3CPO Posted March 18, 2007 Report Share Posted March 18, 2007 Centro Regional de Sangue do Porto _ ARX Portugal Porto _ 2002 - 2004 The Oporto Blood Bank is built to support all activities of regional blood collection and analysis as well as its partition in 3 components (erythrocytes, plasma and platelets). These components are later to be distributed to hospitals and pharmaceutical industries. This typology is new and hardly tested. It has a great complexity due to permanent risk of blood contamination. Continuous scientific and technological developments force permanent alterations. It is therefore a building with an unstable interior, wich will undergo frequent metamorphosis throughout its life. The building program is a linear sequential process (of blood disassembly). It suggests to be more adequate a low and fluid construction rather than a high building, as pointed out by the neighboring housing buildings (5 and 6 levels). The building is located on a detached plot from de old Covelo Farm. It is an irregular polygon in the heart of a city block, communicating with the street in two different roads (Bolama str. and Visconde de Setúbal str.). The environment is chaotic, built from backyards of the nearly 20 surrounding plots. The building-as-line runs through the polygon ́s different directions searching its geometry. Along its apparent motion, it comes to stability as different segments of variable conditions: thick and sitting on the ground, floating and thin. The extremities touch the streets gently: the building is lifted on Bolama str. announcing the main (public) entrance’s obvious permeability, peeking over the Covelo Park wall across the street; on the opposite end (Visc. Setubal str.) it becomes a technical arch (service entrance) cutting through the renovated granite wall of the old farm. The building varies between a dominating systematic matrix of a technological nature and sparse subjectivities, as spontaneous reactions to the site. In its construction the Blood Bank is layered in different raw materials: local granite touching the ground, galvanized steel for the skin, industrial glass for the windows, roof zinc and plywood. There is no fixed relationship between the content and the container: on the exterior the vertical variation of the window mullions reveals its autonomy from a particular interior layout. Inside materials are always the same, to promote easiness for layout alterations. Natural light is homogeneous and filtered (as required for labs), through strips of industrial glass (murolux) that capture and spreads sunlight from east and west. Inside the plot, the views towards the surroundings are cutout through long and narrow windows, transforming the chaotic environment into abstract views out of context. The stone garden (granite block and gravel and asphalt) is separated from the perimeter of the plot, creating a gap of romantic decay for climber plants. Overlaying the gray background, the new flora (trees, bushes and climbers) will be purple in the fall, in affinity with the programmatic universe of the building. Fotografias: Fotografias de: Fernando Guerra / FG+SG - últimas reportagens | recent work Desenho Técnico: Fonte: EuropaConcorsi :) Link to comment Share on other sites More sharing options...
JVS Posted July 10, 2011 Report Share Posted July 10, 2011 A INAUGURAR EM JULHO Coimbra acolhe um dos maiores Centros de Sangue da Europa Região Centro, que já lidera no número de colheitas, irá agora centralizar grande parte da actividade no Instituto Português de Sangue num edifício que será inaugurado a 4 de Julho Se tudo correr como previsto, o Instituto Português de Sangue (IPS) inaugura no dia 4 de Julho (Dia da Cidade), em Coimbra, o maior Centro de Sangue do país e um dos maiores da Europa, que será responsável pela colheita e processamento anual de mais de metade do sangue produzido em Portugal, num total de 150 mil unidades. O edifício do Centro Regional de Sangue de Coimbra (CRSC), um investimento de 7,2 milhões de euros, cinco dos quais financiados por fundos comunitários, está a ser construído na Quinta da Vinha Moura, em S. Martinho do Bispo, e será, quando estiver concluído, «uma das