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Aluno cria casa ecológica com tijolos de papel


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sim conheço...aliás o meu projecto baseia-se nesses conceitos, tal e qual..a imagem em anexo nao mostra grande coisa...(será que vi mal?) quem fez a gravura? de onde a retiraste?
penso que todos nos esperavamos uma resposta mais completa..


O melhor será mesmo aguardar pela publicação do projecto nas "Semanas Temáticas de Arquitectura Nacional". ;)

:)
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pois e...se alguem qiser imagens do projecto e so contactar...a casa foi idealizada como se tem comentado e bem mais do que isso...o projecto alem do baixo custo e da realidade de cada uma das suas potencialidades ja publicadas vai contar tb com funcionalidades basicas...essenciais...alem da vertente ecologica conta tb aliado a sua contruçao a visar a comudidade e o conforto aleada a forma simples da cada e cada uma das suas divisoes e acessos terem sido pensadas para todo o tipo de pessoas, a casa esta pensada ja com estruturas para a facilidade de mobilizaçao de pessoas com dificiencia...e esperem mais...

louradezign - responsavel pelas actuais imagens 3d do projecto.

louradezign@hotmail.com

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este pensamento foi pROferido por alguém cujo nome se terá já perdido nos tempos. Faz parte da sabedoria budista (zen creio), que convida a uma partilha de conhecimento baseada na harmonia, e no respeito por todos os seres vivos. Muito bonito, se eu me aplicasse em estudar a fundo e viver segundo alguma filosofia (nem lhe vou chamar religião), com certeza era o budismo que eu escolhia. Contudo este post de budista tem pouco :). Guy Arnaud, eu estou curioso por conhecer melhor o projecto que desenvolveste, e já percebi pelas tuas intervenções que também estás com vontade de o mostrar, o que eu acho fantástico. Tens meios de mostrar agora aqui por imagens ou outra informação em que consiste o teu projecto. Já pude ler as sinopses, mas ainda não pude ver o projecto e gostava.
Gostava que explicasses como funciona estruturalmente a casa, por exemplo não percebi se a estrutura é também ela constituída por qualquer derivado desse betão leve ou se por outro lado mantém o betão armado com ferro "normal" (se é porticada ou se a alvenaria desses blocos podem servir como parede resistente até determinado ponto). Gostava de saber se pensaste pormenorização e opções de vãos,
Em termos de arquitectura é possível utilizar o sistema e manter uma linguagem independente dele, ou se por outro lado isso não é possível, o que até pode ser bom (estou-me a lembrar por exemplo da arquitectura em adobe, que obriga acabamentos e opções de linguagem específicos, etc..) Também gostava de saber que trabalhos de que investigadores da área procuraste, porque naturalmente não terás começado do zero.
E já agora conhecer mesmo o projecto, porque para dizer a verdade, estas explicações:

"Projectei uma casa típica do Minho, mas que não corresponde a nenhuma em concreto, pois aproxima-se de uma infinidade de casas existentes. O que procurei foi concentrar, num edifício mínimo, aquilo que é fundamental numa habitação, mas mantendo a ideia original"

ou

A casa que concebeu tem, ainda, a particularidade de prever uma varanda em alumínio que fará um aumento habitacional para o exterior. Esta divisão é, simultaneamente, uma ligação exterior/interior mas também como um regulador de temperatura, uma espécie de gerador.

não me fascinaram especialmente. Mas falar sem ver é como olhar po dedo enquanto o outro aponta pa lua.

Bem vindo ao fórum, vai dizendo coisas.
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1º é me indiferente se ele teve ajuda ou não, 2º e mais importante temos mais um material ecologico á nossa disposição para poder trabalhar em construção de baixo custo, e isso abre a porta aberta para futuros mercados.
Mas tenho uma duvida relação ao material- como reage em ambientes humidos, com humidades relativas elevadas como o clima dos açores.

