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Sustentabilidade dos materiais de construção


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estive pesquisando sobre este assunto e não encontrei mais que este livro:

http://www.woodheadpublishing.com/en/book.aspx?bookID=1394

mas como custa 160 euros é impossivel adquirir

mas também ouvi falar noutro cuja informação alguém recebeu por email que tem um titulo semelhante " A sustentabilidade dos materiais de construção" e o indice abaixo:

1 Introdução
1.1 Enquadramento
1.2 Desenvolvimento Sustentável
1.3 Construção Sustentável
1.4 O Papel dos Materiais de Construção
1.5 Conclusões Gerais
1.6 Referências

2 Toxicidade dos Materiais de Construção
2.1 Enquadramento
2. 2 Tintas, Vernizes e Materiais para Preservação de Madeiras
2.2.1 Tintas e Vernizes
2.2.2 Materiais para Protecção de Madeiras
2.3 Materiais Plásticos e Colas Sintéticas
2.3.1 Materiais Plásticos
2.3.2 Colas Sintéticas
2.4 Materiais Tóxicos em Caso de Incêndio
2.5 Materiais com Substâncias Radioactivas
2.6 Materiais contendo Amianto
2.7 Chumbo em Redes de Abastecimento de Água
2.8 Importância dos Ensaios de Lexiviação
2.9 Conclusões Gerais
2.10 Referências

3 Materiais e Energia
3.1 Enquadramento
3.2 Energia Incorporada nos Materiais
3.3 Emergia
3.4 Materiais que Contribuem para a Redução do Consumo
3.4.1 Isolamentos Térmicos Correntes
3.4.2 Isolamentos Térmicos à Base de Materiais Naturais e Resíduos
3.4.3 Isolamentos Térmicos de Elevado Desempenho
3.4.4 Materiais de Mudança de Fase
3.5 Conclusões Gerais
3.6 Referências

4 Resíduos de Construção e Demolição
4.1 Enquadramento
4.2 Regulamentação
4.3 Plano de Prevenção e Gestão - PPG
4.4 Quantificação de RCD
4.5 Demolição, Desconstrução, Triagem, e Reciclagem
4.5.1 Demolição versus Desconstrução
4.5.2 Triagem e Reciclagem
4.5.2.1 Reciclagem de Materiais Contendo Gesso
4.5.2.2 Reciclagem de Materiais Contendo Amianto
4.5.2.3 Reciclagem de Resíduos de Betão com Processos Térmicos
4.6 Conclusões Gerais
4.7 Referências

5 Agregados, Ligantes e Betões
5.1 Enquadramento
5.2 Betões Contendo Resíduos Pozolânicos ou Hidráulicos
5.3 Betões com Agregados Reciclados e outros Resíduos
5.3.1 Betões de Ligantes Hidráulicos com Agregados Reciclados
5.3.2 Betões de Ligantes Hidráulicos com outros Resíduos
5.3.3 Betões Betuminosos
5.4 Betões com Capacidade Sensora
5.5 Gessos Sintéticos
5.5.1 Gesso FGD
5.5.2 Fosfogesso
5.5.3 Outros Gessos Sintéticos
5.6 Ligantes Obtidos por Activação Alcalina
5.6.1 Emissões de Dióxido de Carbono
5.6.2 Retrospectiva Histórica
5.6.3 Matérias-Primas
5.6.3.1 Superfície Especifica
5.6.3.2 Composição
5.6.3.3 Activadores Alcalinos
5.6.3.4 Aditivos
5.6.4 Mistura dos Componentes
5.6.5 Cura
5.6.6 Resistência Mecânica
5.6.7 Durabilidade
5.6.7.1 Resistência aos Ácidos
5.6.7.2 Resistência a Altas Temperaturas
5.6.7.3 Resistência ao Fogo
5.6.7.4 Resistência ao Gelo-Degelo
5.6.7.5 Resistência à Abrasão
5.6.8 Reaproveitamento de Resíduos de Minas e Pedreiras
5.6.9 Imobilização de Resíduos Tóxicos e Radioactivos
5.7 Conclusões Gerais
5.8 Referências


