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Estudo inédito sobre urbanismo em Portugal


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Estudo inédito sobre urbanismo

A vencedora do 2.º Prémio Fernando Távora foi dada a conhecer, na noite de segunda-feira, na Câmara Municipal de Matosinhos. Sílvia Benedito, arquitecta actualmente a residir e a trabalhar em Nova Iorque, apresentou um trabalho inédito sobre urbanismo.

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Por iniciativa da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, o Salão Nobre da Câmara de Matosinhos acolheu, na segunda-feira, a apresentação da vencedora do 2.º Prémio Fernando Távora. A escolha recaiu em Sílvia Benedito, arquitecta a residir e trabalhar actualmente em Nova Iorque. Em nome do júri, e enquanto representante da entidade promotora, Luís Tavares Pereira agradeceu os apoios concedidos pelos patrocinadores do evento, incluindo a Câmara de Matosinhos que se tem preocupado com a promoção cultural da arquitectura. Quanto ao prémio, o mesmo orador reconheceu ainda que o número de propostas apresentadas tornou a tarefa do júri bastante complicada. Segundo Tavares Pereira a maior parte dos trabalhos estavam relacionadas com provas académicas.

Estratégia
No entender do representante da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos os diversos concorrentes dividiram-se em duas aproximações estratégicas procurando, por um lado, o passado como perspectiva do presente e, por outro, a análise de situações contemporâneas.
Ainda segundo Luís Tavares Pereira, o júri escolheu, numa fase mais conclusiva, cinco trabalhos, um dos quais acabaria por ser o vencedor. Além de Sílvia Benedito, os avaliadores seleccionaram os trabalhos da autoria dos arquitectos Rodrigo Cardoso, Susana Rodrigues, Rui Seco da Costa e Miguel Gomes da Costa.
A encerrar a sua intervenção, o elemento do júri deu a conhecer o nome da premiada, Sílvia Benedito, ausente da cerimónia e a trabalhar nos Estados Unidos da América. O prémio foi recebido pela mãe.

Inovação
Alexandre Alves Costa, arquitecto e professor universitário, mostrou-se satisfeito pelo facto do prémio ter sido ganho por uma sua antiga aluna que apresenta, no seu entender, uma perspectiva inovadora sobre o urbanismo português. No entender do mesmo orador, o título escolhido pela vencedora é, aparentemente, paradoxal já que não é possível “juntar” quadrícula e emocional, já que a primeira implica uma regra clara de geometria.
Alves Costa lamentou ainda aquilo que classificou como sendo um sentimento de inferioridade do urbanismo português quando comparado com os trabalhos desenvolvidos em Espanha. O professor universitário citou mesmo um antigo Presidente da República do Brasil. Numa visita ao Porto, Fernando Henrique Cardoso afirmou que o “caos urbanístico de S. Paulo se deve à acção dos portugueses”.

in Primeiro de Janeiro
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  • 1 month later...

«Numa visita ao Porto, Fernando Henrique Cardoso afirmou que o “caos urbanístico de S. Paulo se deve à acção dos portugueses”.»


Assim um pouco exagerado... a base da cidade é da "nossa" responsabilidade, mas esta evoluiu... Não sou gnd especialista de urbanismo, mas tdo o que estudei até agora sobre cidades e suas evoluções mostrou-me que até mesmo aquelas cidades bem planeadas em grelha ortogonal se expandiram para lá da sua base original e se modificaram (evoluiram?!)... logo a cidade se S.Paulo tb não se deve ter cingido a pequena parcela que os portugueses "projectaram", não é?!
(Se alguém conhecer a cidade que me esclareça, pois estou curiosa e não faço a menor ideia...)
Mas se está assim tão mal, sempre podiam tentar uma abordagem drástica como a que impuseram a Paris... Demolições! :lol3:
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Sim, tive! Pelo menos posso por no curriculo isso! Mas ele nunca foi a nenhuma aula de projecto :D enfim.... :) O meu comentário referia-se a ser uma antiga aluna dele! Isso é que é uma coisa normal, os antigos alunos deles ganhar prémios onde ele é juri.... Pequenas coincidências :\

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Repara nos prémios Secil! Depois vê as pessoas que têm ganho e quem está no juri :D Já me disseram a mim que ele era lá professor por razoes 'politicas' :\ E no meu ano nem á visita de estudo foi, lol Segundo constava era a única vez que ele aparecia por lá :)

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Eu não sei porque q é q ele é prof ou deixa de ser... Noutro dia tive uma discussão com o meu tio que o teve como prof de teoria ou história e era mto bom prof (até pode ser), mas em projecto não´o é certamente, principalmente quando não sabe metade do q se passa por lá... Se isso q dizes for meia verdade, já explica muita coisa... mesmo assim acho triste que se passem coisas assim... mas enfim...

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Sim, como teoria já li umas coisas dele! E parece-me interessante... Ele antes dava a Historia da Arq Portuguesa agora é o Prof. Walter! Ouvi isso e outros pequenos pormenores, alguns vindo de profs tb, que analisando bem até tem a sua lógica!

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Assim um pouco exagerado... a base da cidade é da "nossa" responsabilidade, mas esta evoluiu... Não sou gnd especialista de urbanismo, mas tdo o que estudei até agora sobre cidades e suas evoluções mostrou-me que até mesmo aquelas cidades bem planeadas em grelha ortogonal se expandiram para lá da sua base original e se modificaram (evoluiram?!)... logo a cidade se S.Paulo tb não se deve ter cingido a pequena parcela que os portugueses "projectaram", não é?!
(Se alguém conhecer a cidade que me esclareça, pois estou curiosa e não faço a menor ideia...)
Mas se está assim tão mal, sempre podiam tentar uma abordagem drástica como a que impuseram a Paris... Demolições! :lol3:


Não sei se já tiveste História do 5º ano mas supostamente qd tiveres vais perceber q o q acabaste de dizer segue o raciocinio de Fernando Heriques Cardoso, provavelmente ele n poderia estar mais de acordo "...até mesmo aquelas cidades BEM planeadas em grelha ortogonal...".
O urbanismo português é ainda pouco estudado e muito mal compreendido daí afirmações destas, mas ele existiu e tinha boa qualidade, sempre tendo em conta os meios claro. Se o futuro se mostrou incompativel com esse urbanismo é outra história, eventualmente em casos em que os meios se mantiveram permaneceu como o mais adequado.
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Em relacao ao Texto de Sao Paulo penso que a afirmacao do ex-presidente do Brasil e infeliz. Eles sao independentes desde 1822. A cidade de Sao Paulo comecou a crescer desde o inicio do seculo XX. O que eh nos portugueses temos a ver com o caos urbanistico? Por acaso temos excelentes exemplos urbanos no Brasil, eles eh que nao aprenderam nada conosco... numa novela sobre a cidade deu para ver que o crescimento da cidade foi da responsabilidade dos pato-bravos que existiam na altura. Pato-bravos de origens pequeno-burguesas que nao foram apanhadas pela crise do cafe dos anos 30.

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