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Vale de Santo António acolhe investimento de 600 M€


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Cultura inspira urbanização no Vale de Santo António


Filipe MoraisImagem colocadaÉ uma zona com potencial paisagístico, no centro de Lisboa e que está desocupada. O Vale de Santo António não está aproveitado pela cidade, pelo que a Empresa Pública de Urbanismo de Lisboa (EPUL) apresentou ontem um plano de urbanização para uma zona de 44 hectares e que tem uma biblioteca como pedra basilar.

O plano foi também ontem aprovado em reunião de câmara. O projecto prevê um investimento de cerca de 600 milhões de euros, mas ainda não tem prazos definidos para a sua conclusão, segundo o presidente da EPUL, João Pereira Teixeira. O plano de urbanização é coordenado pelo arquitecto Manuel Fernandes de Sá. A Biblioteca e Arquivo Municipal é um projecto do arquitecto Manuel Aires Mateus, que Manuel Fernandes de Sá considera ser "uma cara forte do projecto, um objecto de fundação", à semelhança dos "castelos ou mosteiros de antigamente" que condicionou o restante plano.

A zona do Vale de Santo António, no centro de Lisboa, está definida entre a Penha de França, o Alto de São João e o rio Tejo. A Avenida Mouzinho de Albuquerque é o eixo viário estruturante, característica reforçada no novo plano. A Rua do Vale de Santo António, apesar de não integrar o plano em causa, mostra bem as características da zona, com uma maioria da população envelhecida, vias empedradas, edifícios degradados e com um comércio de cariz tradicional.

Manuel Fernandes de Sá sublinha que esta "área apesar de estar numa zona central de Lisboa, tem uma condição periférica e é desorganizada", mesmo tendo uma "boa acessibilidade e potencial paisagístico". A intervenção vai "reperfilar a Mouzinho de Albuquerque, com um separador central e será fortemente arborizada", para fazer depois ligação a uma circular interna, já designada como Circular das Colinas". À superfície, está previsto "um anel viário para o trânsito local e outro nível com vias partilhadas em que os peões mandam". Devido ao Plano Especial de Realojamento, já em curso, "foi preciso criar ali mais 1200 lugares de estacionamento", num total de 1750 à superfície e 650 em silos.

O plano prevê mais 390 mil metros quadrados de construção, sendo que "85% são para habitação e 15% para o sector terciário". A EPUL adianta que, no total, serão 507 500 metros quadrados de construção, ainda abaixo do permitido pelo Plano Director Municipal, com casas para jovens e idosos.

A biblioteca projectada por Manuel Aires Mateus tem um orçamento de cerca de 40 milhões de euros e tem a sua primeira fase já em obra. Devido à morfologia do terreno - um vale - é necessário concluir a construção de um muro de contenção, para depois arrancar a biblioteca, que o arquitecto admite "estar pronta em 2009, apesar dos prazos mais optimistas apontarem para 2008". O edifício terá 60 metros de altura, 40 de largura, com uma arquitectura que privilegia a vista para o Tejo e a luz", acrescenta.

O plano não descura o desporto e inclui um estádio de futebol desenhado por Souto Moura, autor do premiado Estádio de Braga. O complexo, com 25 mil metros quadrados e bancadas para quatro mil lugares, visa servir os clubes locais. Manuel Aires Mateus diz que "é conhecida a qualidade do arquitecto em estádios de futebol e estamos ansiosos à espera deste projecto".

No centro cívico haverá ainda um centro de convenções, dois auditórios, zonas de restauração e uma unidade de apoio sénior, com um centro de dia. Os espaços verdes não são esquecidos e haverá um parque de 60 mil metros quadrados, a dimensão de quase dez campos de futebol.

Para o plano avançar, falta ainda a apresentação de três planos de pormenor à Câmara de Lisboa, o que deverá acontecer nos próximos dois meses, seguindo-se depois os trâmites legais, com a respectiva aprovação pela autarquia, bem como pela Comissão Coordenadora de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale d o Tejo.



