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Porto | Nova Praça de Lisboa | Nuno Merino | Pedro Balonas


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A nova Praça de Lisboa

Vai nascer uma nova Praça de Lisboa: mais um passo para a reanimação da BaixaImagem colocada foi hoje publicamente apresentado o projecto proposto para a nova Praça de Lisboa, uma solução urbanística e arquitectónica que o Presidente da CMP qualificou como mais um importante passo no processo de requalificação e reanimação da Baixa do Porto, bem como no desenvolvimento do comércio tradicional.
Representa, igualmente, por parte da autarquia, um sinal de confiança dado aos investidores, que queiram intervir naquela zona nobre da cidade.Imagem colocadaImagem colocada


O investimento em causa, a cargo da empresa Bragaparques, ronda os seis milhões de euros, prevendo-se que possa ser inaugurado dentro de aproximadamente 18 meses.

Com a aprovação da proposta, que terá lugar em sede de reunião do Executivo da próxima terça-feira, 12 de Fevereiro, fica assim «desatado» mais um «nó» urbanístico herdado por Rui Rio, desde que assumiu a gestão do Município, em 2002.

«Resolvemos as obras decorrentes da Porto 2001 , desatámos o nó do Túnel de Ceuta, o da antiga Pedreira da Trindade e hoje estamos aqui a anunciar a solução para a Praça de Lisboa, degradada desde finais dos anos 90 e completamente abandonada desde 2002», declarou o autarca, que se encontrava acompanhado pelos vereadores do Urbanismo e das Actividades Económicas, Lino Ferreira e Manuel Sampaio Pimentel, respectivamente.

O projecto foi o único apresentado a concurso público aberto em 11 de Dezembro de 2006 e publicado em Diário da República de 30 de Janeiro de 2007. Abrange uma área de cerca de 5.500 m2, dos quais cerca de 520 m2 serão cedidos à Federação Académica do Porto (FAP) para a construção do Pólo Zero. O espaço será cedido em direito de superfície, dentro da lógica que tem vindo a ser seguida pelo actual Executivo autárquico.
Segundo o acordo firmado, a CMP terá direito a 4% da receita das vendas, desde que estas igualem ou ultrapassem 80% das vendas provisionais programadas. Caso não atinjam esse patamar, a autarquia arrecadará 0,5%.

Um espaço lúdico-cultural

De acordo com o representante da empresa promotora e do gabinete de arquitectura responsável pelo projecto, pretende-se criar um espaço lúdico-cultural, com um restaurante panorâmico, área comercial e uma cobertura ondulada revestida em grande parte com zonas verdes, além do Pólo Zero da FAP.

Do ponto de vista arquitectónico, o objectivo é construir um espaço fechado no interior, com a intenção de, na parte de cima, abrir e devolver a Praça à cidade.

Está igualmente a ser equacionada a instalação na Praça de Lisboa de uma loja, que será a segunda inaugurada em Portugal, da livraria Byblos.

Notícia e imagens em:
http://www.cm-porto.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=cmp.stories/8585

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Projecto por pisos

Piso - 1
Além do parque de estacionamento, que se manterá em funcionamento, será criada uma área para cargas e descargas.

Piso 0
Acolherá a zona comercial, incluindo a livraria Byblos, e o Pólo Zero da Federação Académica do Porto.

Pisos 1 e 2
Contemplarão esplanadas, bares e um restaurante.

Cobertura
Às ondas, com zonas relvadas. Na cobertura ficará também o restaurante panorâmico.

Link:
http://jn.sapo.pt/2008/02/07/porto/projecto_pisos.html

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Câmara do Porto apresenta hoje o projecto de requalificação da Praça de Lisboa
Pólo cultural a caminho

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, apresenta hoje publicamente o projecto escolhido para a requalificação da degradada galeria da Praça de Lisboa. Se visualmente a alteração será de monta, no conteúdo destaca-se a instalação da maior livraria do país, a Byblos.

