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[Curso] CLIA - Curso Livre de Iniciação à Arquitectura _ DARQ


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CLIA - Curso Livre de Iniciação à Arquitectura no DARQ

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O DARQ tem vindo a afirmar-se como uma escola de arquitectura de referência, tanto no ensino quanto na investigação. Atento ao interesse que a Arquitectura tem vindo a despertar na sociedade, aposta agora numa acção através da qual possa disponibilizar parte do seu saber especializado a um nível propedêutico, contudo abrangente e rigoroso.

O CLIA decorrerá em dois módulos semestrais com âmbitos tão definidos e variados quanto complexas e transversais são as temáticas implícitas no domínio disciplinar da Arquitectura. Visando-se a desmistificação da coisa arquitectónica, pretende-se também transmitir a terceiros aspectos fulcrais da cultura e da praxis da Arquitectura, com excepção óbvia para aquilo que só a própria prática, primeiro orientada e depois autónoma, permite aos profissionais.

Para tal contaremos com o contributo especializado de um conjunto heterogéneo de docentes e investigadores do DARQ, bem como com o imprescindível estímulo e espírito crítico próprio aos alunos de Arquitectura.

Coordenação: Prof. Doutor Walter Rossa

MÓDULO I

10 OUT / 12 DEZ
A cultura na arquitectura e a arquitectura como cultura

10 sessões de 2h [18h/20h]

10 de Outubro
1. Arquitectura, Urbanismo e Poder: a arquitectura nas civilizações e nas grandes charneiras da História
Walter Rossa

17 de Outubro
2. uma visão serial: o moderno e o clássico
Margarida Tavares da Conceição

24 de Outubro
3. o pensamento da Arquitectura: do tratado à teoria.
Mário Krüger

31 de Outubro
4. Ciência e Arquitectura: a perspectiva do renascimento
Vítor Murtinho

07 de Novembro
5. a Arquitectura como obra de arte total; decoração e arquitectura
Domingos Tavares

14 de Novembro
6. a Arquitectura como cosmos: a utopia na viragem do Antigo Regime para a Idade Contemporânea:
Jorge Figueira

21 de Novembro
7. a Arquitectura dos engenheiros
Marta Macedo

28 de Outubro

8. mestres do Movimento Moderno
José Fernando Gonçalves

05 de Dezembro

9. a crítica do Movimento Moderno
José António Bandeirinha

12 de Dezembro
10. arquitectura global contemporânea: media e star system
Nuno Grande


MÓDULO II

O Arquitecto na Sociedade Contemporânea; Como trabalham os Arquitectos entre 20 de Fevereiro 2008 e 28 de Maio de 2008.



Preço por módulo: €100 (Pagamentos - Informação aqui)


Informações e Inscrições:
Elsa Nogueira
239852375
elsa@darq.uc.pt


Folhetos e informação adicional:

Folheto - Curso Livre de Introdução à Arquitectura
Desdobrável CLIA - Frente
Desdobrável CLIA - Verso


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  • 2 weeks later...

Haverá possibilidade de realização de um curso dessa natureza em Lisboa ou Setúbal ?
Parece-me muito interessante, mas não tenho hipótese de frequentar em Coimbra.
Desejo-vos o maior êxito !


Sendo o curso organizado pela Universidade de Coimbra é natural que se realize na cidade de Coimbra.

É uma questão de deixar essa sugestão a outras faculdades de Arquitectura...

Abraços
:)
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Curso Livre de Arquitectura
Entrevista do Diário "As Beiras" ao Prof. Dr. Arq. Walter Rossa sobre o CLIA


Pela primeira vez, o Departamento de Arquitectura está a organizar um curso livre. Para quem estão a fazer este curso?
Walter Rossa - Há uma característica em relação à Arquitectura que a faz aproximar–se da Medicina, toda a gente percebe um pouco e toda a gente gostava de saber mais. Por essa razão, decidimos proporcionar essa oportunidade às pessoas que o desejem.

O curso livre é exactamente uma disciplina - História da Arte e da Cultura Clássica - que nós vamos experimentar este ano. Trata-se de uma disciplina de introdução à Arquitectura, na qual as pessoas que vêm de fora fazer o curso livre estarão na mesma sala com os alunos do 1.º ano. A ideia é transformar uma disciplina de introdução à Arquitectura num curso que seja aliciante para quem o procurar.

Como é que irá desenrolar-se o curso livre?
O curso está dividido por módulos, com o primeiro - “A cultura na Arquitectura e a Arquitectura como cultura” - a incidir numa componente mais teórica, com história, teoria, os grandes temas que introduzem à disciplina, enquanto no segundo - “O Arquitecto na sociedade contemporânea” e “Como trabalham os arquitectos” - a ideia é aproximar os participantes das práticas da Arquitectura. Porque a Arquitectura hoje é muito mais do que fazer projectos: há arquitectos a fazer cenografia, há arquitectos a fazer música, há arquitectos a fazer design... Para além disso, iremos ter uma visita à obra e iremos visitar alguns escritórios de Arquitectura. Isto para que as pessoas possam ter uma ideia de como trabalhamos, como se chega a uma obra.

