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TTT - Terceira Travessia do Tejo


JVS

Existem já três propostas para a nova travessia do Tejo. Qual delas apoia?  

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  1. 1. Existem já três propostas para a nova travessia do Tejo. Qual delas apoia?

    • A que foi inicialmente decidia pelo Governo: Chelas/Barreiro.
      23
    • A que foi sugerida pelo estudo da CIP: Beato/Montijo.
      4
    • A nova sugestão da Ordem dos Engenheiros: Alverca/Alcochete.
      7
    • Uma Ponte que ligue todas as margens do Estuario
      2
    • Alges - Trafaria
      10
    • Tunel Cais do Sodre - Margueira
      5
    • Vila Franca de Xira
      1
    • Ao Lado da Ponte Vasco da Gama
      0
    • Uma Ponte Habitavel Ajuda - Pragal
      5
    • Outra. Refira qual.
      3


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Terceira travessia do Tejo

<SPAN>A Ordem dos Arquitectos-Secção Regional Sul (OASRS) enviou à Agência Portuguesa do Ambiente um parecer sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e sobre o estudo prévio do projecto da Terceira Travessia do Tejo, durante o processo de consulta pública, condenando um conjunto de omissões «de enquadramento urbanístico» e lamentando não haver «cenários alternativos às questões levantadas» pela obra.

A criação de uma Parceria Público Privada (PPP) para a exploração futura da travessia é, também, considerada inadequada por não ter enquadramento urbanístico que a suporte.

O projecto «deveria estar enquadrado num programa de acção territorial [instrumento previsto na lei de bases do ordenamento do território] estabelecido em parceria pela Rede Ferroviária de Alta Velocidade e câmaras do Barreiro e Lisboa».*

O parecer assinala que o impacto sobre o património cultural classificado não foi suficientemente avaliado; que o estudo realizado é «desadequado para áreas urbanas» e que não foi avaliado «o impacto do acréscimo da circulação rodoviária em áreas centrais da cidade».

Questões urbanísticas de fora…
A OASRS «lamenta a ausência de arquitectos na elaboração do EIA» e no estudo prévio que lhe está anexo, considerando-a uma violação da lei. «A intervenção do arquitecto é obrigatória na elaboração ou avaliação dos projectos e planos no domínio da arquitectura», diz no parecer aprovado em reunião plenária de 9 de Dezembro.

Lembrando que é o primeiro projecto de uma ponte a ligar as duas margens do Tejo «em espaço urbano consolidado e com valores patrimoniais» realizado em democracia, o EIA não descreve o que vai acontecer ao espaço público urbano e ao edificado por causa da nova construção – nomeadamente nas freguesias de Marvila e Beato, que têm «problemas de espaço público» para resolver.

Está em questão uma ponte com
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  • 2 months later...

Ministério do Ambiente dá "luz verde" à Terceira Travessia sobre o Tejo mas impõe condicionantes
25 de Fevereiro de 2009, 13:58

Lisboa, 25 Fev (Lusa) - O Ministério do Ambiente deu "luz verde" à construção da Terceira Travessia do Tejo, impondo várias condicionantes, entre as quais a cobrança de portagens diferenciadas, cujos preços variem em função da procura.

A Terceira Travessia do Tejo terá duas vias para a alta velocidade, duas vias para a rede convencional e duas vias com três faixas cada uma para o tráfego rodoviário e representa um investimento de 1,7 mil milhões de euros.

De acordo com a Declaração de Impacto Ambiental (DIA), a componente rodoviária da nova ponte sobre o Tejo, entre Chelas e o Barreiro, deverá adoptar "um sistema de preços de portagem diferenciados, penalizando o(s) período(s) de maior procura", e um sistema de controlo de velocidade, que imponha como limite máximo de velocidade os 80 quilómetros por hora.

Nos períodos de maior procura, a terceira faixa deve ser reservada para veículos com ocupação igual ou superior a dois ou três passageiros, veículos eléctricos e transportes públicos.

A DIA recomenda que seja estudada "a possibilidade de acomodar uma via de duplo sentido para modos de transporte suaves, como bicicletas, e que sejam promovidos serviços nos comboios suburbanos que facilitem o transporte das mesmas.

A construção da componente ferroviária deverá ser "privilegiada" em relação à rodoviária e deverão ser criadas condições para que o transporte colectivo, nomeadamente no serviço ferroviário convencional, "esteja disponível e operacional aquando da entrada em funcionamento da componente rodoviária".

Para a execução dos estudos de património, a DIA estabelece a criação de uma equipa que integre técnicos especializados nas áreas da arqueologia, arquitectura, paisagem e urbanismo.

Esta equipa não deverá permitir a afectação da Fábrica da Pólvora de Chelas.

Os resíduos existentes nos terrenos da Siderurgia Nacional, directamente afectados pela execução das obras da ligação rodoviária Seixal/Barreiro, deverão ser alvo de "um estudo de diagnóstico rigoroso, por forma a serem definidas soluções de gestão para os referidos resíduos e solos associados".