Imagem colocada
Foto: Miguel Ângelo

A Câmara do Porto apresenta hoje o projecto vencedor do concurso lançado para a requalificação da Praça de Lisboa. A proposta será depois votada na próxima reunião do executivo portuense, que se realiza na terça-feira, dia 12. Prevendo-se que esteja operacional no final do ano, o projecto, que custará qualquer coisa como cinco milhões de euros e estará a cargo da Bragaparques, prevê a criação de um pólo lúdico-cultural, integrando aquela que será, talvez, a maior livraria do país. Trata-se de um investimento do empresário Américo Areal, antigo proprietário das Edições Asa, e que se deverá consubstanciar na instalação da segunda loja «Byblos» em território nacional (a primeira foi recentemente inaugurada nas Amoreiras, em Lisboa). Como é óbvio, uma intervenção deste género, feita no âmbito da Sociedade de Reabilitação Urbana-Porto Vivo, promete mudar radicalmente a imagem da Praça de Lisboa. À rudeza do granito, deverá suceder a leveza de estruturas em vidro que permitirão a visualização da galeria a partir do exterior. Algo que não acontece agora, com as lojas existentes todas viradas para o miolo da estrutura, quase numa lógica de «bunker». Segundo o que o JANEIRO apurou, o projecto prevê também a instalação de um auditório e de um restaurante panorâmico, tudo abrigado por uma vasta cobertura ondulada. Ainda por clarificar fica a localização dos 500 metros quadrados que devem ser confiados à população estudantil da cidade, uma vez que o concurso inicial defini-a a criação do tal espaço lúdico-cultural com as valências do Pólo Zero da Federação Académica do Porto.
Apostando num horário de funcionamento alargado, o projecto promete, desta forma, contribuir de forma decisiva para a animação de uma zona central da cidade muito procurada pelos turistas e com vasto tráfego de pessoas ao longo do dia. Para a prossecução do projecto, a Câmara do Porto cede o direito de superfície por um período de cinquenta anos, recebendo do promotor uma renda anual.
Refira-se que o projecto da Praça de Lisboa, baptizado ClérigoShopping, nasceu torto e nunca se endireitou. Para além da falta óbvia de interesse por parte de investidores privados (só o Café na Praça e um restaurante da cadeia PizzaHut tiveram algum sucesso), a insegurança crescente que se foi vivendo na zona, em especial durante a noite, nunca permitiram potenciar o espaço.

Link:
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=997aa6f7506b5154cb1aa9e9031d74e9

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Em relação ao projecto âncora, a livraria Byblos, ficam aqui duas entrevistas publicadas no JN mostrando os dois lados, uma dos respondáveis pela da futura livraria e outra a Antero Braga, um dos proprietários da livraria Lello & Irmão, que fica ali mesmo ao lado.

Evoluímos para o conceito dos hipermercados

Numa altura em que há cada vez mais livrarias, em que se vendem livros nos supermercados, até que ponto é que uma livraria pode ser uma loja-âncora de um espaço comercial?
Não há mais livrarias, o que tem havido é uma alteração substancial do tecido livreiro. Na Baixa do Porto, há três resistentes - a Leitura, a Latina e a Lello & Irmão -, mas, se recuarmos alguns anos, vemos que houve um desaparecimento de livrarias. Em relação a este projecto da Byblos, só posso dizer que é excelente.

Uma livraria tem capacidade para atrair pessoas a um determinado local?
O conceito das livrarias Byblos está a ser muito bem trabalhado e desenvolvido. Pode e deve funcionar como pólo de atracção de novos públicos.

Mas, o que traz de novo?
Traz uma grande mais-valia para o cliente que é uma oferta muito variada, algo que as livrarias tradicionais não conseguem por limitações de espaço. No mercado editorial, há 150 mil títulos. A Byblos, como é óbvio, não tem todos, mas consegue ter um grande número. Para o cliente querer um livro e tê-lo disponível de imediato é uma grande vantagem.

Não acha que as livrarias de hoje tendem a oferecer todas o mesmo?
É natural que uma livraria privilegie as novidades e depois ajuste o seu fundo bibliográfico às preferências do livreiro, à relação com as editoras e ao gosto do cliente.

Os espaços também têm vindo a ser renovados e parecem-se cada vez mais uns com os outros. É o futuro?
A tendência é para melhorar os espaços para mais conforto do cliente. Afastámo-nos do quadro em que o cliente e o vendedor estão separados por um balcão e caminhamos para o conceito dos hipermercados em que o cliente pega no livro e depois vai para a caixa. É uma evolução e em muitos casos significa uma melhor relação com o cliente.


