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Construção em Aço (LSF)


missDior

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Olá pessoal! 1. Gostaria que me dissessem o que pensam da construção em aço galvanizado pois estou a pensar utilizá-lo para reconstruír uma moradia e tenho pesquisado varias firmas responsáveis (ENGIAÇO; GLOBALAÇO,ETC) mas queria opiniões diferentes e de pessoas imparciais. 2. Isto de escolher um arquitecto é muito confuso: vou a um que "acho"muito competente mas o projecto total fica em 15 000€! Vou a outro já é 3500€... Como é que se sabe a pessoa certa? Tenho optado também por pedir para dar uma olhada no portfolio das obras feitas... Tenho terror de me enganar e escolher alguém que depois se revele...:nervos: :crazy: A moradia existente é velha e cujas paredes de pedras emparelhadas contam com 60cm de espessura... Não sei se a mantenha se a derrube e construa de raíz... Uns arquitectos dizem que sim outros que não... O meu problema é garantir um bom isolmento térmico! Cumprimentos missDior

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Estes orçamentos foram dados após breve ida ao atelier, com discussão de vários tópicos sobre construção, o que esperava fazer com a moradia, etc. No fim tenho pedido orçamentos e alguns têm-no feito por escrito com os detalhes sobre os projectos e acompanhamentos de obra... Por favor podem dizer-me o que pensam da construção em aço? Obrigada mD

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Essencialmente é um bocado chato ter paredes ocas, os arquitectos gostam de paredes maçicas, mas coisas como pontes térmicas, mau isolamento sonoro ou o conhecido triângulo da humidade, em paredes LSF não existe, é um facto que também é muito mais rápido de montar (cerca de 4 meses para uma vulgo moradia), não há tempos de secagem, superior comportamento sísmico, porém, existe pouca mão de obra especializada.
Os preços por m² rondam os 700 euros, cerca de 10% mais cara que a construção tradicional de estrutura de betão/alvenaria, mas são construções que acabam por ser mais valorizadas em termos de mercado, mesmo antes de estarem prontas, de notar que são materiais recicláveis.

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É um pouco complicado estar a falar assim no vazio... sem conhecer o local, a pré-existência, o cliente (e este o arquitecto), pelo que apenas posso falar das estruturas metálicas em si... Neste momento estou a concluir um projecto de uma ampliação de um café/restaurante à beira mar. A estrutura original deverá datar de meados do séc. XX, com as mais diversas e variadas alterações a serem impostas pelo "tempo"... A opção foi por eliminar tudo o que estava "a mais" e precisamente utilizar uma estrutura metálica em aço para construir os novos elementos, para que formalmente se desligassem do edifício original. Nesse mesmo princípio, o edifício original foi limpo dos excessos "temporais". Sendo um estabalecimento que está e estará aberto ao público durante a fase de construção dos novos elementos, a opção por uma estrutura metálica garante rapidez na execução, com menos incómodos para os donos do espaço e para os clientes, fiabilidade e garantias. Como disse o Ark, são estruturas normalmente mais caras do que as vulgares estruturas de betão e a tarefa de escolher um empreiteiro também terá de ser mais cuidada, porque nem todos estão habilitados para realizar este tipo de trabalhos. No norte e centro da Europa este tipo de estruturas já significam uma importante fatia do mercado de construção, mas em Portugal, como em tantas outras coisas, o sector da construção acabou por ficar para trás... Correndo o risco de puder ser incorrecto neste caso concreto, devo dizer que faz parte da minha formação tentar preservar e valorizar o património construído, pelo que na minha opinião, só a título excepcional (risco de derrocada, falta de consolidação da estrutura, manifesta má qualidade geral da pré-existência) é que poderia pôr em hipótese a demolição. Quanto a um bom isolamento térmico, as paredes com 60 cm devem garantí-lo, mas caso isso não aconteça, há formas de o conseguir sem passar necessariamente pela demonilição para se fazer de tudo de novo. Contudo, cada caso é um caso, pelo que estar a adiantar possibilidades sem o conhecimento, pode não corresponder às necessidades deste caso em concreto... Boa sorte para o projecto...

Não é incrível tudo o que pode caber dentro de um lápis?...