6 Unidades para Alvenarias
6.1 Enquadramento
6.1.1 Introdução
6.1.2 Considerações Prospectivas sobre a Construção em Alvenaria
6.1.3 Desempenho Ambiental sobre as Industrias do Sector
6.1.3.1 Consumo de Recursos não Renováveis
6.1.3.2 Consumo de Energia
6.1.3.3 Consumo de Água
6.1.3.4 Emissões de Gases Poluentes
6.1.3.5 Produção de Resíduos
6.2 Tijolos Cerâmicos com Incorporação de Resíduos
6.3 Blocos não Cozidos
6.4 Unidades com Novos Formatos
6.5 Conclusões Gerais
6.6 Referências

7 Materiais Compósitos com Fibras Vegetais
7.1 Enquadramento
7.2 Características e Propriedades das Fibras
7.3 Betões e Pré-Fabricados com Fibras
7.3.1 Matriz Cimentícia
7.3.2 Propriedades dos Compósitos Cimentícios
7.3.2.1 Fibras Dispersas na Matriz
7.3.2.2 Varões de Bambu
7.3.3 Durabilidade de Compósitos Reforçados com Fibras
7.4 Conclusões Gerais
7.5 Referências

8 A Sustentabilidade da Construção em Terra
8.1 Enquadramento
8.1.1 Panorama actual
8.1.2 Técnicas construtivas
8.1.2.1 Monolítica
8.1.2.2 Por Unidades
8.1.2.3 Por Enchimento e Revestimento
8.1.2.4 Taipa
8.1.2.5 Adobe
8.1.2.6 BTC
8.1.3 Selecção de Solos
8.1.4 Durabilidade
8.2 Vantagens Ambientais
8.3 Conclusões Gerais
8.4 Referências

9 Durabilidade de Materiais Ligantes
9.1 Enquadramento
9.2 Patologia e Durabilidade
9.2.1 Betão
9.2.1.1 Fissuração e Durabilidade
9.2.1.2 Causas de Degradação
9.2.1.2 Metodologias de Abordagem da Durabilidade e Regulamentação
9.2.2 Revestimentos de Edifícios Antigos
9.3 Prevenção e Reabilitação
9.3.1 Betão
9.3.1.1 Medidas para Minimizar a Ocorrência de Reacções Álcalis-Silica (RAS)
9.3.1.2 Tratamento da Superfície do Betão
9.3.1.3 Protecção e ou Reparação Electroquímica
9.3.1.4 Utilização de Argamassas de Reabilitação
9.3.2 Revestimentos de Edifícios Antigos
9.4 Conclusões Gerais
9.5 Referências

10 Nanotecnologia e Sustentabilidade dos Materiais
10.1 Enquadramento
10.1.1 Introdução
10.1.2 Compreensão dos Compostos Gerados Durante a Hidratação
do Cimento Portland
10.1.3 Utilização de Nanopartículas para Aumentar a Resistência e a
Durabilidade de Argamassas e Betões
10.1.4 Riscos de Toxicidade Associados à Utilização de Nanopartículas
10.1.5 Reacção Fototacalítica de Nanomateriais
10.2 Materiais Auto-Limpantes
10.3 Materiais que Reduzem a Poluição do Ar
10.4 Materiais com Propriedades Bactericidas
10.5 Conclusões Gerais
10.6 Referências

11 Selecção de Materiais de Construção Eco-eficientes
11.1 Enquadramento
11.2 Analises de Ciclo de Vida dos Materiais
11.3 Rotulagem Ecológica e EPD´s
11.4 Casos Práticos
11.5 Conclusões Gerais
11.6 Referências


alguém já leu ?
é interessante ?

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Aproveito para reproduzir um breve extracto do capitulo introdutório:

1.1 Enquadramento
No fundo da China existe um mandarim mais rico que todos os reis...Dele nada conheces, nem o nome, nem o semblante, nem a seda de que se veste. Para que tu herdes os seus cabedais infindáveis, basta que toques essa campainha... Ele soltará apenas um suspiro...Será então um cadáver: e tu verás a teus pés mais ouro do que pode sonhar a ambição de um avaro. Tu, que me lês e és um homem mortal, tocarás tu a campainha?