"É uma solução que denota uma falta de imaginação grave"


Fotografia de Antero Braga

A dois passos da centenária Livraria Lello & Irmão, no Porto, vai nascer a maior livraria do país. A Byblos, que já abriu portas em Lisboa, não assusta Antero Braga, um dos proprietários daquela que foi considerada pelo jornal inglês "The Guardian" a terceira mais bela do Mundo. O livreiro acha que a Byblos não traz qualquer novidade ao mercado dos livros e como tal não teme a concorrência. "Suspeito que vá ser um flop", afirmou, considerando que não há mercado no Porto para tantas megalivrarias. Além disso, notou, "uma livraria não funciona como pólo de atracção em cidade nenhuma do Mundo. É uma solução que denota uma falta de imaginação grave da edilidade". Antero Braga diz que enquanto livreiro não tem objecções à vinda da Byblos porque os clientes da Lello são outros. Porém, enquanto cidadão, gostaria que a Praça de Lisboa fosse um pólo para dar a conhecer o que a cidade e o Norte produzem, na arte, no artesanato, na gastromia, que fixasse pessoas na cidade. "Acredito que o bom senso do dr. Rui Rio o vai fazer ver que nem sempre as soluções mais fáceis são as melhores".


Link:
http://jn.sapo.pt/2008/02/07/porto/evoluimos_para_o_conceito_hipermerca.html
http://jn.sapo.pt/2008/02/07/porto/e_solucao_denota_falta_imaginacao_gr.html

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Se acho bem, claro... como está é que não pode ficar... o projecto actual tem muitas deficiências é certo, sendo a principal, na minha opinião, a forma como se volta para dentro e vira costas à cidade... O resultado é o estado de degradação a que chegou... serve de uma forma +/- eficaz como parque de estacionamento, o resto, o verdadeiro propósito do projecto, arrisco-me a dizer que nunca funcionaou, apesar de acreditar que é mais um daqueles projectos que no papel resulta muito bem...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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É obvio que a praça como está, funciona muito mal, tendo como resultado a total decadência do espaço..não entendo como é que os responsaveis pela cidade do porto(Rui Rio, CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, PORTO VIVO SRU, ASSOCIAÇÃO DE COMERCIANTES DO PORTO), não atingem que certos espaços como a praça lisboa, só sobrevivem sem massa construida. Este projecto apresentado, está em clara ruptura com a Torre dos Clérigos. Um edificio como a Torre dos Clérigos, precisa de uma praça ampla, para sua contemplação, e uma não vive sem a outra. E se este espaço se chama Praça, deve apelar ao convivio entre transeuntes, e ser um espaço o mais fluido possivel, eliminando qualquer tipo de barreiras. Todavia, compreendendo que as mentes mediocres de Portugal, não percebam a importancia do vazio num espaço destes.E mais vos digo, daqui a 5 anos vai se gastar novamente 6 milhoes de euros para "reanimar" novamente esta praça. E já agora era muito bom surgisse um movimento cívico, como o do Bolhão, para impedir a realização desta vergonha... DEFENDAM A IMPORTÂNCIA DO VAZIO COMO FORMA!!!!!!!!!!!!!!!!

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Porto: Bragaparques investe 6 M€ em novo centro comercial A Bragaparques vai investir "quase seis milhões de euros" na construção de um novo centro comercial na Praça de Lisboa, no Porto, que deverá ser aprovada terça-feira pelo executivo camarário, anunciou hoje o presidente da autarquia. "Estamos a dar um contributo muito relevante para a reabilitação da Baixa e para o comércio tradicional", disse Rui Rio, em conferência de imprensa, recordando que o antigo Clérigos Shopping que funcionou na Praça de Lisboa "está abandonado desde 2002". O autarca salientou que, com o acordo obtido com a única empresa que concorreu à reabilitação da Praça de Lisboa, "a cidade do Porto consegue ultrapassar mais uma mancha negra", ao mesmo tempo que dá um "sinal de confiança" aos investidores. O novo centro comercial, que ainda não tem nome, deverá acolher a maior livraria do país, da cadeia Byblos, além de outras lojas, bares e um restaurante no piso superior. No total, são 5.500 metros quadrados de área coberta, dos quais 520 serão reservados para o "Pólo Zero", projecto da Federação Académica do Porto. Rui Rio referiu que o espaço vai ser cedido à Bragaparques em direito de superfície por 49 anos, recebendo a Câmara do Porto 0,5 por cento das rendas, percentagem que subirá para quatro por cento logo que a empresa ultrapasse 80 por cento das rendas previstas. O director de expansão da Bragaparques, José Santaclara, disse que "será um espaço virado para a cultura", que deverá ser inaugurado dentro de "18 ou 19 meses". O arquitecto Nuno Merino explicou que o novo centro comercial vai inverter a relação que tinha com a envolvente, passando a ficar virado para o exterior e não para o interior. O novo edifício terá quatro pisos, destinados a cargas e descargas (piso -1), área comercial e "Pólo Zero" (piso 0), bares (piso 1) e restaurante (piso 2). A cobertura será ondulada, oscilando entre os níveis dos pisos 0 e 2, e terá alguns espaços verdes, além de montras viradas para as ruas. A gestão e promoção imobiliária estarão a cargo da John Neild & Associados. Diário Digital / Lusa