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Destesto a ideia de utilizarem lã de rocha/vidro! Consultem estes sites são EXCELENTES sobre a construção em aço:
http://www.engiaco.com/vantagens.html
http://www.globalaco.pt/default.asp
http://www.futureng.com/portal.htm

Obrigada pela disponibilidade e pelas vossas opiniões
mD



Que alternativas ha para isolamento termico / acustico entao ?
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Não So através de aglomerados de cortiça, fibras de coco... também recicláveis... mas q necessitam de mais espessura para o mesmo comportamento. As lãs minerais são ensacadas e estão confinadas dentro das paredes, portanto não há problema. Aos preços relativos a honorários... Sem mais informações não podemos adiantar muito, pois 3500€ podem ser muito para uns rabiscos que apenas servem para licenciamento na Câmara. Como os 15000€ podem ser muito se não pensas em ter um projecto de execução completo, com todos os acabamentos escolhidos e por aí fora... Estes preços incluem especialidades... ou é só Arquitectura? Qual a area da casa existente? tem um ou mais pisos? Qual a area bruta máxima de construção para o programa pretendido...? O demolir ou não as paredes é uma questão de filosofia de projecto e mais que tudo técnica e eficiência dos recursos económicos... O LSF, é optimo para recuperações... especialmente pelo seu caracter compativel com alvenarias existente, redução dos pesos próprios, menor intrusão no edificado existente, eventual não execução da fundações e reforças estruturais dispendiosos em betão...

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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Que alternativas ha para isolamento termico / acustico entao ?

Bem, não fui clara: a razão pelo meu desagrado na utilização da lã de rocha/vidro prende-se com o facto de haverem documentos que comprovam a sua carcinogenicidade, alguns dos quais da OMS.

Quanto aos preços que referi só incluem projecto de arquitectura.

A moradia referida é terrea e com uma área de aprox. 100m2. A área máxima que propusemos foi de 300m2 e com dois pisos pois a disposição da propriedade não permite que nos "alonguemos" mas também não queremos nada megalómano!

Daí terem-nos referenciado as contruções em LSF quer de raíz quer para reconstrução e com excelente qualidade em termos de isolamento acústcio/térmico.
  • A questão é: é mais económico reconstruir aproveitando para o projecto apenas a estrutura em pedra (partindo do pressuposto que está em boas condições) ou construír de raíz?
  • Como é que podemos saber se a reconstrução acarreta mais probabilidades de termos problemas futuros uma vez que aproveitámos uma estrutura antiga e adaptamos a uma nova, com todas as consequências de construção que tal acto implica?
Por favor, entendam-me sou leiga na matéria mas preciso de várias opiniões para formar as minhas ideias...
Só mais uma observação: é muito dificil escolher um arquitecto, pois não é fácil saber se o mesmo se adequa ao que queremos e é dificil saber se são competentes ou não e acima de tudo flexíveis ( entenda-se que não é fazer o que queremos, mas antes haver uma discussão saudável e que seja alguém que tenha soluções que obviamente nos escapam...)
Um dos arquitectos com o orçamento mais caro deixou-nos muito boa impressão tanto como pessoa tanto como profissional, mas é uma exorbitância! x( A discrepância de preços tem a ver com a qualidade? Com o facto de ser um atelier com certa reputação no meio ao invés de um arquitecto que trabalha só?...
Obrigada mD
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A difereênça de preço não implica melhor qualidade...
A questão das patologias futuras... depende da avaliação das condições existentes e das medidas a tomar para sanear ou reduzir as patologias...

Antes de preço, convém pedir para vêr o curricula da empresa, do arquitecto, experiência na área é importante. O nome no mercado muitas vezes não é sinónimo de mais qualidade...

PS: penso que é possível construir em LSF (sem prejudicar a qualidade) com 600€ m2.

Relativamente a honorários, posso adiantar que os 3500€(+ IVA) para arq. estão dentro do valor usual de mercado para o Projecto de licenciamento de Arquitectura e assistência à obra.

Pela minha experiência, em edificios residênciais, a melhor maneira de abordar um projecto por forma a não onerar o cliente, mas ao mesmo tempo salvaguardar o mesmo e controlar custos, será efectuar o Projecto de execução por fases ou por temas (após discussão com o dono de obra e normalmente durante a obra): carpintarias, serralharias, mapa de ferragens, mapa de acabamentos, lareira, arranjos exteriores, iluminação técnica, detalhes ou nós construtivos especificos etc...
Estes honorários são pagos à hora... saindo bastante mais barato que contratar por atacado o serviço... que devido a alteração de ideias ou de paletes de materiais... podem ir 5 ou 10mil euritos"pelo cano abaixo"....

Normalmente as empresas em LSF, "oferecem" o projecto de estabilidade.
HONORÁRIOS- Projecto de Arquitectura
Estudo Prévio; Projecto Base, Projecto de Execução, Assistência Técnica em obra
Fazendo as contas pela tabela de honorários, 300m2x600€=180.000€ (valor obra)
Categoria II - 180.000€ X 6,59% =11.865€
Obra de reabilitação/ reconstrução +20% = 2.373€
TOTAL = 14.238€ (+ IVA) sem descontos

Atenção:
Entre outras condições e se não constar da proposta de honorários:
-Número de alterações incluidas no preço e respectivas condições
-Número de exemplares
-Prazo de execução

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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  • 2 weeks later...