estruturas, em Coimbra, com maior dimensão nacional». «Não se trata de um centro para a Região Centro, mas de um laboratório para o país, com o melhor que já se viu na Península Ibérica e na Europa», garantiu Álvaro Beleza, presidente do IPS, que acompanhou os membros da Comissão Directiva do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro, responsável pelo financiamento do projecto, numa visita à obra realizada no âmbito do Dia da Europa que se comemorou ontem. «É uma visita importante, porque nos permite ver que os apoios que andamos a dar são um contributo importante para o que o país precisa», resumiu Alfredo Marques, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) congratulando-se por Coimbra, e a região Centro, terem acolhido «uma obra emblemática, pela estética e originalidade, pela funcionalidade e, principalmente, pelo papel que desempenhará no Sistema de Saúde Português». Plasma produzido em Coimbra O CRSC, que se encontra instalado há alguns anos, provisoriamente, em Celas, em edifícios emprestados pelos Hospitais da Universidade de Coimbra, já era considerado «o maior centro do país», principalmente por ser «campeão» no número de colheitas anuais (só no ano passado foram 90 mil, face às 75 mil de Lisboa e às 82 mil do Porto). Com este novo edifício, “camuflado” entre centenas de pinheiros, à excelência do número de dadores junta-se a da infra-estrutura a nível físico e técnico. De tal maneira que, como garantiu Álvaro Beleza, o IPS deverá transferir para Coimbra muita da actividade desenvolvida pelo IPS a Sul, alargando a área de influência do CRSC, que passará a ser um centro de excelência, por exemplo, na detecção, por DNA de vários tipos de vírus, através do Laboratório de Biologia Molecular, que está a ser construído no edifício. Outro dos grandes objectivos do IPS é que em Coimbra se centralize a produção de plasma, responsável pela satisfação das necessidades de todos os hospitais privados e públicos do país e até pelo fornecimento a empresas europeias, o que corresponderia a receitas anuais de «cerca de 10 milhões de euros», revelou Álvaro Beleza. Para já, o instituto reactivou uma câmara existente em Lisboa, mas o responsável admitiu que, com as novas câmaras a menos 40 graus que estão a ser construídas no edifício em Coimbra, a actividade se possa concentrar na região Centro. «O futuro pode passar apenas por Coimbra», confirmou, elogiando a actividade desenvolvida pelo CRSC, liderado por Helena Gonçalves, «tendo em conta que, não sendo a região com mais população é a que consegue, sempre, ter mais colheitas no todo nacional». O centro tem, neste momento, mais de uma centena de trabalhadores efectivos, no entanto, serão cerca de 226 as pessoas que trabalham para ele. Um número que, como admitiram a responsável regional e Álvaro Beleza tenderá a diminuir, tendo em conta «a autonomização de processos e a racionalização de meios» que este novo edifício irá permitir. Diário de Coimbra Centro Regional de Sangue de Coimbra Um Centro Regional de Sangue é essencialmente um edifício laboratorial de grande complexidade, onde o sangue doado é dividido nos seus três componentes e transformado para fins medicinais. Sendo o 2º Centro que desenhámos (o 1º foi no Porto), reflecte uma maior tranquilidade e acerto no tratamento da complexa parafernálea técnica própria destes edifícios. Esse entendimento trouxe-nos, nesta segunda oportunidade, um maior sentimento de liberdade. O terreno da sua implantação é de uma beleza que lembra paisagens mais comuns no norte da Europa. É um bosque cerrado onde os pinheiros distam entre si dois a três metros apenas e atingem alturas próximas dos 25 metros. No interior desta mata domina a penumbra. O céu descobre-se pontualmente, através dos poucos buracos existentes na “tela“ verde formada pela sobreposição das copas das árvores. Apesar de existirem áreas urbanizadas relativamente perto, há uma forte sensação de isolamento, como se tivéssemos atravessado uma espécie de filtro. Este terreno situa-se sobre a linha ondulante de festo de um monte, para subitamente se precipitar numa encosta de pendente muito acentuada. Um edifício neste local parece sempre “estar a mais“. É uma perturbação