Sem aquecimento artificial, o habitáculo mantém uma humidade de 60% constante, essencial para uma ambiente saudável. Hidrométricamente esta percentagem garante um Bioclima.
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passei por aqui e não pude deixar de efectuar o registo pa dizer o seguinte. o pessoal é mesmo tuga, por causa destas e outras é k se so esta bem no estrangeiro. um aluno de arquitectura inventa um material de construção e qual é a reaçao dos arquitetoides? 2.º ano bah!!! ja de portatil!!!! bah foi ele que inventou???? ou teve ajuda. faz-me lembrar qd um portugues inventou o viroc... em portugal n se vendia ate que a patente foi vendida aos espanhois e agora anda tudo maluco com o viroc. por amor de deus. isto é tudo dor de coto. fico contente por ter sido um aluno de arquitectura, fico contente por ser portugues, e kero la saber se pos o portatil pa foto, se teve ajuda, e se sim ainda bem, so mostra inteigencia em escolher as pessoas certas para colaborar e se por algum motivo ele é que esta a dar a cara é pq merece. ainda bem que que em portugal se va fazendo mais do que criticas baratas e destrutivas, alias bastante infantis... parabens por nos abrir um novo leque de possibilidades construtivas!!!!

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passei por aqui e não pude deixar de efectuar o registo pa dizer o seguinte.

o pessoal é mesmo tuga, por causa destas e outras é k se so esta bem no estrangeiro.

um aluno de arquitectura inventa um material de construção e qual é a reaçao dos arquitetoides?

2.º ano bah!!! ja de portatil!!!! bah foi ele que inventou???? ou teve ajuda.
faz-me lembrar qd um portugues inventou o viroc... em portugal n se vendia ate que a patente foi vendida aos espanhois e agora anda tudo maluco com o viroc. por amor de deus. isto é tudo dor de coto.

fico contente por ter sido um aluno de arquitectura, fico contente por ser portugues, e kero la saber se pos o portatil pa foto, se teve ajuda, e se sim ainda bem, so mostra inteigencia em escolher as pessoas certas para colaborar e se por algum motivo ele é que esta a dar a cara é pq merece.

ainda bem que que em portugal se va fazendo mais do que criticas baratas e destrutivas, alias bastante infantis...

parabens por nos abrir um novo leque de possibilidades construtivas!!!!



pois claro...tambem é tipico do tuga, nao contar nada a ninguem, nao explicar, abafar a forma do sucesso, nao ser explicito no seu caminho até lá...não va o diabo tece-las, nem o mau olhado actuar...

a atitude do colega de famalicao é ridicula, dá meias respostas, nao nos explica de uma vez como fez, como se lembrou, qual o resultado final, quais as desvantagens, que afinal de contas são as curiosidades de toda a gente.

mantenho a minha opinião, de me dar a sensação de se estar a armar em estrela pop, porque de facto, a sua atitude nao me faz lembrar nada de bom.. das vezes que já aqui veio, já tinha explicado e respondido as nossas perguntas, o que de certeza tinha originado uma conversa interessante e principalmente, construtiva e didatica..
agora assim....bah!com respostas parvas, citaçoes e desenhinhos parvos, nao chegamos lá....:tired: :tired: :)

margarida duarte

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Desde já quero felicitar o Guy Arnaud pelo seu projecto. Sinto por aqui alguma "impaciência" para com o Guy Arnaud... ele não tinha que vir ao Fórum e no entanto mostrou-se diponível e prontificou-se (segundo li) para a publicação do seu projecto nas "Semanas Temáticas de Arquitectura Nacional". Aguardo com expectativas.

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pronto...peço desculpa, mas nao é meu feitio levar as pessoas ao colinho, para lhes arrancar uma resposta convicente e pelo menos completa... devemos, de facto, reconhecer que o colega fez um bom trabalho, algo bastante gratificante para a arquitectura, mas também acho que ameaças, são daquelas coisas que se fazem aos meninos de 5 anos quando eles nao querem comer a sopa... impaciencia?talvez...mas o que esperar, depois das respostas que tivemos? nao digo mais nada...vou ficar à espera!

margarida duarte

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Cépticos estamos todos... Quando aparece uma coisa nova fica tudo de orelha no ar. Por enquanto ninguem ( Guy Arnaud - claro)diz nada de concreto, o que é um pouco compreensivel. Vamos esperar pelas "Semanas Temáticas de Arquitectura Nacional"......quem sabe se nao teremos as respostas ou pelo menos parte delas... Apartir daí é que poderemos tirar algumas conclusões... Acho....