Olá MiataPrata
Também eu ando nessa busca incessante de respostas... Aqueles sites que post aqui são óptimos mas são das empresas responsáveis e portanto não imparciais! A empresa nacional que dá apoio às restantes e que as homologa é a FUTURENG:http://www.futureng.com/portal.htm
Neste site poderá encontrar as diversas empresas, devidamente credenciadas para este tipo de construção.
Parecem-me excelentes em termos de estabilidade contra sismos, isoolamento térmico e acústico... O facto das paredes serem em OSB fazia-me mais confusão no inicio, agora não porque a construír não será à beira da estrada e portanto não há o perigo de alguma viatura colidir contra a estrutura... ( mas daí se fosse a tijolos tb não resistia...). As placas OSB são muito duras e resistentes. Do que tenho pesquisado a maior parte das pessoas só não gosta do ruído pouco maciço que têm as paredes. Fora este argumento não tenho ouvido mais nenhum contra o LSF... Mas continuo e continuarei a pesquisar, pois só assim se pode construír com segurança.
Porque nã experiemnta contactar uma daquelas empresas e ir in loco visitar uma casa construída por eles? sei que disponobilizam esse tipo de serviços sem compromisso e também fornecem orçamentos grátis. Enfim, continuarei nesta saga de construção sem vislumbre de um fim...

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  • 5 months later...

Caros amigos:

Sendo um utilizador recente do Arquitectura.pt, comecei por efectuar algumas intervenções sobre o LSF, sistema com que trabalho há mais de doze anos. Os comentários de esclarecimento que coloquei vieram a propósito de uma moradia bastante interessante, da autoria do Arquitecto Cláudio Vilarinho, cuja engenharia foi executada pelo gabinete onde trabalho. O tópico pode ser visitado aqui. Visto que, no referido tópico, um dos moderadores lembrou a existência deste outro anterior, pareceu-me mais adequado transportar para aqui algumas das questões que estavam a ser debatidas. Além disso, apercebi-me que existem temas que foram abordados neste tópico que poderiam ser melhor desenvolvidos, coisa que farei em próximas intervenções.

Cumprimentos,

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Muito interessante. As vantagens do sistema estão à vista. Rapidez (logo custos), Conforto, Sustentabilidade.
Como arquitectos que tipos de limites temos de considerar nos nossos projectos se quisermos adoptar o LSF integralmente? ... Dimensão limite dos vãos, numero de pisos, etc?


Na sequência do referido por mim neste post, passo a responder às questões do Imorgado que me foram colocadas aqui. Tentarei responder numa linguagem mais "leiga" para que todos os visitantes, especialmente os não profissionais da área da construção civil, possam entender mais facilmente.

Comecemos pelas limitações do Light Steel Framing...

Para esclarecer este ponto convém perceber as origens do LSF. Trata-se de uma evolução do típico "wood framing" (estruturas em perfis de madeira) norte americano utilizado essencialmente na construção residencial unifamiliar. Assim, a legislação americana e europeia limita os edifícios integralmente construídos com perfis em aço galvanizado enformados a frio a um número reduzido de pisos, usualmente dois pisos mais sótão visitável, além da eventual cave em betão armado. Isto acontece porque os perfis montantes usados são de reduzida espessura (não mais de 1,5 mm) sendo que cada um deles, com uma altura de 2,70 m e 150 mm de secção por exemplo, não pesa mais de 8,5 kg. Além disso, visto que os perfis e vigas de paredes exteriores e interiores, pisos e coberturas, estão espaçados no máximo a 60 cm, formam-se milhares de conexões rotuladas (todas as fixações são efectuadas por parafusos auto roscantes) que conferem flexibilidade à estrutura. Esta é uma enorme vantagem, no caso de sismo, para edifícios de pouca volumetria, tornando-se no entanto impraticável em edifícios de apartamentos com vários pisos.

No entanto, o LSF não fica limitado à habitação residencial ou moradias unifamiliares. O baixo peso do aço aliado à sua grande resistência mecânica, fazem deste sistema o ideal para conjugar com outros elementos estruturais, tal como o betão ou as vigas de aço pesado, na execução de edifícios de grande altura. Ou seja, em prédios, os principais elementos estruturais podem ser aligeirados visto que as paredes exteriores e interiores, se construídas com aço leve, representam uma fracção do peso das paredes convencionais em alvenaria. Além disso, certas zonas estruturais podem ser construídas apenas com aço, tal como acontece com pisos e coberturas, uma vez mais lançando menos peso sobre a superestrutura principal.