Eça de Queirós in “O Mandarim”


Corria o ano de 1880 quando foi publicado o livro “O Mandarim”, da autoria de Eça de Queirós. Nele o escritor fala do dilema de um indivíduo que poderá ficar imensamente rico se aceitar viver com o facto de que essa opção implicará a morte de alguém; alguém que ele não conhece e que nunca viu residindo nos confins da China. Enunciado pela primeira vez em 1802 pelo escritor François-René de Chateaubriand o “paradoxo do mandarim” como ficou conhecido, coloca em evidência as implicações morais relacionadas com as consequências que as nossas acções podem trazer a terceiros. A versão moderna deste dilema é nos trazida por Singer (1997) já que de acordo com este autor, Professor Catedrático de Ética Aplicada na Universidade de Princeton, um condutor de um jipe num país ocidental pode ser responsável (ainda que de modo indirecto) pela morte de um camponês no Bangladesh, ao contribuir com um elevado nível de emissões de CO2 para as alterações climáticas que provocam o aumento do nível das águas naquele país causando a ruína das suas colheitas e a disseminação de doenças tropicais.

Entendem os autores que a este respeito também teriam algum nível de culpa se por omissão nada fizessem, sabendo como sabem que o sector da construção é responsável por elevados impactos ambientais, não só em termos de emissões de carbono como também de consumo de recursos não renováveis e da produção de resíduos banais e perigosos. O presente livro constitui por isso um pequeno contributo na consciencialização dos leitores relativamente ao facto do Planeta Terra enfrentar hoje um desafio ambiental cuja falta de resolução ou adiamento, poderá vir a ditar o fim da civilização humana tal como a conhecemos. É assim imperativo no que aos materiais de construção diz respeito que se desenvolvam novas práticas e se tomem novas atitudes, pois que o passado e mesmo o presente já comprovaram a ineficácia das actuais.
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A iniciativa em causa insere-se na prossecução das metas fixadas pela União Europeia no sentido da redução do consumo de energia e de diminuição de resíduos para o parque edificado, nomeadamente:

A médio prazo reconversão de 30% do parque edificado com;
- Redução de 50% da energia;
- Redução de 30% das matérias-primas;
- Redução de 40% dos resíduos;
- Materiais de construção 100% recicláveis;
- Resíduos de construção demolição aproveitados integralmente

Até ao ano 2050:
- Construção de edifícios novos sem CO2 ;
- Parque edificado até 2005 reconvertido, com redução de 50% de consumo de energia e 75% das emissões de CO2
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Porque motivo a escolha materiais tem que fazer-se entre o menor dos males e não entre os materiais que tem maiores beneficios para a saude humana? Faz sentido escolhermos materiais para não nos provocarem doenças e outros maleficios quando deviamos procurar materiais que tivessem o atributo de nos curar ? Porque motivo existem edifciios "doentes" com má qualidade do ar, em vez de edificios que tem uma excelente qualidade do ar ?

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Porque motivo existem edifciios "doentes" com má qualidade do ar, em vez de edificios que tem uma excelente qualidade do ar ?


Principalmente por falta de ventilação natural- Quer por má utilização dos edifícios por parte dos utilizadores, que por sistemas de vãos pouco permeáveis ao ar... não aseegurando as renovações de ar desejáveis.

Quem cria renasce todos os dias...
Agua-Mestra, Lda
Não sou perfeito, mas sou muito critico...

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Principalmente por falta de ventilação natural- Quer por má utilização dos edifícios por parte dos utilizadores, que por sistemas de vãos pouco permeáveis ao ar... não aseegurando as renovações de ar desejáveis.


Obrigado.

Mas eu não estava a fazer uma pergunta, antes a lançar uma interrogação sobre o nosso estádio de conhecimentos relativamente aos materiais e aos edificios. Termos edifcios doentes é algo que não cabe na cabeça de ninguém. Deviamos era ter edificios que nos curassem em vez de nos porem doentes.
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Caro PedroPachecoPereira,

Conforme facilmente perceberá, não gosto de ser tomado por parvo. É uma coisa que me aborrece. Aquilo que o Pedro está neste momento a fazer é armar-se em "esperto" ao representar o papel de andar a nadar na ignorância da sustentabilidade dos materiais de construção para, de forma insinuosa, promover um livro que não sendo ainda do meu conhecimento, pelo background técnico de pelo menos um dos seus autores, será, concerteza, bastante interessante.

