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Os concertos e os estádios...


Dreamer

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Os Rollig Stones vêm a Portugal para um concerto no estádio do dragão, no dia 12 de Agosto.
Notícia isto não é, porque arrisco-me a dizer que só não sabe disso que não quer, por isso a questão que levanto é outra...

O que é que se passa para os estádios de futebol serem o palco para os grandes concertos?
As cidades não têm nenhuma outra estrutura com a mesma envergadura para receber tamanha comitiva e satisfazer a procura de milhares de pessoas, por isso as bandas viram-se para onde podem, os estádios...
Os "novos" estádios do Euro, pelo menos alguns deles, foram projectados para serem multifuncionais, para poderem albergar uma grande quantidade de eventos e situações. Esta funcionalidade permite arrecadar verbas extra-futebol, o que acaba por ajudar a "normalizar" a situação financeira dos clubes.

Com certeza que ninguém espera ver um concerto dos U2, Rolling Stones, entre outras das maiores bandas universais, num dos coliseus, ou no pavilhão Rosa Mota, ou sequer no pavilhão Atlântico. O pavilhão Atlântico é à escala das bandas portuguesas que arrastam mais fãs e de outras de média dimensão a nível internacional...

Qual é a vossa opinião sobre tudo isto?

Rolling Stones ao vivo no Porto - um concerto RFM

Os Rolling Stones vão trazer a sua Bigger Band Tour ao Estádio do Dragão, no Porto, dia 12. Ganhe convites na RFM!!!

Depois de terem conquistado Lisboa e Coimbra, desta vez os Stones vão "tomar a Invicta" e "incendiar" o estádio do Dragão!
Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood, iniciaram a 11 de Julho a sua aguardada digressão europeia, “A Bigger Bang”, no estádio de San Siro, em Milão - a primeira de uma série de actuações em alguns dos mais famosos estádios de Espanha, Holanda, Áustria, França, Itália, Dinamarca, Alemanha, Suiça, Noruega, Portugal e Inglaterra.


Para este novo espectáculo os Stones escolheram "só grandes músicas". A "Bigger band tour" traz-nos clássicos como Jumpin' Jack Flash, It's Only Rock 'n' Roll, Let's Spend The Night Together, She's So Cold, As Tears Go By, Streets Of Love, Tumbling Dice, Miss You, Get Off Of My Cloud, Honky Tonk Women, Sympathy for the devil, Start Me Up, Brown Sugar,You Can't Always Get What You Want e Satisfaction, entre outras.
Dia 12 de Agosto, as portas do estádio do Dragão vão abrir às 17h. Às 20h o espectáculo terá inicio com a actuação dos Dandy Warhols- uma banda americana de rock alternativo que teve como grande sucesso "Bohemian Like You"(tema de um anúncio da Vodafone).
Nesta digressão, os Stones satisfazem o maior sonho de qualquer dos seus fãs, oferecendo o inimaginável – a oportunidade de estar em palco com o grupo. O cenário inclui várias centenas de lugares onde os maiores fãs dos Rolling Stones podem partilhar a adrenalina de estar em palco perante mais de 50 000 pessoas.
Se quiser adquirir estes “On Stage Tickets, para ver o concerto em cima do palco, pode fazê-lo através do telefone: 213 979 422 Quanto aos outros bilhetes, os últimos disponíveis para o concerto do Estádio do Dragão, podem ser adquiridos: Lojas FNAC, Lojas Abreu e em www.plateia.iol.pt



Link:
http://www.rfm.pt/destaque.asp?destaque=255

Começou a operação Rolling Stones

O Estádio do Dragão vai receber os míticos Rolling Stones no próximo dia 12 de Agosto, num espectáculo que promete ser inesquecível e que virá reconfirmar a faceta multifuncional do palco azul e branco.

A casa do F.C. Porto sofrerá uma transformação significativa durante os próximos dias, de forma a que tudo esteja em condições de receber a logística impressionante que envolve os concertos da maior banda de rock do Mundo.