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FOTOMONTAGENS

http-~~-//i14.photobucket.com/albums/a308/skizzo3/AladoPoente.jpg

http-~~-//i14.photobucket.com/albums/a308/skizzo3/RuaCarmelitasnascente-poente.jpg

http-~~-//i14.photobucket.com/albums/a308/skizzo3/RuaCarmelitaspoente-nascente.jpg

http-~~-//i14.photobucket.com/albums/a308/skizzo3/RuaCarmelitaspoente-nascente2.jpg

http-~~-//i14.photobucket.com/albums/a308/skizzo3/RuaGaleriadeParis.jpg

MAQUETA

http-~~-//i14.photobucket.com/albums/a308/skizzo3/maquete.jpg

Maquete
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É obvio que a praça como está, funciona muito mal, tendo como resultado a total decadência do espaço..não entendo como é que os responsaveis pela cidade do porto(Rui Rio, CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, PORTO VIVO SRU, ASSOCIAÇÃO DE COMERCIANTES DO PORTO), não atingem que certos espaços como a praça lisboa, só sobrevivem sem massa construida.

Este projecto apresentado, está em clara ruptura com a Torre dos Clérigos.

Um edificio como a Torre dos Clérigos, precisa de uma praça ampla, para sua contemplação, e uma não vive sem a outra. E se este espaço se chama Praça, deve apelar ao convivio entre transeuntes, e ser um espaço o mais fluido possivel, eliminando qualquer tipo de barreiras.

Todavia, compreendendo que as mentes mediocres de Portugal, não percebam a importancia do vazio num espaço destes.E mais vos digo, daqui a 5 anos vai se gastar novamente 6 milhoes de euros para "reanimar" novamente esta praça.
E já agora era muito bom surgisse um movimento cívico, como o do Bolhão, para impedir a realização desta vergonha...

DEFENDAM A IMPORTÂNCIA DO VAZIO COMO FORMA!!!!!!!!!!!!!!!!


Um comentário um tudo nadinha:

-"ignorante": a praça de Lisboa nunca serviu como ponto de vista privilegiado para "ver" os Clérigos; como aliás todas as "sés" nunca tiveram "terreiros" para japonês fotografar até meados do século XVIII

-presunçoso: apresentaste a concurso um projecto melhor que não foi escolhido?

Adiante.

O único elemento que vai saltar para fora da versão definitiva do projecto, muito provavelmente, vai ser o restaurante panorâmico (mercê o parecer do ex-IPPAR).
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não entendo porque ficam aqueles edificios horrorosos venezianos na esquina com a rua dos clérigos... são completamente dispensáveis... Se calhar foi o ippar que obrigou a manter porque como sempre na cabeça deles tudo o que é antigo é a preservar, tenha ou não qualidade. Pelo que vejo até parece um objecto urbano com algum interesse. Um playground que se calhar até faz falta na cidade. Basta ver a praça da casa da música ou mesmo a praça da batalha que se tornaram refúgios para os jovens, para skaters etc. Este projecto ao ser implementado tornar-se-á esse espaço de referência para essas actividades e isso pode vir até a ser a sua grande vantagem. No entanto segundo aquilo que vejo na maquete, parece-me uma topografia demasiado condicionadora de outro tipo de actividades, de concertos, de jogos, mercados, etc. Não consigo perceber uma zona de nível onde se possam criar espaços de estar, bancos, etc. Pelos dados que são apresentados não consigo ver isso. Era bom que tivesse sido pensado. Depois o que não entendo também são as fachadas da rua que fico sem saber se são para comércio ou são a projecção do estacionamento já existente.