IN http://dn.sapo.pt/2006/06/29/cidades..._vale_san.html

04/07/2006
Vale de Santo António acolhe investimento de 600 M€
O plano de urbanização do Vale de Santo António (PUVSA) foi apresentado na semana passada, contemplando a requalificação urbanística e a revitalização de uma área de 45 ha numa zona central de Lisboa, entre a Penha de França, o Alto de S. João e o Rio Tejo. Embora seja a EPUL a grande orientadora do projecto urbanístico, o desafio é também lançado a promotores e construtores imobiliários que se queiram associar neste projecto, pelo que o investimento global de 600 milhões de euros (M€) deverá resultar de capitais públicos e privados.
De acordo com o documento apresentado, o total da área edificada é de 387.500 m2, dos quais 327.500 m2 se destinam a habitação (85% da área edificada). O projecto aposta numa centralidade de negócios, comércio e lazer, prevendo que todo o empreendimento viva em torno do centro cívico. Desta forma cerca de 60.000 m2 serão destinados a actividades terciárias, o que corresponde respectivamente e 15% do total da área edificada. Actualmente existem na área cerca de 120.000 m2 de construção, o que somado à nova construção, totaliza 507.500 m2. Segundo o PUVSA, o Centro Cívico, constituído pela Biblioteca e Arquivo Municipal e pelo edifício localizado a Norte, que aglomerará habitação, comércio, serviços e alguns equipamentos, entre os quais se destaca a Igreja e o Centro Pastoral, será o principal motor da centralidade que se pretende fomentar. A construção da nova Biblioteca Central e o Arquivo Municipal de Lisboa iniciou-se a 8 de Setembro de 2005. De acordo com o projecto, está a ser edificado um novo edifício que irá conjugar ambas as valências, para além de um Centro de Convenções que servirá a cidade. Representando um investimento de 40 milhões de euros, o novo complexo programado, dispõe de cerca de 43 mil metros quadrados de área útil. Este complexo cultural contempla uma área coberta total de 51.216 m2. A área de construção acima do solo será de cerca de 35 mil m2 distribuídos por 12 pisos, sendo que abaixo do solo serão edificados cerca de 16 mil m2, distribuídos por cinco pisos em cave com 300 lugares de estacionamento.


IN http://www.vidaimobiliaria.com/notic...es_arqu ivo=7

Câmara de Lisboa aprova Plano do Vale de Santo António
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, ontem, o Plano de Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA), promovido pela EPUL sob responsabilidade de uma equipa liderada pelo arquitecto Manuel Fernandes de Sá. O documento será agora submetido à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

O Plano do Vale de Santo António prevê um parque urbano de sete hectares de áreas verdes de fruição; um parque multigeracional de dois hectares para actividades lúdicas e de lazer; a transformação da Avenida Mouzinho de Albuquerque numa Alameda; a construção – já em curso – da Biblioteca Central e Arquivo Municipal de Lisboa, equipamento da autoria dos arquitectos Manuel Aires Mateus e Alberto de Souza Oliveira, dotado de várias valências culturais e que se ligará a um centro cívico constituído por espaços comerciais onde se incluirão cinemas, health clubs e jogos; e ainda a construção de um complexo desportivo a projectar pelo arquitecto Souto Moura.

O Plano do Vale de Santo António contempla a construção em meia-encosta, respeitando a morfologia do terreno – Lisboa, cidade de colinas –, libertando o vale para áreas verdes. Está prevista a promoção de habitação para jovens e para venda a cooperativas, assegurando-se a integração urbana e social dos habitantes dos edifícios que resultaram dos Programas Especiais de Realojamento, já existentes nesta área.

O desenvolvimento de todo este programa no Vale de Santo António terá um significativo impacto urbano, social e económico, prevendo-se a criação de cerca de 1.500 postos de trabalho directos na construção civil, durante um período de 10 anos, e a fixação de 3.600 postos de trabalho definitivos com a conclusão do empreendimento. Entre população residente e flutuante, são esperadas perto de 20 mil pessoas na zona.

A área total de intervenção da EPUL abrange 45 hectares, estimando-se a construção de cerca de 387 mil metros quadrados de habitação, comércio e serviços e de 108 mil metros quadrados de equipamentos. O investimento total previsto, público e privado, rondará os 600 milhões de euros.



IN http://www.epul.pt/?id_categoria=8&id_item=134
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