É que se agora aparece no angélico papel de ignaro, noutro forum, aí o temos a falar de cátedra, conforme o demonstra o link

http://www.projest-engenharia.com/forum/viewtopic.php?t=3024

Claro que esta "canção" não é só para si, mas tenho a certeza de que por agora chega para pôr fim a esta tentativa de passar atestados de debilidade mental aos membros deste forum.

Tenho a profunda convicção que todos nós, os que neste fórum participam, gostamos de ser informados das novidades editoriais que se relacionam com as nossas profissões. Eu, pessoalmente, gostei de ter tido, por si, conhecimento do livro em referência. Mas aquilo que eu gostaria mesmo era poder vê-lo a lançar para o debate a sua contribuição sobre o assunto, de forma autêntica e não como a fez até ao momento, tanto mais que algumas das discussões aqui havidas sobre a matéria rondam a pobreza franciscana, quer porque alguns dos intervenientes tomam como tecnicamente verdadeiro levianas conclusões remetidas de filmes do Youtube, quer porque outros, por desconhecerem totalmente o assunto e não se apercebendo da ignorância que da matéria retêm, agarram-se a ideias preconcebidas e ousam mesmo bramirem-nas, como imutáveis, verdades que há muito se tornaram mentira. Para ser mais claro, veja-se a discussão que por agora, neste fórum, se processa sobre o papercrete.

Posto isto, só me resta, formalmente, pedir-lhe uma postura mais autêntica. Estou certo que o fará e desde já lhe agradeço. Obrigado.

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Porque, relativamente ao papercrete, não existem standards aferidos por laboratórios credenciados que definam as propriedades da sua fabricação (dimensões, composição, tolerâncias, processo de fabrico, controle de qualidade, natureza dos materiais que lhe estão na génese, paletização, manuseio no transporte, aplicação, cuidados de segurança, impactos ambientais, etc, etc) e do seu comportamento ( resistência mecânica expectável, resistências térmicas passíveis de serem conseguidas, resistências químicas, compatibilidade com elementos de outras naturezas, nomeadamente argamassas, colas, solventes e tintas, coeficientes de dilatação térmica, higroscopia, ataque de roedores, fungos, insectos, etc), porque ainda estou para saber se é para aplicar em ambientes exteriores ou interiores, se é um elemento resistente ou de mero enchimento, como se comporta face às acções dinâmicas e estáticas, etc, etc, etc, entendo que é um material que não me oferece nenhuma confiança para ser empregue como material de construção.

...Mas no dia em que todas aquelas questões (e muitas outras) estiverem resolvidas acredito que tenhamos um material de construção que pode ter vantagens dentro de alguns segmentos de mercado face a materiais, hoje, correntemente empregues.

A minha convicção, Arq, é que não existe um único material miraculoso para fazer uma construção. Há os que se adaptam melhor a um ou outro tipo de obra e apenas isso.

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Boas Andreia..

referiste que o preço do livro é de 25 eur...por acaso tens conhecimento se no IRHU poderei adquirir o livro visto ser um dos patrocinadores ?





acho que o livro só esta a ser vendido pelo TecMinho na Universidade do Minho em Guimarães,

25 euros já inclui IVA e despesas de envio, se comprar em Guimaraes não há despesas de envio pelo que deverá custar uns 22,5 euros
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Segundo a Agência de Ambiente dos Estados Unidos-EPA, enquanto a incineração de 10.000 toneladas de resíduos pode significar a criação de um posto de trabalho, o seu depósito em aterro representa 6 postos de trabalho, contudo se a mesma quantidade de resíduos for reciclada isso pode significar 36 postos de trabalho.

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Nesse caso Andreia, e sob a pressão de controlo do défice em que todos os países do Ocidente estão quel é que achas que vai ser a hipótese escolhida pela maioria? A não ser que se crie um imposto para tratamento de lixos. Bem, o melhor e estar calado e não dar ideias.....

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