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Concordo plenamente João, aquela esquina não tem qualidade nenhum e vai apenas condicionar o resto do projecto, ou pelo menos a percepção que se tem dele quando nos aproximamos desse lado. Quanto à usabilidade da cobertura, parece ser um mais valia para este sector da cidade, apenas, com tu, temo que esta aparência "desértica" e "amorfa" apenas favoraça a prática desse tipo de actvidades desportivas. No entanto, como concordarás, também na casa da música a situação não é muito diferente, porque apesar de termos zonas planas, não existem infra-estruturas fixas que possibilitem a vivência quotidiana do espaço por outras pessoas. A verdade é que ali bem ao lado (perdoem-me por não saber os nomes), perto da antiga cadeia, existe um espaço aberto e aí sim plano, que serve e já serviu de palco pra espectáculos, e o próprio jardim da cordoaria, apesar de necessitar de uma intervenção, já que esta última nunca foi verdadeiramente potenciadora doespaço, tem potencial para servir bem todo um outro tipo de actividades. Dada a multiplicidade de espaços e as diferentes características de cada um deles, acabampor se colmatar as diferentes necessidades e potencialmente cumprir diferentes objectivos. Quanto à questão das praça em frente às "Sés", lembremo-nos que a que existe em frente à Sé do Porto é um producto relativamente recente, e a torre do "Távora" é a recupração de algo que ali existia, com aquela mesma escala. Parece que por vezes nos esquecemos de que ali mesmo existiam diversos edifícios, semelhantes aos que se encontram um pouco mais abaixo no bairro da Sé...

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não entendo porque ficam aqueles edificios horrorosos venezianos na esquina com a rua dos clérigos... são completamente dispensáveis... Se calhar foi o ippar que obrigou a manter porque como sempre na cabeça deles tudo o que é antigo é a preservar, tenha ou não qualidade.


Nada disso. Muito simplesmente, os edifícios são de particulares, e a câmara não teria fundamentação legal para os expropriar, por muito bonitos ou feio que sejam.
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já agora esses edificios horrorosos venezianos, penso que são da autoria de MARQUES DA SILVA, e são o que resta do importante mercado do anjo.. Também gostei muito do calibre das palavras usadas para descrever os equipamentos.....RESTAURANTE PANORAMICO e mega livraria(como se estes fossem os elementos que irão dinamizar a praça). lembro que existem equipamentos muito melhores a ladear esta PRAÇA.. Uma praça é algo que condiciona o minimo possivel os seus utilizadores...esta praça para resultar deveria ser o mais permeavel possivel.e com muitos mais atravessamentos. Por fim gostava de saber qual o futuro da 3a livraria mais bela do mundo, quando tiver um hipermercado de livros à sua frente....

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Garanto-vos que esta mega livraria parece estar muito bem localizada em comparacao com a de Lisboa. A de Lisboa estah tao mal localizada que as pessoas nao tem como passar das Amoreiras para a Livraria enquanto a do Porto parece ter. Em relacao ah Lello. Penso que o facto de ser patrimonio cultural do Porto nao vai ser o fim dela. A Bertrand estah ao lado da FNAC e nao eh por causa dela que desapareceu nem desapareceram as centenas de alfarrabistas que existiam no Chiado antes pelo contrario estao a aparecer cada vez mais livrarias de alfarrabistas.... Portanto eh um medo sem qualquer tipo de razao. Esqueci-me de referir que esta livraria eh tao boa como a FNAC. Os precos sao semelhantes.

