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60% dos cursos de Arquitectura não permitem exercer na UE


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60% dos cursos de Arquitectura não permitem exercer na UE
Maioria das faculdades ainda não assinou directiva comunitária

A Ordem dos Arquitectos (Ordem dos Arquitectos) está preocupada com o facto de a maioria dos cursos da área oferecidos em Portugal ainda não estarem inscritos na directiva 2005/36, da Comissão Europeia, um processo indispensável para o reconhecimento destas formações nos países da União Europeia. De um total de 25 licenciaturas em Arquitectura existentes no País, apenas dez (40%)cumprem a norma.

Em causa, explica a Ordem dos Arquitectos, não está um mero formalismo, mas uma ferramenta indispensável para quem aspira vir a trabalhar no estrangeiro: "Têm acontecido vários casos, por exemplo de jovens arquitectos que querem ocupar posições em Espanha, estão inscritos na Ordem dos Arquitectos, mas acabam por ser recusados, porque os seus cursos não têm esta certificação", disse ao DN João Afonso, da Ordem dos Arquitectos.

A directiva em causa define o nível de formação necessária para quatro profissões específicas: enfermagem, parteiros, veterinários e arquitectos. "Os outros cursos têm tutelas específicas do Governo", explicou este responsável. "Na Arquitectura, apesar de haver um estatuto já aprovado na Assembleia da República, nunca houve uma entidade governamental que assumisse esta verificação. Quem o tem feito é a Direcção-geral do Ensino Superior (DGES), mas a pedido das instituições".

Nem todos cumprem regras

Segundo João Afonso, os primeiros cursos a surgir quando a norma entrou em vigor, "aderiram todos" à directiva, mas muitas instituições continuam a adiar esse passo. "O ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, tem-se interessado pela questão", reconheceu. "Mas é preciso que as faculdades se mobilizem".

O problema vai além da internacionalização. Para adoptarem a directiva, os cursos têm de cumprir determinados requisitos, ao nível da carga horária e dos conteúdos, e a Ordem avisa que nem todos reúnem os mínimos: "Achamos que alguns não estão de facto a cumprir, ou no tempo de formação ou nas áreas de conhecimento ou nas duas coisas, disse, recusando especificar casos.

João Afonso lembra que "até 2006, a Ordem participava na certificação dos cursos", mas deixou de o fazer depois de o Governo anunciar a criação da agência de avaliação e acreditação do sector. "O problema é que, enquanto ela não surge, há um vazio. E numa altura em que nos cursos estão a mudar, com o Processo de Bolonha, é preciso que não se perca o trabalho feito nos últimos anos.
"

In Diário de Notícias
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Humm... há alguma lista com as ditas?... é estranho isso vir assim do nada... como se a situação não viesse de trás... já agora, este incumprimento tem a ver com a adaptação dos cursos a "bolonha", ou já é mais antigo?...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Penso que estas adaptaçoes ja vinham de trás, aquando das antigas admissões á Ordem, e os 40% penso que se referem a apenas 5 faculdades.
Dreamer na ultima publicação dos 'arquitectos' vinha lá a lista! Sei que a FCTUC cumpre e, salvo erro a FAUP e FAUL também! Quanto ao ISCTE sei que não cumpre!

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"Apenas dez faculdades oferecem licenciaturas que permitem exercer a profissão nos países da União.


São elas:

  • Faculdades de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e do Porto,
  • Escola Superior Artística do Porto,
  • Faculdades de Arquitectura da Universidade Lusíada do Porto, Lisboa e Vila Nova de Famalicão,
  • Escola Superior Gallaecia,
  • Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa,
  • Universidade Lusófona
  • Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra


in http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=839072
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Arquitectos, Inscrição e Exercício Profissional na UE
05-07-2007
A Ordem dos Arquitectos informa que só os diplomas inscritos no Ponto 7.1 do Anexo V da Directiva 2005/36/CE de 07 de Setembro, nos termos definidos na Secção 8 - Arquitecto, asseguram a livre circulação, estabelecimento e exercício da profissão de Arquitecto dentro do espaço da União Europeia.

À data, encontram-se inscritos na Directiva os seguintes cursos de Licenciatura em Arquitectura, homologados em data anterior à entrada em vigor do Decreto de Lei n.º 74/2006, de 24 de Março:

Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa;

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto;

Escola Superior Artística do Porto;

Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto;

Universidade Lusíada de Lisboa;

Escola Superior Gallaecia;

Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa;

Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão;

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias;

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.


in:http://www.arquitectos.pt/?no=404031714:072007
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E todos aqueles cursos que já entraram no Plano de Bolonha? Subitamente deixaram de cumprir as normas Europeias... Não era suposto o tratado de Bolonha resolver todas essas questões? PS: Curioso é o facto de as faculdades anunciadas pela Ordem corresponderem às anteriores Acreditações e Reconhecimentos... :D

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enfim... este país... entristece-me cada vez mais... e agora que uma pessoa poderia pensar em sair dele, para trabalhar... isto!!! apesar de tudo, onde estou, é "compativel" com a UE ... mas..há-de haver muita gente, a olhar pra faculdade, e a ver aquele rotulo de incompetencia...tipo ... INDEPENDENTE?!?!?! :clap::clap::clap::clap: :icon_pistoles::icon_pistoles::icon_pistoles: meia duzia de "manueis subtis"... na ordem dos arquitectos...

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  • 2 weeks later...

Vai aqui uma confusão muito grande. A acreditação de cursos pela Ordem foi considerada ilegal e nada tem a ver com o reconhecimento europeu dos cursos. O reconhecimento europeu dos cursos permite o reconhecimento automático dos licenciados em arquitectura abrangidos, nos 27 países da comunidade europeia, independentemente de estarem ou não inscritos na OA. É claro que todos os arquitectos inscritos na OA são automáticamente reconhecidos na comunidade europeia. O reconhecimento europeu é pedido pelas Escolas ao Ministério do Ensino Superior e passa, primeiro, pelo crivo dos três conselheiros portugueses - um nomeado pelo Ministério do Ensino Superior, que actualmente é o Prof. Mário Kruger; um nomeado pelo Ministério das Obras Públicas, que actualmente é o Arq.º Vasco Massapina e outro nomeado pela Ordem dos Arquitectos, que actualmente é o Arq.º João Afonso. Após o parecer destes três conselheiros, é apreciado pelos conselheiros dos restantes 26 países (igualmente três por país), posto o que é submetido a votação no respectivo Conselho Europeu, que reúne esta gente toda. O processo leva mais de dois anos, razão pela qual muitas escolas ainda não têm os seus cursos reconhecidos. O processo de Bolonha irá obrigar a um novo pedido de reconhecimento europeu, já que o grau académico deixa de ser licenciatura, para ser mestrado, mas consta que o processo burocrático vai ser simplificado (para melhor?...para pior?... ainda não se sabe).

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  • 8 years later...

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