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Arquitectura.pt


Wiel Arets - Rotterdam


3CPO

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HOGE HEEREN
Rotterdam - Netherlands
architect Wiel Arets
taken 1993-2001

Next to the erasmus bridge by un studio. at the side of the city centre.

O edificio é composto por 3 zonas distintas: Piso térreo: Comercio, Acessos à habitação e acesso ao parque de estacionamento. Do 1º ao 5º piso é parqueamento automóvel e no 5º piso é uma zona social composta por Piscina Interior, Sauna, Sala de Conferencias, Jacuzzi, Ginasio e espaço ao ar livre.
Do 6º ao 35º piso é habitação. 2 Torres com 4 fogos por piso.
(As fotos disponibilizadas sao das instalaçoes do 5º piso, estacionamento e do corredor no 32º andar. Por questões de privacidade não publico fotos do apartamento.

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Algumas fotos do interior do Edificio:

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Detalhe de Fachada:
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Abraços

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Já estive aqui ha uns anos :s estacionámos ao lado deste edificio e depois veio um policia mandar.nos embora lol depois acabamos por estacionar no parque debaixo da ponte! é engraçado a presença deste edificio nesta zona! Depois o material empregue na fachada e a sua cor dá.lhe um caracter muito interessante! Holland sweet Holland :-D

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Informacao actualizada. Os elementos da fachada dao ao edificio uma presenca interessante. Segundo informacao do arquitecto, os elementos foram produzidos atraves de uma prensa com areia, o que faz com que sejam todos diferentes...curiosidades interessantes. Abracos (Lamento nao colocar pontuacao, mas estes teclados sao muito esquisitos)

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então man já estas em Rotterdam? Eu este ano tive a oportunidade de visitar alguns edificios do Wiel Arets e, a nível de interiores não trazem nada de novo, seguem a linha da arquitectura de habitaçao holandesa, mas a nível de fachada, tanto nesse como no outro em Amsterdam, ele conseguiu criar uma materialidade interessante que permite dar alguma distinção ao edificio. No entanto para mim não pode ser considerado um arquitecto de excepção... Mesmo na holanda há gente com mais criatividade :p :s

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Bem me parecia que aquilo n era pedra, a sensação que tinha de tocar na fachada não era a do frio da pedra! era um material mais quente, ainda colocava a hipotese de ser um calcario, mas não me convencia muito! Cá espero pelo detalhe entao :s

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nem digas uma coisa dessas!! Afirmo com segurança que hoje em dia os melhores exemplos de arquitectura recente encontram-se em espanha e suíça, também com alguma relevancia para a suécia e finlândia. Mas sem dúvida é a Espanha que lidera em termos de arquitectura e então em termos de ensino nem se fala... A Holanda sofre do síndrome de que já chegou a um ponto de saturação e necessita de se re-inventar. Se te passeares pela ilha do Borneo em Amsterdam numa rua tu tens uma série de casas e cada uma delas pretende ser mais inovadora que a anterior e isso no fim dá uma salgalhada incrivel, a rua torna-se feia e sem nenhum carácter...

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Discordo completamente da opinião do asimplemind. Creio que essa conclusão possa ser precipitada...se integrares uma equipa de trabalho na Holanda verás que uma das maiores preocupações é exactamente a pesquisa - "Research"... Um atelier investe tanto ou mais em pesquisa do que propriamente em "copiar" imagens pseudo-modernas de arquitectura. Por outro lado não existe a paranoia do 3D realista... Repara na quantidade de ateliers que perseguem a linguagem da arquitectura holandesa...quase que se pode confundir como ornamento... Cada projecto surge como uma experiencia...não julgues a arquitectura holandesa pelos MVRDV, OMAs e Companhia... Abraços

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Concordo com a opinião do asimplemind acerca da arquitectura holandesa, e até acho que esse tal "ponto de saturação" já chegou há muito tempo, mas da arquitectura holandesa hoje não espero mais que tentativas desesperadas e logo, quase sempre fúteis de tentar trazer "alguma coisa de novo", seja lá isso o que for. Mas também discordo completamente dessa ideia de que a Espanha lidera. Não acho que a Espanha produza arquitectura especialmente interessante nos dias que correm (isto em geral como é óbvio). Agora o que acho mesmo é que não há nos dias que correm nenhum país que especialmente se destaque. O que há é arqutiectos de vários países que produzem arquitectura de interesse. Mas não consigo falar em grandes escolas de arquitectura ao nível europeu pelo menos. E embora o panorama geral da nossa e da outra arquitectura não seja nada famoso, acaba por me agradar o nível geral dos nossos arquitectos. Acho, apesar de tudo, que a arquitectura dos nossos bons arquitectos, os mais e os não tão conhecidos, nos coloca num lugar de algum destaque porque apesar das muitas importações que em geral se vão fazendo de modelos e experiências estrangeiras conseguimos ainda produzir arquitectura com um bom sentido de identidade. E quando não há modelos fortes e actuais que possamos seguir, isso vale muito.

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uma dúvida em relação ao projecto. não há pisos abaixo do solo, certo? os "pisos de garagem" situam-se entre o primeiro e o quinto pisos. a opção de não fazerem pisos abaixo do solo será alguma condicionante imposta, ou será que é vontade dos arquitectos? é que, por exemplo, cá, onde há um prédio, há caves para as garagens, ou então nem isso, nem sequer há garagens, nem parqueamento de superfície nem nada, e achei interessante, e ao mesmo tempo intrigante esta opção de colocar o estacionamento do 1º ao 5º pisos.