Deverá ser também elaborado um Projecto de Integração Paisagística (PIP), de modo a "minimizar os impactos negativos da obra e potenciar a integração das infra-estruturas na paisagem".

A análise de viabilidade da compatibilização do projecto de execução com o requerido pela Câmara de Lisboa deverá "ter por base um estudo das medidas apontadas pela autarquia"(abaixamento do tabuleiro da ponte e a substituição de viadutos rodoviários e ferroviários por túneis), lê-se na DIA.

O projecto de execução da futura ponte deverá ser desenvolvido em articulação com a Administração do Porto de Lisboa (APL), "compatibilizando-o com a manutenção da navegabilidade e da actividade portuária", e em consonância com as servidões militares, terrestres e aeronáutica do Aeroporto de Lisboa, Base Aérea do Montijo e do Depósito Geral de Material da Força Aérea, em Alverca.

As redes de drenagem pluvial de Lisboa devem ser avaliadas, de modo a que possam ser conhecidas as condições e capacidade para "suportar o acréscimo de caudal esperado com a execução do projecto".

Deve igualmente ser aferida a necessidade de execução de ampliações ou da implantação de uma nova rede de colectores, bacias de retenção para controlo das pontas de cheias ou valas de desvio.

Na margem Sul, devem ser avaliados e identificados "os impactos originados pela realização de túneis na circulação corrente no sistema aquífero".

CSJ

Lusa/Fim

in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9367584.html

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Arquitectos questionam modelo de parceria público-privada

2009-02-25

A Ordem dos Arquitectos (OA) questionou hoje a parceria público-privada (PPP) proposta para a Terceira Travessia sobre o Tejo, considerando que seria mais prudente elaborar o projecto de execução fora deste modelo.

"Seria mais cauteloso fazer o projecto de execução fora deste pacote de PPP que inclui projecto de execução, construção e exploração. O consórcio que ganhar vai apresentar o melhor preço possível no mais curto prazo possível, por isso pode haver tendência para acelerar determinadas questões de ordem técnica que são muito específicas", observou João Costa Ribeiro, membro da direcção da Ordem dos Arquitectos.

"Por exemplo, a questão do património é muito difícil de gerir através de uma PPP", acrescentou, revelando "cepticismo" quanto à resolução destes problemas na fase de projecto de execução se este processo for feito de "forma muito fechada".

O arquitecto adiantou que a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável, embora condicionada, hoje divulgada, acautela algumas questões anteriormente criticadas pela Ordem, como o enquadramento urbano e o paisagismo, mas não salvaguarda outras como a da continuidade urbana.

A DIA aponta também outros problemas como o aumento do número de automóveis e do nível de ruído e a degradação da qualidade do ar, mas "não explica como serão resolvidos", sublinhou João Costa Ribeiro.

A Terceira Travessia do Tejo terá duas vias para a alta velocidade, duas vias para a rede convencional e duas vias com três faixas cada uma para o tráfego rodoviário e representa um investimento de 1,7 mil milhões de euros.

A OA emitiu, em Dezembro, na fase de consulta pública, um parecer em que afirmava que o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do projecto não tem em conta "as implicações sobre o espaço público urbano edificado".

Entre as falhas apontadas ao EIA está o facto de o trabalho não avaliar a transformação da Avenida do Santo Condestável, em Chelas, numa via rápida e "ignorar as implicações que os pilares da ponte e os viadutos de acesso terão na frente ribeirinha".

in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1153841

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  • 2 weeks later...

Sabem, normalmente os profissionais de uma qualquer área de actividade tendem, de forma quase instintiva, a sobrevalorizar os saberes e artes que dominam, e tendem a esquecer outros aspectos que são sempre essenciais. Ora, aqui o que está em causa é uma travessia de um rio, e saibam os frequentadores deste forum mais distraídos que atravessar um rio tem muito que se lhe diga. Para começar, uma travessia de um rio como o Tejo implica mexer com toda a actividade maritima, movimentos portuários, assoreamentos (provocados pelas próprias pontes), e impacto ambiental. No caso desta terceira travessia, qualquer cenário dos propostos irá cauar danos irreversíveis nas condições de navegabilidade do rio Tejo, indo-se ao limite de estar previsto em alguns estudos que uma ponte entre Chelas e o Barreiro poder vir a colocar em risco a própria sustentabilidade do porto de Lisboa, por motivos ligados com o assoreamento elevadissimo que esta ponte poderá provocar, com a altura do próprio vão da ponte (42 metros ao vão é ridiculo, pois há navios que necessitam de 48 metros, aliás a ponte 25 de Abril tem 50 metros até ao vão), e com a necessidade de leito de rio com profundidade para manobras de grandes navios, entre outros motivos. A única solução que eu vejo para o Tejo será um túnel, e Algés-Trafaria parece ser a solução mais cabal e lógica e a única que resolve o problema da saturação da 25 de Abril, sem colocar em cheque o próprio leito do rio. Por favor, informem-se aprofundadamente sobre os efeitos que mais uma ponte pode ter na sustentabilidade do porto de Lisboa. Não podemos, em nome de uma simples ponte, colocar em risco toda a actividade portuária da maior cidade do país!

