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Shelter Box - Ucmbdc | Austrália | Guilherme Santos


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Shelter Box - Concurso UrbanCollective Modular Building Design Challenge 2012
Guilherme Santos




A proposta desenvolve-se a partir de dois corpos com diferentes programas mas ligados pelo conceito de projecto.
O primeiro é o corpo habitacional que ocupa 70% do terreno, reservando os restantes 30% para o segundo corpo, comercial, e área livre entre os dois corpos.

O conceito nasce a partir da criação, no primeiro corpo, de três volumes distintos: o central que incorpora as plataformas metálicas de distribuição para as habitações, escadas, elevadores e rampas de acesso; os laterais que incorporam as habitações, privilegiando a vista de rio, a nascente, e a vista mais urbana, a poente. Este grande corpo permite o encaixe de 30 habitações para jovens estudantes ou casais em início de vida, não limitando, no entanto, as opções a outros públicos.
Após definir este princípio, optou-se por desenvolver uma ideia mais industrial e liberal do espaço que permitisse que habitantes e transeuntes o "invadissem". Este conceito de edifício aberto tornou possíveis inúmeras possibilidades de habitação e formas de estruturar o grande corpo, tendo-se escolhido a estrutura metálica leve onde são "engavetados" módulos habitacionais pré-fabricados, facilitando o processo de construção a nível quer de tempo quer de custo.
O uso da estrutura metálica permite conferir leveza ao corpo e, simultaneamente, criar espaços de vão livre que oferecem uma ligação entre o transeunte e o espaço interior permitindo, também, vários "quadros" visuais ao longo do percurso das ruas anexas. A estrutura metálica foi projectada a partir de uma métrica de 10m x 10m diferenciando as alturas entre pisos que variam entre 3,90m e 4,50m. Os módulos estão fixos em vigas metálicas espaçadas de 7m podendo ser afixados com diferentes distâncias entre eles.



A concepção individual de cada módulo-habitação permite uma exclusividade de espaço dando uma ideia de abrigo. Esta ideia de exclusividade prende-se com o facto de cada habitante poder alterar a configuração interior do espaço conforme necessite assim como com o facto de se permitir alterar a fachada de acordo com uma base pré-estabelecida. Este processo foi pensado de modo a que os vãos das diferentes habitações não entrem em conflito, havendo sempre espaço de manobra em cada módulo. Cada habitação é adquirida como um lote, ou seja, uma vez comprando o espaço, o cliente tem a liberdade de escolher se quer um T0, um T1 ou um T2, havendo, ainda, a possibilidade de outras tipologias de acordo com uma configuração personalizada.
O segundo corpo é reservado ao comércio e acesso à garagem. O comércio segue, a uma escala menor, a mesma linha de pensamento da habitação: módulos pré-fabricados de lojas são acoplados a uma estrutura metálica de um piso.
O espaço entre corpos permite um desafogo do edificado ao longo do terreno e marca a transição de uma zona mais antiga de carácter industrial para uma zona mais recente de carácter habitacional e comercial.

Para votar no projecto:

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Agradecimentos ao Arq. Guilherme Santos pela informação disponibilizada.
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