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Não há piso subterrâneo por diversas razões: O custo de parqueamento subterrâneo é substâncialmente mais alto devido à sua localização junto ao Rio Maas e à infra-estrutura do Metro. Quanto à discussão da "melhor" arquitectura do momento, apenas tenho a dizer que é uma questão de opinião. Existem centenas de ateliers só em Rotterdam e posso dizer que todos eles têem campos de pesquisa e trabalho completamente diferentes (como em todo o lado). A imagem que a arquitectura holandesa transparece é dada pelos "super-stars" que realmente já enjoam...nisso tenho que concordar...

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Kandinsky: não era bem a isso que me referia. É claro que se há ateliers que primam pela pesquisa são os holandeses mas também a verdade é que por causa disso a arquitectura holandesa sofre do síndrome de "virtuosismo". Quero com isto dizer que, cada atelier tenta fazer o edificio mais inovador e mais tecnologico do planeta, as pesquisas encidem maioritariamente sobre os problemas internos a resolver e as questões do habitat humano, mas ao mesmo tempo dão menos importancia à relação do edificio com a rua ou com a cidade. Posso afirmar isso, já visitei varias cidades holandesas e vêmos precisamente isso, o mesmo se começa a passar na bélgica. São pessoas que estão saturadissimas de uma arquitectura de tijolo muito enraízada na sua cultura, estão fartas da monotonia das cidades, da monotonia do terreno plano, das ruas sem fim, ... E tudo isso desemboca numa mentalidade que promove a busca de soluções para quebrar com tudo o que para eles é monótono. Volto a falar no Borneo, é um projecto vastamente publicado e é mesmo necessário lá estar para perceber quais as problematicas que lá existem. É muito diferente estar a ler o livro e olhar para as imagens e depois estar no local. Como é obvio há uma série de edifícios que têm imagens bem interessantes e com bons detalhes, mas em conjunto com o resto eles são os criadores da imagem um pouco aleatória do conjunto. Eu só me ponho a falar disto porque às vezes começo a ficar farto de ver gente que fala e age como se a arquitectura holandesa fosse um dogma e a sua compreensão fosse uma questão de fé.

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Naturalmente há "experiencias" que correm bem e outras nem tanto...


Eu só me ponho a falar disto porque às vezes começo a ficar farto de ver gente que fala e age como se a arquitectura holandesa fosse um dogma e a sua compreensão fosse uma questão de fé.

Aqui no fórum? Alguns amigos meus agem com a arquitectura holandesa como se estivesse num altar...é triste, de facto...
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nao estou a falar aqui no forum, falo de forma geral porque é como um virus que se espalhou pelas faculdades de arquitectura (não só em portugal). Quando eu tava em bruxelas eu nem sequer podia discutir arq holandesa com os meus colegas belgas porque isso nem se discutia, era o paradigma da arquitectura

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Se pensarmos na história, cada movimento artistico teve o periodo de ascenção, o apogeu e a fase de declínio. A fase de ascenção é quando se definem as "regras" da corrente. A fase de apogeu é marcada pela utilização rigida dessas "regras". A fase de declínio é normalmente marcada pela utilização exagerada das "regras", desvirtualizado os conceitos base, levando a um exagero intencional, onde (quase)tudo é permitido... Hoje não temos uma corrente definida, não temos as "regras" impostas, mas temos movimentos de pessoas que se identificam com um ou outro modo de fazer arquitectura. Talvez a arquitectura holandesa esteja nessa fase de declínio, à espera de um boom que conduza a outras formas de fazer a arquitectura... Em Portugal também penso que se passa o mesmo, mas a uma escala menor. Tal como disseste, as "imagens" do Siza e do Souto Moura estão intrincadas numa faixa da sociedade, que usa e abusa delas, muitas vezes sem sequer pensar na génese dos conceitos. O mesmo aconteceu em tempos com Corbusier e os seus seguidores, (entre outros temos por cá o exemplo do Viana de Lima). São coisas naturais na evolução da arquitectura. Temos de pensar nelas não como uma forma exagerada de copiar seja o que for, mas antes como o meio para uma procura de novos conceitos e uma maneira de fazer evoluir a arquitectura para outros caminhos...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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O que dizer de tudo o que aconteceu após o Pós - Modernismo? Lembram-se de mais alguma coisa sem ser Arquitectura Holandesa? Eu não! "Paradigma" é a palavra certa.

I Rest My Case!

O que eu gosto na Arquitectura Holandesa é as coisas serem ambíguas... Vejam lá esta imagem:


http://www.aidem-media.com/lava/gallery/museums/koolhaas/kunsthal/knsthl3.jpg
LAVA's Museums: Kunsthal - Rem Koolhaas and OMA

Eu não era capaz de projectar assim. Mas admiro a estranheza do edifício. Um tronco como corrimão, pilares assimétricos, profusão de cores, sem ritmo, sem noção de enclausoramento espacial, sem controlo de cores, idem materiais.

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esse tronco tem mto mais a dizer do que essa foto mostra. Se reparares, de um lado tens esse tronco cilindrico, tal como veio directamente da árvore e do outro lado tens "o mesmo tronco" mas talhado de forma a criar um paralelipipedo. Ao mesmo tempo o tronco cilindrico, com o seu aspecto inacabado está apenas assente por uns cabos de aço que lhe dão uma grande leveza. Já agora, essa parte do kunsthall é altamente inspirado na neue galerie do mies em berlim. não o considero um edificio fora de série, tem coisas interessantes mas ao mesmo tempo tem a sua dose de mau gosto koolhiana :s desde os neons no cafe, aqueles tecidos nas paredes, ... Mas em termos espaciais é interessante. Bem mais interessante do que o educatorium em utrecht

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