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Modulor e Teoria da Relatividade!


lllARKlll

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http-~~-//photos1.blogger.com/blogger/7955/495/320/Le%20Corbusier%20Einstein.jpg

Cá está ele (eles), a indumentária nunca foi o ponto forte de Le Corbusier, ele também lembra um certo excêntrico aqui do fórum. Teoria da Relatividade e Modulor, lado a lado, le corbusier sempre teve um ar campónio, um incompreensível anti-fashion dada a sua profissão e gosto por artes afins, de certa forma contrapõe o ar anafado de Einstein. Para completar o tríptico, só falta Picasso e teriamos três das pessoas mais importantes na Cultura do século passado.

Using such a system of commensurate measurements Le Corbusier proposed that architects, engineers and designers would find it relatively simple to produce forms that were both commodious and delightful and would find it more difficult to produce displeasing or impractical forms. After listening to Le Corbusier's arguments Albert Einstein summarised his intent as being to create a "scale of proportions which makes the bad difficult and the good easy."The Modulor


P.S. Onde é que eu vou arranjar estas fotografias... :nerd:
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Já tinha visto essa fota aí pela net... é sem dúvida interessantíssimo pensarmos nas conversas que estes senhores devem ter tido. (quase) Sempre pensamos neles como figuras autónomas e separadas do mundo, sem contactos uns com os outros, ou pelo menos assim nos ensinam... no entanto as vidas entram em contacto, as pessoas conhecem-se e as "Histórias" do nosso século cruzam-se...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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é sem dúvida interessantíssimo pensarmos nas conversas que estes senhores devem ter tido.


eu por acaso gosto de imaginar que estes tipos quando se encontravam gostavam de falar de mulheres ou futebol ou outra coisa do género (não sei se gostavam de futebol, mas é um exemplo). Gosto de pensar que as preocupações enormes pelo bem estar da humanidade (neste caso em ambos os génios apesar das falhas de ambos) estavam construídas sobre indivíduos que eram também eles capazes de apreciar as banalidades sem as quais a vida perde muito. Mas é sempre bom ver ainda que por foto o momento em que se cruzam.
Já agora deixo aqui outra, também incluindo o Einstein, que dá mais uma para essa noção de que estes cérebros se cruzavam todos na "vida real". Einstein e Chaplin:

http-~~-//img146.imageshack.us/img146/4121/cceinsteinvo6.jpg

http-~~-//img217.imageshack.us/img217/8620/einsteinchaplinpk2.jpg

e um filme:
curta sinopse: imagina-se um encontro que na verdade nunca aconteceu entre o Einstein, a Marylin Monroe e mais tarde Joe DiMaggio e um senador (única personagem não existente de facto, mas que se inspira assumidamente no senador McCarthy). O encontro passa-se ao longo de uma noite, a noite em que Monroe gravou a famosa cena das saias e do vento no metro de Nova Iorque, no quarto do hotel onde Einstein estava. Tudo é fictício, mas lembrei-me quando o Dreamer falou de imaginar o que estes tipos falam entre si. Vale a pena. Chama-se Insignificance (1984) realizado por Nicolas Roeg e este é o link imdb:

http://www.imdb.com/title/tt0089343/
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Pois, quando falei em conversas não era apenas sobre "maravilhas, novidades e tecnologias". Falava também dessas banalidades, das conversas de café, dos comentários do dia-a-dia, do tempo, etc... o que queria dizer é que muitas vezes se pensa nestes Senhores como seres que viviam afastados da sociedade, quando na verdade eram pessoas como nós somos hoje, provavelmente com os mesmos problemas e inquietudes, com as mesmas alegrias e tristezas... efim... também eles viviam :)

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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eu por acaso gosto de imaginar que estes tipos quando se encontravam gostavam de falar de mulheres ou futebol ou outra coisa do género


...parece-me bem imaginar que apesar dos seres geniais, que se desacaram pelo "seu saber" são apenas pessoas, que também conversam e têm os actos mais fúteis do mundo, como todos nós. :icon14:
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http-~~-//photos1.blogger.com/img/72/1609/400/Niels%20Bohr.jpg

Niels Bohr

Uma notícia deliciosa, que tenho, saiu por aí num jornal (não me recordo qual) e que elucida que a natureza do Génio é indestrincável da sua enorme imaginação:

Física aplicada

Anda a circular pela Internet uma deliciosa história sobre a forma como um estudante dinamarquês conseguiu escapar a uma situação difícil na Faculdade de Física da universidade de Copenhaga. Diz a história que, durante um exame, um professor pôs a seguinte questão aos alunos:

«Descreva como determinar a altura de um arranha-céus usando um barómetro».

Um dos estudantes respondeu:

«Amarre uma longa corda à parte mais estreita do barómetro, a seguir faça baixar o barómetro do telhado do arranha-céus até ao chão. O comprimento da corda mais o comprimento do barómetro será igual à altura do edifício».

Esta resposta altamente original! enfureceu o examinador ao ponto de chumbar o estudante. O aluno apelou baseando-se no facto de a sua resposta estar indubitavelmente correcta e a universidade nomeou um árbitro independente para decidir o caso. Na verdade, o árbitro decidiu que a resposta estava correcta, mas que não demonstrava qualquer conhecimento de Física. Para resolver este problema foi decidido chamar o estudante e permitir-lhe que em minutos providenciasse uma resposta verbal, que mostrasse, pelo menos, uma certa familiaridade com os princípios básicos da Física. Durante cinco minutos o aluno ficou em silêncio, franzindo a testa a pensar. O árbitro lembrou-lhe que o tempo estava a passar, ao qual o estudante respondeu que tinha diversas respostas extremamente relevantes, mas que não sabia qual delas utilizar. Sendo avisado para se despachar, o estudante replicou da seguinte forma:

«Em primeiro lugar, poderia pegar num barómetro, ir até ao telhado do arranha-céus, deixá-lo cair ao longo da parede e medir o tempo que ele demora a atingir o chão.Desta forma, a altura do edifício poderá ser trabalhada a partir da fórmula: H = 0,5g x t2. Mas isto seria má sorte para o barómetro. Ou, então, se o sol estivesse a brilhar, poderia medir a altura do barómetro, depois de assentá-lo na extremidade e medir o comprimento da sua sombra. Em seguida, iria medir o comprimento da sombra do arranha-céus e, depois de tudo isto, seria uma simples questão de aritmética proporcional para calcular a altura do arranha-céus. Mas, se quisesse ser rigorosamente científico acerca disto, poderia amarrar uma longa corda ao barómetro e abaná-lo como um pênduIo, primeiro ao nível do chão e depois ao nível do telhado do arranha-céus. A altura é determinada pela diferença na força da gravidade: T= 2p. Ou, se o arranha-céus tiver uma escada exterior de emergência, seria mais fácil usá-la e marcar a altura do arranha-céus em comprimentos do barómetro, e em seguida adicioná-los por aí acima. Se, simplesmente, quisesse ser chato e ortodoxo na resposta, certamente, poderia usar o barómetro para medir a pressão de ar no telhado do arranha-céus e no solo, e converter os milibars em pés para obter a altura do edifício. Mas uma vez que estamos constantemente a ser exortados a exercitar o pensamento independente e a aplicar os métodos científicos, indubitavelmente a melhor forma seria ir bater ao apartamento do porteiro e perguntar:

"Quer ganhar um barómetro bonito? Ofereço-lho, desde que me diga a altura deste arranha-céus."

O estudante era Niels Bohr (na foto), o único dinamarquês que ganhou o Prémio Nobel de Física.

Criatividade Pura :)
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