A vantagem acima pode ser explorada ao máximo da sua potencialidade em obras de reabilitação urbana. Edifícios que mantêm as suas fachadas podem ser completamente renovados ou ampliados, com pisos intermédios, novos pisos e novas coberturas, usando apenas o aço leve. Nestes casos, a estrutura antiga acaba por receber menos cargas do que antes, resolvendo problemas de engenharia que se tornariam difíceis ou extremamente caras usando o betão armado ou o aço pesado.

Passemos à questão dos vãos...

Neste caso, a excelente relação entre o baixo peso e a elevada resistência das peças em aço enformado a frio (chamemos-lhe aço leve), permitem alcançar vãos iguais ou superiores aos da construção vulgar, com vigas e lintéis em betão armado, lajes maciças ou aligeiradas com vigotas de betão pré-esforçado. Convém no entanto recordar que, para se obter o máximo desempenho das estruturas em LSF perante um sismo, é importante respeitar a filosofia básica do sistema, ou seja, a distribuição de cargas pelo perímetro e/ou por algumas paredes interiores. Este conceito diverge definitivamente da construção em betão ou em aço pesado (vigas HEB e afins), onde as cargas se concentram em sapatas. Assim, uma estrutura em LSF é tanto mais eficiente perante um sismo quanto mais área de perfis montantes, não interrompidos, existir. No entanto, isso não implica uma limitação arquitectónica. Se existirem aberturas muito rasgadas nas fachadas, o engenheiro recorre a soluções que passam pela criação de vigas de cabeceira e à junção de vários perfis ou vigas em certos pontos.

Lembro que em todos os casos mencionados acima, existem ainda outras vantagens a adicionar, nomeadamente, a eliminação de cofragem e de suportes, eliminação de tempos de secagem e de abertura de roços, espaço entre perfis para a colocação de materiais de isolamento térmico e acústico com a consequente melhora do conforto e qualidade do ar interior.

Espero ter fornecido alguns esclarecimentos em relação às questões do Imorgado.

Cumprimentos,
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  • 2 weeks later...

Eu não tenho bem a certeza, mas penso que a construção em LSF não utiliza perfis HEB, IPE e afins galvanizados, mas sim calhas "U" "Z" e afins com galvanização. Portanto elementos leves que se repetem com frequência numa parede.


Na verdade, na sua essência, o sistema construtivo conhecido por LSF (Light Steel Framing) não recorre a elementos estruturais pesados, sejam metálicos ou em betão.

Começando pela definição óbvia, a palavra Steel indica a matéria prima usada na estrutura, o aço. Naturalmente, não se trata de qualquer tipo de aço mas sim a liga com a resistência e galvanização adequadas à construção de estruturas, conforme o previsto na legislação. A inclusão de Light, ou leve, indica que os elementos em aço são de baixo peso uma vez que são produzidos a partir de chapa de aço com espessura reduzida.

Também para focar essa característica, muitas publicações usam o termo Light Gauge (gauge é uma unidade de medida, agora quase em desuso, que define a espessura das chapas de metal). Outros designam o aço por Cold Formed Steel, ou seja, aço moldado ou enformado a frio, como referência ao processo de moldagem da chapa através de processos mecânicos à temperatura ambiente, tal como a quinagem ou a perfilagem.

O termo Light também lembra que não é necessário utilizar equipamentos e maquinaria pesada na construção. Também ressalta a flexibilidade, dado que permite qualquer tipo de acabamento exterior e interior. Além disso, devido aos materiais usados, o próprio peso do edifício é baixo.

Ainda assim, o LSF pode ser usado com grandes vantagens em associação com elementos estruturais pesados, tal como o ferro e o betão. Isso é especialmente notado em obras de reabilitação de edifícios antigos ou na ampliação de espaços. Também, alguns edifícios novos com estruturas mais tradicionais podem ser beneficiados com a inclusão de elementos resistentes mais leves em certos pontos da obra, tal como as paredes exteriores ou na cobertura.
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Bem, não fui clara: a razão pelo meu desagrado na utilização da lã de rocha/vidro prende-se com o facto de haverem documentos que comprovam a sua carcinogenicidade, alguns dos quais da OMS.


A relação entre os isolamentos à base de lãs de vidro ou de rocha e os riscos para a saúde dos aplicadores e moradores continua a ser uma questão polémica para alguns. No entanto, o facto é que este tipo de materiais de isolamento continuam a ser aplicados em grande quantidade, tanto nos Estados Unidos como na Europa.

