Jump to content
Arquitectura.pt


Matosinhos | Edificio de Habitacao | Ângela Frias+Gonçalo Dias+Ricardo Granja


JVS

Recommended Posts

Estas imagens suscitam-me uma questão. Acho que é bastante fácil, quando andamos de volta de estudos da forma, o riscador desenhar "óculos" idênticos a esses acima apresentados, o que causa alguma "comichão" é o espaço que fica, por exemplo, por baixo desses "óculos". Esse pequeno vazio servirá para alguma coisa senão acumular pó?

Link to comment
Share on other sites

Alem do mais roubam espaco. O espaco vale ouro. Mas gostei da tua questao. E nao soh... vejo ali um abrigo perigoso para vagabundos, caes e gatos... um excelente local para as necessidades do dia-a-dia.

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

Qt a volumetria, agrada-me bastante, estilo "maqueta", vai muito de encontro a arquitectura mais minimalista, com a definição de materiais contemporâneos que lhe conferem esse "look" inacabado. Uma malha simples e funcional. Já la estive e achei bastante iteressante, muito embora no que diz respeito ao aspecto funcional, esses tais "buracos" se tornem com o tempo, pouco funcionais e o espaço que "roubam", podem em termos comeciais não ser muito vantajosos, mas acabam por ser uma solução diferente do que se vê.Daí acho que neste caso a forma supera a função com sucesso, o condominio é que tem que "inchar"... Não sei se já tiveram a oportunidade de ver o layout interior dos apartamentos, só houve uma coisa que nao me agradou tanto que foi a zona de entrada dar directamente com os quartos. Quanto ao resto dou os meus sinceros parabens aos colegas, porque imagino que certamente não foi fácil impor a solução arquitectonica e a escolha dos materiais, face a conjuntura.

Link to comment
Share on other sites

"habitação social"
é interessante como estamos formatados, mas enfim a coisa é assim mesmo, desde o momento em que somos crianças; e se é menino recebe um carrinho, se é menina leva uma barbie, (claro que depois no caso dos homens queremos as duas coisas, mas isso é outra conversa), a expressão "habitação social" aqui usada no sentido pejorativo serviu para mostrar que "EU SÓ GOSTO DAQUILO QUE CONHEÇO", se não estou formatado para uma determinada (imagem-coisa), aquilo é mau, é o outro, é aquele que está fora de mim, é "habitação social", são os "óculos", os "vagabundos".
toda esta conversa para quê?
eu nunca conheci uma pessoa que fosse inteiramente má. e quando me cruzo com pessoas detestáveis, quase sempre têm amigos e de entre eles há sempre alguém que podia ser meu amigo. o que me leva a concluir que com tempo, paciência e querer, talvez este edificio tenha mais qualidade do que parece (e tendo em conta a envolvente...) e que tem.
os meus parabéns a quem promoveu, projectou e trouxe até mim esta (imagem-coisa).

http://www.adoisg.com/Ematosinhosobra.htm

Link to comment
Share on other sites

Participei indirectamente num projecto de habitacao social e sinceramente nao sabes do que estas a falar. :D Por algum motivo eu escrevi um topico sobre Arquitectura e a Economia.

Provavelmente não sei mesmo:D O que queria dizer é que a qualidade do edifício não é transmitida pelo exterior, embora não conheça o interior. Eu certamente não me sentiria muito bem se passasse na rua nessa zona.
Link to comment
Share on other sites

Provavelmente não sei mesmo:D O que queria dizer é que a qualidade do edifício não é transmitida pelo exterior, embora não conheça o interior. Eu certamente não me sentiria muito bem se passasse na rua nessa zona.


Podias ter dito que era mau, que era feio, que transmitia uma sensacao desagaradavel quando passas naquela zona... e nao o que disseste.:D
Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

Alem do mais roubam espaco. O espaco vale ouro. Mas gostei da tua questao. E nao soh... vejo ali um abrigo perigoso para vagabundos, caes e gatos... um excelente local para as necessidades do dia-a-dia.


Pois... Partilho precisamente a mesma opinião. Aliás, acho que alguém minimamente lúcido concordará que esses espaços só servem para acumular poeiras e «sujidades urbanas».

Estas férias fui a Bilbo, à famosa escultura do Gehry onde está instalado o Museu Guggenheim, e uma das coisas que mais me enervou foi precisamente a escultura estar cheia de nichos e becos... :?
Link to comment
Share on other sites

nao quero aqui entrar em grandes discursos formais, que mais nao seriam do q a minha interpretação do volume apresentado..mas será que o espaço tem de ser aproveitado até ao limite? as opções não se poderao justificar por si próprias...eu certamente nao resolveria desta forma, mas compreendo que por vezes o que mais nos apetece é fazer algo que não faça sentido de todo... è uma questão de atitude, todos nós temos a nossa!

Link to comment
Share on other sites

nao quero aqui entrar em grandes discursos formais, que mais nao seriam do q a minha interpretação do volume apresentado..mas será que o espaço tem de ser aproveitado até ao limite? as opções não se poderao justificar por si próprias...eu certamente nao resolveria desta forma, mas compreendo que por vezes o que mais nos apetece é fazer algo que não faça sentido de todo...
è uma questão de atitude, todos nós temos a nossa!


Não desvalorizo essa atitude, antes pelo contrário. Mas essa atitude não se pode chamar arquitectura racional. É uma arquitectura gratuita ou meramente intuitiva, improvisada, suja, não-funcional. Ou não?
Link to comment
Share on other sites

Please sign in to comment

You will be able to leave a comment after signing in



Sign In Now
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.