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Ilhavo | Biblioteca de Ílhavo | ARX Portugal


3CPO

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Biblioteca de Ílhavo . ARX Portugal
2002-2005

Ilhavo City Library is located in the remains of the Manor Visconde de Almeida, a noble house from the 17th-18th century, later transformed and demolished. From the original building only the main façade, oriented southeast, and the chapel, both in ruins, were left. There was no trace from the carriage porch which completed the building on the southwestern end. However, all elements remaining from the old construction were examples of qualified architecture, in their proportion and elegance of the masonry.
This type of legacy is rare in Ilhavo and it was therefore assumed that it should be preserved and integrated in the new project. The building is located on the periphery of the town, an area with little urban expansion, still fairly inarticulated and problematic. We chose not only to design an object, the library, but to intervene in the clarification and consolidation of urban fragments and volumes with no apparent overall coherence.
The preliminary program, whose extension could not be confined to the space of the remaining manor, determined the intention of building three autonomous nuclei: Library, Chapel and Youth Forum.
The limits of the manor and the line of the old façade were chosen as an anchorage point, where administrative areas and programmes compatible with the facade's rhythm were placed, restoring the character of the original building, which was then only a decadent scenario. There is nevertheless a clear identification of the new, which exists in symbiosis with the pre-existence.
The concept behind the rest evolves from an understanding of the public and civic character of the building, whose urban role was reinforced. The design of the reading rooms and youth forum, external to the manor, establish direct morphological relations with the surroundings, thus making the architecture work in context as a closing piece which incorporates the physionomy and traces of the surroundings. This stratey would not make sense in any other context.
The chapel, deprived of its most important decorative elements, like tiles, woodwork, tomb stones and furniture was restored in essence preserving all possible evidence of its lost past. The furniture and the new altar panels by Pedro Calapez, were designed in an unequivocally contemporary style, which rediscovers the typology of original polichromic work.

The chapel will be opening for service soon, just as it used before restoration.

Fotografias:
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Fotografias de: Fernando Guerra / FG+SG - últimas reportagens | recent work

Desenho Técnico:
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Imagem colocada

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Fonte: EuropaConcorsi
:)

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  • 1 month later...

estas plantas com sombras irritam-me! desde quando é que o sol incide no edificio como se ele nao tivesse telhado?! Tornam a leitura dos desenhos chata e perdem todo o valor espacial... Não entendo porque é que este atelier apresenta sempre assim as plantas...Será para ninguem as querer copiar?

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Para mim é uma questão meramente formal, desde que seja bem executada é viável. Apesar de ser uma sombra falsa, é provavel que determinadas pessoas tenham mais facilidade em visualizar a composição espacial.. digo eu..

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estas plantas com sombras irritam-me! desde quando é que o sol incide no edificio como se ele nao tivesse telhado?!

Tornam a leitura dos desenhos chata e perdem todo o valor espacial... Não entendo porque é que este atelier apresenta sempre assim as plantas...Será para ninguem as querer copiar?



asimplemind: é claro que o sol n incide assim, mas as perspectivas explodidas também existem , e os edificios não são como as próprias ilustram. ...:) para efeitos expositivos acho q resultam bem.Agora para execução...
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É provavel asimplemind, mas temos de ter em conta a escala da apresentação e a quem é destinada, "não sei qual é a fonte destas imagens". Calculo que seja dedicada ao grande publico, logo, se possa de alguma maneira justificar este tipo de elaboração do desenho. Faz lembrar algumas composições do tio FRANK LL. W. Eu não tenho por hábito apresentar assim os meus desenhos, mas também a minha experiência com o grande publico é quase nula. Creio que a nivel expositivo é bastante favorável. Que filosofia barata.. lol

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Mas lá está, que trabalhem os contrastes para que as coisas não se confundam... Para mim estas plantas sao só para revistas e afins para que as pessoas não se ponham a copiar porque sinceramente a informação nelas torna-se bastante deficiente. Mas pior ainda são as plantas do aires mateus que vêm nas revistas. Essas é de rir

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essas são um pouco ilustrativas daquilo que referia, mas mais escandalosas são aquelas das várias casas que eles têm que é só cheios de vazios e parece que têm blocos de cimento dentro de casa e depois vamos a ver e são casas de banho... Não sei qual é a necessidade de colocar arrumos e casas de banho a preto, a não se que seja uma tentativa exaustiva de associar a planta ao "conceito" inicial. Mas também geralmente as plantas que apresentam são depuradissimas, não encontramos rebocos, materiais das paredes, estrutura nem nada. Não peço o projecto de execução, mas algo que se aproxime mais do real..

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  • 2 weeks later...

vão de acordo com "a filosofia deles" (não sei o que será...) mas são falsos porque "a filosofia deles" dos cheios e vazios só acontece nos primeiros esquissos e em esquemas. Quando passam para a planta isso perde-se e depois lá vão eles pintar rectangulos a preto em cima de zonas dos edificios, para manter essa "filosofia" de cheios e vazios que afinal de contas não existe pois não é um bloco de betao, mas são compartimentos.