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Relembro a todos os «maquinistas» que Ecologia é o estudo da relação do seres vivos entre si e o seu meio ambiente, e que a própria palavra deriva do grego, onde eco advém da palavra oykos que quer dizer casa e logia quer dizer estudo, reflexão. Por consequência, Ecologia é então o estudo da «casa», genericamente do lugar onde vivemos. Pressuponho então que ser ecológico é tratar do nosso mundo com a mesma responsabilidade com que tratamos a nossa casa.
A palavra arquitectura vem do grego também: Archi, primeiro ou principal e tekton, construção. Esta refere-se à arte e técnica de edificar o ambiente habitado pelo Homem.
Vivemos cerca de 80% da nossa vida em edifícios. A chave para parar o consumismo energético passa pelos arquitectos, pois são eles os «maquinistas» do mundo, são eles que criam e projectam a maior parte da nossa vivência. Os arquitectos de Portugal têm de dar o exemplo e antes de entrarmos numa industrialização desenfriada, temos de planear o ornamento do território com consciência ambiental ao utilizarmos materiais de construção que despendam de pouca energia na sua fabricação e que nos proporcionem menor consumo de energia ao morador.
Grande parte da filosofia do projecto é a luta contra a desertificação e descentralizar as indústrias e as populações inerentes. Para isso é necessário que todos nos unamos para a mesma luta contra o consumismo e proteger a nossa casa que é o planeta Terra.
Faço então um apelo a todos os «maquinistas» criativos de Portugal que se juntem a mim nesta luta e criarmos em conjunto a ALDEIA DA LIBERDADE... Mantenho contacto, Guy Arnaud.

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Ok, já percebi que Edgar Morin "O Método" não é um perfeito desconhecido para ti, agora a questão...o Material, fala lá sobre o dito. É óbvio que não estamos à espera que esteja homologado pelo LNEC, mas é sobre o famigerado que gostaríamos de obter respostas.

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Agora fiquei curioso também, quero saber o que o projeto do colega Guy Arnaud tem de diferente do que foi criado pelos americanos. bem, além do que ele digitou estar presente em "O Método".. esta presente também em todas as introduções à arquitetura e conforto ambiental. Parece-me um entusiasta da pesquisa, quero saber até onde sua pesquisa chegou.

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Relembro a todos os «maquinistas» que Ecologia é o estudo da relação do seres vivos entre si e o seu meio ambiente, e que a própria palavra deriva do grego, onde eco advém da palavra oykos que quer dizer casa e logia quer dizer estudo, reflexão. Por consequência, Ecologia é então o estudo da «casa», genericamente do lugar onde vivemos. Pressuponho então que ser ecológico é tratar do nosso mundo com a mesma responsabilidade com que tratamos a nossa casa.
A palavra arquitectura vem do grego também: Archi, primeiro ou principal e tekton, construção. Esta refere-se à arte e técnica de edificar o ambiente habitado pelo Homem.
Vivemos cerca de 80% da nossa vida em edifícios. A chave para parar o consumismo energético passa pelos arquitectos, pois são eles os «maquinistas» do mundo, são eles que criam e projectam a maior parte da nossa vivência. Os arquitectos de Portugal têm de dar o exemplo e antes de entrarmos numa industrialização desenfriada, temos de planear o ornamento do território com consciência ambiental ao utilizarmos materiais de construção que despendam de pouca energia na sua fabricação e que nos proporcionem menor consumo de energia ao morador.
Grande parte da filosofia do projecto é a luta contra a desertificação e descentralizar as indústrias e as populações inerentes. Para isso é necessário que todos nos unamos para a mesma luta contra o consumismo e proteger a nossa casa que é o planeta Terra.
Faço então um apelo a todos os «maquinistas» criativos de Portugal que se juntem a mim nesta luta e criarmos em conjunto a ALDEIA DA LIBERDADE... Mantenho contacto, Guy Arnaud.