Desde a sala de Introdução à Arquitectura até à obra?
Exactamente. A ideia é muito essa. Eu costumava dizer, isto sem qualquer desprimor, que este é um curso para desempregados, diletantes, intelectuais e todas as pessoas que o queiram. Curiosamente, logo no início e isto também tem a ver com as formas de divulgação, quem apareceu interessado em frequentar o curso foram arquitectos. A leitura que deve fazer-se é que, provavelmente, os arquitectos estão a pedir um curso para eles. O que irá acontecer é que as pessoas que vêm leccionar o curso irão sobretudo fazer conversas com um espaço de debate e uma linguagem muito clara. Os responsáveis pelo curso são todos professores ou assistentes do Departamento de Arquitectura - Margarida Tavares da Conceição, Mário Krüger, Victor Murtinho, Domingos Tavares, Jorge Figueira, Marta Macedo, José Fernando Gonçalves, José António Bandeirinha, Nuno Grande e eu próprio -, em fase de doutoramento e doutorandas. Esta é também uma componente interessante neste departamento, neste momento nós temos mais doutorandos que não são docentes do que doutorandos na carreira. Começa a fazer sentido que estas pessoas comecem a preparar trabalho cá.

Este é o resultado de alguma dinâmica a nível da investigação?

Eu acho que o Departamento de Arquitectura nos próximos anos vai mostrar o resultado de uma grande dinâmica ao nível da investigação. Neste momento as coisas estão em curso, mas na próxima meia dúzia de anos irá aparecer um conjunto muito interessante de teses, de temas, com alguma relevância e ligadas à História da Arquitectura. Eu sempre achei que a vocação do departamento era afirmar-se no quadro nacional no domínio da investigação.

E está a fazer esse caminho?
Penso que sim. Calmamente. Houve um curso de mestrado que correu muito bem, que produziu vinte e tal teses - claramente de mestrado, não no sentido profissionalizante, mas mais ligadas à investigação - defendidas no último meio ano, parte dessas teses avançaram para doutoramento. E neste momento estão à espera de marcação de júri um total de seis teses de doutoramento. O que significa que o departamento ultrapassou definitivamente uma determinada fase que nós sabíamos que seria um pouco de travessia do deserto, para uma capacidade de crescimento em doutoramentos que já está a acontecer.

Ainda em relação ao curso...
O curso tem esta ideia muito clara de abertura ao exterior para lá da dinâmica claramente profissional, nomeadamente com os workshops - tivemos um em Penela em Julho, agora está a decorrer um a propósito da água, das margens do Mondego, já aconteceu um outro em Cabo Verde -, que têm transmitido uma certa vitalidade. Esta é claramente uma abertura à comunidade, para as pessoas perceberem que podem vir cá, que podem discutir, num horário pós-laboral [das 18H00 às 20H00], também para criar o hábito de frequência de um espaço que tem, entre outras possibilidades, um programa estruturado de exposições, a funcionar na capela do Colégio das Artes.

A intenção é essa também?
A intenção é essa. É fundamentalmente dizer que o Departamento de Arquitectura está cá, está aberto. Trabalhamos com rigor, mas muito informalmente. Temos o bar mais agradável da Universidade de Coimbra. Mas este é todo um espaço muito marcante. Obviamente que temos ainda o problema das instalações- que entretanto melhorou um pouco -, mas continuamos a bater-nos por uma reorganização deste espaço com base num projecto coerente. Há uma identidade grande entre os alunos e o departamento, que se foi criando, mas que também tem muito a ver com o próprio espaço.

O espaço vivido e recuperado para acolher, de novo, as artes?
Falta uma intervenção que tenha por base um programa debatido e definido, assumido por um investimento que dê coerência e alguma durabilidade ao espaço. De acordo com o que o reitor disse na abertura solene das aulas, a ideia agora é a de criar uma nova unidade orgânica na Universidade de Coimbra ligada à área artística, sobretudo no campo das pós-graduações, para funcionar no Colégio das Artes, o que aconteceria em co-habitação com a Arquitectura, o que para nós seria excelente: por termos um vizinho activo, que não é, infelizmente, o que acontece agora com o moribundo Museu da Ciência e da Técnica, e ainda com a mais-valia de se tratar de uma unidade vocacionada para as artes. Estas duas boleias poderão, talvez mais facilmente e assim o esperamos, levar à grande intervenção necessária, que galvanize a escola para um debate profundo.

Fonte: As Beiras
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  • 1 month later...
  • 1 month later...
JCAMIRANDA o CLIA é um projecto feito pelo departamento de arquitectura da Faculdade de Coimbra, é um departamento, que apesar dos seus recursos limitados (pessoais, logísticos e financeiros), tem feito um excelente trabalho através de eventos e cursos, esse esforço é de louvar seja onde for.
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  • 1 month later...
  • 2 months later...

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