no equilíbrio desta paisagem. A concepção do edifício reflecte uma clara vontade de assumir o carácter “deslocado“, estranho e inesperado. Trata-se de um grande corpo cinzento, integralmente forrado a zinco, que, do local, regista apenas uma reacção à ondulação do terreno, acompanhando com a forma a sinuosidade da topografia. As entradas no edifício, bem como todas as aberturas, janelas ou clarabóias, são como sulcos ou saliências que sublinham a tensão resultante do volume dobrado: no lado convexo projectam-se para fora; no lado côncavo são complanares com o corpo do edifício. Em ambos os casos revelam o interior, quente e luminoso. No desenho dos espaços interiores, assumiu-se o fascínio pela necessidade de espaços lisos e anti-sépticos, mas onde se trata de uma interpretação estética radicalizada, de obsessões meramente funcionais, que encontrámos em laboratórios que visitámos ao longo do projecto. Centro Regional de Sangue de Coimbra Ficha Técnica Dono de Obra Instituto Português do Sangue Morada Covões, Coimbra Arquitectura ARX Portugal, Arquitectos Lda. José Mateus Nuno Mateus Colaboradores Paulo Rocha, Stefano Riva,Marco Roque Antunes, Nuno Grancho, Tiago Santos, Andreia Tomé, Tânia Pedro, Clara Martins, Pedro Sousa, Alain Gameiro Assistência Técnica de Obra Gonçalo Azevedo Arquitectura Paisagista PROAP, Estudos e Projectos de Arquitectura Paisagista Lda. Fundações e Estruturas Tal Projecto, Projectos, Estudos e Serviços de Engenharia Lda. Instalações e Equipamentos Eléctricos e de Telecomunicações AT, Serviços de Engenharia Electrontécnica e Electrónica Lda. Instalações e Equipamentos de Águas e Esgotos Aquadomus, Consultores Lda. Instalações e Equipamentos Mecânicos PEN, Projectos de Engenharia Lda. Segurança Integrada AT, Serviços de Engenharia Electrontécnica e Electrónica Lda. Concurso 2001 - 1º prémio Projecto 2002 - 03 Obra 2005 - 07 (previsão) Área 4100 m2 in http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1377169Centro do Sangue de Coimbra abre a 4 de julho Faltam menos de dois meses para que a maior instituição de recolha de sangue do país entre em funcionamento. Pelo menos, essa foi a previsão feita esta segunda-feira (9) pelo presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), durante uma visita às instalações (ainda por concluir) do Centro Regional de Sangue de Coimbra. No espaço de um ano, estima-se que o centro processará mais de metade do sangue em Portugal. Além disso, segundo Álvaro Beleza, neste edifício, que é “o mais moderno da cidade” e que funcionará 24 horas por dia, está o maior laboratório de biologia molecular de Portugal e um dos maiores da Europa. O objetivo dos responsáveis é tornar este novo instituto na maior reserva de sangue do país que continuará a abastecer outras cidades, como Lisboa. Isto porque a zona Centro já é, atualmente, a região com maior número de colheitas de sangue. Diário As Beiras in http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1377169Novo Centro de Sangue vai processar 70% das colheitas a nível nacional Coimbra ganha espaço que é dos melhores da Europa e abre em Setembro. Em cinco anos espera mais do que triplicar o número de colheitas de sangue Quando abrir portas e estiver a funcionar em pleno, o que deverá acontecer em Setembro, o novo edifício do Centro Regional de Sangue de Coimbra (CRSC) passa a ser o maior nacional. Ontem, na visita ao edifício, o presidente do Instituto Português de Sangue (IPS) mostrou, com orgulho, as novas instalações, das melhores da Europa, frisou, e com capacidade para serem o maior espaço de processamento de sangue do país. «No espaço de cinco anos vamos processar aqui 70% do sangue colhido» em todo o país, explicou Álvaro Beleza, no final de visita que levou vários responsáveis da área da saúde, autárquicos, entre outros, por uma visita pelos vários espaços do edifício, já muito perto de estarem concluídos. E com esta capacidade de processamento, o CRSC, mais do que um local de colheita, transforma-se num autêntico laboratório. in http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=13519&Itemid=135 Link to comment Share on other sites More sharing options...
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