OK, concordo plenamente, o Engº Socrates (? :) ) não diria melhor!!!
Mas passemos a coisa mais práticas.
- Qual o coeficiente de transmissibilidade térmica? e com que espessura? e qual a densidade do material?
- A casa foi totalmente construida em blocos?? não teve sapatas, vigas, pilares?
- Se não teve, suponho que a fundação foi executada sobre um lintél, que medidas foram tomadas para impedir a percolação da humidade? suponho que sendo um material constituido por cimento e papel, absorve humidade.
- 75.000€ por 200m2?? só a estrutura? ou chave na mão?

Obrigado
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Antes de mais queria dar os parabens ao nosso colega Guy Arnaud. Sim, tb gostaria de saber um pouco mais sobre o produto k tas a estudar/desenvolver. Se se vier a concretizar, e espero nao estar a subir demais a fasquia, gostaria de ver este produto aplicado a projectos de maior dimensao, como o caso pratico da habitaçao social. Até porque se o emprego deste material realmente tem uma vantagem economica significativa, pode se realmente canalizar os fundos disponiveis para um incremento da qualidade geral de um fogo nestas circunstancias. E como as habitaçoes sociais vao e veem, foi dito como vantagem a reciclagem, entao so vejo como vantajoso a aplicaçao deste material a grande escala. Enfim, gostaria de ver sinceramente uma resposta mais especifica ao topico do nosso colega "smile" para se poder averiguar a aplicaçao pratica deste produto. Uma vez mais parabens e continua com o bom trabalho...:icon14:

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citando a agencia Lusa...

aqui vai, mais info...

Aluno de arquitectura cria casa ecológica com tijolos de papelO estudante de arquitectura da Universidade Lusíada de Famalicão, Guy Arnaud da Cunha, desenvolveu um projecto de casa ecológica, em «betão-leve», feita com tijolos à base de papel e com uma pequena percentagem de cimento.
"Esta tecnologia junta o conhecimento de outras civilizações, às novas técnicas de construção conseguindo óptimas «performances» de isolamento térmico e acústico", afirmou hoje o "inventor", em declarações à agência Lusa.
A casa está pensada, frisou, para usar uma estrutura em monobloco e sem pontes térmicas, com um custo oito vezes mais reduzido do que o dos materiais convencionais.
O estudante, que frequenta o segundo ano da licenciatura, apresentou o projecto, intitulado «à porta do caracol», à empresa «Edit Value» de Braga, uma «spin-off» que apoia a criação de empresas por alunos da Universidade do Minho ou de outras instituições do ensino superior.
Guy Arnaud concebeu uma habitação unifamiliar, constituída por três quartos, duas casas de banho, cozinha, sala comum, átrio de entrada e varanda, com uma área total de 208 m2, pelo preço estimado de 75.000 euros.
Pretende enquadrar a solução em áreas circundantes às grandes cidades, onde os preços do m2 de terreno para construção são bem mais acessíveis, sem descuidar a importância da rede de transportes e vias de comunicação.
O estudante salienta que o betão/leve "tem uma densidade e resistência térmica superiores à do betão, um alto coeficiente de resistência á compressão, e, dada a sua densidade muito baixa, tem uma boa resistência sísmica".
"O seu poder de isolamento é quatro vezes superior à lã de rocha, 100 vezes ao tijolo-burro e 300 vezes ao granito", acentua.
Acresce que - assinala Guy Arnaud - apresenta baixa condutividade, tem grande resistência ao fogo, com classificação M1 (não inflamável), ou seja "funciona como um retardador de incêndios".
"Sem aquecimento e arrefecimento artificial, com este betão, o habitáculo mantém uma humidade constante de 60 por cento, essencial para uma ambiente saudável", garante Arnaud.
Sustenta também que hidrograficamente esta percentagem garante um bioclima.
Para regular a temperatura, - refere - a casa será equipada com um sistema do tipo «Poço canadiano», que aproveita a geotermia dinâmica, consistindo num método de ventilação mecânica controlada a duplo fluxo, que garante uma temperatura de 19ºc no Inverno e 24ºc no Verão.
A nível de saneamento e condutas de água, Arnaud desenvolveu um projecto que passa pelo reaproveitamento das chuvas, utilizando-as no autoclismo e na rega.
Para o saneamento, o aluno de arquitectura da Lusíada optou pela utilização de uma fossa séptica biodigestora para melhoria do saneamento rural e desenvolvimento da agricultura biológica.
A casa que concebeu tem, ainda, a particularidade de prever uma varanda em alumínio que fará um aumento habitacional para o exterior.
Esta divisão é, simultaneamente, uma ligação exterior/interior mas também como um regulador de temperatura, uma espécie de gerador.
Nas restantes especialidades, nomeadamente pintura, electricidade, serralharia e carpintaria - diz Arnaud- "serão usados os materiais que se possam enquadrar com a filosofia ecológica do projecto, privilegiando as energias alternativas".
"Projectei uma casa típica do Minho, mas que não corresponde a nenhuma em concreto, pois aproxima-se de uma infinidade de casas existentes. O que procurei foi concentrar, num edifício mínimo, aquilo que é fundamental numa habitação, mas mantendo a ideia original", observa.
O telhado de duas águas, resguardado por cápeas, é resultante da observação das casas serranas do Gerês, e o interior pensado em termos de vida familiar, "procura uma simplificação do espaço".
Para além da criação de uma empresa de construção deste tipo de habitações, Guy da Cunha tem outros projectos, designadamente a implementação de um aldeamento turístico feito á base dos mesmos materiais e técnicas.
Guy Arnaud quer também construir uma «vila da liberdade», uma espécie de aldeia ecológica em que seja fomentado "o conforto, a estética extravagante e a criatividade arquitectónica e artística".