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A forma de representação deve ficar ao criterio de cada um, desde que contenha a informaçao adequada à proposta! Este tipo de desenho tecnico, em arquitectura, tambem deve servir como espelho e imagem do criador e do seu conceito para criar!!! Nao se pode avaliar se e bonito ou feio, mas sim se a ideia está clara e funciona!

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  • 5 months later...

Veio esta notícia ontem, dia 5 de Novembro, no JN (http://jn.sapo.pt/2007/11/05/norte/biblioteca_registada_a_favorde_empre.html)

Biblioteca registada a favorde empresa de construção
José C. Maximino

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nuno alegria
Biblioteca Municipal de Ílhavo foi inaugurada há cerca de dois anos


ABiblioteca Municipal de Ílhavo, inaugurada há cerca de dois anos, foi registada, em fins de Outubro, em nome de uma empresa de construção civil, na sequência uma decisão judicial que anula a doação do prédio a favor da Câmara e fez reverter para a firma doadora, a Nolasco e Coelho, Lda, de Aveiro, a propriedade do antigo palacete de Alqueidão, onde a autarquia construiu, também, nos últimos anos, o Fórum da Juventude.

A sentença do Tribunal de Ílhavo, datada de 28 de Setembro, deu razão às pretensões da construtora, por alegado incumprimento, por parte da Autarquia, das contrapartidas estabelecidas no contrato de doação de 1995 (era, então, presidente da Câmara o socialista Humberto Rocha) e ordena o cancelamento de todo e qualquer registo de aquisição a favor do Município. Tal sentença transitou em julgado em meados de Outubro "sem que a Câmara tenha recorrido da sentença", denuncia o vereador socialista daquela autarquia, João Oliveira.

Uma acusação que é contrariado pelo presidente da Câmara, o social-democrata José Ribau Esteves. "Isso não é verdade", declarou ao JN o autarca, recentemente nomeado secretário-geral do PSD. O certo,porém, é que a empresa, na posse da certidão comprovativa da sentença, registou o prédio a seu favor, no passado dia 24, na Conservatória do Registo Predial de Ílhavo.

Mais o facto de a autarquia ter iniciado as obras (biblioteca, Fórum da Juventude e recuperação da capela) no antigo palacete em ruínas depois da acção judicial ter dado entrada em tribunal, "é considerado como sendo uma benfeitoria de má fé, logo, tais benfeitorias não são passíveis de indemnização, antes revertendo, na sua totalidade, para o proprietário, a Nolasco e Coelho, no caso", argumenta o socialista. O vereador sublinha que "a empresa é, agora, proprietária não só do terreno como do prédio lá construído, da biblioteca, do Fórum da Juventude e capela".

Além do insólito da situação, criticável por a Câmara, "durante 9 anos, 7 dos quais já com o actual presidente, nunca ter cumprido o acordado", João Oliveira teme que a autarquia possa perder as verbas que ainda tem a receber, atribuídas pelo Governo para a construção da biblioteca.

Ribau acusa socialistas

Ribau Esteves remeteu, ontem, uma "explicação pormenorizada" para o "local próprio", a reunião de Câmara, "onde o PS devia ter colocado a questão, mas não o fez, preferindo trazê-la para a praça pública desta forma politiqueira", lamentou. O que poderá acontecer na reunião de hoje à tarde, aberta ao público, depois de uma reunião com a empresa, prevista para a parte da manhã. Ribau adiantou, no entanto, que "o que está em casa, com a sentença, é o terreno, quando muito, não são as construções, nem as verbas que ainda temos para receber". Garante que a biblioteca arrancou "espaldada num acordo com a empresa, a braços com problemas entre sócios". E recordou que "este processo foi a pior componente da herança que recebemos da Câmara do PS em 1997".

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Estive numa conferência, em que José Mateus expos esse e outros projectos. Gostei particularmente da forma como a envolvente não foi descurada. Desde a fachada antiga que foi aproveitada até á capela que foi reconstruída. Até o "encaixar" do edifício com os outros já existentes. E fazendo isto tudo de uma forma que o tornou agradável e funcional.

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Nao se pode avaliar se e bonito ou feio, mas sim se a ideia está clara e funciona!


Não funciona. ponto. As sombras escuras ocupam parcialmente os espaços interiores passando estes a lerem-se entre os planos e a linha de sombra que nem sequer existe realmente. Gostos discutem-se e, para além de achar este modo de representação excessivamente gráfico, não funciona. ponto.
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  • 11 months later...
este tipo de desenhos é feito/preparado exclusivamente para publicações... não para servirem como documento de obra. a falta de detalhe é deliberada dado que a quantidade do mesmo nos desenhos de projecto de execução é tão grande e complexa que impressos numa escala de página de revista não passariam de grandes borrões. as sombras estão lá para darem profundidade ao desenho.
o layout foi assim definido pq sim... é uma representação possível, legível, competente e facilmente reprodutível nos diversos suportes que são diariamente solicitados ao gabinete.

o programa em que foram feitos foi o vectorworks; mas já eram feitos desta maneira em archicad tb. sp em 2d. o layout nunca dependeu do programa, somente daquilo que se quer transmitir e de que maneira é que se pretende fazê-lo.

no que diz respeito à orientação solar, a planta de localização está orientada a norta; ou seja está na posição certa.
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