Após uma revisão de todas as pesquisas médicas e científicas, realizadas nos últimos quinze anos por um grupo de trabalho formado por 19 dos maiores especialistas em saúde e segurança sobre fibras, no dia 16 de Outubro de 2001, o IARC - Agência Internacional para a Pesquisa do Cancro (entidade ligada à OMS) emitiu um relatório conclusivo, classificando as fibras da lã de vidro e de rocha no grupo 3, ou seja, foram consideradas não classificáveis como cancerígenos para os seres humanos.

A classificação anterior, estabelecida em 1998, não continha dados médicos e científicos conclusivos referentes a possíveis riscos no uso das lãs de vidro. Desta forma, esta nova classificação atestada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) reforça a ideia que as fibras minerais fabricadas pelo homem respeitam a saúde humana.

Para informações mais detalhadas, veja-se aqui a tradução completa da matéria publicada e que poderá ser lida, em inglês, no site do IARC.

Ainda assim, para os mais cépticos, lembramos que na construção LSF poderá ser utilizado qualquer outro material de isolamento térmico e acústico, embora talvez não alcançando a melhor relação performance/preço. A cavidade entre perfis nas paredes, usualmente de 150mm x 600mm x 2700mm (espessura dos perfis x espaçamento x altura da parede), pode ser preenchida com outros materiais adequados, além do isolamento térmico pelo exterior (ETICS).
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  • 5 weeks later...

penso que deverias contactar um engenheiro e levá-lo ao local para este fazer as avaliações necessárias às paredes da moradia... só ele te poderá dizer se estas se poderão manter ou não... e arranjar-te uma boa solução em termos de impermeabilização.sabes que existem paredes antigas nas quais o miolo interior é cascalho, pedras bem mais pequenas que as estão à vista, não apresentando tanta resistência... a diferença de orçamentos é mt grande? tens que verificar que "trabalhos" é que cada um realiza, e se é o tipo de arquitectura que tu procuras... pq não é o arquitecto que se molda ao cliente mas o cliente que se molda ao arquitecto, mesmo sem que o cliente saiba... boa sorte

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penso que deverias contactar um engenheiro e levá-lo ao local para este fazer as avaliações necessárias às paredes da moradia... só ele te poderá dizer se estas se poderão manter ou não... e arranjar-te uma boa solução em termos de impermeabilização.sabes que existem paredes antigas nas quais o miolo interior é cascalho, pedras bem mais pequenas que as estão à vista, não apresentando tanta resistência...
a diferença de orçamentos é mt grande? tens que verificar que "trabalhos" é que cada um realiza, e se é o tipo de arquitectura que tu procuras... pq não é o arquitecto que se molda ao cliente mas o cliente que se molda ao arquitecto, mesmo sem que o cliente saiba...
boa sorte


A colega Sofia vai-me desculpar, mas não concordo consigo...

Um arquitecto, se devidamente informado e actualizado em reabilitação é melhor q qq Eng. que normalmente só tem experiência em BA, aço e... talvez madeira ( também temos excelentes engenheiros com formação e sensibilidade em intervenção em imóveis "antigos").

A ARQUITECTURA, também tem q se moldar ao cliente... às restricções tecnicas, ao budget, etc...

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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Olá a todos!

Obrigada pelas respostas mas o que tenho aprendido nestes tempos em que procuro a melhor solução é que os profissionais são diferentes e cada caso é um caso, embora me tenha desapontado um pouco...
A solução LSF já não está a ser muito pensada porque após encontro com uma das empresas não facilitavam a obra por ser numa ilha (Madeira).
Passámos a outras soluções: manter a parede de pedra de basalto (emparelhadas) e acrescentar o restante da moradia. A questão punha-se em que materiais? Uma solução era nesta parte antiga fazer isolamento pelo interior com wallmate e pladur, deixando a parede exterior com a pedra à vista tronando-se um prédio de "estética" mista. O mais problemático é a outra parte a acrescentar: parede simples? parede dupla com cx de ar? (teor de humidade do ar é muito elevado!)
Falei com a arquitecta que na questão de materiais e vialbilidade da parede de pedra me orientou para o Engº. Este ao ver o prédio achou que se podia manter a parede mas as dúvidas em relação ao restante projecto mantêm-se (parede dupla'/simples?) A área à volta tem muita vegetação, senão até equacionava construír o restante em madeira como nos países nórdicos! :icon_help: Veremos o que com o tempo se equacionará! Obrigada a todos pelas opiniões e interesse!

Cumprimentos

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  • 1 year later...

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