Agência LUSA
2007-03-21 09:55:01

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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Mais um artigo... retirado do site da U.Lusiada V.N.Famalicão...
Aluno da Lusíada criou uma casa ecológica feita com tijolos de papel

Imagem colocada

Aluno de Arquitectura da Universidade Lusíada desenvolveu projecto inovador. O estudante de Arquitectura da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão Guy Arnaud da Cunha desenvolveu um projecto de casa ecológica, em betão-leve, feita com tijolos à base de papel e com uma pequena percentagem de cimento.
"Esta tecnologia junta o conhecimento de outras civilizações às novas técnicas de construção conseguindo óptimos desempenhos de isolamento térmico e acústico", afirmou o "inventor" em declarações a agência Lusa. O custo é oito vezes inferior aos materiais convencionais e desempenho tornam-no atractivo. A custo da casa será oito vezes mais reduzido do que se fosse construída com materiais convencionais, refere o estudante, que frequenta o 2.° ano da licenciatura, e apresentou o projecto, intitulado "À porta do caracol", à empresa Edit Value de Braga, que apoia a criação de empresas por alunos de instituições do Ensino Superior.
Guy Arnaud concebeu no projecto uma casa típica do Minho, constituída por três quartos, duas casas de banho, cozinha, sala comum, átrio de entrada e varanda, com uma área total de 208 m2, pelo preço estimado de 75.000 euros. O betão-leve, segundo Guy da Cunha, tem uma densidade e resistência térmica superiores à do betão, um alto coeficiente de resistência à compressão e boa resistência sísmica.
"O poder de isolamento é quatro vezes superior à lã de rocha, 100 vezes ao tijolo-burro e 300 vezes ao granito", acentua, acrescentando que presenta baixa condutividade e tem grande resistência ao fogo.
"Sem aquecimento e arrefecimento artificial, com este betão, o habitaculo mantém uma humidade constante de 60 por cento, essencial para uma ambiente saudável", garante Arnaud.
Para regular a temperatura, a casa será equipada com um sistema do tipo "poço canadiano", que garante uma temperatura de 19° C no Inverno e 24°C no Verão.
No saneamento e condutas de água, Arnaud desenvolveu um projecto que reaproveita a água das chuvas, utilizando-as no autoclismo e na rega, e optou pela utilização de uma fossa séptica biodigestora para melhoria do saneamento rural e desenvolvimento da agricultura biológica.
Entre outros projectos, Guy da Cunha pretende criar uma empresa de construção deste tipo de habitações.
Fonte: Jornal de Notícias de 22 de Março

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Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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