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:nervos: ... pode parecer estranho mas atendendo às fotomontagens apresentadas, prefiro a praça de Lisboa tal como está, suja, vandalizada, mas praça... acho que aquele ponto específico da cidade, com todas as suas características topográficas e morfológicas, precisa daquela bolsa, daquela cota, para os clérigos e o casario envolvente se assumirem, ou pelo menos não se perderem ... parece-me que a intervenção vai "abafar" um pouco a identidade do lugar... mas é uma "cirurgia" complicada, é o coração da cidade,... :p ás vezes os renderings e as fotomontagens também enganam, pois quem os executa preocupa-se demais com a proposta, descuidando outros aspectos

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Em relação à Arquitectura muitas questões pertinentes já foram levantadas. Para mim, aquilo que propõem n é uma praça, mas sim um edificio com acesso à cobertura. A morfologia da cobertura é tão acidentada que deita por terra o conceito de praça e parece mais uma pseudo "natureza urbana". Depois, por muito que os autores tentem dizer que a "praça" agora se vira para a cidade, bem, aqueles alçados mostram precisamente o contrario, mostrando uma imagem repetitiva e monotona em todas as suas frentes. O projecto é acima de tudo enganoso, pois aquelas foto-montagens n mostram as guardas que seriam necessarias para evitar quedas valentes. Depois aquele restaurante é caso para dizer "a cereja no topo do bolo" , parece que houve uma pessoa a fazer a "praça" e outra a fazer o restaurante. Por fim, as questões politicas: Só uma "pessoa" apareceu a concurso ? Bem dizem que há arquitectos a mais em Portugal e só apareceu uma pessoa a concurso ? Curioso, alias, Curiosíssimo... Agora uma questão que fica no ar ... a bragaparques não teve/tem um processo em tribunal com envolvimento com um antigo Presidente de Câmara , que só por mero acaso é PSD ? É no minimo uma grande coincidência ... Por fim, praça é sinonimo de espaço público , ora bem, aquilo que propoem é tudo menos público e quero ver o que as pessoas que criticaram o arq. Álvaro Siza tão viemente nos Aliados vão fazer em relação à "nova" praça de lisboa. PS: Há alguma praça chamada "Praça do Porto" em lisboa ? Cumprimentos :icon14:

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R|L, não sei se neste caso será assim, mas há concursos que são de concepção, construção e exploração do espaço durante um período de tempo. Como podes perceber, os arquitectos não têm estrutura para construir/explorar. As empresas de construção podem contratar um arquitecto, mas carecem de experiência na gestão do edifício. Sobram as empresas que se dedicam à exploração e que acabam po contratar os soutros serviços. Ainda assim acredito que obrigue a uma boa dose de contactos empresariais e uma boa gestão a todos os níveis, pelo que nem todas se eventurem nestes caminhos... Se o edifício transparente tivesse sido adjudicado nestes moldes, talvez não tivesse ficado parado durante tantos anos... É uma faca de dois gumes, porque se por um lado se garante o investimento durante a vida do empreendimento, por outro perde-se na qualidade e variedade dos projectos apresentados...

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Em relação ap suposto concurso público tenho realmente as minhas dúvidas aliás na data do tal concurso público estava a desenvolver um trabalho ali ao lado e por entre todas as pesquisas eu não encontrei nada referente a esse tal concurso. Depois parece-me mais que absurdo o facto de um concurso público ter tido apenas uma participação ainda para mais pelo facto do concurso ser esta praça sobre a qual haveria um enorme interesse por parte de bastantes ateliers de arquitectura. No mínimo dúvidoso. Mais valia afirmarem que encomendaram o projecto ao tal atelier Balonas e tava feito. Agora concurso público com uma única proposta? acho ridículo. Nunca vi nenhum anúncio desse concurso em Dezembro de 2006. E independentemente das casas não terem sido expropriadas, a proposta não tentou sequer gerar qualquer tipo de relação com essas construções. Chegou ali e parou, um dia mais tarde quando forem abaixo a onda continua. Depois veremos como resolvem esse bico sendo essa definitivamente a zona mais importante de toda a praça de lisboa. Mas como já disse e se tem vindo a dizer, a proposta de ocupação da praça é bastante redutora ao nível de uma multiplicidade de usos urbanos. Pela dimensão que tem, seria possível conjugar estas ondulações com zonas de estar, com áreas de nível para a realização de eventos como mercados, feiras, jogos, concertos etc... Tudo isso foi ignorado pensando-se apenas nos skaters e nas crianças que vão andar ali a correr de um lado para o outro tendo em conta que o centro marítimo dos PLOT é menos de metade da área desta praça, logo o resultado se calhar pode não ser o esperado... p.s. Ainda me hão-de explicar um dia como é que fazem crescer árvores numa laje de betão.

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