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Só mais uma nota, ao JAG, como comentário a um post que só agora li: Passo a citar: "Em relação aos problemas... da área... não se pode culpar directamente as pontes... mas com um pouquinho de trabalho, pode-se muito bem fazer uma limpeza ao fundo do rio... ou não estamos no séc. XXI!?" Para que conste, o desassoreamento de um rio só tem dois inconvenientes: é algo moroso e é extremamente caro. Além do que o desassoreamento é uma actividade que não fica feita e pronto! Deve ser feito com regularidade, pelo que acarreta imensos custos: directos, pelo preço da própria actividade de dragagem; e indirectos, pela indisponibilidade de vias navegáveis quando há necessiade de dragar. Efectivamente, foi a ponte Vasco da Gama, com a sua construção, que agravou o problema do assoreamento. O mal está feito... Agora, construir mais uma? É matar o porto, ou em alternativa, fazer o que fazem em Roterdão: dragagens 24 sobre 24 horas. Mas... Lisboa não é Roterdão, que tem dinheiro para se dar ao luxo de dragar o leito o tempo todo. O Porto de Lisboa não tem verba para isso. Mas além disso, como eu escrevi acima, esse é apenas um dos problemas. A ponte em si mesmo é O problema, seja ela qual for, tenha dois ou 20 pilares! A menos que fizessem uma ponte com no máximo um pilar e com pelo 50 metros de altura! E, ao que eu sei, isso é impossível, em qualquer dos locais propostos.

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Terceira Travessia e Aeroporto em debate

Colóquio sobre “Dinâmicas Territoriais”

Jornal do Barreiro | 12-03-2009
A Escola Básica 2/3 com Secundário de Santo António da Charneca, do Barreiro, e a Escola Básica 2/3 D. João I, da Baixa da Banheira/Moita, organizaram em conjunto um Colóquio sobre “Dinâmicas Territoriais” que teve lugar no dia 5 de Março. O evento, promovido pelos gabinetes de Geografia, teve como objectivo “reflectir sobre o impacto da construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT) e do Aeroporto de Alcochete”.

O evento, organizado no auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro, visou “mostrar a todos, em geral, a importância da Geografia, não só como uma ciência que estuda as paisagens, mas também como uma ciência que se preocupa com os problemas que, actualmente, afectam o planeta”. Presentes como interlocutores estiveram Jorge Gaspar, geógrafo e planeador envolvido em projectos como a Ponte Vasco da Gama, o Arquitecto Nuno Baptista e os presidentes das Câmaras Municipais do Barreiro e Moita, Carlos Humberto e João Lobo, respectivamente.

Devido à “actualidade do tema” e à importância de “consciencializar a população acerca dos impactos da TTT e do novo aeroporto na região e no país”, a Escola deve também ter “um papel nestas questões”, segundo a presidente da escola barreirense, Maria do Carmo Branco. Conforme a professora explicou a Escola deve ser “dinamizadora da participação dos cidadãos” em matérias como as vigentes, no sentido de resultar numa “maior capacidade de reflectir e de estar mais bem preparado para acompanhar os desafios que se avizinham”.

A mesma opinião foi partilhada pelo presidente do Agrupamento Vertical de Escolas D. João I, Manuel Dias, para quem “a reflexão é sempre um ponto de partida para a opinião”. A iniciativa foi, por isso, “dirigida sobretudo aos jovens”, já que estes são aqueles que vão “sofrer os benefícios da aproximação à capital mas também os impactos negativos derivados destes projectos, nomeadamente a poluição”.

Entre os interlocutores, destacou-se experiência de Jorge Gaspar, figura cimeira da Geografia Portuguesa, professor catedrático aposentado e antigo vice-reitor da Universidade de Lisboa. Segundo explicou, a nova ponte deverá “servir para atrair inovação e investimento”, sem cair “numa dependência do norte do rio e numa suburbanização sem desenvolvimento”. Quanto ao aeroporto de Alcochete, dever-se-á “impedir o desenvolvimento de grandes superfícies e atrair actividades qualificadoras das cidades”.

Para além dos aspectos que abordou, em linguagem dirigida aos estudantes, o professor não deixou de salientar que “a Educação é a chave de tudo” e “do progresso”, bem como a “base do sucesso do planeamento e ordenamento do território”, através de áreas como a Geografia e a História. Por esse motivo, de forma geral, Jorge Gaspar frisou que, para os projectos da TTT a novo aeroporto, há que “examinar bem o passado e o presente, analisando as consequências, replicando os resultados positivos e minimizando o que se obteve de negativo”.

http://www.jornaldobarreiro.com.pt/?lop=n_artigo&op=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&id=88340338e0a0cdc54350c05cf056dca8

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