o assunto) mas qualquer outra opção que surja vai sempre ser ignorada. Há muitos interesses, infelizmente. Acho que agora só com um abaixo-assinado do povo é que se consegue combater esses interesses políticos completamente absurdos. Duvido é que haja gente suficiente interessada neste assunto :\

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Eu presumo que haverá melhores alternativas (ainda não me debrucei sobre o assunto) mas qualquer outra opção que surja vai sempre ser ignorada. Há muitos interesses, infelizmente. Acho que agora só com um abaixo-assinado do povo é que se consegue combater esses interesses políticos completamente absurdos. Duvido é que haja gente suficiente interessada neste assunto :\


Não me parece é que haja gente suficientemente informada sobre o assunto. A realidade é que pos estudos estão a ser feitos já à 30 anos, algum dia teriam que parar e decidir...
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Basta olhar qualquer aeroporto internacional. O pessoal olha e eles s ao sempre dentro da cidade. Porquê é que temos que ter um fora? Ja pensaram em aumentar a portela? porque tanto edificio administrativo ali em volta. Arrasem-nos e construam um aeroporto maior. falta de espaço para escritórios? que tal fazer mais uns andares nos edificios? mesmo depois destas obras todas conseguia ficar mais barato que a OTA. 50 milhoes de metros cubicos de terra?ABSURDO!

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Basta olhar qualquer aeroporto internacional. O pessoal olha e eles s
ao sempre dentro da cidade. Porquê é que temos que ter um fora? Ja pensaram em aumentar a portela?


Não concordo, de todo, com o aeroporto na OTA, mas relativamente à distância do aeroporto à cidade, não é bem assim.
O aeroporto de Gatewick fica a aprox. 40km...1h de londres, o de Heathrow a 20km
O aeroporto JFQ de Nova Iorque e o Newark(NJ) ficam tb a +/- 20km de NYC (+/- 1h ate a NYC), apenas o La Guardia (dentro de NY)

mas que é dificil de entender porque tentam ao máximo, contra todas as "desvantagens" e problemas logísticos e financeiros, colocar o "novo aeroporto de lisboa" a tamanha distância. Enfim, vá se la perceber..
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pois... mas já charles de gaulle e o de frankfurt são bem dentro da cidade! aterra-se e só vês edificios! quanto aos que referiste, concordo que fiquem à distancia quando criadas as condições que portugal não tem, heathrow por exemplo tem 3 estações de metro dentro do proprio aeroporto e em 25 minutos tás em londres. onde é que portugal pode fazer isso? se o plano mais próximo de transporte é o comboio que pára em pelo menos 8 estações antes de chegar ao oriente... vão fazer o quê? esperar pelo TGV antes de construir qualquer infraestrutura que seja? quando o TGV tiver pronto já eles se aperceberam (ou não) da borrada que fizeram! LOL... este governo... é só interesses!

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pois... mas já charles de gaulle e o de frankfurt são bem dentro da cidade!


tenho ideia de que não é bem assim, mas também já não sei lol... axo que o charles de gaulle não fica assim tão no centro, e nem o de frankfurt! mas estou a dizer do que me lembro e do que já se falou aki, mas também já não vou pra esses lados há algum tempo lol :) é normal que esteja confundida... se assim for, desculpa!
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