Esta terça-feira arrancaram as primeiras operações de preparação do Estádio do Dragão. Dentro em breve começarão a chegar os 82 camiões TIR que transportam o palco e toda a estrutura de luz e som fundamentais ao evento.


Link:
http://www.fcporto.pt/Info/NoticiasGerais/infogeral_geraloperacaostones_010806_20764.asp

Tapete para dançar

Já não há balizas e os bancos de suplentes estavam a ser desmontados. O Dragão ficou reduzido à relva, que entrou em contagem decrescente para um dos maiores desafios de sempre: aguentar os milhares fãs dos Rolling Stones, que tocam no estádio portista no próximo dia 12. Os bilhetes estão praticamente esgotados para aquele que tem sido visto como o espectáculo de lançamento do Dragão na rota dos grandes concertos mundiais, descentralizando os concertos. Os preparativos arrancaram ontem e nos próximos dias a Alameda que dá acesso ao estádio ficará com um anormal fluxo de camiões: são esperados 82 TIR, que transportam o palco e restante estrutura de apoio para o espectáculo da mais emblemática banda do Mundo.



Link:
http://www.ojogo.pt/22-162/artigo569713.htm

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Na minha opinião é uma acção perfeitamente normal, penso até que os estádios poderiam ser muito mais utilizados e terem muito mais funções do que as que têm. Por exemplo o estádio do dragão já foi palco da cerimónia da queima das fitas e isso para mim foi muito bom pois demonstra que é possível criar outro tipo de acontecimentos naquele recinto. Os grandes concertos são inevitavelmente eventos que têm de ser feitos em estádios pois não há mais nenhuma infraestrutura que consiga reúnir tanta gente como um estádio.

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Sim, também me parece perfeitamente natural utilização de recintos com a dimensão do estádio do Dragão para eventos deste tipo. Acho que não haverá outro tipo de estrutura com aquela dimensão capaz de servir tão bem um evento desse tipo. E na minha opinião, nos dias que correm, um jogo do FCPorto (ou outro clube de dimensão idêntica ou maior) não é assim um espectáculo de uma natureza tão diferente como um concerto de estádio de uma grande banda rock. É tudo entretenimento, para públicos diferentes (ou nem tanto) e que exige condições e ambientes ligeiramente diferentes. O esforço de adaptação do recinto nem terá de ser assim tão grande... Claro que no caso da música eu acho que aquilo que se ganha em espectáculo com a abertura às massas nestes mega concertos, perde-se em intimidade, em qualidade de som, em algumas cedências interpretativas que as bandas são obrigadas a fazer e que no final acabam por tornar o nível do concerto, em termos musicais, necessariamente mais baixo. Evidentemente a emoção da grandeza e do partilhar músicas com uma massa de vários milhares pode compensar muita coisa, mas não deixa de ser pena. Isto já fora do tópico, foi precisamente essa perda de intimidade e de contacto com o público que esteve na génese da ideia (que depois se desenvolveu para outros sentidos) do The Wall, o álbum - concerto/espectáculo - filme dos Pink Floyd, que souberam como ninguém crescer em termos de espectáculo e de níveis de produção quando tiveram a necessidade de fazer esse tipo de espectáculos grandiosos. A ideia inicial é que a banda tocaria inteiramente o The Wall cercada por um muro que não os permitisse ver o público e vice-versa. No fundo, como grandes músicos que todos eles eram e são, sentiram que muita coisa se perdia com esse tipo de eventos. Aliás tanto as últimas digressões a solo do Waters (excluindo esta que ele começou no Rock in Rio) como a última dos Pink Floyd sem Waters preferiram recuperar um pouco dessa intimidade dos concertos em recintos fechados, sem perder as lições de espectáculo total que aprenderam nos fantásticos concertos de estádio que deram. Já agora, eu vou ver os Stones :s

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