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Situação Financeira Muito Grave Na Faculdade De Arquitectura Na Univ. Técnica De Lisboa


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Situação Financeira Muito Grave Na Faculdade De Arquitectura Na Univ. Técnica De Lisboa

O reitor da Universidade Técnica de Lisboa admitiu hoje que o risco de execução orçamental na Faculdade de Arquitectura é muito grande, podendo chegar a meio do ano sem dinheiro para salários, mas manifestou confiança na continuidade da escola.


Em declarações à agência Lusa, António Cruz Serra recordou que tomou posse há pouco tempo e que o presidente da faculdade só foi empossado na semana passada, pelo que está ainda a ser avaliada a real dimensão do problema.


«É óbvio que temos um risco de execução orçamental muito grande e é possível que cheguemos a meio do ano sem capacidade de pagar salários, a situação é muito difícil», assumiu.


Questionado sobre o eventual encerramento da faculdade, hoje noticiado pelo jornal SOL, manifestou-se confiante de que será encontrada uma solução.


«Estamos a sensibilizar o ministério para o problema e a tentar arranjar soluções», afirmou.


Segundo Cruz Serra, o nível de despesa nesta escola da Técnica, além dos custos de pessoal, já é baixíssimo.


«Uma das incertezas que tenho sobre a avaliação da situação é que acho que o nível de despesas correntes já é demasiado baixo para ser verdade», acrescentou.


Para o reitor, que tem uma equipa a trabalhar «em força» nesta questão, o único instrumento que aparentemente ainda pode ser utilizado para reduzir despesa é a não renovação de contratos com os professores convidados.


Questionado sobre o número de contratos a não renovar, indicou apenas que terá de ser aquele que permita a sustentabilidade da faculdade.

«Aquilo que precisamos de demonstrar é que, em regime permanente, a faculdade é sustentável porque o que nós temos aqui é um problema orçamental, é mais do que um problema de tesouraria», especificou.


De acordo com Cruz Serra, a execução mensal é actualmente negativa, o que resulta de vários factores: «O mais importante é a descida do Orçamento do Estado, todos os anos desce o OE e isto um dia não dá, não é?».


O reitor tranquiliza, no entanto, os alunos, dizendo que o encerramento da faculdade «não há de acontecer».


A Lusa contactou o Ministério da Educação e Ciência, mas não obteve resposta.


Lusa/SOL


In SOL
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A reunião que houve, convocada pela Associação de Estudantes da Faculdade, onde a presidência foi esclarecer toda esta situação com os alunos encheu o "Cubo" como eu nunca tinha visto. Foi uma reunião bastante esclarecedora, o sr Presidente e demais professores dos órgãos executivos da faculdade foram até bastante claros, e houve diálogo, troca de ideias... acho que foi bastante positivo, apesar de se ter feito, digamos, um "ping pong" de acusações de parte a parte, que eu acho que é normal em situações destas, e que é necessário para se perceber melhor o que deve ser feito no presente. Já houve bastantes alterações, as mais visíveis são ao nível dos Professores (sairam pelo menos 36), e consequentemente, também ao nível da lista de optativas... Não acredito minimamente (aliás acho completamente impossível) que a FA UTL "caia".

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